quinta-feira, abril 24, 2008

Terremotos - realidade brasileira

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Casa destruída por terremoto em Itacarambi-Mg

Por JOHANNA NUBLAT e LETÍCIA SANDER
da Folha de S.Paulo - Brasília


"O Brasil vive um surto de sismos, com aumento da freqüência de terremotos, segundo Lucas Vieira Barros, chefe do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília.

Por volta das 21h de 22/04/2008, um tremor de terra de 5,2 graus na escala Richter assustou moradores de São Paulo, Rio, Paraná e Santa Catarina. Com epicentro na costa brasileira, a cerca de 270 km da capital paulista, o terremoto foi considerado moderado por cientistas e geólogos do país.

Tremores de magnitude mais alta ou moderada se tornaram mais freqüentes, principalmente no litoral sul do país, diz. Ele, porém, não sabe estimar o percentual de aumento das ocorrências nem o período em que teria acontecido.

"Estamos vivendo talvez um surto sísmico no país, com a liberação de energia acumulada há muito tempo. Os sismos acontecem em função dessas forças [das placas tectônicas] e em regiões de fraqueza, onde as rochas podem se romper."

Barros afirma que é possível que um novo terremoto -de igual, menor ou maior magnitude do que ocorreu anteontem-- volte a acontecer no país num intervalo curto de tempo.

Outra possibilidade apontada por Barros é de um tremor de grandes proporções ocorrer. Não é possível descartar essa hipótese, segundo ele, porque os registros de terremotos existem há cerca de cem anos e alguns ciclos de sismos são superiores a esse período.

"Infelizmente não temos informações para dizer que um sismo de sete graus não possa ocorrer. Um sismo desse pode ter ciclo de 400 anos de repetição." O maior terremoto registrado no Brasil foi de 6,2 graus, em Mato Grosso, em 1955".

Artigo publicado na Folha de São Paulo

Comentários: Nossos compêndios antigos de Geografia afirmavam que o Brasil não estava sujeito a abalos sísmicos porque seu subsolo era formado de escudos de gnaises e granito. Era literatura "aprovada" pela ditadura. Todavia, depois daquele terremoto de 09/12/2007, com 4,9º na escala Richter, colocou abaixo casas de um povoado inteiro, matando inclusive uma criança, no Município de Itacarambi - Norte de Minas, a realidade dos fatos desmente os livros. O Brasil pode, sim, sofrer com terremotos de qualquer magnitude. Isto é o que dizem os especialistas em sismologia. João Cruzué

Cruzue@gmail.com

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Quando falta visão


"Não havendo visão, o povo perece"

Provérbios 29:18a
Sun

João Cruzué

A companhia americana Xerox poderia ter dominado o mercado mundial de micro-computadores. Todavia, décadas atrás, vendeu suas patentes porque seu presidente acreditava que NÃO haveria demanda popular o bastante para o futuro do negócio. Assim, a Xerox permaneceu apenas no ramo da fotocópia.

A era digital trouxe nesta década uma mudança tão abrupta nas comunicações interpessoais, que as formas usuais de comunicação do Evangelho pela Igreja ficaram obsoletas. A primeira geração de crentes comunicava o Evangelho de uma forma que o pecador entendia e sentia o peso dos pecados, chegando à convicção de que precisava - mesmo - de um Salvador. Depois, com o neopentecostalismo veio outra forma de mensagem que enfatizava os benefícios do Evangelho: "Crê no Senhor Jesus e prosperará tú e a tua casa."

E agora, no final da primeira décado do IIIº Miliênio, o que fazer diante de uma nova realidade onde as pessoas estão estudando, comunicando-se, negociando, falando e se vendo através de um computador ou mais rencentemente, de um telefone celular?

Como vamos usar as ferramentas digitais disponíveis para que o Evangelho seja comunicado de forma virtual e ao mesmo tempo produza regenerações reais? É importante analisar bem o futuro, para decidir corretamente agora, pois não há como voltar ao passado para corrigir erros de falta de visão. Para tudo há o seu tempo próprio de decisão.

Sei que a acuidade da visão cristã depende da oração, mas não posso desprezar nenhuma oportunidade, quanto mais aquelas que revolucionam o comportamento das pessoas. Jesus é o Senhor e o único Salvador; isto deve ser comunicado de todas as formas, em todas as línguas, para todos os povos, tribos e nações.


joão cruzué - cruzue@gmail.com

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