Resultado das Eleições para a Mesa Diretora da CGADB
Período 2009 -2013
OPINIÃO
O que vai acontecer com a Assembléia de Deus Depois
da 39ª Convenção Geral em Vitória-SP?
Em 15.04.2009 - semana antes das eleições
João Cruzué
"Em atenção aos leitores assembleianos, desejo escrever, hoje, dia 15 de abril de 2009, algumas linhas para expressar minha opinião sobre este grandioso evento. Ele com certeza levará as ADs definitivamente ao Século XXI, independentemente de quem vier a liderar a Convenção pelos próximos quatro anos. A mudança não vai acontecer - ela de fato já aconteceu. A Convenção vai chamar atenção para essas mudanças.
Pela segunda vez em dois anos está acontecendo uma atividade política religiosa, a meu ver saudável, enquanto respeitosa e limitada ao campo das idéias. Sim, novas ideias é tudo que uma grande Igreja com a Assembleia de Deus precisa para continuar liderando o processo de evangelização da nação brasileira. Os Pastores José Wellington Bezerra da Costa e Samuel Câmara, neste momento dividem as atenções, opiniões e emoções dos ministros assembleianos. Que vença o que for melhor nos votos, e que esteja dentro dos planos do Senhor, para o bem da Igreja.
Vi como uma agradável surpresa, a prorrogação do prazo de inscrição para que as irmãs, esposas de ministros, pudessem também participar do evento. Eventualmente, creio que isto possa ter acontecido outras vezes, mas de minha parte, notei somente agora. Louvo esta atitude, pois tenho opinião diversa do conservadorismo desta Igreja. Em minha opinião, homens e mulheres são iguais perante Deus. É um desperdício de ministérios manter a velha ordem de que o púlpito é um lugar privativo de homens. Creio que Deus, a cada época, fala através de seu Espírito e estabelece a sua vontade entre a humanidade. A escravidão que antes era biblicamente tolerada, foi defenestrada pelos ingleses há dois séculos. Era vergonhosa, embora defensável biblicamente.
Lembro que a segregação racial nos Estados Unidos até Martin Luther King, era inacreditavelmente liderada por evangélicos. Imagino que foram eles os defensores da tese de que Caim era negro. Foi uma mancha na história da Igreja, que precisou mudar sua forma de pensar para melhorar. A Igreja Assembleia de Deus no Brasil, pelo menos até agora, vem se destacando como o último "bastião" mundial na obediência bíblica por não considerar o ministério de mulheres. Coisa que todos os países do mundo já mudaram. Inclusive a Coréia do Sul, espantosamente um país decultura extremamente machista. As Assembléias de Deus Coreanas do Pastor Pastor Cho já consagra mulheres ao pastorado (e foi muito bem sucedido) há mais de 40 anos.
Desprezar o ministério feminino para mim, hoje, é o mesmo expor perante a sociedade do 3º Milênio que a mulher seja um ser humano inferior, de segunda categoria. Se Jesus é a cabeça da Igreja, não existe em uma palavra ou ato dele que revele preconceito e machismo contra a mulher. Lembro-me de um fato interessante. O saudoso Fernando Pastor de Roraima, Fernando Granjeiro, que já dorme no Senhor, esposava simpatia pelo ministério feminino já nos anos 80.
Embora a Bíblia tenha sido escrita por homens, em várias épocas em que a mulher não era de forma alguma considerada em igualdade ao homem, a ideia de um Deus machista é falsa e preconceituosa. O Senhor Jesus Cristo que conheci, e aceitei, é a encarnação de Deus na terra. Eu não posso dizer aquilo que não seja verdadeiro.Jesus conversava com as mulheres em público.Coisa impensável em sua época e cultura.
Fecho este assunto afirmando que as Assembléias de Deus do Brasil têm desperdiçado milhares de ministérios femininos por puro preconceito, baseado em sofismas, da mesma forma como ela foi preconceituosa e sofismática com os Seminários Bíblicos, com o uso do radio, com o uso da TV,
com a ojeriza à internet...
É certo que não devemos mudar os trilhos ao primeiro vento de mudança, mas há mudanças e Mudanças. Se a Igreja ficar fora do contexto cultural de sua época, ela simplesmente deixa ser eficiente como portadora de Boas Novas da reconciliação do homem com Deus. A Igreja não pode cheirar a mofo arcaico. E não estou falando em racionalizar com o pecado. Romper com o judaísmo dos rituais de sacrifícios de animais, para estabelecer o cristianismo baseado na remissão dos pecados pelo sangue de Cristo, isto sim,é que foi uma mudança radical. Quem ousaria mudar isso se era bíblico? O que não esbravejaram por causa disso?
Depois de ter abordado a questão feminina dentro do contexto das Assembleias de Deus, vejo com bons olhos uma bipolarização das lideranças da Igreja para esta 39ª Convenção. Isso eleva a temperatura e o pensamento entre as lideranças da Igreja. De certa forma as Assembléias de Deus se assemelham muito ao sistema de governo democrático dos Estados Unidos. Ela tem crescido, e ainda é a maior denominação evangélica do Brasil, por causa da autonomia de seus Pastores. Não há uma liderança única, controladora. Não há um cabresto curto que force todos a seguir pelo mesmo trilho. As Assembléias de Deus crescem porque, apesar de todos seus defeitos, dá autonomia e espaço para se trabalhar. Seu ensino é excelente. E sua seara é tanto o Brasil quanto o mundo. Embora ame de todo meu coração o grande Pastor que é o irmão José Wellington Bezerra da Costa, para o bem da Convenção Geral a alternância da liderança maior de tempos em tempos é melhor para a Igreja. Isto vai dar oportunidade a que outros grandes homens de Deus possam também deixarem suas marcas na administração da Convenção da Igreja, além de reduzir a desunião.
O medo não é o melhor conselheiro a ser ouvido em decisões que envolvam o destino da Igreja. Sonhos e visões, sim. Que cada ministro decida o destino da Convenção da Igreja sonhando com uma Igreja forte, ativa, envolvida, respeitadora, incentivadora, perfeitamente sintonizada no contexto da História, única e exclusivamente focando a mensagem do Evangelho e as almas dos perdidos sem Cristo.
Sobre o contexto digital de nossa época, também tenho algo a dizer. É constrangedor ver o mundo inteiro tirando o máximo da Rede Mundial de Computadores, popularmente chamada de Internet, enquanto minha Igreja tem desprezado este recurso, muitas vezes rotulando-o de veículo de pornografia e prostituição. Quando abro o site FGTV da Igreja Coreana, liderada pelo Pr. Cho, e vejo cultos sendo transmitidos interruptamente para o mundo em oito idiomas diferentes, eu coro de vergonha, pois aqui no Brasil temos muito pouco. A não ser as raras exceções dos Gideões Missionários da Última Hora e do Pr. Silas Malafaia. Enquanto isso, a Igreja Católica não perde tempo: o Papa pessoalmente está envolvido para que a mensagem do catolicismo mariano atinja os 2.000.000.000 (dois bilhões) de pessoas que usam computadores em todo o mundo.
Ficar fora da WEB, hoje, significa negar a palavra de Deus a uma geração de crianças, adolescentes e jovens do Brasil e de todas as partes do mundo. Esta geração e a próxima já navega neste mar digital e não vai mudar de pensamento para seguir o be-á-bá conservador de antigos líderes das Assembleias de Deus. Neste contexto, não há volta.
Se a Igreja se posicionar contra, vai ficar falando sozinha, do mesmo modo que ficou a reboque quanto à TV - que ontem condenava, mas que hoje está usando e gastando os tubos. Foram erros de visão e de estratégia. Neste ponto, como um dos administradores da maior comunidade de blogs evangélicos do Brasil, posso dizer que as pessoas comuns estão adiante dos ministros de suas Igrejas, que suponho, ainda estejam presos às formas mais antigas de comunicação.
Antes de concluir, vou comentar sobre o Projeto Brasil da Igreja para se fazer representar nas Casas de Leis de nosso país. Modestamente, quero opinar que existe um grande erro de estratégia. É público e notório que a taxa de crescimento da Igreja Evangélica brasileira caiu nestes últimos cinco anos e que o "evangelho" da prosperidade não sustentou o crescimento da Igreja. Aliás, nos últimos anos tem trazido má fama para os pastores evangélicos diante dos olhos da sociedade. E o que a sociedade pensa deles? Pensam que são lobos exploradores da fé de pessoas cujas mentes são lavadas em vez de evangelizadas. Isto, não sou em quem diz, mas a voz que ouço das ruas.
Pastores honrados e com grande história de vida e contribuição para a Igreja estão sendo mal vistos e rotulados com o mesmo preconceito destinado aos "expertos" que salivam atrás do bolso dos fiéis. Isto é injusto e deplorável, mas não pode ser escondido: a conta do "evangelho da prosperidade está começando a ser paga agora, com o receio da sociedade de que por trás do nome de Cristo estejam apenas os mercadores da fé. Se a Igreja Assembléia de Deus investir sua energia em um grande projeto de evangelismo, vai ter mais (bons) políticos crentes nas Casas de Leis Brasileiras do que colocar o carro na frente dos bois e buscar uma estratégia, que na verdade não é sua, mas uma cópia do projeto político de uma outra Igreja. Um projeto de minoria, isto não me dá contentamento. Basta que cada crente brasileiro ganhe por ano cinco almas, para que metade do Brasil seja evangélico em menos de dois anos. Com a metade dos brasileiros evangélicos, para quem gosta de política, matematicamente falando, teremos a metade dos congressistas em qualquer Casa Legislativa - sem mudar os objetivos da Igreja.
E para concluir, vou dizer como as Assembléias de Deus vão sair depois da 39ª Convenção, que imagino, vai ser o marco decisivo para levar nossa Denominação ao contexto do III Milênio. É claro que aqueles que não forem bem sucedidos em seus projetos, vão ficar aborrecidos por algum tempo. Esse aborrecimento vai passar, assim com passam os dias e as estações. Nossos ministros, apesar de homens de Deus, estão sujeitos às emoções que qualquer pleito traz. Mas, que com certeza eles são guiados pela voz do Espírito de Deus e não por emoções humanas. Eu creio firmemente que as Assembléias de Deus depois desta Convenção vão sair com muito mais energia para tratar dos negócios da Casa do Senhor. O grande perdedor vai ser o diabo.
Pela segunda vez em dois anos está acontecendo uma atividade política religiosa, a meu ver saudável, enquanto respeitosa e limitada ao campo das idéias. Sim, novas ideias é tudo que uma grande Igreja com a Assembleia de Deus precisa para continuar liderando o processo de evangelização da nação brasileira. Os Pastores José Wellington Bezerra da Costa e Samuel Câmara, neste momento dividem as atenções, opiniões e emoções dos ministros assembleianos. Que vença o que for melhor nos votos, e que esteja dentro dos planos do Senhor, para o bem da Igreja.
Vi como uma agradável surpresa, a prorrogação do prazo de inscrição para que as irmãs, esposas de ministros, pudessem também participar do evento. Eventualmente, creio que isto possa ter acontecido outras vezes, mas de minha parte, notei somente agora. Louvo esta atitude, pois tenho opinião diversa do conservadorismo desta Igreja. Em minha opinião, homens e mulheres são iguais perante Deus. É um desperdício de ministérios manter a velha ordem de que o púlpito é um lugar privativo de homens. Creio que Deus, a cada época, fala através de seu Espírito e estabelece a sua vontade entre a humanidade. A escravidão que antes era biblicamente tolerada, foi defenestrada pelos ingleses há dois séculos. Era vergonhosa, embora defensável biblicamente.
Lembro que a segregação racial nos Estados Unidos até Martin Luther King, era inacreditavelmente liderada por evangélicos. Imagino que foram eles os defensores da tese de que Caim era negro. Foi uma mancha na história da Igreja, que precisou mudar sua forma de pensar para melhorar. A Igreja Assembleia de Deus no Brasil, pelo menos até agora, vem se destacando como o último "bastião" mundial na obediência bíblica por não considerar o ministério de mulheres. Coisa que todos os países do mundo já mudaram. Inclusive a Coréia do Sul, espantosamente um país decultura extremamente machista. As Assembléias de Deus Coreanas do Pastor Pastor Cho já consagra mulheres ao pastorado (e foi muito bem sucedido) há mais de 40 anos.
Desprezar o ministério feminino para mim, hoje, é o mesmo expor perante a sociedade do 3º Milênio que a mulher seja um ser humano inferior, de segunda categoria. Se Jesus é a cabeça da Igreja, não existe em uma palavra ou ato dele que revele preconceito e machismo contra a mulher. Lembro-me de um fato interessante. O saudoso Fernando Pastor de Roraima, Fernando Granjeiro, que já dorme no Senhor, esposava simpatia pelo ministério feminino já nos anos 80.
Embora a Bíblia tenha sido escrita por homens, em várias épocas em que a mulher não era de forma alguma considerada em igualdade ao homem, a ideia de um Deus machista é falsa e preconceituosa. O Senhor Jesus Cristo que conheci, e aceitei, é a encarnação de Deus na terra. Eu não posso dizer aquilo que não seja verdadeiro.Jesus conversava com as mulheres em público.Coisa impensável em sua época e cultura.
Fecho este assunto afirmando que as Assembléias de Deus do Brasil têm desperdiçado milhares de ministérios femininos por puro preconceito, baseado em sofismas, da mesma forma como ela foi preconceituosa e sofismática com os Seminários Bíblicos, com o uso do radio, com o uso da TV,
com a ojeriza à internet...
É certo que não devemos mudar os trilhos ao primeiro vento de mudança, mas há mudanças e Mudanças. Se a Igreja ficar fora do contexto cultural de sua época, ela simplesmente deixa ser eficiente como portadora de Boas Novas da reconciliação do homem com Deus. A Igreja não pode cheirar a mofo arcaico. E não estou falando em racionalizar com o pecado. Romper com o judaísmo dos rituais de sacrifícios de animais, para estabelecer o cristianismo baseado na remissão dos pecados pelo sangue de Cristo, isto sim,é que foi uma mudança radical. Quem ousaria mudar isso se era bíblico? O que não esbravejaram por causa disso?
Depois de ter abordado a questão feminina dentro do contexto das Assembleias de Deus, vejo com bons olhos uma bipolarização das lideranças da Igreja para esta 39ª Convenção. Isso eleva a temperatura e o pensamento entre as lideranças da Igreja. De certa forma as Assembléias de Deus se assemelham muito ao sistema de governo democrático dos Estados Unidos. Ela tem crescido, e ainda é a maior denominação evangélica do Brasil, por causa da autonomia de seus Pastores. Não há uma liderança única, controladora. Não há um cabresto curto que force todos a seguir pelo mesmo trilho. As Assembléias de Deus crescem porque, apesar de todos seus defeitos, dá autonomia e espaço para se trabalhar. Seu ensino é excelente. E sua seara é tanto o Brasil quanto o mundo. Embora ame de todo meu coração o grande Pastor que é o irmão José Wellington Bezerra da Costa, para o bem da Convenção Geral a alternância da liderança maior de tempos em tempos é melhor para a Igreja. Isto vai dar oportunidade a que outros grandes homens de Deus possam também deixarem suas marcas na administração da Convenção da Igreja, além de reduzir a desunião.
O medo não é o melhor conselheiro a ser ouvido em decisões que envolvam o destino da Igreja. Sonhos e visões, sim. Que cada ministro decida o destino da Convenção da Igreja sonhando com uma Igreja forte, ativa, envolvida, respeitadora, incentivadora, perfeitamente sintonizada no contexto da História, única e exclusivamente focando a mensagem do Evangelho e as almas dos perdidos sem Cristo.
Sobre o contexto digital de nossa época, também tenho algo a dizer. É constrangedor ver o mundo inteiro tirando o máximo da Rede Mundial de Computadores, popularmente chamada de Internet, enquanto minha Igreja tem desprezado este recurso, muitas vezes rotulando-o de veículo de pornografia e prostituição. Quando abro o site FGTV da Igreja Coreana, liderada pelo Pr. Cho, e vejo cultos sendo transmitidos interruptamente para o mundo em oito idiomas diferentes, eu coro de vergonha, pois aqui no Brasil temos muito pouco. A não ser as raras exceções dos Gideões Missionários da Última Hora e do Pr. Silas Malafaia. Enquanto isso, a Igreja Católica não perde tempo: o Papa pessoalmente está envolvido para que a mensagem do catolicismo mariano atinja os 2.000.000.000 (dois bilhões) de pessoas que usam computadores em todo o mundo.
Ficar fora da WEB, hoje, significa negar a palavra de Deus a uma geração de crianças, adolescentes e jovens do Brasil e de todas as partes do mundo. Esta geração e a próxima já navega neste mar digital e não vai mudar de pensamento para seguir o be-á-bá conservador de antigos líderes das Assembleias de Deus. Neste contexto, não há volta.
Se a Igreja se posicionar contra, vai ficar falando sozinha, do mesmo modo que ficou a reboque quanto à TV - que ontem condenava, mas que hoje está usando e gastando os tubos. Foram erros de visão e de estratégia. Neste ponto, como um dos administradores da maior comunidade de blogs evangélicos do Brasil, posso dizer que as pessoas comuns estão adiante dos ministros de suas Igrejas, que suponho, ainda estejam presos às formas mais antigas de comunicação.
Antes de concluir, vou comentar sobre o Projeto Brasil da Igreja para se fazer representar nas Casas de Leis de nosso país. Modestamente, quero opinar que existe um grande erro de estratégia. É público e notório que a taxa de crescimento da Igreja Evangélica brasileira caiu nestes últimos cinco anos e que o "evangelho" da prosperidade não sustentou o crescimento da Igreja. Aliás, nos últimos anos tem trazido má fama para os pastores evangélicos diante dos olhos da sociedade. E o que a sociedade pensa deles? Pensam que são lobos exploradores da fé de pessoas cujas mentes são lavadas em vez de evangelizadas. Isto, não sou em quem diz, mas a voz que ouço das ruas.
Pastores honrados e com grande história de vida e contribuição para a Igreja estão sendo mal vistos e rotulados com o mesmo preconceito destinado aos "expertos" que salivam atrás do bolso dos fiéis. Isto é injusto e deplorável, mas não pode ser escondido: a conta do "evangelho da prosperidade está começando a ser paga agora, com o receio da sociedade de que por trás do nome de Cristo estejam apenas os mercadores da fé. Se a Igreja Assembléia de Deus investir sua energia em um grande projeto de evangelismo, vai ter mais (bons) políticos crentes nas Casas de Leis Brasileiras do que colocar o carro na frente dos bois e buscar uma estratégia, que na verdade não é sua, mas uma cópia do projeto político de uma outra Igreja. Um projeto de minoria, isto não me dá contentamento. Basta que cada crente brasileiro ganhe por ano cinco almas, para que metade do Brasil seja evangélico em menos de dois anos. Com a metade dos brasileiros evangélicos, para quem gosta de política, matematicamente falando, teremos a metade dos congressistas em qualquer Casa Legislativa - sem mudar os objetivos da Igreja.
E para concluir, vou dizer como as Assembléias de Deus vão sair depois da 39ª Convenção, que imagino, vai ser o marco decisivo para levar nossa Denominação ao contexto do III Milênio. É claro que aqueles que não forem bem sucedidos em seus projetos, vão ficar aborrecidos por algum tempo. Esse aborrecimento vai passar, assim com passam os dias e as estações. Nossos ministros, apesar de homens de Deus, estão sujeitos às emoções que qualquer pleito traz. Mas, que com certeza eles são guiados pela voz do Espírito de Deus e não por emoções humanas. Eu creio firmemente que as Assembléias de Deus depois desta Convenção vão sair com muito mais energia para tratar dos negócios da Casa do Senhor. O grande perdedor vai ser o diabo.