quinta-feira, julho 10, 2014

Deus, uma hipótese necesssária

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Henry Ford examinando um motor V8


"Deus - Uma Hipótese Desnecessária?"

John C. Lennox

A ciência tem alcançado êxito impressionante na investigação do Universo físico e na elucidação de como ele funciona. A pesquisa científica também levou à erradicação de muitas doenças horríveis e nos deu esperanças de eliminar muitas outras.

E a investigação científica alcançou outro efeito numa direção completamente diferente: ela serviu para libertar muita gente de medos supersticiosos.

Por exemplo, ninguém precisa mais pensar que um eclipse da Lua é causado por algum demônio assustador, que necessita ser apaziguado.

Por tudo isso e por inúmeras outras coisas devemos ser muito gratos.

Porém, em algumas áreas, o próprio sucesso da ciência tem também conduzido à ideia de que, por conseguirmos entender os mecanismos do Universo sem apelar para Deus, podemos concluir com segurança que nunca houve nenhum Deus. Que o universo não teve um arquiteto.

Todavia, esse raciocínio é incorreto.

Tomemos o caso de um carro com motor Ford.

É concebível que alguém de uma parte remota do mundo que o visse pela primeira vez e nada soubesse sobre a engenharia moderna pudesse imaginar que existe um deus (o Sr. Ford) dentro da máquina, fazendo-a funcionar.

Essa pessoa também poderia imaginar que quando o motor funcionava suavemente o Sr. Ford gostava dela, e quando ele se recusava a funcionar era porque o Sr. Ford não gostava.

É elementar que, se esta pessoa passasse a estudar engenharia e desmontasse o motor, descobriria que não há nenhum Sr. Ford dentro dele. Tampouco se exigiria muito de sua inteligência, para ver que não é necessário introduzir o Sr. Ford na explicação para o funcionamento do motor. Sua compreensão dos princípios impessoais da combustão interna seria mais que suficiente para explicar como o motor funciona.

Até aqui, tudo bem.

Mas se, por outro lado, esta pessoa decidisse que seu entendimento dos princípios do funcionamento do motor tornasse impossível sua crença na existência de um Sr. Ford, que foi de fato o projetista da máquina. Isso seria evidentemente falso, e na terminologia filosófica, estaria cometendo um erro de categoria, pois se nunca tivesse existido um sr. Ford para projetar os mecanismos, nenhum mecanismo existiria para ser questionado.












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Opinião do Pastor Paschoal Piragine - Igreja Batista de Curitiba

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Pastor Paschoal Piragine*

Compilação de parte do sermão.

"A Palavra de Deus usa uma expressão, que às vezes a gente lê e não entende muito o sentido dela. A palavra é iniquidade. O que é iniquidade? É quando a gente está tão acostumado ao pecado, que não tem mais vergonha de cometê-lo; e ele passa a ser algo tremendamente natural em nossa vida.

A Bíblia diz que quando a iniquidade chega, o coração do homem estão tão endurecido, que ele não se envergonha mais do pecado, não pode reconhecer que determinada ação é pecado, é tempo de Deus julgar a sua terra, o seu povo, uma nação.

É por causa disso que tenho que falar uma coisa que durante os 30 anos do meu ministério eu nunca fiz. Eu completei 30 anos de ministério no dia 08 de agosto. E nestes 30 anos eu nunca fiz o que disse hoje pela manhã e estou dizendo agora à noite.

nunca precisei dizer isto antes. Eu quero dizer para vocês que nós precisamos tomar muito cuidado com essas eleições que vão acontecer. Porque há uma série de leis que estão tramitando que vão depender do voto do deputado federal, que vão depender do voto do senador que vão ser incorporados pela ação da máquina estadual através da Presidência da República.

Nós vamos estar votando nessas pessoas no próximo mês que vai também tomar força nas Assembleias estaduais nas ações que são feitas através do estado. E nós precisamos de valores cristãos trabalhando nesses contextos. Por causa disso está havendo no Brasil um movimento, que eu faça parte, graças a Deus, de líderes cristãos, de várias denominações evangélicos e católicos que estão trabalhando para impedir que a iniquidade seja institucionalizada na forma de lei.

Por isso alguns pastores têm se posicionado firmemente no rádio e na Televisão com suas Igrejas e também a CNBB - Conferência Nacional de Bispos do Brasil nessa última semana escreveu um documento e publicou e lançou na mão de toda a imprensa se posicionando com relação a este assunto."

Vou pedir que você assista um vídeo de alguns minutos que fala desses problemas: (planejamento de representação política GLTBS, pedofilia, infanticídio indígena, legalização do aborto, etc), de como nós precisamos levar isso a sério, por tudo isso que vai passar no vídeo é iniquidade institucionalizada, e nós precisamos nos posicionar e dizer que não queremos isso em nossa nação, e vamos procurar pessoas que nos representem e dizer que nós queremos votar contra essas coisas, porque caso contrario a iniquidade será oficializada, Deus não terá outra coisa a fazer senão julgar a nossa terra.

Assista o vídeo inteiro aqui: Posicionamento


Pastor Paschoal Piragine Jr, é o líder da Primeira Igreja Batista de Curitiba.




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terça-feira, julho 08, 2014

A Terra do Bolsa Família e a copa do mundo padrão fifa

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E A CONTA DA REALIDADE CHEGOU!


Matilda, a bola protesto da Copa 2014
JOÃO CRUZUÉ
O Brasil é um país de terceiro mundo com péssimos indicadores econômicos e sociais. E, sem muito lero-lero, isto se deve a qualidade de gestão pública. Eu vejo todo dia, como é dura a vida da periferia de uma Grande Cidade, onde todo tipo de problema se concentra, avoluma e não é resolvido. Então, uns "espertos" ignorantes decidem trazer um evento de grandeza mundial para mostrar para o mundo, através de imagens minuciosamente editadas, as belezas e o progresso da nação brasileira.  A mesma receita do marketing político usado para vender ao povo uma imagem do que não é, como se realidade fosse. Um Brasil de faz de contas. Como cristão não posso olhar para tanto dinheiro jogado fora com esta copa (padrão fifa) e deixar de dizer umas boas VERDADES!

Pobreza mascarada. 

Em março de 2007,  quando o Presidente George W. Bush esteve no Brasil, em visita à Cidade de São Paulo, hospedou-se no Hilton Hotel na região da Berrini. Como havia uma favela na rua a caminho do Hotel que não podia ser editada no Photoshop, derrubaram os Barracos. O Presidente americano passou sorridente porque aquele sinal constrangedor de pobreza tinha sido retirado a fórceps.  

Marketagem política.

As imagens de um evento esportivo "padrão fifa" muito se assemelham ao romance de Stephen King levado para o Cinema em 198,  pelo diretor Paul Michael Glaser sob o nome Running Man. O filme, que foi massacrado pela crítica, tem uma sinopse muito interessante. Ele se passa no futuro. Em 2017, o mundo se encontra escravo do entretenimento e de programas de TV onde pessoas apostam suas vidas em busca de dinheiro fácil e glória. No meio de tudo isso, Ben Richards, um ex-policial injustamente mandado para a prisão, é selecionado para estrelar um quadro do mais famoso programa de TV daquela atualidade - “O Sobrevivente”. Nele, Ben será lançado em uma cidade cenográfica onde deverá enfrentar um grupo de caçadores. Se vencer o jogo, Ben não só ganha sua liberdade, como também sua própria vida. No filme, a verdade era mascarada e a versão dos fatos apresentada na TV era aceita pela plateia como realidade.

A realidade brasileira. De uma dezena de problemas  vou separar alguns:

Uma imensidão de Faculdades com um ensino de faz de contas, tomando o dinheiro do estudante de classe média baixa,  dando em troca um diploma cuja serventia real seria apenas para pendurar na parede da sala.

Uma Presidente de faz de contas. Um ensino de faz de contas. Uma economia de faz de contas. Um governo de faz de contas. Um sistema de transporte público de faz de contas. Uma Petrobrás de faz de contas. Escolas de faz de Contas e até muitas Igrejas Evangélicas de faz de contas. 

Três coisas, no entanto, não são de faz de contas: O rombo das contas públicas, o mau gasto do dinheiro público e impostos que nunca são suficientes.  A vampiragem da Receita Federal que mais parece aquela música: "Matilda, que só quer dinheiro e sempre me pede mais!"

Falta saneamento. Falta combustível decente. Falta água no Nordeste. Falta água no Sudeste. Falta água em São Paulo. Falta energia para a Indústria, mas sobra burrice e malandragem nos principais gestores públicos.  Ah! você não concorda? Pois, bem, dê-me explicação para o gasto de 2 bilhões de reais na construção do Estádio Mané Garrincha em Brasília? O mais perfeito exemplo da gatunagem do dinheiro público. É sobre a égide desta safadeza que teremos o campeonato mundial organizado pela fifa, associação mundial vinculada a frequentes escândalos financeiros.

Não sou torcedor de nenhum time em particular desde que abracei a fé em Jesus Cristo, todavia, nos jogos do Brasil na Copa sempre agi como torcedor brasileiro. Em 2014, meu lado racional me diz que se o Brasil ganhar, todo este dinheiro desperdiçado (mais de 50 bilhões de reais) vai desavergonhadamente ser justificado pela adição de mais uma estrela na camisa da seleção. Mas se o Brasil não levar o caneco, esta farra com o dinheiro público - que não vai até a periferia - vai ser cobrada centavo por centavo.

Em tempo de tanta pobreza e necessidades urgentes, o dinheiro que está sendo desperdiçado com este campeonato mundial de futebol "padrão fifa" é um soco no estômago do brasileiro pobre. 

O Brasil não precisa de um caneco de futebol ao custo de 50 (ou mais) bilhões de reais. O senhor Lula, o responsável por esta megalomania não pode continuar jogando o dinheiro do brasileiro em um buraco sem fundo. Se ele fosse de fato um trabalhador, como se apresenta na mídia, saberia que o dinheiro do pobre deve ser economizado e não desperdiçado com coisas INÚTEIS.

A bolsa fifa custou, por baixo, 50 bilhões de dólares, enquanto que a merreca da merreca - a bolsa família - vai para o pobre.  Bilhões para meia duzia de empreiteiras, bancos e fornecedores é a bolsa-padrão fifa. E sobre bolsa família, qualquer estudante de curso médio sabe que a SOMA dos impostos pagos pelo pobre sobre o arroz, o feijão, a condução, o sapato, o caderno de escola, é bem menor que o valor do bolsa família que um pobre recebe. A tributação em nosso país é uma coisa tão injusta, que até no pão que o mendigo compra na padaria da cidade, o governo gatuna pelo menso uns 30% de impostos.

É tempo de ser crítico e condenar a má administração e gestão públicas. Deus não concorda com governos injustos que tomam do pobre para encher o ventre de bilionários. E eu como filho Dele, também não concordo e assino embaixo de Sua vontade.

O Brasil precisa de uma nova geração de agentes políticos e gestores públicos. 

E, Deus está neste negócio.

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