Notícias de Moçambique
"Eleições devem consolidar espírito de paz e tolerância."
Reverendo Lucas Mosse
Reverendo Lucas Mosse
Jornal Notícias - Maputo
O REVERENDO Lucas Mosse disse qarta-feira em Maputo que os pleitos eleitorais a realizarem-se no país, designadamente as eleições autárquicas de Novembro do ano corrente e as legislativas e presidenciais de 2009, devem constituir um momento para a consolidação do espírito de paz e tolerância entre os moçambicanos.
Falando num seminário sobre justiça e paz, Mosse explicou que Moçambique é hoje um dos países de refer~encia quando se fala de paz, “tudo porque nós soubemos perdoarmo-nos uns aos outros, pôr termo às hostilidades e iniciarmos esta longa caminhada de reconstrução, desenvolvimento social e económico e combate à pobreza”.
“Hoje o campo de batalha dos políticos é a Assembleia da República, onde as forças políticas ali representadas debatem ideias e aprovam leis que viabilizam o funcionamento normal do país. As divergências de posições são próprias duma sociedade democrática e pluralista e ninguém deve ficar surpreendido por isso. Existem também no nosso país fóruns importantes da sociedade civil que intervêem na governação através de críticas e sugestões ao Governo do dia. Temos também as igrejas, que estão activas na frente da moralização da sociedade. Todos juntos lutamos para que Moçambique seja um país estável e próspero”, disse.
O orador explicou ainda ser importante que os políticos moderem os seus discursos, evitando incitações ao ódio ou à violência. Mosse afirmou que hoje em dia já não se justifica falar da guerra mas sim de paz e concórdia.
“O que eu penso é que os partidos que vão concorrer as eleições sejam elas autárquicas ou gerais, devem se preocupar em mobilizar os seus eleitores para irem às urnas votar com civismo e em consciência. Se nós queremos ver o país a crescer temos que saber que tudo depende do voto. De nada nos vale ficar em casa no dia das eleições e depois do voto começarmos a lamentar que as coisas não andam bem. Por isso, é um dever de cidadania e um dever patriótico irmos todos às urnas”.
Na ocasião, alguns oradores que intervieram também lançaram apelos aos políticos para que encararem os momentos eleitorais como uma oportunidade soberana para consolidar o processo democrático.
Júlio Tembe, pastor, disse, por exemplo, que “os acontecimentos no Zimbabwe e no Quénia chamam-nos atenção para nós moçambicanos sermos mais unidos e tolerantes. Todo o mundo está com olhos virados para Moçambique, porque eles sabem que nós somos o exemplo da tolerância e é só por isso que se justificam todos os apoios que nos chegam para a nossa economia”.
Fonte: http://www.jornalnoticias.co.mz
cruzue@gmail.com
Falando num seminário sobre justiça e paz, Mosse explicou que Moçambique é hoje um dos países de refer~encia quando se fala de paz, “tudo porque nós soubemos perdoarmo-nos uns aos outros, pôr termo às hostilidades e iniciarmos esta longa caminhada de reconstrução, desenvolvimento social e económico e combate à pobreza”.
“Hoje o campo de batalha dos políticos é a Assembleia da República, onde as forças políticas ali representadas debatem ideias e aprovam leis que viabilizam o funcionamento normal do país. As divergências de posições são próprias duma sociedade democrática e pluralista e ninguém deve ficar surpreendido por isso. Existem também no nosso país fóruns importantes da sociedade civil que intervêem na governação através de críticas e sugestões ao Governo do dia. Temos também as igrejas, que estão activas na frente da moralização da sociedade. Todos juntos lutamos para que Moçambique seja um país estável e próspero”, disse.
O orador explicou ainda ser importante que os políticos moderem os seus discursos, evitando incitações ao ódio ou à violência. Mosse afirmou que hoje em dia já não se justifica falar da guerra mas sim de paz e concórdia.
“O que eu penso é que os partidos que vão concorrer as eleições sejam elas autárquicas ou gerais, devem se preocupar em mobilizar os seus eleitores para irem às urnas votar com civismo e em consciência. Se nós queremos ver o país a crescer temos que saber que tudo depende do voto. De nada nos vale ficar em casa no dia das eleições e depois do voto começarmos a lamentar que as coisas não andam bem. Por isso, é um dever de cidadania e um dever patriótico irmos todos às urnas”.
Na ocasião, alguns oradores que intervieram também lançaram apelos aos políticos para que encararem os momentos eleitorais como uma oportunidade soberana para consolidar o processo democrático.
Júlio Tembe, pastor, disse, por exemplo, que “os acontecimentos no Zimbabwe e no Quénia chamam-nos atenção para nós moçambicanos sermos mais unidos e tolerantes. Todo o mundo está com olhos virados para Moçambique, porque eles sabem que nós somos o exemplo da tolerância e é só por isso que se justificam todos os apoios que nos chegam para a nossa economia”.
Fonte: http://www.jornalnoticias.co.mz
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