Por João Cruzué
Estava conversando com um colega de trabalho, hoje na hora do almoço sobre o que está sendo revelado pelo trabalho do Juiz Moro, à frente da Operação Lava Jato. Este assunto está parecendo quando a dona de casa resolve levar para a máquina de lavar, a roupa suja de várias semanas.
Causou grande irritação a análise do Dr. Mário de Oliveira Filho, Advogado do senhor Fernando Baiano. Ele disse mais ou menos isso: Que nenhum empreiteiro consegue assentar um paralelepípedo no Brasil, se antes não tiver que aceitar um "esquema" de propina.
Daí eu estava conversando com meu colega: A coisa está tão descarada neste país, que a julgar pelo mau-caratismo, não duvido que logo, algum "Odorico" venha com um projeto de lei debaixo do braço, para institucionalizar e regulamentar a propina. Sei lá, por meio de uma tabela progressiva, do tipo, Imposto de Renda na Fonte.
Obra da Petrobrás - 3%
Obra do Metrô - 2%
Calçamento de Paralelepípedo na rua do Morro do Chapéu: 1%
A instituição do IPRF - Imposto da Propina Retida na Fonte!
No final da história, de acordo com o PNUD entre 200 a 300 bilhões de reais de dinheiro público no Brasil (5% do PIB) vão parar no bolso do alheio, pelo ralo da corrupção.
Só pode ser obra de demômio! Precisamos orar e repreender esta legião!
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