segunda-feira, junho 22, 2015

Lembra-te do Criador nos dias da tua mocidade

Lembra-te do Criador nos dias da tua mocidade
Autor: João Cruzué

Quão fracos e impotentes somos diante das adversidades da vida. Há cinco anos, minha cunhada, Dalva, enfrentou duas cirurgias em três semanas. E, apesar dos cuidados dos médicos, esposo, amigos, parentes, ela partiu, deixando muita dor. Eu sei que a morte é um inimigo real que ronda a todos nós. Fingimos que não acontecerá conosco, mas precisamos levar em conta essa possibilidade. E para que não passemos pela vida infelizes e estéreis,  creio que  é muito bom fazer uma pequena  reflexão em Eclesiastes 12.1.

Eu sempre detestei visitar pessoas em hospitais, até o dia que fui trabalhar em um, durante seis anos. Ali, você pode ver de tudo, a realidade que não aparece nas ruas: os infortúnios, doenças graves, acidentes, feridos de todo tipo, crianças adultos e velhos. Recentemente, minha filha esteve internada, por um dia, no Hospital dos Servidores do Estado, e lá eu pude ver duas coisas: a dor e a fragilidade humana.

Eu acredito no poder da oração e já pude dar graças a Deus por ver uma parente curada de câncer, voltando viva para casa. Por outro lado, também já orei e jejuei por muitos dias e o resultado foi nulo. Eu posso aceitar a decisão do Senhor em deixar uns e levar outros, mas nunca vou compreender bem as decisões Dele.

Antes da irmã Dalva, falecer, tive oportunidade de visitá-la no Hospital. Eu pedi licença por um dia no trabalho e fui com minha esposa e filha (abril de 2010) lá no Hospital de Pariquera-Açu, depois da cidade de Registro. Na ocasião, ao entrar na enfermaria, minha cunhada estava com tubos e eletrodos por todo corpo. Inconsciente, com uma operação de válvula mitral no coração e outra operação para estancar um hemorragia no cérebro. Eu tinha acabado de orar à sua cabeceira e já me encontrava de saída, quando os outros pacientes me chamaram: Moço, olha ela está levantado a mão. Voltei e segurei com carinho aquela mão, quente, ardendo em febre. Foi a última imagem que tive dela viva.

Muitos oraram e muitos foram até o hospital para orar. Outros esperavam por um milagre que não veio. Diante da aparência da morte, somos como nada. Impotentes e Dependentes do Senhor. Em algumas ocasiões Ele responde, todavia, há situações que nem orações nem jejum resolvem. É preciso ter uma confiança bem grande para aceitar a vontade dele, principalmente, quando um parente bem próximo se vai.

Quando o sábio autor de Eclesiastes escreveu no capítulo 12 v.1: "Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venha os maus dias, e cheguem os anos nos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento...." ele tinha um propósito. E este propósito é: nascer em Cristo, crescer em Cristo, viver em Cristo para quando os últimos dias de vida chegarem, você também possa dizer antes de dormir: Eu sei em quem eu tenho crido!

Não se lembra do Criador apenas com palavras, mas, sobretudo, com ações. Hoje é o 22 de junho de 2015. Lembra do Criador e de sua ordenança: Ide por todo mundo e pregai o Evangelho a toda Criatura. E guarde bem outra afirmação sublime: "Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás!"

Não desperdice a sua juventude com apenas futilidades, inutilidades e uma vida sem propósitos. Em tempos de tanto vício e prostituição, faça um concerto com Deus e consagre sua vida ainda jovem ao Senhor. Não espere pela velhice quando já não terá mais vigor para servir ao Senhor Jesus Cristo.

Para onde todos nós vamos, o que fica para trás são nossas memórias. Muitos já deixaram na história uma vida de futilidades, drogas, ociosidade e hipocrisia. Outros deixaram uma vida de compromisso com Deus, como Paulo, Lutero, Wesley, Judson, Carey, Moody, Nee, Edwards, Berg, Vingren. Jesus Cristo ainda é o mesmo.

O Espírito Santo ainda é o mesmo. Não desperdice sua juventude e força à toa. Não escreva seu nome na areia, deixe o Espírito de Deus se apoderar de você para escrever seu nome na Rocha.


É tempo de refletir e de se aproximar de Deus.




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sexta-feira, junho 19, 2015

O Amor de Deus no perdão de Jesus à mulher adúltera

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O perdão de Jesus
 João Cruzué

Um dos textos bíblicos  mais significativos  do amor de Deus na Bíblia está  no capítulo 08 do  Evangelho escrito por São João. Jesus estava preparado para perdoar, os fariseus e escribas, para apedrejar e matar, mas a mulher pecadora jamais imaginaria que receberia o perdão do Filho de Deus.

Li no ano passado o testemunho de um moço muçulmano rico, filho de uma família de iraquianos. No caminho para seu colégio, ele um dia viu um homem que vendia livros na calçada. E no meio daqueles livros havia um Novo Testamento, que lhe despertou curiosidade. Com bom aprofundamento no Islã, desejo comprar aquele livro para desmascarar a fé dos cristãos. E leu os Evangelhos até o capitulo oito de João. E quando ele terminou de ler, levantou os olhos e começou a pensar na surpresa que não esperara encontrar. Um Deus amoroso e perdoador que não negava o perdão até mesmo a uma adúltera.

Não há limites para o perdão de Jesus Cristo. Não há pecados grandes demais para ser apagados e esquecidos. Jesus é o Príncipe do Reino da Paz. E assim também está escrito na Carta de Paulo aos Romanos: "Sendo, pois, justificados pela fé, temos PAZ com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo.

Na carta aos colossenses Paulo também escreveu sobre a paz:  "E a PAZ de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos.'

Você está com o coração ferido? Magoado, manchado, inchado pela dor ou pelo sofrimento que causou a alguém? A mágoa e o ódio aos que lhe deixaram assim está destruindo sua saúde? Você vem pensando continuamente em morrer ou se matar?

Tenho uma boa notícia para você! Vá hoje mesmo em uma Igreja Evangélica perto da sua casa (Assembleia de Deus, Batista, Presbiteriana, Metodista, Igreja da Graça) e vá disposto a aceitar Jesus como Senhor.  Como o Deus que vai trazer perdão para sua alma e paz e alívio para sua consciência.

Jesus salva. Jesus liberta. Jesus acalma as tempestades da vida. Jesus é o príncipe da Paz. 

Receba neste momento a presença do Espírito Santo de Deus em sua vida e comece a sentir quão grande é o amor de Jesus Cristo por você.  Receba o perdão de Deus, em Jesus Cristo.  Perdoe àqueles que lhe fizeram mal para que o perdão de Deus não tenha limites em sua vida. Pare de olhar para o passado, deixe as drogas, a vida de crimes, porque Deus pode mudar sua vida se você aceitar Jesus Cristo, o filho do Deus vivo. 

Há uma nova vida cheia de bênçãos no futuro para você. Quero terminar deixando um versículo bíblico que fez uma diferença muito grande em minha vida. Em Filipenses 3:13 e 14 está escrito assim: "...E uma coisa faço: e é que me esquecendo das coisas que para trás ficam,e avançando para as que estão adiante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus."









quarta-feira, junho 17, 2015

O missionário que ganhou uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos

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Ian Charleson no papel de Eric Liddell em Chariots of Fire.
Autor: João Cruzué

Outro dia, eu me dei de presente o DVD do filme "Chariots of Fire", com Ian Charleson no papel do missionário presbiteriano Eric Liddell e Ben Cross representando o judeu Harold Abrahams. Já tinha visto o filme no cinema, tempos atrás. Quando se fala no filme, a mente nos traz imediatamente a lembrança do som dos sintetizadores da música do tema "Chariots of Fire", composta pelo músico e compositor grego Evangelos Odysseas Papathanassiou, mais conhecido com Vangelis.

Ao chegar em casa fui testar minhas emoções, revendo este maravilhoso filme, que possui algumas cenas que apontam para Deus e movem nosso espírito. A que mais me toca, é aquela em que "Eric Liddell", no meio da corrida, ergue a cabeça , abre a boca e olha para cima, como na foto, se alegrando na presença de Deus em plena prova. O ator Ian Charleson, repete esta cena no filme por duas vezes. Na última, quando estava participando dos Jogos Olímpicos de Paris em 1924.


Filme Chariots of Fire

Liddel era missionário. Filho de missionários presbiterianos da Escócia, mas nasceu e morreu na China - seu campo missionário. Ele para lá retornou, depois de ter ganhado a medalha de ouro na competição, pelos 400 m livres na Olimpíada de Paris de 1924.

Eric Liddell corria para vencer. Espírito de Deus vinha sobre ele e o alegrava durante a corrida. Ele corria conscientemente para louvar a Deus. Seu fama  era como corredor era usada  para atrair as pessoas para ouvir o Evangelho.


Eu posso imaginar que no meio da prova, quando sua alma se encontrava com Espírito de Deus, Lidell olhava para cima, abria a boca e jubilava para dizer ao Criador - Eu estou muito feliz hoje SENHOR! correndo aqui para tua glória!

Esta é leitura que fiz das minhas emoções, ao assistir o filme  "Chariots of Fire" mais uma vez.









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