quinta-feira, janeiro 08, 2009

Conte as estrelas do céu


Deus se preocupa com os seus sonhos.
Reaprenda a sonhar.

Conting Stars
"Foi o Senhor que fez isto, e é coisa maravilhosa aos nossos olhos"

JOÃO CRUZUÉ

Se você examinar a biografia de Abraão, verá que o Senhor, o Deus Altíssimo, falou com ele pelo menos em oito ocasiões. Me identifico muito com Abraão, pois tivemos que deixar nossa terra, nosso povo, nossa parentela, para sermos salvos e abençoados em terra estranha. Sempre que tenho a oportunidade de olhar para um céu estrelado, em noites de lua nova, longe da cidade, lembro-me da ocasião em que "El Shadai" mandou Abrão olhar para o céu e contar as estrelas. Abrão não era muito crédulo no princípio, mas sua fé foi sendo acrescida aos poucos. Gênesis 15: 1 ao 6.

A primeira vez que Deus falou com Abrão, em Gênesis 12:1, Ele estava em Ur da Caldéia. O verbo está no imperativo: "Sai-te", uma ordem para sair da sua terra, do meio da parentela e da casa de Terá. Seu Destino seria uma terra distante, que apenas conheceria no futuro - se saísse. As vantagens seriam: riqueza,
fama e motivo de prosperidade para todas as famílias da terra. Abrão deve ter saído com interesse em alguma dessas coisas; junto com ele foram o pai Terá e o sobrinho. Ló. No meio do caminho, em Harã, o pai morreu. Mas, o sobrinho continuou. Ficavam ricos, à medida que seguiam em frente.

A segunda vez que o Senhor lhe apareceu , foi para
dizer que a Terra de Canaã, onde chegara, era sua Terra Prometida. Abrão tinha um segredo, uma profunda frustração, ele não tocara ainda no assunto, mas Deus conhecia a conhecima muito bem. Disse Deus: "À tua semente vou dar esta Terra", provocando seus sentimentos. Mas a terra prometida trouxe uma surpresa: a fome!

E veio uma grave fome sobre a Terra de Canaã. Por isso Abrão desceu ao Egito e Ló, o sobrinho, foi junto. Como "bons" negociantes do Oriente, uma mentirinha aqui, outra ali, não faria mal... e, foi assim, por causa de uma mentira , o Faraó os expulsou do Egito. Saíram ricos. Ricos em gado, ouro, prata, criados, escravos, de volta à Canaã - às custas de experteza.

Na volta, era gado de mais e terra de menos. Canaã ficou estreita para os dois. Isso foi o estopim para as primeiras contendas que entre os pastores do tio e os do sobrinho. Assim, finalmente, Abrão chegou ao último ponto da exigência de Deus: sair de perto da parentela. Propôs ao sobrinho que se apartasse dele. Deixou que escolhesse em primeiro lugar os pastos para criar e engordar o gado. E o sobrinho não titubeou , com muita esperteza, escolheu os melhores pastos que ficavam na Campina do Jordão. E o Tio ficou com o resto, os pastos ruins na região das montanhas.
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SEPARAÇÃO ENTRE LÓ E ABRAÃO

Por isso, pela terceira vez, o Senhor apareceu para um Abrão solitário, que amargava uma ingratidão. Abrão tinha tudo: ouro, gado, 300 homens de guerra; cerca de 1.000 pessoas serviam-no.

Ou quase tudo. Sua família, de ver
dade, agora era constituída de dois velhos: Sara e ele próprio. Ao olhar as famílias dos servos, dos escravos, ele podia observar que eles tinham filhos. Todo seu ouro, prata, gado, escravos não eram o bastante para fazer nascer um herdeiro legítimo de um casal de velhos.

Conhecendo Deus sua frustração - e Ele conhece as de todo mundo, inclusive as suas e as minhas - apareceu e disse: Abrão! levanta, agora, seus olhos e olha toda esta terra, par
a o Norte, para o Sul, para o Oriente e para o Ocidente - toda esta terra que vês, te hei de dar a ti e à tua semente, para sempre. Esta promessa, a mais valiosa para Abrão, somente foi pronunciada depois que ele cumpriu a toda a vontade de Deus: sair da sua terra, da casa do pai, e do meio da parentela.

Deus não ficou somente nestas palavras, continuava a lhe provocar: "A tua semente, Abrão, será como o pó da terra. Levanta-te e percorre com seus olhos essa terra, no seu comprimento e na sua largura, porque a ti darei".

A partir desse ponto, o coração de Abrão não estava mais nas suas posses. Deus queria despert
ar nele um novo sonho. Mas Abrão nem de longe pensava nisso, continuava remoendo ocultamente sua frustração. não sabendo que "Aquilo que nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano é o que Deus tem preparado para aqueles que o amam" I Coríntios 2:9.

Creia nesta palavra.

Deus apareceu a Abraão pela quarta vez, e isso aconteceu depois do seu retorno da guerra em que se envolveu para resgatar o sobrinho e família, o Ló das campinas do Jordão. Armado com 318 homens conseguiu trazer de volta a família do sobrinho e recuperar tudo. Na volta deu o dízimo daquilo que foi recuperado. Agora ele tinha certeza de que por trás da sua prosperidade estava a boa mão de "El Shadai". Mas a guerra fez Abrão tremer. E, Deus apareceu para lhe dizer: " Não temas Abrão, eu sou o teu escudo (segurança na guerra) e o teu grandíssimo galardão". E o significado dessa palavra: galardão, para Abrão ainda era desconhecido
. Mas, foi nesta vez que Abrão abriu seu coração para revelar a sua mais profunda frustração: "Senhor, me falta uma coisa para que esta casa seja feliz de verdade. Eu não tenho filhos, e o meu herdeiro vai ser o mordomo, o estrangeiro Eliezer.

E foi aí que veio a palavra do Senhor ao espírito de Abrão para lhe dizer uma grande surpresa: "Este mordomo, não vai ser o teu herdeiro, mas aquele que gerar de ti será, este sim, será o teu herdeiro".
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VIA LÁCTEA E O CRUZEIRO DO SUL

E levou-o para fora e repetiu a ordem: OLHA, agora, para os céus e e conta as ESTRELAS, se as puderes contar. E concluiu: "Assim, será a tua semente". Contar estrelas aqui significa reacender sonhos. Assoprar novamente as cinzas. Pode ser que ainda tenha ali uma pequena brasa acesa. Aprendi sobre isso, depois de 11 anos de desemprego. Minha melhor oportunidade somente veio quando já estava "velho" com 48 anos. Quanta frustração naqueles 11 anos, mas Deus não me deixou ficar para sempre frustrado e envergonhado.

Minha vizinha, Andrea, recebeu a mesma bênção de Abrão. Ela, seu esposo e seus amigos oraram 17 anos por um filho. Ela contava que certo dia, ela fora humilhada por outra vizinha que disse mais ou menos isso: "Cadê o seu Deus? Eu tenho dois filhos e você nenhum!" Sabe o que aconteceu? Passaram-se 17 anos. Quando chegou o 18º ano de casamento, Deus disse: Basta! e lhe deu o primeiro filho que nasceu de sete meses.. Um ano depois, uma filha com nove meses de gravidez. Um casal, herança de nosso Deus. Foi uma noite de choro que demorou quase dezoito anos, mas a manhã veio porque o Senhor é fiel.


Abrão, àquela altura, já possuia mais intimidade com o Senhor. Entretanto, ele também era uma pessoa apressada que não gostava de perder tempo. E quase pôs tudo a perder quando ouviu a sugestão da esposa, para que tivesse um filho com a escrava. E Agar - a escrava - concebeu e deu o primeiro filho a Abrão, Ismael, o pai do povo árabe.


Quando Deus fala, se formos fiéis, nosso espírito sentirá uma paz incomum. Quando a voz não é Dele, nosso coração fica com dúvidas. E, se decidirmos com dúvidas o maligno pode roubar nossas bênçãos verdadeiras. Abrão perdeu 14 anos de seu tempo por uma decisão errada. Ele seguiu a voz da razão porque achava loucura receber sua maior vitória no tempo da velhice.

Em Gênesis 17, Deus apareceu pela quinta vez a Abrão já com 99 anos idade. Sara, sua esposa, com 89 anos. Um casal de velhos gagás, como se diria hoje. Nesta oportunidade Deus lhe cobrou santidade: "Eu so
u o Deus Todo Poderoso; anda, Abrão, em minha presença e sê perfeito". Em seguida,trocou o nome dos dois. Agora, eram Abraão e Sara!

A confirmação da promessa de um filho, naquela idade, fora motivo de risos por parte dos dois. Risos de singela incredulidade. Eles ainda não acreditavam completamente. Foi por isso que Deus deu nome ao sonho de Abraão: ISAQUE!


Caro leitor, vamos fazer uma nova pausa. Antes de conhecermos completamente o poder de Deus, costumamos carregar lá no fundo do "baú" as mais diversas frustrações, as montanhas de impossibilidades. Gênesis 18:14 diz: "Há alguma coisa difícil para Deus realizar? E, Lucas 1:37 responde: "Porque para Deus nada é impossível!"


Na sexta vez o Senhor lhe apreceu pessoalmente, com dois anjos na forma de visitantes - Gênesis 18. Sara ainda estava com dúvidas. Deus veio para confirmar que dali a nove meses, a partir daquela visita, o ISAQUE IA CHEGAR. Também avisou a Abraão sobre a destruição de Sodoma e Gomorra. No capítulo 21, Isaque nasceu. Isaque significa riso. Riso, porque se alguém soubesse da história, com certeza riria. E cresceu o menino e Abraão fez um grande banquete no dia em que Isaque foi desmamado. Os risos da alegria verdadeira invadiram aquela casa. Ela deixou de ser uma tenda de velhos tristes e rabujentos para ser um lar radiante e barulhento. A "loucura" do que Deus pode fazer.


Isaquinho era o príncipe daquele lar. Abraão não tinha mais frustração. Não tinha mais sonhos. Isaque era tudo. Sua fé ainda não tinha sido posta à prova. Era um crente em Deus crescido no verão, em tempos de chuvas, em tempos de bênçãos. Ouro, prata, gado, criados, escravos e por fim, o Isaque. As lutas tinham sido até pequenas até ali.

E veio então a sétima vez que o Senhor lhe a
pareceu. E lhe pôs à prova.
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Rembrandt
--Abraão! disse Deus, toma, agora, o teu único filho, Isaque, a quem amas e vai a terra de Moriá, e o sacrifica, e o oferece em holocausto a mim. Então, Abrão se levantou e foi cumprir a ordem de Deus. Só não a cumpriu, literalmente, porque o próprio Deus enviou um anjo para impedir.

Naqueles três dias, que caminharam até próximo do Monte Moriá, Abraão teve para meditar profundamente na gravidade do seu compromisso. Ele decidiu certo. Ia obedecer a ordem de Deus. Uma ordem cruel e duríssima. No seu coração ele tinha uma coisa: paz com Deus. Ele cria em Deus. O mesmo Deus que dava filhos a velhos gagás, proveria uma solução para o caso. Assim, chegou Abraão a conclusão de que Deus era tudo para ele. Lhe daria o primeiro lugar Isaque já estava no segundo plano. Tal atitude comoveu o coração de JEOVÁ. A fé de Abraão atingira a maturidade completa: chegara à perfeição, pois, agora, trocaria tudo para agradar e fazer a vontade de Deus. Abraão amava o Senhor de todo o coração.

Por causa da fé de Abraão, são abençoadas todas as famílias da terra. O Isaque simbolizava Jesus Cristo, o único filho do Deus Vivo, do Deus Altíssimo, do Deus Eterno, do Deus Todo Poderoso. Jesus descendia de Abraão. O seu sangue no sacrifício da cruz do calvário é o suficientemente necessário para que todos que nele crêem possam chegar diante do Pai e alcançar a paz da reconciliação.

E, uma vez reconciliados por Cristo, podemos confiar em seu amor. Se você apresentar a Ele em oração suas frustrações, suas feridas, limitações, quedas, saiba que Cristo pode reacender em você novos sonhos e novas visões. Quando tiver a oportunidade de ficar longe da cidade, olhe à noite para o céu, sem lua, e tente contar as estrelas. Vai ver que isto é impossível, pois elas são milhares a olho nu. Assim também não poderá contar as bênçãos que Deus tem guardado para você.

Joao Cruzue - cruzue@gmail.com


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quarta-feira, janeiro 07, 2009

Deus, a Bíblia e o Casamento

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João Cruzué

Vou deixar neste texto minhas considerações e opinião sobre o casamento, esta instituição divina que muitas pessoas por ignorância ou propositalmente procuram secularizar. O que há de verdade em seguir em seguir as orientações bíblicas? O concubinato, tão em moda nos nossos dias, por acaso tem o mesmo valor, perante Deus, de um casamento formal perante Deus? É sobre isto que vou deixar alguns parágrafos escritos para que você, meu querido leitor ou leitora possa fazer sua avaliação. Pode ser que não venha concordar comigo, mas o que vou deixar escrito, além de ter base bíblica, tem meu testemunho ocular de coisas que tive oportunidade de testemunhar.

Sob a didática de Deus, na Bíblia em Gênesis 2:18 - 25. "Não é bom que o homem esteja só. Far-lhe-ei uma adjutora para estar junto com ele". Uma mulher para um homem. Uma mulher formada de um homem. Se Deus aprovasse o homossexualismo, teria feito um clone de Adão, para ser seu companheiro. Se Deus aprovasse a poligamia, teria formado várias Evas a partir de Adão. Se Deus aprovasse o concubinato, não teria trazida Eva, formalmente, até Adão; teria deixado que ele se relacionasse com ela. Se Deus aprovasse a não-família, não teria estabelecido: "Portanto, deixará o varão seu pai e sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne. No manual divino da formação da família estabelece critérios para união formal, social, carnal, espiritual de um homem e sua mulher.

A família é a célula básica da sociedade, da nação e da Igreja. A vontade de Deus explícita ao longo da Bíblia é que esta célula se forme perfeita. Esta família nasce a partir da união formal, social, e depois carnal, de homem e mulher solteiros. Ou viúvos. Nada além disso é perfeito. O se se formar diferente disso está fora dos elevados padrões do amor de Deus, e o que estiver fora desses padrões não terá nem aprovação nem a proteção de Deus.

Quando Deus estabeleceu padrões de perfeição para a formação de uma família estava pensando no bem estar da sociedade. Estava pensando no aumento da família. Filhos. E filhos nascidos em um lar: uma casa com marido e esposa que se amam. Filhos nascidos em um lar equilibrado pelo amor e pela presença de Deus. Eles cresceriam emocionalmente seguros, felizes, calmos, em paz, amados.

Se o mundo atual está contaminado pela violência onde matar é uma coisa tão simples, rotineira para tantos, com certeza isso não apareceu do nada. O mal primeiro se instalou na família, assim como o câncer que surge na mitose da primeira célula. Filhos nascidos em pseudos lares, sem-famílias e sem amor. Até agora não citei no texto o diabo - adversário - do homem. Quando as pessoas fazem escolhas erradas, fora do Manual de Deus, elas derrubam os muros espirituais que as guardam e ficam vulneráveis a ataques de demônios, agentes espirituais da maldade. A corrupção maligna não tem limites; o avanço dessa maldade sobre a humanidade é contínuo. e gradual. Do ruim para o pior; do pior o assustador, do assustador para o aterrorizador, até a loucura inimaginável. Quando se deixa a porta aberta ou se derruba os muros, o inimigo se assenhoria da sociedade. É por isso que o mal de hoje é maior que o de ontem.

As famílias da terra estão vulneráveis. Não todas, mas quase todas. Vulneráveis à guerra, aos sequestros, aos assassinatos, às drogas, à tirania, à corrupção., ao terrorismo, à pedofilia, à prostituição. Crianças perambulando e morando no meio das ruas. Processos demoníacos matando aos milhares e aos milhões em vários lugares do mundo como em Darfur, Palestina, Etiópia, Zimbabwe, Iraque, Paquistão, Afeganistão, Índia, Myanmar. Onde começou o desvio? Na família. Na família formada ou dirigida fora dos padrões de Deus.
Muitos culpam Deus. Questionam porque Ele não intervém e acaba de uma vez com a violência, este câncer que apodrece a humanidade? Será que a responsabilidade é mesmo de Deus? Abstraindo somente a família como tema, se alguém faz uma escolha errada segundo sua idiossincrasia e deixa que esta escolha se repercuta ao longo de gerações e gerações e com o tempo e falsifique os conceitos de bom e mau, e venham a culpar Deus por omissão, Ele não culpado por escolhas erradas. O manual está aí para ser consultado. A possibilidade de escolher o bem e rejeitar o mal é acessível a todos. O mal é aquilo que ninguém quer colher. A partir dessa premissa ninguém é indesculpável perante Deus.

O que ancontece quando as pessoas se casam obedecendo os padrões de Deus para a formação da família? Esta família vai ficar isenta das provações, tribulações e necessidades da vida? Não! Ela pode passar por todas estas coisas, mas há uma diferença: há um compromisso de Deus com a segurança e amparo desta família que estão ao alcance de uma oração. Quando a família é formada de acordo com os padrões perfeitos estabelecidos no Manual de Deus, a única coisa que pode fazê-la naufragar é a falta de oração.

--Senhor socorre-nos! O mar está revolto e o vento parece um furacão. Olhe para nós Senhor! Quantas vezes já não precisei fazer esta oração! Em 25 anos de casamento, o Senhor nunca falhou comigo. Já tive a oportunidade de pastorear uma Igreja e presenciei alguns casamentos de pessoas que viviam em concubinato. Em todos os casos, depois que estas pessoas regularizaram e formalizaram sua situação civil elas prosperaram. Compraram terrenos, construíram casas, conseguiram empregos.

Este sofisma é muito comum de certo tempo para cá: "Prá que casar, basta ir morar junto sem nenhuma formalidade. Casar é um costume ultrapassado, atraso de vida. Outros ainda dizem: Fulano é casado e sua casa é um inferno e beltrana é "companheira" de beltrano e vivem às mil maravilhas". Sofisma. É instrução bíblica, registrada em Hebreus 13:4 "Venerado seja entre vós o MATRIMÔNIO e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros, Deus os julgará. Neste excerto, o sentido de matrimônio é o matrimonio formal, um compromisso público selado com os votos nupciais de fidelidade. Eu já vi um homem despedir sua companheira no meio da rua. Ela estava com um neném de menos de um ano nos braços. Ele partiu para "outra". Qual é a segurança de uma sociedade em que seus filhos são criados sem amor por mães enjeitadas e repudiadas pelo meio da rua?

Uma célula cancerosa se duplica em outra célula doente, que por sua vez gera outra e assim sucessivamente até matar o corpo. Uma sociedade que se forma com famílias sem compromissos formais, e, principalmente fora dos padrões perfeitos de Deus, está deliberadamente se deixando dominar por um mal pior que o câncer: a violência. Um mal que se desdobra e se multiplica, formando pseudo-famílias doentes, corrompidas, desde o nício. Esta sociedade, esta nação ou esta Igreja que aceita passivamente este "câncer" está se autodestruindo. Quando se despreza conscientemente os padrões perfeitos estabelecidos por Deus, os fundamentos desta sociedade, nação ou Igreja, Deus já foi substituído por racionalizações seculares. O sagrado cedeu lugar ao profano e o bem pela corrupção, violência e pela guerra.

É por isso que temos visto tanta loucura, e estamos nos acostumando à violência, assistindo à mais guerra e menos paz, pois os agentes deste mal nasceram em lares desequilibrados, não moderados, permissivos, onde o sexo vinha em primeiro lugar. Faltou o ingrediente principal: o amor. Alguém que dissesse mais "nãos" do que "sins". Alguém que pelo menos ensinasse a orar, a falar com Deus.


Não posso concluir sem antes dedicar um parágrafo à Igreja Evangélica "moderna", onde o repúdio e o divórcio estão acontecendo do púlpito à porta. Não basta ensinar. Não basta falar. É preciso repreender diretamente. Quando o anjo da Igreja faz ouvidos moucos à realidade da Igreja, ele vai perder (se já não perdeu) o cajado, a unção de Deus. O padrão de longanimidade para se manter um casamento de pé também esta no Manual. Deus não desistiu de Israel, e Jesus não desistiu da Igreja. Um ministro evangélico, um membro de Igreja ou um homem qualquer não pode repudiar sua esposa, casar com outra, e passar impune, sem repreensão ou tendo seu pecado escondido debaixo do tapete. Quem for homem de Deus, que procure o Manual para conhecer a firmeza do profeta Samuel e a fraude que era o sacerdote Eli. Quem for homem de Deus e serve ao Senhor à frente de Sua Igreja que não fique de braços cruzados. Quando um portão é arrombado pelo diabo nos muros de uma Igreja, ele nunca vai ficar satisfeito com apenas um portão. Do lado de dentro ele pode abrir todos os portões e destruir de dentro para fora a moral e a virtude do sagrado.

Quem tem ouvidos para ouvir e sabedoria para discernir que use o prumo de Amós em sua vida, em sua família, em seu ministério, em sua Igreja para saber se é pelo Espírito ou pela carne que falo.

Deus não admite racionalizações em sua palavra. Ou é sim! ou é não! Não existe "talvez" ou "depende".

Se você quiser ter a bênção de Deus para seu casamento, siga o Manual. Comece pondo em prática as instruções dos fundamentos perfeitos para construir seu futuro lar sobre a Rocha. Não namore primeiro para orar depois. Não dê lugar ao diabo dizendo que ama alguém, para levar vantagem e lascívia. Não case com incrédulos nem com pessoas ímpias. Não pratique o sexo fora do casamento. Não abra a porta para o diabo praticando sexo antes de se casar com a pessoa que você ama. Case-se formalmente, publicamente, e se não puder dar uma festa, nem tiver nenhum dinheiro para os gastos de um casamento na Igreja, ainda assim não deixe de convidar o Pastor para fazer um culto onde você possa fazer os votos nupciais de fidelidade ao cônjuge e a Deus; não suba ao leito sem esta bênção. Não se amazie; case-se. Não abandone ou repudie sua esposa depois que ela perder a juventude ou ficar rabugenta. Deus não tolera a infidelidade conjugal nem o adultério. O ministro que se divorciar e se casar de novo perde diante de Deus a unção do ministério. A Igreja que tolerar ministros divorciados pastoreando em seu campo está transgredindo as normas do Manual e abrindo as portas para a entrada de coisas piores.

Só existe um caminho para agradar ao Senhor e construir um lar abençoado e próspero: casando-se de acordo com a vontade de Deus, e a sua vontade não é pesada nem difícil de fazer. Basta seguir o Manual. Está tudo lá, na Bíblia Sagrada. Exemplos do que se deve e não deve fazer. Pessoas que foram abençoadas e infelizes em suas opções de vida. Siga o exemplo dos melhores. Assim você vai ter a prensença de Deus em seu lar. Seus filhos vão crescer amados e emocionalmente equilibrados. Quando adultos vão ajudar a construir uma sociedade mais justa, sem violência, sem guerras.

Comece bem, comece certo.

SP-08.01.2008

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