Igreja Assembleia de Deus em Portugal

IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS PENTECOSTAL - LISBOA
Pr. Presidente António Vieito Antunes

Ganhando e batizando almas para o Reino de Deus

"A Assembleia de Deus Pentecostal foi fundada em 1933, tendo a sua sede desde 1951 na rua de Neves Ferreira nº13-3º em Lisboa. Está registrada no Ministério da Justiça e integra a Aliança Evangélica Portuguesa.

Compõe-se de 13 congregações, distribuídas por várias Zonas de Lisboa e freguesias limítrofes, através destas desenvolvemos todo um trabalho localizado; isto para além de tudo o que é desenvolvido de uma forma mais concentrada. Para além destas temos diversos trabalhos dentro e fora de Portugal.

As actividades por nós promovidas estendem-se deste do aspecto religioso (cultos e outros tipos de celebrações) até ao campo social. Nestas incluem-se actividades específicas às várias faixas etárias visando não somente a divulgação da nossa fé em Cristo, mas também actuando preventivamente em aspectos sensíveis da nossa sociedade; apoiando socialmente, desta ultima nasceu para suprir uma necessidade a nossa IPSS, denominada ACRAS. Esta associação tem em funcionamento dois lares para a terceira idade e um centro de apoio social na zona J de Chelas.

A razão e o alvo de tudo quanto fazemos, lembrando que é feito maioritariamente de uma forma voluntária, é a convicção plena que Cristo é a solução para o homem de hoje, como tem sido para cada pessoa que o tem recebido em sua vida como Senhor e Salvador. Em outras palavras, tu és causa de tudo quanto fazemos.

'Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará'. Salmo 37:5

HISTÓRIA

Tudo começou no pastorado do cidadão sueco Jack Hardstedt (1895-1973), um ex-oficial da Marinha, homem bastante culto e poliglota. Soube rodear-se de uma plêiade de jovens a saber: Rogério Ramos Pereira, João Chasqueira, Joaquim e Manuel Cartaxo, Angélica Cartaxo Martins, Beatriz da Ribeira, etc..

Jack era um servo de Deus consagrado à oração e com grande amor às pessoas transviadas do Criador. Foi ele que a 3 de Outubro de 1933 alugou uma ex-capela católica romana, situada na Rua da Verónica, à Graça, em Lisboa.

Depois de feitas as respectivas obras de adaptação daquele espaço, para o culto evangélico, a casa de oração inaugurou-se no dia 21 de Janeiro de 1934. A 13 de Maio do mesmo ano celebrou-se aí o primeiro serviço baptismal, obedecendo ao mandamento de Cristo seis jovens eborenses, os quais, na sua maioria, viriam a ser pastores evangélicos.

Quando Jack Hardstedt deixou Lisboa, em 1936, a igreja local tinha dezoito membros em comunhão.

Sucedeu a Jack, o pastor Samuel Nystrom, o qual ministrou no período de 1936 a 1938, regressando ao seu campo missionário, o Brasil. A comunidade em Lisboa, todavia, crescera para 73 membros em comunhão, distribuídos pelas congregações lisboetas de Verónica, Pote de Água e Alvalade, e ainda por Cascais.

Nos setenta anos passados, desde que o missionário Hardstedt chegou à capital portuguesa, vários pastores presidiram à Assembleia de Deus. Citamo-los: Samuel Nystrom, Tage Stahlberg, Alfredo Machado, João S. Hipólito, José de Oliveira Pessoa, Miguel Cóias, Luís Reis, José Neves e A. Vieito Antunes.

A Assembleia de Deus de Lisboa tem sua sede na Rua Neves Ferreira, 13-3º. A Assembleia de Deus de Lisboa, tem congregações em Alvalade, Boa Hora, Brandoa, Buraca, Campo de Ourique, Casal de Cambra, Chelas, Graça, Moscavide, Odivelas, Pontinha e Sete Rios.

Além da beneficência que realiza sobretudo no âmbito das respectivas congregações, mantém a associação de Reinserção e Apoio Social (ACRAS) a qual inclui dois Lares da Terceira Idade (Bicesse e Almeirim) e um centro de Apoio Social (Chelas-Lisboa). Além disso, procura orientar os toxicodependentes a libertarem-se da droga, nos seus Cafés-Convívio em Chelas e Damaia.

Esta Igreja conta com cerca de 1270 membros baptizados e em comunhão. A Assembleia de Deus em Lisboa auxilia a obra missionária em Caminha, Belmonte, Ponte de Sôr, Évora e Odemira. Fá-lo também nas Regiões Autónomas dos Açores (Faial e Pico) e Madeira e no País africano Guiné-Bissau. Ajuda eventualmente nações de expressão portuguesa em África e Timor Leste na Ásia.

PASTOR PRESIDENTE

Nascido na linda cidade de Viana do Castelo, no dia 24 de Novembro de 1946, António Vieito Antunes cresceu com os seus 5 irmãos na quinta dos seus pais, que eram agricultores. Não podendo dar-lhe o que queria, aos 16 anos veio para Lisboa aonde vivia o seu irmão mais velho.

A vida não foi fácil para ele, e quase já não tinha sentido. Aos 19 anos, porém, um colega de trabalho falou-lhe de Alguém que podia dar sentido à sua vida. Esse Alguém é o Senhor Jesus Cristo. Ele assistiu ao culto evangélico, entregou-se a Jesus, e a sua vida mudou completamente para melhor.

Começou a servir a Deus na Igreja de Lisboa, aonde foi cooperador de escala de cultos, professor da Escola Dominical, visitador de doentes, etc.

Em Janeiro de 1972 entrou como aluno no Instituto Bíblico da Convenção das Assembleias de Deus, aonde estudou. Com a sua esposa e filho trabalharam na zona da Boa Hora, aonde se abriu uma casa de oração, e mais tarde outra em Paço de Arcos (zona de Cascais), sendo dos primeiros obreiros a realizar cultos ao ar livre. Permaneceu três anos nesta área da cidade.

Depois o Senhor chamou-o e à sua família (aumentada agora com uma filha) para Azambuja, onde Deus o abençoou e usou na implantação do Evangelho de Cristo em todo esse concelho. Ficou aí durante 14 anos, inaugurando por fim um templo na vila de Azambuja.
Entretanto foi convidado para pastorear (e presidir) a Assembleia de Deus do Porto e suas congregações, bem assim grande parte da Missão do Norte do País, dando um forte incremento no aspecto missionário. Permaneceu aí como pastor 10 anos.

Ao fim de 24 anos regressou a fim de, como pastor, presidir à Assembleia de Deus, aonde se encontra há cinco anos. Durante o seu ministério tem trabalhado em várias áreas. Logo no início nomearam-no para participar da Direcção Nacional do Congresso Juvenil Pentecostal, mantendo-se nessa situação durante muitos anos.

Fez parte da comissão instaladora do Desafio Jovem e colaborou no “grupo dos valentes” que montavam e desmontavam a tenda “Novas de Alegria” que andou por diversas cidades e vilas de Portugal, (aonde se celebravam cultos evangelísticos), sendo o culto de abertura feito pela equipa respectiva.

O pastor Vieito Antunes foi o mentor da Conferência Nacional das Assembleias de Deus e também um dos organizadores da PEK (Conferência Pentecostal Europeia) em Portugal.

Foi tesoureiro e um dos restruturadores do FOAD (Fundo de Obreiros); fez parte de algumas comissões do Campo Bíblico e é membro da Direcção do “Lar de Betânia” há mais de 20 anos.

Além disso faz parte do Concelho Pastoral desde o início. É membro do actual Instituto Bíblico da Convenção das Assembleias de Deus (IBAD), tendo sido um dos fundadores do mesmo e professor desde o início.

Actualmente é o Presidente da Direcção Nacional da Convenção das Assembleias de Deus em Portugal e Vice Presidente da Aliança Evangélica Portuguesa.

PASTORES

Alexandre Samuel Lopes | António Cardoso | Daniel Borrego | Fernando Martinez | Gracindo Franco | Juvenal Clemente | Pedro Figueiredo | Samuel Almeida Fernandes | Vieito Anunes."

Fonte: http://www.assembleiadedeus.pt/


Cruzue@gmail.com
Blog Olhar Cristão.

Café requentado

João Cruzué

A Bíblia ainda é o melhor livro para se ler, quer acredite ou não, ali está o be-á-bá que ensina o cristianismo para que a mulher e o homem aproximem-se de Deus. A diferença entre ela e um livro qualquer, é que a Bíblia é o único livro que não aumenta o vazio de ninguém. E a Revista Veja é ainda , em meu juízo, a melhor revista secular publicada no Brasil. Como crente ativo e leitor desconfiado vou redigir este texto para que fique bem claro uma coisa: apesar de usar óculos de míopia, não preciso deles para enxergar atrás do "morro". Sem paixão, portanto, quero tratar dos últimos acontecimentos envolvendo gays, evangélicos, Projeto de Lei 122, Pr. Silas Malafaia, André Petry e Beloto, neste artigo.

De repente a grande mídia brasileira descobriu que os crentes também vão a Brasília protestar. É bem verdade, que outros crentes também vão e protestam, de forma discreta, e exercem as mesmas pressões políticas sobre assuntos que a Igreja tem interesse em marcar posição. Além de religioso, todo crente é um cidadão, e como tal, não é superior nem inferior a qualquer outro. Apenas, "a-pe-pe-nas", acontece o seguinte: quando o crente vai a Brasília protestar é rotulado de "a direita religiosa" o "atraso da modernidade" os "fanáticos da Bíblia". "Homofóbicos" - segundo o jornalista da Veja, André Petry, e seguidores da Ku Klux Klan sengundo o "gran titã" Tony Beloto.

Isso é verdade? Coisa nenhuma! Quando o governo ensaiou a criação de um órgão fiscalizador da Imprensa, todos os jornalistas chiaram, protestaram, fizeram pressões políticas, e morreu a coisa. Quando aparece um projeto trazendo como título um nome esdrúxulo: Lei da "Homofobia" a mesma mídia acha que os evangélicos são todos fanáticos, radicais, e inimigos declarados de homossexuais. Quando o termo "discriminação" estiver devidamente claro, posto que sua interpretação é muito subjetiva, nós os crentes deixaremos de protestar. Não vejo lógica em um projeto que ao proteger uma minoria, passe exatamente a discriminar a outra.

E nesse entrevero, a imprensa que deveria ser grande se apequenou. É o caso do colunista da Revista Veja, o jornalista André Petry. Ele presta uma grande desinformação à sociedade brasileira ao rotular o povo crente de "homofóbico". Sou crente há mais de 30 anos e nunca odiei gays. Nunca ouvi um pastor que dissesse estimulasse o ódio a homossexuais. Leio bastante e gosto de bons jornais e de boas revistas. Posso afirmar sem medo de faltar com a verdade que Pastores assembleanos, batistas, metodistas, presbiterianos; quadrangulares, adventistas, universalistas; da Deus é Amor, Internacional da Graça, Comunidade da Graça, Bola de neve, Renascer em Cristo e outras tantas boas Igrejas - NUNCA - ensinaram, ensinam ou vão ensinar o ódio e a aversão contra homossexuais ou qualquer outro ser humano. Discordar é uma coisa e odiar e incitar o ódio é outra coisa muito diferente. Nosso padrão é Jesus Cristo, e amar as pessoas nossa obrigação. Publicar coisas difamatórias sem entender a essência das coisas é no mínimo preconceito.

Outro desmiolado na mesma Revista, comparou os líderes do protesto evangélico que foram a Brasília com a Ku Klux Klan. Como é fácil distorcer a verdade! O que tem a ver um protesto contra um projeto batizado de o elixir milagroso que acabará com toda a discriminação aos homossexuais? Os crentes crêem nos ensinos bíblicos. O Evangelho de Jesus Cristo, escrito por quatro autores, não traz uma linha sequer de ensinos para odiar, matar ou queimar pessoas sejam elas judeus, estrangeiros, crentes ou homossexuais. Na verdade, os evangélicos brasileiros não são adeptos da Ku Klux Klan. Mas cabe lembrar que um dos domínios desta facção racista e assassina de negros do Sul dos EUA tinha um nome muito interessante: "Gran Titan".

Todavia, devemos levar em conta que, passado o momento de protesto político, não devemos nos esquecer que nossa missão e compromisso é levar o evangelho do AMOR de Cristo aos desprezados, aos discriminados,aos sobrecarregados, aos presos, aos famintos, aos sedentos, aos nus, aos enlutados, alfabetizar os ignaros - enfim: trabalhar com juízo para a edificação de um Reino que não pode ser abalado por este mundo - o Reino de Deus.

O que está em pauta não são os homossexuais, mas suas almas, não as mães que abortam, mas suas almas, nossos inimigos não são os petrys, belotos, gays, vejas, globos e etc, mas sim as hostes espirituais da maldade que operam no plano espiritual. Não podemos perder o foco sob pena de aumentar o vazio do secularismo que tão de perto nos ameaça nem devemos hostilizar aqueles que precisam de Cristo e necessitam do seu amor. Consideram que a primeira impressão é a que fica, como ficará nossa imagem diante da nação se agirmos como fanáticos e desequilibrados? Quem vai depois querer escutar nossa pregação?

Não devemos beber o café requentado no fogo da vaidade de pastores que inconscientemente despertam em nós paixões estranhas em lugar do amor divino. Falar de amor é uma coisa, amar é outra. Ensinar paciência e compaixão é fácil, exercê-las é difícil. Deus é amor, e qualquer coisa diferente disso pode nos levar a atalhos perigosos, que à primeira vista parecem direitos, mas depois da primeira curva pode estar o precipício. O crente consciente que agrada a Deus não deve sair por aí escrevendo emails de desaforo para descrentes sob a emoção de uma meia-verdade. Podemos nos expressar e reclamar sim, mas não tangidos pela vaidade de ninguém.

Portanto, o momento é propício à reflexão. Temos um compromisso de amor para com todos os brasileiros, não importa a cor, raça, estatura, classe, opção sexual, criança, adolescente, jovem, adulto ou velho. Para exercitar este amor temos que beber da verdadeira fonte do amor para que não sejamos achados em falta com Deus. Não deixemos a fonte da Água da Vida para beber café requentado, e bem aventurados são os pacificadores, pois eles serão chamados de Filhos de Deus.


João Cruzué
cruzue@gmail.com


OPINIÃO CRISTÃ


.