domingo, setembro 02, 2012

O que a indústria da cerveja pensa da mulher brasileira

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João Cruzué  

Sem meias palavras, diante de um fato grave acontecido  no Paraná envolvendo a AmBev há alguns anos, e  noticiado nesta semana na página 64 da Revista Veja,  cheguei a uma lastimável conclusão: A rica indústria da cerveja  associa a imagem da mulher brasileira a uma prostituta. Contra fatos, é muito difícil encontrar argumentos. Não escondo de ninguém minha campanha: As autoridades brasileiras precisam proibir a propaganda de bebidas alcoólicas nos canais de mídia.

Eis o fato. Pesquisei e encontrei o Processo no site do TST.

Processo: RR - 3253900-09.2007.5.09.0011

 A Companhia de Bebidas das Américas (Ambev) terá de indenizar um funcionário em danos morais por constrangê-lo a comparecer a reuniões matinais nas quais estavam presentes garotas de programa, e por submetê-lo a situações vexatórias com o objetivo de alavancar o cumprimento de metas.

Recurso da empresa foi analisado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) depois que o Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (PR) determinou o pagamento de indenização no valor de R$ 50 mil em razão do assédio moral decorrente de constrangimento.

A Quinta Turma do TST não conheceu do recurso, e não chegou, portanto, a julgá-lo. Assim, a decisão que condenou a Ambev em R$ 50 mil foi mantida. Segundo relatos de testemunhas, um dos gerentes de vendas tinha costume de se dirigir aos empregados de forma desrespeitosa, valendo-se de palavrões. O mesmo gerente era responsável pela presença de garotas de programa em reuniões, que apareciam nos encontros a seu convite.

Os fatos ocorreram mais de dez vezes entre os anos de 2003 e 2004. A empresa, inclusive, já havia sido coibida de adotar práticas incompatíveis com o ambiente de trabalho e chegou a firmar Termo de Ajuste de Conduta (TAC), junto ao Ministério Público do Trabalho. No TAC, comprometeu-se "a orientar e enfatizar seus funcionários para evitar condutas que possam de alguma forma promover desrespeito mútuo".

O autor, casado e evangélico, descreve na reclamação trabalhista que chegou a ser amarrado e obrigado a assistir filmes pornôs, e houve situação na qual uma "stripper" foi levada à sua sala para se despir. Também relata que os vendedores eram obrigados a participar de festas em chácaras, com a presença de garotas de programa utilizadas como forma de incentivo para o aumento de vendas. Afirmou que havia os funcionários que batiam as cotas de venda recebiam "vales garota de programa".

No recurso ao TST, a Ambev alegou que o valor da indenização seria desproporcional e o dano sofrido pelo empregado seria "mínimo". As alegações, todavia, não foram analisadas porque, segundo fundamentou o relator do processo, ministro Brito Pereira, as decisões apresentadas para os confrontos de teses seriam inespecíficas, e por isso o recurso não poderia ser conhecido, nos termos do enunciado 296 da Súmula do TST.

(Demétrius Crispim/RA)


Nota: O detalhamento do assédido moral. Como possui vários nomes, optei por não transcrever, mas vou deixar o endereço no TST: Inteiro Teor Download

Comentário do Blogueiro: Eu creio que já passou da hora para que as autoridades brasileiras tome providências contra esta forma grosseira que indústrias da cerveja tratam e usam a mulher brasileira. Grande baixaria.






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Denúncia do uso do kit gay em escolas públicas

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Sala de aula
João Cruzué

Recebi na semana passada um email de uma senhora evangélica, contando seu desapontamento com o corpo docente da escola da sua filha.  No texto do email ela  disse, entre outras coisas, que  foi passado  um vídeo que mostrava uma cena de dois garotos se beijando. Com isso a professora estava disfarçadamente fazendo apologia dentro da sala de aula de comportamento homossexual, sobre o pretexto de ensinar respeito a diversidade.

A seguir ela me perguntou: Irmão João, com quem eu devo reclamar que não aceito este tipo de ensino na sala de aula. Eu lhe disse que iria pensar e pesquisar.

Sobre a existência deste "material" nas escolas públicas de ensino fundamental, eu já tenho conhecimento disso há mais de três anos. O MEC, na pessoa de seu antigo ministro, Fernando Haddad, já disse para a imprensa que os vídeos que estão circulando por ái nas escolas, não tem aprovação do MEC. Diante disso, minha opinião é: Se estes vídeos não tem aprovação do MEC, então eles são clandestinos ou piratas. 

Este material só pode ser veiculado dentro de uma sala de aula, se for autorizado por algum órgão oficial que tenha competência para tanto. Se a Diretora de uma Escola está permitindo seu, é porque, ela é a responsável pela autorização ou, suponho, exista uma ordem de alguém superior.

Diante disso, minha sugestão é: Primeiro, digitar uma carta no computador endereçada à Diretora da Escola, contando de forma educada o que aconteceu na sala de aula com seu filho/filha,  pedindo esclarecimentos sobre os vídeos utilizados: sua procedência e quem foi a autoridade  que  ordenou sua distribuição. Coloque  no Correio em uma CARTA REGISTRADA, guardando cópia da carta e o recibo do registro.

Se depois de  uns 10 dias não chegar resposta alguma, sugiro que a mãe ou pai do aluno vá até a escola com uma testemunha, e pergunte também de forma EDUCADA, porque não lhe deram resposta à carta enviada.

 Se a direção da escola não disser de forma bem clara quem foi que aprovou oficialmente o uso deste kit dentro da sala de aula, minha sugestão é que procure primeiro o Conselho Tutelar. Ao mesmo tempo procure o Juizado de Menores. Também há o Ministério Público da cidade ou da comarca(promotor de justiça)  Conte o que está acontecendo na escola onde seu filho/filha estuda, e pergunte que providências podem ser tomadas.

Dessa forma, se houver desrespeito de norma legal, ou distribuição de material clandestino na escola a Direção vai pensar duas vezes antes de usar materiais clandestinos dentro de uma sala de aula.  Nada contra Mestres ou Gays, mas uma sala de aula  não é lugar qualquer onde se possa  ensinar costumes que competem à família: pais e mães. 
 
O leitor poderia responder: Irmão João, eu tenho medo de que meu filho seja perseguido na escola. Bem, isso pode mesmo acontecer. Mas eu penso, que o custo da sua omissão pode ser bem maior, tanto para sua casa quanto para as famílias de todos os colegas de seu filho.  Faça uma análise de custo/benefício. Depois vai orar e pergunte para Deus, se você deve ficar em silêncio ou se deve agir.

O ambiente de uma sala de aula deve ser sagrado - pois ali é o templo em que o indivíduo recebe capacitação para se tornar humanamente livre. Livre da miséria, livre da pobreza, livre da ignorância, livre da servidão,  livre do atraso. Livre para pensar. Não é lugar para que aproveitadores coloquem cabrestos e ensinem costumes à revelia do Estado e da família.

O  Brasil está mudando. E a justiça está à disposição do cidadão para exigir o cumprimento de direitos e cobrar responsabilidades de atos feitos sem amparo legal.