E A CONTA DA REALIDADE CHEGOU!
Post Publicado em fevereiro de 2014
Matilda, a bola protesto da Copa 2014 |
O Brasil é um país de terceiro mundo com péssimos indicadores econômicos e sociais. E, sem muito lero-lero, isto se deve a qualidade de gestão pública. Eu vejo todo dia, como é dura a vida da periferia de uma Grande Cidade, onde todo tipo de problema se concentra, avoluma e não é resolvido. Então, uns "espertos" ignorantes decidem trazer um evento de grandeza mundial para mostrar para o mundo, através de imagens minuciosamente editadas, as belezas e o progresso da nação brasileira. A mesma receita do marketing político usado para vender ao povo uma imagem do que não é, como se realidade fosse. Um Brasil de faz de contas. Como cristão não posso olhar para tanto dinheiro jogado fora com esta copa (padrão fifa) e deixar de dizer umas boas VERDADES!
Pobreza mascarada.
Em março de 2007, quando o Presidente George W. Bush esteve no Brasil, em visita à Cidade de São Paulo, hospedou-se no Hilton Hotel na região da Berrini. Como havia uma favela na rua a caminho do Hotel que não podia ser editada no Photoshop, derrubaram os Barracos. O Presidente americano passou sorridente porque aquele sinal constrangedor de pobreza tinha sido retirado a fórceps.
Em março de 2007, quando o Presidente George W. Bush esteve no Brasil, em visita à Cidade de São Paulo, hospedou-se no Hilton Hotel na região da Berrini. Como havia uma favela na rua a caminho do Hotel que não podia ser editada no Photoshop, derrubaram os Barracos. O Presidente americano passou sorridente porque aquele sinal constrangedor de pobreza tinha sido retirado a fórceps.
Marketagem política.
As imagens de um evento esportivo "padrão fifa" muito se assemelham ao romance de Stephen King levado para o Cinema em 198, pelo diretor Paul Michael Glaser sob o nome Running Man. O filme, que foi massacrado pela crítica, tem uma sinopse muito interessante. Ele se passa no futuro. Em 2017, o mundo se encontra escravo do entretenimento e de programas de TV onde pessoas apostam suas vidas em busca de dinheiro fácil e glória. No meio de tudo isso, Ben Richards, um ex-policial injustamente mandado para a prisão, é selecionado para estrelar um quadro do mais famoso programa de TV daquela atualidade - “O Sobrevivente”. Nele, Ben será lançado em uma cidade cenográfica onde deverá enfrentar um grupo de caçadores. Se vencer o jogo, Ben não só ganha sua liberdade, como também sua própria vida. No filme, a verdade era mascarada e a versão dos fatos apresentada na TV era aceita pela plateia como realidade.
A realidade brasileira. De uma dezena de problemas vou separar alguns.
Uma imensidão de Faculdades com um ensino de faz de contas, tomando o dinheiro do estudante de classe média baixa, dando em troca um diploma cuja serventia real seria apenas para pendurar na parede da sala.
Uma imensidão de Faculdades com um ensino de faz de contas, tomando o dinheiro do estudante de classe média baixa, dando em troca um diploma cuja serventia real seria apenas para pendurar na parede da sala.
Uma Presidente de faz de contas. Um ensino de faz de contas. Uma economia de faz de contas. Um governo de faz de contas. Um sistema de transporte público de faz de contas. Uma Petrobrás de faz de contas. Escolas de faz de Contas e até muitas Igrejas Evangélicas de faz de contas.
Três coisas, no entanto, não são de faz de contas: O rombo das contas públicas, o mau gasto do dinheiro público e impostos que nunca são suficientes. A vampiragem da Receita Federal que mais parece aquela música: "Matilda, que só quer dinheiro e sempre me pede mais!"
Falta saneamento. Falta combustível decente. Falta água no Nordeste. Falta água no Sudeste. Falta água em São Paulo. Falta energia para a Indústria, mas sobra burrice e malandragem nos principais gestores públicos. Ah! você não concorda? Pois, bem, dê-me explicação para o gasto de 2 bilhões de reais na construção do Estádio Mané Garrincha em Brasília? O mais perfeito exemplo da gatunagem do dinheiro público. É sobre a égide desta safadeza que teremos o campeonato mundial organizado pela fifa, associação mundial vinculada a frequentes escândalos financeiros.
Não sou torcedor de nenhum time em particular desde que abracei a fé em Jesus Cristo, todavia, nos jogos do Brasil na Copa sempre agi como torcedor brasileiro. Em 2014, meu lado racional me diz que se o Brasil ganhar, todo este dinheiro desperdiçado (mais de 50 bilhões de reais) vai desavergonhadamente ser justificado pela adição de mais uma estrela na camisa da seleção. Mas se o Brasil não levar o caneco, esta farra com o dinheiro público - que não vai até a periferia - vai ser cobrada centavo por centavo.
Em tempo de tanta pobreza e necessidades urgentes, o dinheiro que está sendo desperdiçado com este campeonato mundial de futebol "padrão fifa" é um soco no estômago do brasileiro pobre.
O Brasil não precisa de um caneco de futebol ao custo de 50 (ou mais) bilhões de reais. O senhor Lula, o responsável por esta megalomania não pode continuar jogando o dinheiro do brasileiro em um buraco sem fundo. Se ele fosse de fato um trabalhador, como se apresenta na mídia, saberia que o dinheiro do pobre deve ser economizado e não desperdiçado com coisas INÚTEIS.
A bolsa fifa custou, por baixo, 50 bilhões de dólares, enquanto que a merreca da merreca - a bolsa família - vai para o pobre. Bilhões para meia duzia de empreiteiras, bancos e fornecedores é a bolsa-padrão fifa. E sobre bolsa família, qualquer estudante de curso médio sabe que a SOMA dos impostos pagos pelo pobre sobre o arroz, o feijão, a condução, o sapato, o caderno de escola, é bem menor que o valor do bolsa família que um pobre recebe. A tributação em nosso país é uma coisa tão injusta, que até no pão que o mendigo compra na padaria da cidade, o governo gatuna pelo menso uns 30% de impostos.
É tempo de ser crítico e condenar a má administração e gestão públicas. Deus não concorda com governos injustos que tomam do pobre para encher o ventre de bilionários. E eu como filho Dele, também não concordo e assino embaixo de Sua vontade.
O Brasil precisa de uma nova geração de agentes políticos e gestores públicos.
O Brasil precisa de uma nova geração de agentes políticos e gestores públicos.
E, Deus está neste negócio.
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