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Oriente Médio |
Minha intuição pentecostal me diz que o mundo é bipolar. De repente acontecem coisas que nos surpreendem pela irracionalidade. A barbárie. Na verdade, a linha do tempo mostra uma propensão maior para a beligerância do que pela paz. Quero deixar correrem livres os pensamentos que me invadiram a mente.
No começo do século XIX, Napoleão fustigava a Europa. Houve uma série de mudanças e milhões de mortes. Fugindo do general francês, Dom João VI veio parar no Brasil. Com ele veio a nobreza e a realeza lusitana. Estima-se em 6,5 milhões o número de mortes nas guerras napoleônicas
No começo do século XX que o remanescente do Império Otomano massacrou cerca de um milhão de armênios. O Holocausto armênio. Ainda na mesma época, a Primeira Grande Guerra aniquilou cerca de 19 milhões de vidas. Vinte anos depois, veio a Segunda Grande Guerra, ou a segunda fase da Primeira Guerra, e cerca de 60 milhões de almas foram aniquiladas.
Lendo Apocalipse 9:15, podemos ver que o plano espiritual governa o plano temporal. Anjos destruidores e terrivelmente poderosos quando a seu tempo são soltos afetam sobrenaturalmente o juízo dos homens e daí nascem as barbáries.
Olhando agora a segunda década do século XXI, dentro do chamado III Milênio, minha intuição desconcerta-me quando olho para estes três países: Israel, Síria e Irã.
Em termos daquilo que se convencionou chamar de "A Primavera Árabe", a Síria é a bola da vez. O que acontece ali é como um crescer de mortes, com um detalhe dantesco: A morte de crianças para parar a manifestação das famílias. Um novo agravante veio à tona hoje: o Ditador Bashar al Assad andou recebendo conselhos de autoridades iranianas, o que não é nenhuma surpresa, pois os dois estados se sustentam. E aí mora o perigo.
Assim como Israel tem interesse em destruir as instalações nucleares iranianas, americanos, franceses e ingleses não vêm a hora de jogar as primeiras bombas sobre o exército sírio. Primeiro na chamada linha de exclusão aérea. Da mesma forma que aconteceu com a Líbia.
Com a Síria desestabilizada, o Irã perde seu último aliado no Oriente Médio. Acredito que os lances desse tabuleiro de xadrez podem incendiar o mundo. Se o Irã produzir a bomba, podem usar a Síria como base para tentar destruir Israel. Se alguém ainda espera que termine em paz os conflitos em embates com Irã e Síria pode ficar decepcionado. A loucura e o desvario costuma prevalecer em momentos que se espera o bom senso e a lógica.
Rússia e China são contra qualquer movimento contrário na Região, porque são as únicas áreas de influência que têm na Região. É a geopolítica do Oriente Médio.
A tentação para que americanos, europeus e judeus ataquem é muito grande. A janela para a ação agita os senhores da guerra. O Irã já está espremido entre o Iraque e o Afeganistão. Ficando sem a Síria vai ficar isolado.
O Islã radical tem feito muitos inimigos. Os russos sofrem com a Chechênia. Os americanos são irritados pelo Irã - a antiga Pérsia. A Índia há quase um século também é fustigada por rebeldes paquistaneses. Creio que não está muito longe o dia das dores de parto do Islã. O Islã diz que Sara era a concubina e Agar a mulher de Abraão. Os Judeus, pelo contrário, dizem que Sara era a letíma esposa e Agar a concubina. Creio que neste século este assunto vai ficar definitivamente esclarecido. A parte radical do Islã está cavando uma cova muito profunda e pode levar junto todo Islã. Não se trata de uma nova Cruzada entre Cristãos e Mouros, mas entre o mundo e o Islã que odeia Israel.
A meu ver não existe parte não radical do Islã. Quando as duas torres americanas vieram abaixo, houve muitas comemorações no Oriente islâmico. Ostensivas e latentes. O sentimento de satisfação foi evidente.
Não me surpreenderia se ainda este ano a Síria entrasse na linha de tiro de americanos, ingleses e franceses, da mesma forma que as centrífugas iranianas virassem pó.
Quando há um decreto espiritual sobre a sorte de nações não há bom senso nem razoabilidade, pois a sorte dos homens é má, quando Deus os deixa sós por um único segundo, diante dos poderes espirituais malignos.
Quando há um decreto espiritual sobre a sorte de nações não há bom senso nem razoabilidade, pois a sorte dos homens é má, quando Deus os deixa sós por um único segundo, diante dos poderes espirituais malignos.
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