domingo, agosto 01, 2010

Baixou o preço da semente da prosperidade financeira

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AGRICULTORES AMERICANOS EM ACIRRADA COMPETIÇÃO,

BAIXAM O PREÇO DA SEMENTE DA PROSPERIDADE

AGUARDEM OS PRÓXIMOS LANCES!



Julho de 2010
Seeds

abril de 2010
Semeador
Eles querem "semear" a mão no seu bolso!

João Cruzué

Antes de dar minha opinião, quero registrar que não sou contra pedir ofertas para evangelização. Isso é lícito, e inclusive tenho contribuido para o Ministério do Pr. Sillas, não mensalmente, mas de vez em quando. O que não posso deixar de criticar é a FORMA de arrecadalção que esses dois pastores americanos sugerem diante de crentes e não crentes. Eles insinuam uma ligação entre a oferta e uma unção financeira. Ora, em que lugar do Novo Testamento Jesus e os apóstolos fizeram isto? E o cuidado que o apóstolo Paulo tinha ao lidar com seu sustento financeiro diante da comunidade não cristã? Digo, que esta forma sugerida de oferta, com a concordância do Pr. Silas, repele mais almas ao evangelho do que as atrai. O Pastor Silas não precisa destes homens para pedir ofertas, eles estão tornando o Evangelho vil diante dos incrédulos nesta nação que passou a ver com maus olhos certos pastores que usam o evangelho para se enriquecerem. Está errado, isto é uma vergonha e eu critico mesmo.

Quem disse que a salvação de uma alma envolve dinheiro? Ele estaria substituindo a ação do Espírito Santo? Que tipo de discipulado os pregadores de prosperidade estão fazendo? Basta de fermento farisaico.

Irmãos, a tentação é muito grande, principalmente para quem esteja precisando urgente de uma bênção ou sonha com uma melhora na vida financeira. Se você entrar por este caminho, vai achar que é dando que se recebe! A Lei de Gerson, o lema da corrupção dos políticos brasileiros. Não concordo com isso.

Eu passei por onze longos anos de desemprego. Lá no início procurei ouvir alguns "profetas" de Deus para saber quando chegaria a minha bênção. Não precisei plantar dinheiro, mesmo porque não tinha. Eu ouvia que minha bênção ia chegar; imaginava que era em pouco tempo, entretanto muitos anos se passaram para que ela chegasse e minha esperança ficou por um fio.

Lembro do dia que fui a uma Igreja pentecostal pela primeira vez. Eu estava com um casal de parentes que também não era crente. Eu aceitei Jesus e eles deram muito dinheiro. Só Deus sabe as lutas que passei, enquanto eles iam cada vez melhor sempre enriquecendo.

Hoje, tenho toda minha família na Igreja servindo ao Senhor, 27 anos de casado, vou ser avô, o tempo das dificuldades passou, e o tempo de cantar chegou. Mas não foi no tempo que eu queria. Quando àquele casal, não há mais casal, nem família, nem filhos na Igreja...

Cuidado com este negócio de semear oferta, para receber bênçãos financeiras. Você pode até ficar rico, mas vai pensar que foi bênção de Deus, e não foi. Quando você perder a família, a fé, e só ficar as riquezas, para que elas vão servir?

Dê sua oferta voluntária espontânea. Pode ser 100, 500, 1.000 ou 1 milhão. Mas não a dê sob sugestão de alguém que você não sabe se é mesmo um servo de Deus. Porque se ele for um profeta velho, e não tiver mais comunhão com Deus, se você seguir o conselho dele, pode levar uma conquista financeira para sua casa, mas Deus não estará nela. E se Deus não estiver nela, você vai descobrir apenas quando for tarde demais.

Oferte com generosidade, mas planeje sua oferta. Geralmente faço isto no começo do ano. Faço um voto anual de ofertar, geralmente para missões. Não entro em sugestões tentadoras, 99% justas e racionais. Uma coisa é 99 e outra coisa é 100%. Não é pelo tamanho da oferta que Deus nos abençoa. Ele nos abençoa por aquele compromisso de fidelidade e comprometimento que temos mantemos ao longo dos anos em nosso coração.

Agrade ao Senhor. Converse sempre com o Senhor. E Ele não só vai satisfazer suas orações, como vai lhe surpreender com muito mais do que você pensava e essas bênçãos não vão lhe tirar a paz da alma nem serem motivo de destruição da sua família.

Não concordo, e não é bom o que esses dois pastores americanos estão fazendo no programa do Pr. Silas. Está faltando prudência no trato com o assunto financeiro e os meios não justificam os fins. O leitor pode não concordar comigo, mas esta é a minha opinião.





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sábado, julho 31, 2010

Divórcio entre casais evangélicos.

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João Cruzué

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Está faltando autoridade, temor de Deus

e orações nos púlpitos e em muitos lares evangélicos
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Li recentemente uma pesquisa feita sobre divórcio em relação a religião das pessoas. O resultado mostrou que os índices de separação eram idênticos tanto para católicos, evangélicos, espíritas, judeus e muçulmanos. A mesma proporção entre a população religiosa estimada e a quantidade de divórcios. Como sou evangélico desde os 18, 27 anos de casado e 54 anos de idade, creio que tenho alguma experiência e autoridade para abordar o assunto.

Deus tem um compromisso com o casamento. Isso é inegável.Foi Deus quem criou a instituição do casamento, o compromisso assumido entre um homem e uma mulher, diante de suas famílias, amigos e autoridades, em todas as culturas e religiões. A forma pode ser diferente, mas os princípios, compromissos e familiares são os mesmos.

Quando um casal se separa, produz um mau exemplo, potencialmente "copiável" pelas gerações seguintes. Quando pai abandona sua esposa, está ensinando para o filho que é o compromisso com a família é relativo. E do filho para o neto, mais relativo ainda. Quando os limites são quebrados, já não restam mais limites. É isso que está acontecendo no meio evangélico. Quando os jovens membros de uma Igreja presenciam os filhos da "segunda" subirem no colo da repudiada, os valores do matrimônio são desmerecidos e o púlpito perde autoridade e respeito.

Uma Igreja de faz de contas. É exatamente isso que tenho a dizer e aquele versículo de Hebreus 12:5 passa de fato a ter a seguinte redação: "Desprezado seja entre vós o matrimônio, e o leito maculado não faz mal." E por deixar passar um boi, o púlpito acaba deixando passar um rebanho inteiro, pois a moral e a Bíblia foram relativizadas.

Um casamento não se sustenta apenas por sexo. Daí a importância do jovem insistir com Deus em oração para se casar com a pessoa certa. E o Senhor comunica conosco que é esta pessoa, se e somente se, andemos em santidade. Tem que andar direito com Deus para receber respostas de Deus. Orações de ímpios, profanos e pecadores não são respondidas. O conselho está bem claro em II Crônicas 7:14. Para se aproximar de Deus e receber respostas à oração é preciso andar com um coração reto, e esta comunhão com Deus traz a noiva/noivo escolhido ao encontro um do outro, da mesma forma que Eliézer encontrou Rebeca para Isaque.Amor não significa apenas sexo. O prazer de tocar e abraçar o corpo do cônjuge.

Amor conjugal é sacrifício. E sacrifício é perdoar, desculpar, esquecer, criticar e ficar calado dependendo das circunstâncias. Amar é valorizar o cônjuge, levá-lo a alcançar posições mais altas nos estudos, na Igreja, na vida profissional. Nisso é preciso uma análise mais profunda. Uma abordagem do caráter de muitos cristãos, que têm o péssimo defeito de criticar em 100% do tempo. Precisamos tomar cuidado com isso, pois quanto a crítica é um atributo preponderante em nosso caráter, espelhamos mais a personalidade do diabo que a de Deus. Em rápidas palavras, uma pequena ilustração: Se Zaqueu estivesse na árvore, e o diabo estivesse passando, diria: Vejam todos o homem mais corrupto, ladrão e traidor da cidade de Jericó. E Cristo, ao passar, não disse uma palavra sobre a vida de Zaqueu, suas palavras, ao contrário, levaram o "ladrão" a se arrepender e mudar de vida. Da mesma forma, elogios ausentes e críticas frequentes, fazem com que certos cônjuges desenvolvam o pior lado de seus caráteres.

O sexo é muito presente nos primeiros anos do casal, mas ele deixa de ser preponderante à medida que envelhecem. É quase impossível que não aconteça rusgas e divergências sérias , mas se Jesus é o Senhor (em tese) de um lar cristão, o perdão cristão e a "borracha" do esquecimento devem ser bastante utilizados.

O mais importante que tenho a dizer nesta ocasião é que poucos sabem o que fazer na hora mais difícil que casal cristão é posto à prova. Eu passei por onze anos de desemprego, onde chegou a faltar muitas coisas em minha casa. E o problema financeiro prolongado afetou muito meu casamento. Mas em todas ocasiões difíceis que minha esposa e eu passamos, quando parecia que não as coisas chegavam perto de um ponto final, nós orávamos e pedíamos ajuda ao Senhor. E foram estas orações, e são estas orações, que Deus precisa ouvir para nos ajudar. Muitos perdem seu casamento, porque se esquecem na hora decisiva de dobrar os joelhos de entregar o problema nas mãos de Jesus.

Um casal cristão somente se divorcia, se e somente se, quando deixa de ter fé no Senhor Jesus. Quando os dois se esquecem de orar e manter Jesus em suas vidas, o lar naufraga mesmo. Pois quando Jesus é expulso, a capacidade de perdoar acaba, a fé vai embora e o diabo vem e toma posse. Primeiro destrói o lar dos pais, depois leva os filhos à fornicação, a usar de engano no namoro. Quando a geração dos netos chega à adolescência, a promiscuidade já tomou conta da família. O divórcio é o resultado de vários erros que poderiam ser evitados se houvesse mais temor de Deus tanto na nave quanto no púlpito da Igreja.

Que o Senhor tenha misericórdia, e atenda as orações de quem está neste momento em dificuldades. Quando tudo mais falha, a oração nunca perde seu valor, pois mantém aberta a porta do socorro de Deus, bem presente nas horas de aflição. Antes de jogar tudo fora, peça ajuda ao Senhor e espere pela vitória.

Assim, entendo que o divórcio entre casais evangélicos se tornou comum em nosso país por causa da falta de temor de Deus e do hábito de orar em secreto a Deus. O mau exemplo tem sido tolerado pelos púlpitos, que tem feito (com raras e honrosas exceções) vista grossa para o pecado que acontece debaixo de seu "nariz". E quando o matrimônio é relativizado, as pesquisas de sobre divórcio vai mesmo mostrar que não existe diferença na quantidade de divórcios entre crentes, católicos, espíritas, judeus, muçulmanos, incrédulos, ímpios, etc. Está faltando autoridade, temor de Deus e orações nos púlpitos e em muitos lares cristãos.




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