domingo, setembro 12, 2010

A Igreja Evangélica Brasileira no Japão em 2010

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Casal: Cíntia e Marcelo

Cintia Aragão Kaneshigue* - Japão

Blog a Última Hora

Minha visão sobre a situação do Japão, em contraste com o ano passado, melhorou. A oferta no mercado de trabalho aumentou consideravelmente, tanto para os japoneses quanto para os estrangeiros. Porém, muita coisa mudou depois da crise financeira vivida pelo mundo todo em 2008. Todos os estrangeiros que escolheram permanecer em solo japonês tiveram que se submeter as novas regras: fluência na língua japonesa e redução drástica dos salários sem previsão de melhorias.

Vejo pela minha casa e de pessoas próximas que não tem sido fácil equilibrar as contas, que não diminuíram, com o salário que reduziu cerca de 10%. Os japoneses no entanto também não têm vivido dias estáveis. O noticiário continua alegando declínio da economia. Recentemente, o Japão perdeu o status de segunda maior economia do mundo para a China. A troca de Primeiro Ministros também tem sido constante, já que a instabilidade do país não tem dado margem a novas propostas de governo dos candidatos.

Este ano, a comunidade brasileira comemora 20 anos do Movimento Dekassegui, a imigração dos descendentes de japoneses para o Japão. Realmente não sei se temos algo para comemorar... A delinquência brasileira no Japão assusta, e os brasileiros que moram no Japão ainda insistem em não se integrar à sociedade japonesa. Depois da crise, a comunidade diminuiu drasticamente e os que permaneceram, se encontram em dificuldades financeiras, e pior: apareceram muitos problemas emocionais e psicológicos.

A situação das igrejas também piorou muito. Acostumadas às ofertas e dízimos gordos, depois da crise o número dos fiéis diminuíram cerca de 30%, e consequentemente, o dinheiro também diminuiu. Vi igrejas fechando as portas, pastores negociando seus poucos fiéis com outros, e pastores "pegando" o dinheiro da igreja, indo embora para o Brasil, deixando dívidas para as congregações.

Mas também vi pastores que colocaram seus joelhos no chão, oraram, jejuaram e buscaram a vontade de Deus para a situação dos irmãos de suas Igrejas e também pela nação japonesa.

Ainda estamos passando por um momento transitório. Algumas igrejas começaram a fazer tantos eventos para arrecadar fundos, que se esqueceram da motivação principal que é o EVANGELISMO. Mas eu creio na restauração de todas as coisas, de todos os valores que foram se perdendo com a crise.

A boa notícia é que tenho visto uma integração maior entre as igrejas brasileiras e japonesas, uma mistura muito interessante para o crescimento do Reino de Deus. Muitos congressos estão sendo realizados nas duas línguas. Em nossa igreja, contamos com apenas três membros japoneses, mas estes têm trazido outros visitantes, e eu creio no mover do Espírito Santo nesta nação, e de que o avivamento vai chegar!

A você que está lendo este post, peço que ore por esta nação; ore para que "Mamon" caia por terra e deixe de ser o deus que impera por aqui. Ore para que todo o tradicionalismo, cultura, religiosidade venham a ser deixados de lado e que todo principado e potestade venham ser dissipados do céu do Japão!




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sábado, setembro 11, 2010

Opinião do Pastor Paschoal Piragine Jr - 1ª Igreja Batista de Curitiba

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Pastor Paschoal Piragine*

Compilação de parte do sermão.

"A Palavra de Deus usa uma expressão, que às vezes a gente lê e não entende muito o sentido dela. A palavra é iniquidade. O que é iniquidade? É quando a gente está tão acostumado ao pecado, que não tem mais vergonha de cometê-lo; e ele passa a ser algo tremendamente natural em nossa vida.

A Bíblia diz que quando a iniquidade chega, o coração do homem estão tão endurecido, que ele não se envergonha mais do pecado, não pode reconhecer que determinada ação é pecado, é tempo de Deus julgar a sua terra, o seu povo, uma nação.

É por causa disso que tenho que falar uma coisa que durante os 30 anos do meu ministério eu nunca fiz. Eu completei 30 anos de ministério no dia 08 de agosto. E nestes 30 anos eu nunca fiz o que disse hoje pela manhã e estou dizendo agora à noite.

nunca precisei dizer isto antes. Eu quero dizer para vocês que nós precisamos tomar muito cuidado com essas eleições que vão acontecer. Porque há uma série de leis que estão tramitando que vão depender do voto do deputado federal, que vão depender do voto do senador que vão ser incorporados pela ação da máquina estadual através da Presidência da República.

Nós vamos estar votando nessas pessoas no próximo mês que vai também tomar força nas Assembleias estaduais nas ações que são feitas através do estado. E nós precisamos de valores cristãos trabalhando nesses contextos. Por causa disso está havendo no Brasil um movimento, que eu faça parte, graças a Deus, de líderes cristãos, de várias denominações evangélicos e católicos que estão trabalhando para impedir que a iniquidade seja institucionalizada na forma de lei.

Por isso alguns pastores têm se posicionado firmemente no rádio e na Televisão com suas Igrejas e também a CNBB - Conferência Nacional de Bispos do Brasil nessa última semana escreveu um documento e publicou e lançou na mão de toda a imprensa se posicionando com relação a este assunto."

Vou pedir que você assista um vídeo de alguns minutos que fala desses problemas: (planejamento de representação política GLTBS, pedofilia, infanticídio indígena, legalização do aborto, etc), de como nós precisamos levar isso a sério, por tudo isso que vai passar no vídeo é iniquidade institucionalizada, e nós precisamos nos posicionar e dizer que não queremos isso em nossa nação, e vamos procurar pessoas que nos representem e dizer que nós queremos votar contra essas coisas, porque caso contrario a iniquidade será oficializada, Deus não terá outra coisa a fazer senão julgar a nossa terra.

Assista o vídeo inteiro aqui: Posicionamento


Pastor Paschoal Piragine Jr, é o líder da Primeira Igreja Batista de Curutiba.




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