sexta-feira, setembro 10, 2010

O crente, o voto e sapatos novos

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sapatos

Luiz Cappeletti

Breve nos defrontaremos com as urnas e qual deve ser o posicionamento cristão, já que somos cidadãos com direitos e obrigações civis.Sabemos que nenhum sistema de governo ou programa de partido, pode atender aos interesses da Igreja na sua tarefa de representar o Reino do Nosso Senhor aqui na Terra. E mesmo que em determinado momento alguns dentre eles dê a impressão de estar fazendo isso, a Bíblia e a história nos provam que este quadro pode se reverter facilmente.
É só lembrar o que aconteceu com o povo hebreu que foi para o Egito a fim de gozar do socorro e da fartura que por um faraó lhes foram oferecido (Gn.47: 6), e logo se tornaram em escravos (Ex 1:13). Não é nossa intenção dizer que o individuo cristão não possa ter convicções políticas, mas qualquer risco deve ser calculado e assumido. Mas estes, mesmo representando os mais nobres interesses, são individuais e não devem sob nenhuma hipótese serem repassados para a igreja.

A razão disso é simples: as organizações passam, seus interesses e motivações mudam, o que parece ser bom e aplicável hoje pode ser mal e inaplicável amanhã. Observando, vemos que quando uma teoria consegue sair do papel, via de regra, já está descontextualizada; daí o freqüente anacronismo das ideologias.

Os interesses do Reino do Nosso Senhor, diferente disso, permanecem inalterados através da história. A igreja é o Corpo de Cristo, e como tal, deve buscar restaurar as responsabilidades que tem na causa da justiça e a promoção da regeneração de uma sociedade corrupta. Há muito que fazer, coisas para se envolver e bandeiras a empunhar; não são apenas alguns indivíduos, mas todo o Corpo que deve se envolver nas causas evidentemente justas, não visando fins pessoais, mas da coletividade.

Caso esteja precisando de sapatos novos, um par de número 37 ou, 43 não lhe servirão só porque são sapatos novos see você calça 39. A sua necessidade não é apenas um par de sapatos novos, mas de um par de sapatos que lhe sirva. Algumas vezes assumimos posições apenas pelo que a coisa é em si e deixamos de observar pequenos detalhes.

Ora, se somos tão rigorosos ao comprarmos sapatos, por que não seriamos mais ainda quando estamos comprando idéias, isto é, votando?





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11 de setembro - O dia que a terra parou


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911 a
O dia que a terra realmente parou
Renato Collyer

Era mais um dia comum. Uma terça-feira como outra qualquer. Eu estava retornando da escola. Minha mochila ainda estava suspensa em meu ombro direito quando, ao ligar a tv, deparei-me com uma imagem incrível. Inicialmente, pensei tratar-se de um filme de ficção científica. Mas depois de mudar de canal diversas vezes e perceber que a mesma cena estava sendo retratada em todos os outros, percebi que era bem real. Sem efeitos dignos de um sucesso de bilheteria de Hollywood. Era a vida real!

Às 8:46h, o avião que fazia o voo 11 da American Airlines bateu na torre norte do World Trade Center matando as 92 pessoas a bordo – além de matar ou isolar outras 1.366 no ponto do impacto do edifício ou acima dele. Equipes de reportagem correram para o local. Inicialmente, falou-se em terrível acidente aéreo, mas, 16 minutos depois, quando as câmeras flagraram o voo 175 da United Airlines se chocando contra a torre sul, ficou claro que os EUA estavam sob ataque.

Os sequestradores, a maioria sauditas, haviam assumido o controle dos dois voos com destino à Califórnia logo depois da decolagem de aeroportos da Costa Leste americana. Com facas e bastões, e ameaçando explodir bombas, eles dominaram tripulantes e passageiros e conduziram os aviões repletos de combustível até os alvos.

Na torre norte, todas as descidas foram bloqueadas. Pessoas presas faziam telefonemas desesperados para entes queridos, pedindo ajuda ou simplesmente dizendo adeus.

Em todo o mundo, milhões assistiam ao vivo pela tv pessoas se atirando do alto do prédio em chamas. Na torre sul, uma escada permaneceu intacta. Apenas 18 das cerca de 600 pessoas presas no prédio escaparam antes de seu desabamento. Às 10:28h, a torre norte também veio abaixo.

Controladores de voo ficaram sabendo que mais dois aviões haviam sido sequestrados, mas conseguiram localizá-los somente às 9h37, quando o voo 77 da American Airlines atingiu o Pentágono, quartel-general de defesa dos EUA, provocando a morte de mais 189 pessoas.

Às 10:03h, o avião que fazia o voo 93 da United Airlines caiu em um campo aberto na Pensilvânia, matando todos a bordo.

O presidente americano, George W. Bush, em pronunciamento à nação americana, disse: “Hoje, meus compatriotas, nosso modo de vida, nossa liberdade foram atacados”.

Onze de setembro de 2001, o dia em que a Terra realmente parou. Também foi o dia em que o mundo se perguntou até onde o fanatismo religioso aliado à intolerância são capazes de disseminar o terror e destruir vidas inocentes.



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