domingo, maio 15, 2011

A Igreja Evangélica nas campinas do Jordão

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João Cruzué


Cada ato de omissão produz dois resultados. Enquanto de um lado aumenta a passividade e mina os ânimos, do lado adversário é um estímulo para continuar avançando e falando mais alto até calar a voz dos fracos e medrosos. O mal se agiganta ocupando os espaços deixados com o silêncio dos omissos, o descaso dos negligentes e a avareza dos religiosos.

Resumindo; quando alguém aceita o cabresto, depois vai aceitar os arreios, os freios de boca e por último as esporas. O mal ocupa os espaços deixados pelo recuo do bem.

Vivemos em uma sociedade que está relativizando todos os conceitos. Aceitando todas as mudanças e racionalizando sua indiferença. Exemplos: "Alguém se corrompe, mas alega que todo mundo também se corrompe. Abandona a esposa, casa-se com outra, porque todos os ministros da Igreja também estão se divorciando. Eu votei em uma senadora, assumidamente defensora do casamento gay, porque ela concedeu dois cargos de gabinete para meus parentes. Eu não vou me envolver em assuntos de PLC 122, porque a Igreja não tem nada a ver com isso. A política é do diabo mesmo, por isso minha Igreja não se preocupa com eleição de políticos." E muitos outros (maus) exemplos.

Cristãos precisam ter uma consciência viva. Alerta. Olhos espirituais abertos para ver o avanço do inimigo, por atrás do movimento humano. O que acontece no plano físico, pode ser consequência de ações desenhadas e travadas no plano espiritual.

O que está por trás do movimento gay? Sabemos que ele não é circunscrito ao Brasil nem à América. Ele é um fenômeno mundial. Há uma força espiritual agindo na penumbra, poderosa o bastante para agitar demônios nos quatro cantos da terra. É um movimento admiravelmente organizado e bem sucedido que avança por todas nações, sem que encontre resistência à altura. Sua força e seus exércitos se movimento no plano espiritual. Nossa luta não é contra o que é aparente e vemos. Vai além de protestos e manifestos; vai ser preciso dias de jejum e muita oração.

Como cristãos temos três responsabilidades básicas para agradar a Deus. Cristo já definiu isto muito bem quando disse: Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. O Espírito desta norma vai além do dinheiro. A primeira responsabilidade é com nossa família. Sem família não há Igreja nem Estado. Para destruir tanto a Igreja quanto o Estado, o mal ataca com ímpeto a instituição da família por todos os lados.

Cristãos precisam estar atentos aos torpedos e mísseis que miram a família. De onde tem vindo os ataques que tem minado a família nos últimos 20 anos?

1. Da aceitação de programas de TV que despejam esgoto continuamente dentro dos lares cristãos. Não faz mal! Todo mundo assiste! É só de faz de contas! É de mentirinha. Resultado, uma sensualidade e hedonismo desenfreados tem açoitado e feito soçobrar muitos lares cristãos.

2. O evangelho da "prosperidade" pregado pelos falsos profetas tem produzido o entristecimento do Espírito Santo. Sofismaticamente este "evangelho" antropocêntrico está substituindo o Cristocêntrico, da mesma forma que o coelhinho da páscoa substitui o cordeiro e o papai noel o Natal de Cristo.

3. Como consequência ao abandono da santidade e o humanismo balaônico, os cananeus bateram à porta da Igreja cristã, que à semelhança da família de Ló, armou suas tendas às portas de Sodoma e Gomorra. O desfecho disso pode ser fatal para a família cristã, que de tanto ver novela tem enfraquecido sua consciência diante dos maus costumes, a tal ponto que aceita como normal o que para Deus é repugnante.

Há algo que possa ser feito, para reverter o curso desta situação?

Sim! há.

Quando uma mudança é produzida em uma família, também acontece uma mudança no todo, no Estado e na Igreja. O pecado que Deus não perdoou ao Sacerdote Eli, foi a brandura com que ele tratava os pecados de prostituição dos filhos. Eli não confrontava os erros dos filhos com a veemência necessária. O sagrado aos olhos de Eli, não era tão sagrado assim. Ele se acostumou e depois ficou indiferente à quantidade de prostituições dos dois filhos.

É preciso repreender, sem agredir. É preciso confrontar o pecado, para mostrar os limites. Quando nenhuma voz se levanta para contradizer, qualquer coisa se parece lícita. O tempo dos profetas já se foi, mas a verdade continua. A palavra de Deus escrita, está aí ao alcance de Todos.

É preciso ter uma consciência viva e um entendimento renovado para saber que o significado de AMOR é muito diferente de relações sexuais ou abraçar alguém para dizer "Eu te amo". O amor verdadeiro abraça, mas no tempo de repreender, confronta. Amar, às vezes é dizer NÃO! quando todo mundo diz sim. Quem ama diz a verdade, quando todos preferem manter silêncio. Quem ama de verdade, fala palavras certas no tempo que é preciso falar.

O homossexualismo já levantou sua bandeira e pretende hasteá-la em toda sociedade brasileira, a partir das escolas. Até agora, poucas pessoas tiveram a coragem de confrontar este movimento cara a cara. Nos programas de TV aberta aos sábados, não vi o Pr. José Wellington, nem o Pr. Samuel Câmara, nem qualquer outro, a Não ser o Pr. Silas Malafaia e os Bispos da Igreja Católica a confrontar as mudanças pretendidas pelos movimentos gays, que no momento tem mais simpatia da sociedade que a Igreja.

Se há um caminho para decidir isto é por uma ampla consulta popular. A sociedade brasileira deve decidir no voto se a família, casamento e adoção de filhos devem ser formados por homem e mulher ou por par de homossexuais.

Todo cuidado é pouco, porque a Igreja evangélica brasileira escolheu ficar nas campinhas do Jordão, quando devia ter ficado nos montes.







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O poema de Maiacovsky e a ditadura gay


É PRECISO AGIR

De Maiacovsky


Na primeira noite eles se aproximam

colhem uma flor em nosso jardim.

E não dizemos nada.



Na segunda noite, já não se escondem:

pisam as flores, matam o nosso cão,

e não dizemos nada.



Até que um dia, o mais frágil deles,

entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua,

e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta.



E, porque não dissemos nada,

já não podemos dizer mais nada.

Nota: o poeta falava dos comunistas em sua terra, a Rússia



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Paródia I:
Pastor Martin Niemöller
símbolo da resistência aos nazistas na Alemanha.


É PRECISO AGIR II


"Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu.

Como não sou judeu, não me incomodei.



No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho comunista.

Como não sou comunista, não me incomodei .



No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico.

Como não sou católico, não me incomodei.


No quarto dia, vieram e me levaram;

Já não havia mais ninguém para reclamar..."

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Paródia

Autor: João Cruzué


É PRECISO AGIR III



Uma noite vieram

E começaram a dizer que a Bíblia era um livro homofóbico.

E os pastores da Igreja Evangélica ficaram quietos.



Na segunda noite vieram

e conseguiram que o STF reinterpretasse nossa Constituição

Sem que o Legislativo tivesse votado qualquer mudança.

E as pastores da Igreja continuaram quietos.



Na terceira vez, vieram pela manhã.

E começaram a entregar manuais de homossexualismo nas escolas

Mas os pastores e bispos não se importaram e continuaram quietos.




Até que um dia

a porta da Igreja, com um estrondo, foi derrubada

para que o pastor fizesse "na marra" um casamento gay.




E porque as lideranças da Igreja ficaram quietas quando deviam agir,

agora ninguém pode dizer mais nada, porque a ditadura gay chegou.






Nota:
Da mesma forma que aconteceu em outros países, isto tambémestá a um passo de ser aprovado no Brasil.









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Homofobia e Heterofobia


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"O que os defensores desses movimentos não notaram,

hoje, é que eles viraram um movimento fascista,

de conotação totalitária e que exigem à submissão total

da sociedade às suas teses e às suas vontades.

Isso é patético."

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Júlio Cesar de Lima Prates*

Blog do Jornalista Prates

Poucas pessoas, dentro da sociedade santiaguense, tiveram uma posição tão clara quanto a minha no campo dos direitos civis. Sempre opus-me a discriminações das minorias, nunca tive medo de assumir minhas posições, sempre defendi o direito de escolha das pessoas e até paguei um preço muito alto por viver numa sociedade conservadora.

Agora, ontem observando a histeria daquela senadora do PSOL contra o direito do deputado Jair Bolsonaro ser contra o movimento gay, fiquei refletindo seriamente. O que esse movimento gay e petista quer, hoje, é que todo mundo pense igual, não aceitam divergências, todos têm que aceitar o que eles dizem e o que eles querem e mandam para o pelotão de fuzilamento quem pensa diferente.

Pelo amor de Deus, eu não concordo em quase nada com o Bolsonaro e nem como as pessoas que estão com ele, mas eles tem o absoluto e sagrado direito de serem contra os gays, legalização civil de pessoas do mesmo sexo e tudo mais. O que os defensores desses movimentos não notaram, hoje, é que eles viraram um movimento fascista, de conotação totalitária e que exigem à submissão total da sociedade às suas teses e às suas vontades. Isso é patético.

O que eu vi, em todos os canais de televisão, foi a senadora do PSOL agredindo ao deputado Bolsonaro. E mais: vi ele ser xingado... e ouviu tudo calado. E ele estava apenas externando sua posição, a qual, todos nós - realmente democratas - devemos lutar e assegurar. É só o que falta uma pessoa não poder mais se manifestar contra práticas gays e afins, ainda mais um deputado federal, investido de mandato e legitimado pela expressão dos seus eleitores. E a maluca ainda disse que vai representar contra e todo mundo silencia. Mas que ditadura é essa que estamos criando em nosso pais?

Eu acho legítimo e ninguém me tira da cabeça isso, as pessoas poderem ser contra ou a favor de uma determinada tese em debate na sociedade. Ninguém é obrigado a aceitar casamento gay, ninguém é obrigado a aceitar casamento heterossexual, ninguém é obrigado a nada.

Acendi uma luz dentro de mim. Tem alguma coisa errada no meu Brasil. Salvo engano, o fascismo está correndo solto e eu ainda não tinha notado.



Júlio César de Lima Prates, é jornalista gaucho da cidade de Santiago; graduado em Sociologia e Direito; pós-graduado em Produção Textual e autor de seis livros.



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