quinta-feira, fevereiro 21, 2008

Pole position em Cuba


Llegará hoy a
Cuba
Secretario de Estado del Papa


Por invitación del Gobierno cubano y de la Conferencia de Obispos Católicos de Cuba, arribará a La Habana, en la noche de hoy, Su Eminencia, el Cardenal Tarcisio Bertone, Secretario de Estado de Su Santidad.

Cardenal Tarcisio BertoneEsta visita, que tiene carácter oficial y pastoral, se realiza en el marco de la conmemoración del X aniversario del histórico viaje del Papa Juan Pablo II a nuestro país.

Asimismo, es expresión de las excelentes relaciones; y de la fluida, cordial y respetuosa comunicación existente entre Cuba y el Estado de la Ciudad del Vaticano.

Durante su estancia en Cuba, el Cardenal Tarcisio Bertone se reunirá con las autoridades cubanas y participará en actividades de carácter pastoral en la Ciudad de La Habana, Villa Clara, Santiago de Cuba y Guantánamo.


Fonte:
Jornal Oficial do Regime Cubano / sem autorização.

João Cruzué - SP-20/02/2008

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quarta-feira, fevereiro 20, 2008

Consulado Brasileiro na Espanha

NOTA ZERO
PARA O CONSULADO BRASILEIRO
EM MADRI - ESPANHA


Foto: Carolina Iskandarian/G1Jbonline.com.br

"Patrícia Camargo Magalhães [mestranda da USP] iria participar pela primeira vez de um
congresso internacional de Física em Lisboa, capital de Portugal. Para economizar, resolveu pousar em Madri, na Espanha, antes de pegar um vôo de conexão.


Mas o sonho de estar em companhia de alguns dos mais importantes pesquisadores do mundo na área de Partículas Elementares foi interrompido por autoridades espanholas que não a deixaram entrar no país.

Em vez de participar do congresso, Patrícia ficou 3 dias detida no aeroporto de Madri, onde ficou confinada em uma sala com outras cerca de 60 pessoas.

Patrícia conta que, por causa da superlotação do local, foi obrigada muitas vezes a descansar e comer no chão. Também ficou sem tomar banho e escovar os dentes.

O argumento para não poder entrar no país Patrícia só soube no último dia 12, pouco antes de ser levada para o avião que a traria de volta ao Brasil. A razão, segundo ela, seria a falta de documentação adequada que justificasse o motivo e condições de estadia na Europa.

Ao chegar em Madri, às 9h30 do dia 10 de fevereiro, autoridades espanholas pediram a Patrícia o comprovante de reserva do hotel em que ela ficaria em Lisboa. Ela estava sem o documento e por isso foi detida no aeroporto.

Então, Patrícia entrou em contato com seu orientador, o professor titular do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP) Manoel Roberto Robilotta, que também estaria no congresso.

Ele enviou um fax para a imigração espanhola no aeroporto de Madri, confirmando que Patrícia participaria do evento. A mesma carta foi enviada ao consulado brasileiro em Madri.

Robilotta também se mobilizou para que o hotel de Lisboa enviasse às autoridades espanholas a confirmação de reserva. O esforço foi em vão, e Patrícia não foi liberada. O Itamaraty também foi acionado no Brasil pela família de Patrícia.

O Ministério das Relações Exteriores diz que entrou em contato com o consulado brasileiro na Espanha pedindo a liberação dela. Mas, de acordo com o ministério, não foi possível convencer as autoridades espanholas".

Fonte: http://jbonline.terra.com.br/extra/2008/02/20/e200212405.html


'Nunca tinha me sentido tão humilhada',
diz estudante barrada na Europa

gazetaonline.globo.com

"Às vésperas de completar 24 anos, na próxima quinta-feira (21), a estudante Patrícia Camargo Magalhães quer esquecer os últimos dias de sua vida. Ela conta que passou três dias presa na Espanha, foi "devolvida" ao governo brasileiro e perdeu a chance de apresentar seu trabalho em um congresso internacional de Física. Segundo ela, as autoridades espanholas não aceitaram a documentação apresentada e não acreditaram que ela é uma pesquisadora.

"Nunca tinha me sentido tão humilhada. Senti na pele um preconceito que nunca senti em um país que eu achava ser desenvolvido. Eles são muito mais atrasados do que pensam. Estão na Idade Média", atacou Patrícia, em entrevista ao G1 nesta quarta-feira (20). Os problemas da jovem, que estuda na Universidade de São Paulo (USP) e já prepara sua dissertação de mestrado, começaram dia 10, quando ela chegou a Madri. A história foi publicada na edição desta quarta do jornal "Folha de S.Paulo".

No aeroporto, ela foi parada no setor de imigração. Depois de horas de espera e de entrevistas, descobriu que ficaria detida em uma sala do terminal. Mesmo carregando um tubo com dois pôsteres científicos com a identificação dela e da universidade. Durante os três dias em que passou no cômodo de aproximadamente 50 metros quadrados, ficou sem tomar banho, sem escovar os dentes e sem usar desodorante. Comia no chão por falta de lugar, conta. "Eles alegaram que eu não tinha toda a documentação pedida, como a reserva do hotel. Pediram o convite do congresso, meu extrato da conta bancária, meu cartão de crédito. Queriam até contar o meu dinheiro", afirmou.

"Pessoa inferior"

No mesmo dia em que foi detida, Patrícia deveria embarcar para Lisboa, em Portugal, onde aconteceu o congresso que reuniu pesquisadores de todo o mundo. Ela havia escolhido o vôo para Madri por ser mais barato. Apesar de achar que foi vítima de preconceito por ser latino-americana, ela ainda não sabe ao certo o que motivou sua prisão na Europa.

"Juntou o fato de eu ser mulher, de eu não ter a documentação do hotel. Uma vez que caí no processo imigratório, não tem volta. Se você é latino-americana, independentemente de quem seja, é vista como uma pessoa inferior", disse ela, que chegou ao Brasil dia 12.

A estudante conta que ainda tentou argumentar, alegando que não queria migrar e trabalhar na Espanha, mas foi em vão. Reclamou ainda do abandono de que afirma ter sido vítima. "Eu me senti abandonada pelo governo brasileiro". Patrícia também lamentou ter perdido o congresso. O trabalho que apresentaria sobre amplitude de ressonâncias escalares estava sendo preparado havia um ano. "É uma frustração por ter sido um trabalho tão duro. Eu perdi muito porque ia poder conversar com outros pesquisadores da área, tirar dúvidas", contou a estudante.

O G1 não conseguiu localizar ninguém no Consulado da Espanha em São Paulo na tarde desta quarta-feira.

Socorro

Um dos primeiros a tentar ajudar Patrícia foi o orientador dela, o professor titular Manoel Roberto Robilotta, do Instituto de Física da USP. De Lisboa, no congresso, ele soube do caso e ali mesmo enviou um fax ao consulado brasileiro em Madrid e à polícia espanhola. O hotel em que Patrícia ficaria hospedada fez o mesmo. Via fax, tentou avisar as autoridades de que se tratava de um engano. Segundo Robilotta, até o organizador do congresso mandou um e-mail para os policiais, conta ele. "Era tudo tão absurdo que achei que ela seria logo liberada", disse o professor.

Robilotta reclamou do descaso por parte da representação brasileira na Espanha. "É um descaso muito grande. É um absurdo tentar contatar um consulado em caso de emergência via fax e não houve nenhum contato de volta da parte deles", afirmou Robilotta, que lamentou pela sua aluna. "Esse congresso não vai ter mais. O jovem conhece e é conhecido. É uma iniciação na comunidade internacional e a Patrícia foi proibida de ir".

http://gazetaonline.globo.com/noticias/minutoaminuto
/nacional/nacional_materia.php?cd_matia=406730&cd_site=843


COMENTÁRIO: Na verdade, acharam que a moça era uma prostituta. Este é o tratamento que as mulheres brasileiras recebem na Europa, cuja única imagem do Brasil a aparecer por lá são a de mulheres semi-nuas no Carnaval e garotas de programa brasileiras espalhadas pela Europa.


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