sexta-feira, julho 18, 2008

O caso do desaparecimento de Lucas Pereira.


Lucas pereira
Lucas Pereira
Joao Cruzué

Lucas Pereira não é o primeiro garoto a desaparecer no Bairo Jardim Beatriz em São Carlos. Em 15 de setembro de 2002, a 300 metros da casa onde mora a avó de Lucas, também desapareceu misteriosamente um garoto de nome Patrick Jeans Francisco de 4 anos. O reporter policial Gil Gomes esteve no local em 2002 com sua equipe e realizou reportagens sobre o caso para a Rede TV e uma emissora de Rádio de São Paulo.

Naquela época o garoto Patrick foi encontrado morto na mata fechada de 20 alqueiros que existe no lugar da antiga Pedreira Bandeirantes, bem em frente as casas do Jardim Beatriz. O caso Patrick corre em segredo de justiça e ainda se encontra sem solução na Vara da Infância e Juventude de São Carlos.

A diferença entre os dois casos é que Lucas ainda não foi encontrado. Mas duas crianças da mesma idade desaparecidas no mesmo bairro leva a um pressentimento ruim: de que os dois casos podem ter uma ligação comum.

Leia mais sobre o caso Lucas Pereira

João Cruzué


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quinta-feira, julho 17, 2008

O IV Congresso Brasileiro de Publicidade sob um Olhar Cristão

MINHA RESPOSTA
AO IV CONGRESSO BRASILEIRO DE PUBLICIDADE

CAMPANHA CONTRA A PROPAGANDA DE BEBIDAS ALCOÓLICAS

João Cruzué

Diante de mais de 1.400 congressistas que lotaram o auditório do World Trade Center em São Paulo, o vice-presidente das organizações Globo, Sr. João Roberto Marinho, e o Presidente do Conselho de Administração do Grupo Abril, Sr. Roberto Civita, puxaram a sardinha para suas brasas, ao tecer críticas a um suposto paternalismo do estado brasileiro que procura tutelar seus cidadãos proibindo, e querendo proibir ainda mais, a publicidade na mídia de certos produtos.

O Sr Marinho afirmou que o estado vem tutelando o cidadão como se este fosse incapaz de discernir entre o certo e o errado, lembrando que o exercício da liberdade torna as escolhas mais consistentes, alem do que não "há democracia com tutela".

Preocupados, evidentemente, com o faturamento de suas empresas, os senhores Marinho e Civita, na verdade, fizeram um discurso sob medida para os ouvidos dos publicitários presentes. De forma alguma posso crer que as nações européias e os EUA não são democráticas pelo fato de "podar" pela raiz publicidades muito menos perniciosas que as que são veiculadas no Brasil.

Com certeza, depois de ter perdido o filão da publicidade da indústria do tabaco, as empresas Abril e Globo e tantas outras estão alarmadas com a possibilidade real de perda da receita oriunda das indústrias da cerveja e similares. Não importa se milhares de pessoas vão morrer de câncer das vias respiratórias ou de acidentes de trânsito por causa da bebida - o que os publicitários querem é FATURAR.

Queremos apresentar a seguir uma resposta consciente em apoio às autoridades brasileira que nos têm surpreendido com políticas públicas dignas de louvor: por exemplo a lei "seca". E esperamos mais: o cumprimento da promessa do Ministro da Saúde, Dr. José Gomes Temporão, que fala abertamente em dar à
publicidade das bebidas alcoólicas o mesmo destino que já foi dado às de propagandas de cigarro.

"O exercício da liberdade torna as escolhas mais conscientes"
João Roberto Marinho

SERÁ?

driving drunk 3

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Todas estas fotos têm uma relação entre direção e embriaguês.

Como cristão, abomino todo e qualquer faturamento de publicidade que venha direta ou indiretamente produzir a morte de qualquer cidadão. Milhares de cidadãos. Mas aprovo tudo aquilo que venha preservar e dignificar a vida. Se o exercício da liberdade torna mesmo as escolhas mais conscientes, como diz o sr. Marinho, meu bom senso de liberdade me diz que devo apoiar as políticas de "tutela" do governo e repudiar as lições de "democracia" daqueles que fazem dinheiro às custas de publicidade enganosa. Enganosa sim, pois atrás daquele espírito de "camaradagem e coleguismo" das propagandas de cervejas não é mostrado a miséria dos alcoólatras. E por causa da hipersexualização da mulher brasileira, por exemplo: via propagandas de cerveja, ela é vista como uma prostituta no exterior, principalmente na Europa, induzindo ao famigerado turismo sexual ao Brasil. Diante deste quadro, apoiamos as iniciativas do governo que foi eleito democraticamente para isso: atender à voz da maioria.


João Cruzué
cruzue@gmail.com

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