Autoria não conhecida
Editado e adaptado por João Cruzué
Este texto está publicado em vários endereços da WEB. Aceitei o desafio de reformatá-lo e mexer no português e no conteúdo, não que seja mestre, mas pelo prazer de um exercício e para trazê-lo ao nível do que sei com um matiz cristão. Seu autor embora desconhecido para nós, foi de uma objetividade simplesmente notável.
"Os japoneses sempre adoraram peixe fresco. Porém, as águas da costa japonesa não produzem mais muitos peixes, há décadas. E os pescadores foram desafiados a desatar este nó.
Assim, para alimentar a população e ganhar dinheiro, eles construiram barcos maiores e começaram a pescar mais longe do que nunca. Quanto mais longe pescavam, mais tempo gastavam para trazer o peixe. Depois de alguns dias, os peixes naturalmente já não chegavam mais frescos e os japoneses não aprovaram o gosto deles.
Para resolver este segundo desafio, as empresas de pesca instalaram congeladores nos barcos. Elas pescavam e congelavam os peixes em alto mar. Os congeladores permitiram que fossem mais longe e ficassem por muito mais tempo em alto mar. Mas, os japoneses notaram diferença entre peixe fresco e o peixe congelado. Eles não gostaram do peixe congelado, mesmo que o preço tivesse baixado bastante.
Para resolver o terceiro desafio, os pescadores instalaram aquários, grandes tanques , nos barcos pesqueiros. Agora eles pescavam e enfiavam os peixes nos tanques como sardinhas em lata. Com falta de espaço, os peixes paravam de nadar. Chegavam vivos, todavia apáticos.
Infelizmente, os japoneses ainda notaram uma pequena diferença no gosto. Por não se mexerem durante dias, os peixes perdiam o gosto do frescor. E os consumidores preferiam o gosto de peixe fresco, e não o de peixe apático.
Como os pescadores resolveram este último desafio? Como eles conseguiram trazer ao Japão peixes com gosto do mais puro frescor? Faremos uma pausa. Se você fosse consultor de uma empresa de pesca, o que recomendaria?
Mas antes da resposta vamos ponderar: quando as pessoas atingem seus objetivos, quando encontram um par maravilhoso, quando começam com sucesso um novo empreendimento, quando pagam todas as suas dívidas ou o que quer que seja, elas costuma perder a paixão. Começam a pensar que não mais precisam trabalhar tanto, relaxam e também ficam apáticas.
Este é o mesmo problema de herdeiros que nunca crescem, de donas de casa entediadas, de idosos cujos assuntos não vão além de doenças e remédios e de adolescentes viciados em Msns e Orkuts da vida.
Para esses casos, a solução é bem simples. L. Ron Hubbard observou, no começo dos anos 50, que a humanidade progride, estranhamente, diante de um ambiente hostil e desafiador". Quanto mais persistente e competitivo você for, mais irá gostar de um bom desafio.
Se os problemas estão do tamanho correto, e Deus diz que sim, passo a passo, você poderá vencê-los, e isso lhe trará contentamento. Quando trabalha na solução deles, você usa mais energia, equilibra seu estresse o bastante para tentar novas soluções. Você cresce, se diverte e fica vivo - pronto para assumir desafios maiores.
Para conservar o gosto de peixe fresco, as empresas japonesas de pesca ainda colocam os peixes nos tanques dos barcos, mas usaram de uma estratégia simples, barata e eficiente: colocam um pequeno tubarão no aquário. Ele come alguns, mas a maioria dos peixes chega "muito viva" e 100% fresca ao mercado.
Como princípio de vida, em lugar de evitar desafios, pule para dentro deles. Massacre-os. Se seus desafios são grandes e numerosos, não desista. Reorganize-se! Busque mais determinação, mais conhecimento e mais ajuda. Se você alcançou seus objetivos, coloque objetivos maiores. Quando satisfizer as necessidades pessoais e familiares, vá ao encontro aos objetivos da sua comunidade, da sociedade, e por que não? da humanidade."
Não se acomode. Você pode ter habilidades recursos e talentos desconhecidos que podem aflorar em meio a um bom desafio e ser uma bênção para você e para outros. Se Deus pôs um “tubarão” no seu aquário é porque confia na sua capacidade que você tem, mas ainda não sabe.
A Bíblia ensina que temos de administrar e trabalhar com os talentos que Deus nos confiou. Enterrar o talento é uma atitude de timidez que não se coaduma com um espírito cristão. Deus não nos deu espírito de timidez, mas de força, amor e temperança. II Timóteo 1:7. Os tímidos ficarão de fora no Reino de Deus.
João Cruzué
cruzue@gmail.com
Blog Olhar Cristão
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