Lucas Pereira
Joao Cruzué
Lucas Pereira não é o primeiro garoto a desaparecer no Bairo Jardim Beatriz em São Carlos. Em 15 de setembro de 2002, a 300 metros da casa onde mora a avó de Lucas, também desapareceu misteriosamente um garoto de nome Patrick Jeans Francisco de 4 anos. O reporter policial Gil Gomes esteve no local em 2002 com sua equipe e realizou reportagens sobre o caso para a Rede TV e uma emissora de Rádio de São Paulo.Naquela época o garoto Patrick foi encontrado morto na mata fechada de 20 alqueiros que existe no lugar da antiga Pedreira Bandeirantes, bem em frente as casas do Jardim Beatriz. O caso Patrick corre em segredo de justiça e ainda se encontra sem solução na Vara da Infância e Juventude de São Carlos.A diferença entre os dois casos é que Lucas ainda não foi encontrado. Mas duas crianças da mesma idade desaparecidas no mesmo bairro leva a um pressentimento ruim: de que os dois casos podem ter uma ligação comum.
Leia mais sobre o caso Lucas Pereira
João Cruzué
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MINHA RESPOSTA
AO IV CONGRESSO BRASILEIRO DE PUBLICIDADE
CAMPANHA CONTRA A PROPAGANDA DE BEBIDAS ALCOÓLICAS
João Cruzué
Diante de mais de 1.400 congressistas que lotaram o auditório do World Trade Center em São Paulo, o vice-presidente das organizações Globo, Sr. João Roberto Marinho, e o Presidente do Conselho de Administração do Grupo Abril, Sr. Roberto Civita, puxaram a sardinha para suas brasas, ao tecer críticas a um suposto paternalismo do estado brasileiro que procura tutelar seus cidadãos proibindo, e querendo proibir ainda mais, a publicidade na mídia de certos produtos.
O Sr Marinho afirmou que o estado vem tutelando o cidadão como se este fosse incapaz de discernir entre o certo e o errado, lembrando que o exercício da liberdade torna as escolhas mais consistentes, alem do que não "há democracia com tutela".
Preocupados, evidentemente, com o faturamento de suas empresas, os senhores Marinho e Civita, na verdade, fizeram um discurso sob medida para os ouvidos dos publicitários presentes. De forma alguma posso crer que as nações européias e os EUA não são democráticas pelo fato de "podar" pela raiz publicidades muito menos perniciosas que as que são veiculadas no Brasil.
Com certeza, depois de ter perdido o filão da publicidade da indústria do tabaco, as empresas Abril e Globo e tantas outras estão alarmadas com a possibilidade real de perda da receita oriunda das indústrias da cerveja e similares. Não importa se milhares de pessoas vão morrer de câncer das vias respiratórias ou de acidentes de trânsito por causa da bebida - o que os publicitários querem é FATURAR.
Queremos apresentar a seguir uma resposta consciente em apoio às autoridades brasileira que nos têm surpreendido com políticas públicas dignas de louvor: por exemplo a lei "seca". E esperamos mais: o cumprimento da promessa do Ministro da Saúde, Dr. José Gomes Temporão, que fala abertamente em dar à publicidade das bebidas alcoólicas o mesmo destino que já foi dado às de propagandas de cigarro.
"O exercício da liberdade torna as escolhas mais conscientes"João Roberto Marinho
SERÁ?
Todas estas fotos têm uma relação entre direção e embriaguês.
Como cristão, abomino todo e qualquer faturamento de publicidade que venha direta ou indiretamente produzir a morte de qualquer cidadão. Milhares de cidadãos. Mas aprovo tudo aquilo que venha preservar e dignificar a vida. Se o exercício da liberdade torna mesmo as escolhas mais conscientes, como diz o sr. Marinho, meu bom senso de liberdade me diz que devo apoiar as políticas de "tutela" do governo e repudiar as lições de "democracia" daqueles que fazem dinheiro às custas de publicidade enganosa. Enganosa sim, pois atrás daquele espírito de "camaradagem e coleguismo" das propagandas de cervejas não é mostrado a miséria dos alcoólatras. E por causa da hipersexualização da mulher brasileira, por exemplo: via propagandas de cerveja, ela é vista como uma prostituta no exterior, principalmente na Europa, induzindo ao famigerado turismo sexual ao Brasil. Diante deste quadro, apoiamos as iniciativas do governo que foi eleito democraticamente para isso: atender à voz da maioria.
João Cruzué
cruzue@gmail.com
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