sexta-feira, maio 01, 2009

Lembra do Criador nos dias da tua mocidade


João Cruzué
Esta semana foi muita reflexão para mim. Eu pude sentir quão fracos e impotentes somos. Minha cunhada enfrentou duas cirurgias e em três semanas, apesar de tudo, ela partiu e deixou muita dor. A morte é um inimigo real que ronda a nós todos. Fingimos que não acontecerá conosco, mas precisamos contar com essa possibilidade.


Eu sempre detestei visitar pessoas em hospitais, até o dia que fui trabalhar em um. Ali, você pode ver de tudo. A realidade que não aparece nas ruas: os infortúnios, doenças graves, acidentes, feridos de todo tipo - estão nos hospitais.

Como crente no poder da oração, já pude dar graças a Deus por parente curado de câncer, voltando vivo para casa. Por outro lado, também já orei e jejuei por muitos dias e o resultado foi nulo. Eu posso aceitar a decisão do Senhor em deixar uns e levar outros, mas nunca vou compreender bem as decisões Dele.

Esta semana, antes de minha cunhada - Dalva Elisa - a irmã Dalva, falecer eu tive oportunidade de visitá-la no Hospital. Eu pedi licença por um dia de trabalho e fui fazer a visita com minha esposa e filha. Na ocasião, ao entrar na enfermaria, minha cunhada estava com tubos e eletrodos por todo lado. Inconsciente. Uma operação de coração. Depois outra operação na cabeça, hemorragia. Eu tinha acabado de orar à cabeceira, e já me encontrava de saída, quando outros pacientes me chamaram, porque ela tinha levantado a mão, mesmo em coma. Eu voltei e segurei com carinho aquela mão, muito quente, ardendo em febre. Foi a última imagem que tive dela viva.

Muitos oraram, muitos pediram para ir até o hospital e orar. Outros esperavam por um milagre que não veio. Diante da aparência da morte, somos como nada. Impotentes. Dependentes do Senhor. Algumas ocasiões você ora e Deus responde. Todavia há situações que nem orações nem jejum resolvem. É preciso ter uma confiança bem grande em Cristo para aceitar isso.

Quando o sábio de Eclesiastes escreveu o versículo: "Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venha os maus dias, e cheguem os anos nos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento.." ele tinha um propósito com aquelas palavras. E este propósito é: nascer em Cristo, crescer em Cristo, viver em Cristo para quando seus últimos dias de vida chegarem, você também possa dizer: Eu sei em quem eu tenho crido!

Não se lembra do Criador apenas com palavras, mas, sobretudo, com ações. Hoje é o Dia Internacional do Trabalho. Lembra do Criador e de sua ordenança: Ide por todo mundo e pregai o Evangelho a toda Criatura. E ainda, guarde bem esta afirmação sublime: "Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás!" Não desperdice a sua juventude com apenas futilidades e uma vida sem propósitos. Em tempos de vasta corrupção, faça um concerto com Deus e consagre sua vida ainda jovem ao Senhor. Não espere pela velhice quando já não terá mais vigor para servir ao Senhor Jesus Cristo.

Para onde todos nós vamos o que vai ficar para trás são nossas memórias. Muitos já deixaram na história uma vida de futilidades, drogas, ociosidade e hipocrisia. Outros deixaram uma vida de compromisso com Deus, como Paulo, Lutero, Wesley, Judson, Carey, Moody, Nee, Edwards, Berg, Vingren. Jesus Cristo ainda é o mesmo. O Espírito Santo ainda é o mesmo. Não desperdice sua juventude e força à toa. Não escreva seu nome na areia, deixe o Espírito de Deus se apoderar de você para escrever seu nome na Rocha.

É tempo de trabalhar, e há trabalho esperando por você na casa do Senhor





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Missões - quebrando a força de um sofisma


"Missões
: não espere uma experiência sobrenatural

para pregar o evangelho"

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Eliseu Antonio Gomes

Paira em alguns meios evangélicos a falsa idéia de que se não recebermos um chamado específico de Deus para fazer missões, então, não há a obrigação de fazê-las.

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Jim Stier, que por anos foi presidente da JOCUM (Jovens Com Uma Missão), certa vez escreveu sobre uma pessoa que acreditava assim. O rapaz lhe disse: "Tenho muito amor à obra missionária, mas não recebi um chamado de Deus para isso, e não quero fazer nada por meio da energia da carne". Então, Stier respondeu-lhe: "Engraçado, lendo a lista das obras da carne, citada no Novo Testamento, não encontrei ali 'obra missionária' ".

Apesar do apóstolo Paulo ter recebido experiências pessoais com Deus, observando cuidadosamente Romanos 15.8-12 e Atos 13.47, percebemos que o seu profundo senso do dever e a autoridade que ele tinha para levar as Boas Novas aos gentios vieram das Escrituras Sagradas.


Nota: a foto da postagem foi tirada em janeiro quando minha família e eu fomos passar uns dias com minha cunhada, a irmã Dalva. Ela mostra a saída da cidade de Barra do Turvo-SP. E esta semana Dalva nos deixou para morar com o Senhor. (joão)

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