domingo, junho 23, 2013

A Globo prepara a vinda do Papa

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João Cruzué

Não sei se vocês notaram, mas as notícias e imagens que estão sendo veiculadas maciçamente pela mídia Global só mostra o lado ruim das manifestações dos últimos 12 dias. Em raros (e põe raros nisso) é dito alguma coisa sobre as centenas de milhares, milhões, de pessoas que vão à rua para protestar contra a má administração dos governos - sem exceção. Para a TV e Portal Globo só tem baderna.

O interesse por trás disso é manipular a opinião pública que está aderindo em massa às manifestações para que continuem em casa, assistindo suas novelas, vendo o futebol e não se conscientizem de que ano após ano a corrupção aumenta, o país não cresce, a transposição do São Francisco virá pó, os impostos não chegam até as necessidades da população. E como ali tudo é planejado, o propósito mas urgente é pacificar a sociedade para a vinda do Papa, e depois, salvar a transmissão dos jogos do ano que vem.

Se esta mensagem colar na mente dos brasileiros fãs de novela e fanáticos por futebol (até os crentes está começando a gostar) os protestos vão diminuir, a borracha e a pimenta aumentar, e quando o Papa chegar, no final de julho, vai encontrar o país pacificado.

Por fim, quero dizer que quem está escrevendo aqui não é nenhum bocó em assuntos de jornalismo. Já trabalhei na edição de jornal por mais de três anos. E sei por experiência própria que, se você planejar o assunto, a mensagem, o foco, o conteúdo vai ficar pronto pela mão e boca de centenas de pessoas. E as partes quando juntadas em um todo vão se coadunar 100% com o conteúdo planejado.

Abra o olho, Irmão. Tem gente que deseja que tudo continue do mesmo jeito. É só observar o tipo de imagem que está sendo veiculada em todo noticiário que apresenta.



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sábado, junho 22, 2013

A polêmica entre evangélicos e homossexuais

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João Cruzué

Tenho observado com preocupação uma excessiva politização entre algumas lideranças evangélicas encabeçadas pelo Pastor Silas Malafaia e algumas lideranças do movimento gay. Este, está em campanha global pelos direitos que julgam ter enquanto aquele tem usado a mídia para combater uma mudança no Código Civil e na Constituição Brasileira desfavorável aos crentes no seu direito de expressão. A esta sopa quente, um novo protagonista, o pastor Marco Feliciano, veio colocar mais pimenta, apelidada de"cura gay" . Afinal, qual deve ser a postura da Igreja Evangélica diante destes acontecimentos tão polêmicos? É sobre isto que deixar minha simples opinião e sugerir juízo.

Quando um pastor evangélico vai a grande mídia para expor sua opinião, um direito constitucional seu, como cidadão, por mais que queira justificar, perante a opinião pública, ele continua sendo um pastor. Poucos vão conseguir separar o cidadão do Pastor, ainda mais se na sua exposição, ele mistura pregações, versículos bíblicos e posicionamentos político. O pastor não um cidadão comum, pois tem um chamado cuidar do arado de Deus.

De repente, no Brasil inteiro, temos um posicionamento antagônico batido e  rebatido. De  estão algumas lideranças evangélicas lideradas pelo pastor Silas Malafaia. De outro os líderes da militância gay. No meio de tudo isto, atentamente observando, está uma multidão de brasileiros ainda não crentes que precisam ser salvos por Jesus.

Há menos de uma semana nós presenciamos uma vitória acachapante entre um davi e um golias. O MPL e a Polícia Militar do Estado de São Paulo. Bastou um grande excesso de borrachadas na frente do Theatro Mvnicipal, onde 3000 jovens apanharam demais de 980 PMs, para que um Movimento anarquista conquistasse o coração do povo paulistano e brasileiro. Sim, o Movimento Passe Livre é declaradamente anarquista.

Se esta polêmica crescente entre meia dúzia de pastores evangélicos e o movimento gay não beneficia a Evangelização de ninguém. Este  negócio de "cura" gay está sendo manipulado na mídia de duas formas. O ativismo gay afirma que se projeto passar os gays serão obrigados a se tratarem como doentes no psicólogo. É isto que dizem. No meio evangélico, leia-se: Pastor Silas, que  também é psicólogo, é dito que se um psicólogo for pego fazendo análise em um paciente gay, corre o risco de ser processado e ter seu registro no Conselho de Psicologia cassado - pela legislação vigente atual.

E eu pergunto: O que tem a ver estas duas posições com a missão da Igreja? Nada!

Nós evangélicos não temos como missão principal apedrejar putas nem para chamar gays de babacas. E posso basear meus argumentos na Bíblia. Abraão  morava próximo de Sodoma e Gomorra e, em nenhum momento, vi  que ele orasse pela destruição daquelas duas cidades - pelo contrário. E  Jonas?  Ele foi obrigado por Deus a ir até Nínive pregar uma mensagem de arrependimento. Em ambos os casos Deus já tinha tomado uma posição e queria ser detido pela oração de um homem.

Com relação aos nossos dias, a posição de Deus em relação ao pecado de morte seja de que tipo for, é muito clara:  O salário do pecado é a morte! Mas, enquanto o juízo de Deus não vem, a missão da Igreja é pregar a mensagem do arrependimento baseada no amor e na misericórdia de Deus.

Deus ama o homossexual, mas abomina o homossexualismo.
E a mensagem que o Pastor Silas está pregando é política e não demonstra o amor de Deus. A ação dos deputados evangélicos na Câmara Federal também é, por essência, política. A política não pode substituir a voz do Espírito Santo.

Portanto, todo tipo de radicalismo seja evangélico ou seja gay é seguro para mostrar o caminho aos demais. E se estes pastores que tanto respeitamos continuarem a focar excessivamente na causa gay, correm o risco de jogar a sociedade brasileira toda contra os Evangélicos, da mesma forma que a Polícia Militar do Estado de São Paulo fez com o Movimento Passe Livre. Mais Evangelho e menos política!