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quarta-feira, julho 21, 2010

Diálogo, comunhão e o perigo dos mal-entendidos


A IMPORTÂNCIA DO DIÁLOGO


A confissao de Pedro
--Senhor, Tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo.

João Cruzué

Quero aproveitar este princípio de tarde de um domingo ensolarado, aqui na Capital paulista, para voltar a escrever sobre a importância do diálogo. Vou usar alguns textos da Bíblia Sagrada, para comentar e meditar sobre este assunto, que espero contribua para melhorar tanto a minha quanto a sua capacidade de discernimento e evitar catástrofes.

No capítulo 59 do Livro do Profeta Isaías está escrito que: "A mão do Senhor não está encolhida, para que possa salvar; nem o seu ouvido entupido, para que possa ouvir. Mas são as nossas iniqüidades que fazem divisão entre nós e o nosso Deus, e os nossos pecados que encobrem o rosto de Deus de nós, para que não nos ouça".

Apesar de termos uma boca e dois ouvidos, somos propensos e mal habituados a falar demais e ouvir pouco. Diante de uma situação dessa natureza, ao querer impor nossa vontade sem ouvir o que o próximo tem a dizer, matamos o diálogo e geramos a intolerância. Não há nenhum demérito em primeiro ouvir, e depois responder. Ouvir o que o nosso interlocutor tem a dizer não significa de forma alguma sinais de fraqueza ou aquiescência. Ao contrário: mostra equilíbrio e sabedoria. Deus não precisar ouvir ninguém para decidir sobre o que quiser, mas nem Ele, que é: onisciente, onipresente e todo-poderoso, usa de seus atributos divinos para exercer uma ditadura ou para impor na "marra" sua vontade sobre a nossa. "Não por força; nem por violência, mas pelo meu Espírito", assim diz o Senhor, segundo registrou o profeta Zacarias.

Quantas decisões erradas são feitas, quantos lares, quanta comunhão, quantas amizades podem ser destruídos pela falta do exercício do diálogo e da tolerância? Somos especialistas em entrar em situações constrangedoras ao acreditar em juízos nascidos de mal-entendidos. Não estou escrevendo sobre isto como se fosse Phd. em aconselhamento comportamental. Eu sei quem sou: o primeiro da fila dos necessitados para ouvir o que a Palavra de Deus tem a dizer. Não estou escrevendo fora de mim, pois este é um texto simples e tenho uma mente racional.

Um dos primeiros exemplos de queda por mal-entendidos e falta de diálogo foi o caso de Eva. Aprendo que não se deve dialogar nem com o diabo nem com ímpios, quando o assunto tem a ver com aconselhamento pessoal. Quando a serpente insinou que Deus estava mentindo quando disse que não comessem do fruto da árvore da ciência do bem e do mal, ela estava maliciosamente dizendo que Deus não queria competidores; que a árvore traria todo o conhecimento a ponto de eles se tornasem como Deus. Entre o aviso do SENHOR e a insinuação da serpente nasceu uma desconfiança. Dessa desconfiança, veio o mal-entendido. Como não houve um diálogo entre Eva e Deus, questionando a conversa da serpente, o resultado foi o maior desastre que já se abateu sobre a humanidade - a morte pela força do pecado.

Moral da história: não devemos embarcar numa canoa aparentemente em bom estado, ouvindo apenas os argumentos do "vendedor". Precisamos, principalmente, ouvir a opinião do "especialista" em construção de barcos, para não embarcar em uma canoa furada. Existe muito mal-entendido por aí, consequência de assumir como "verdades", fatos distanciados disso.

Escolhi o segundo caso de falta de diálogo, entre Ló e Abraão, cujas consequências levaram trouxeram a ruína à vida do primeiro. Em certo momento da vida dos dois, começaram as contendas entre os empregados; disputas pelos melhores pastos para o gado. Os pastores de Abraão e de Ló começaram a discutir e brigar por causa de capim. O tio abriu o diálogo. para acabar com a cizânia. Concedeu ao sobrinho a opção de escolher, primeiro. O sobrinho, usando de esperteza, não deu seqüência ao diálogo, mesmo sabendo que a preferência da primeira escolha era do tio Abraão. Ló Escolheu as campinas do Jordão, que eram as melhores pastagens, tão verdinhas que pareciam o Jardim do Edem. Este foi um erro fatal.

Abraão, sentiu-seno prejuízo. Deus vendo a situação, apareceu-lhe para responder às aflições. Enquanto isso na campinha verdinha, o sobrinho começou sua aproximação com os moradores da região. Foi armar suas tendas próximo de Sodoma. Depois passou a morar na própria Sodoma. Levou sua família a fazer parte da sociedade local. Trouxe com isso o costume desta sociedade para dentro de sua casa. A ganância de Ló terminou em miséria. Sem gado e sem família, sua ingratidão foi tão grande que não encontrou forças para voltar para a companhia do Tio, para lhe pedir perdão.

Moral da história: não corra atrás de sonhos de prosperidade com os olhos fechados. Inicie um diálogo com Deus e pergunte a ele sobre o que pode estar escondido nas "campinas do Jordão", agradáveis à vista, mas escondido bem lá no fundo, pode estar um laço do diabo para você e sua família.

Agora em sua companhia vamos meditar sobre diálogo, exercício de tolerância e mal-entendidos na vida do Rei Davi, o home que tinha um coração segundo Deus. Davi é o exemplo típico do homem que tinha um grande diálogo e uma profunda comunhão com Deus. O Espírito de Deus, literalmente, se apoderou da vida de Davi. Todavia, foi o homem que menos diálogo teve com a família, e seu modo de agir representa nos dias de hoje a quase totalidade dos homens que exercem liderança cristã. Não preciso discorrer muito sobre isto. Davi tinha tempo para Deus, para liderar o reino, para sair com o exército, mas deixava os filhos crescendo ao deus-dará. O diabo, astuto, não perdoou isso. No primeiro dia que ficou ocioso em casa, deixando de ir para a guerra com Joabe, poderia ter convidado seus filhos para uma confraternização. Não fez assim. Acordou depois do meio dia, em meio à tarde, e sozinho foi para o terraço do palácio. O resto ficou por conta do diabo. Davi conquistou um trono. Foi o maior rei que Israel já teve. Mas se tornou um pai com um coração transpassado pela dor, porque nunca foi um bom pai de família. É isto que está acontecendo em nossos dias. Grandes pais. Grandes pastores. Grandes líderes. Grandes conquistadores. Mas ao negligenciar o amor devido à família e principalmente aos filhos, estão colhendo uma grande safra de caíns, esaús, absalões, nadabes, acãs, manassés, balaãos e judas.

Moral da história: O que adianta ganhar o mundo inteiro e perder a própria família para o diabo?

Ainda desejo rever a parábola do filho pródigo para continuar nossa meditação, juntos. A história do filho pródigo é um exemplo típico do moço ou da moça cristã que trocou a comunhão com a família por um diálogo como pecadores aparentemente "mui" amigos. Tão logo colocou na a herança do pai na bolsa, o filho caçula foi se encontrar com seus falsos amigos. Aqueles que lhe venderam sonhos de uma terra de liberdade onde todas as coisas eram permitidas. Beber, dançar, se drogar e prostituir. Uma terra onde era proibido proibir.

Diz o apóstolo Paulo: todas as coisas me são lícitas, mas nem todas me convêm. O pai do filho pródigo tinha algo a dizer, mas percebeu que não seria ouvido, e a contragosto fez as contas e entregou a parte da herança, ainda em vida. Liberdade não é sinônimo de licença para pecar. A verdadeira liberdade é ter a Cristo e não ser escravo de vícios e pecados. A liberdade para pecar e fazer o que quiser não é verdadeira, ela esconde correntes e cadeados, cujas chaves estão nas mãos do diabo. Uma vez aberta a porta para os demônios, para os vícios, para as drogas, para a prostituição, para a pornografia, e para coisas piores a pessoa se descobre presa em um beco sem saída. O filho pródigo chegou a seguinte conclusão: ou morria de fome no meio de uma vida mais do que miserável ou voltava para casa, reabria o diálogo com seu pai, e lhe pedia perdão com sincero arrependimento.

Moral da história: Se esta é a sua situação, tome o mesmo caminho de volta e se concerte com as pessoas que magoou, para receber o perdão de Deus. Não existe liberdade na miséria, mas somente em Jesus Cristo.

E por fim vamos a um exemplo positivo: o do próprio Cristo. Era Deus, mas como homem não usurpou ser como Deus. Não precisava orar, mas amava de estar em comunhão com o Pai. Não precisava convidar homens para restaurar outros homens, mas escolheu doze leigos para o discipulado e os ensinou a ser pescadores de homens. Não precisava nascer em forma humana, para reconciliar a humanidade, mas por compaixão experimentou todos os sentimentos, angústias, solidão e sofreu os preconceitos e mal-entendidos da sociedade. Poderia ter nascido de uma família abastada para ter um berço ao nascer, mas acabou usando uma mangedoura. Jesus se tornou o mais humano dos homens. A cana quebrada não trilhou, e o morrão que fumegava não apagou. Era um especialista em abrir diálogos. Com nicodemos, com a mulher samaritana, com Zaqueu, com a mulher siro-fenícia, com Jairo, com a mulher do fluxo, com o mancebo de qualidade, coms os discípulos de Emaús, e com Simão Pedro.

E quando viu Pedro em amargura e fracasso, fez o que raramente temos visto nos dias de hoje: foi em busca da ovelha perdida. Estendeu-lhe a mão e transformou um discípulo fracassado e amargurado em um apóstolo cheio da graça e do poder de Deus. Jesus restaurou a Pedro pelo diálogo, pela tolerância com as fraquezas humanas.

Se o próprio Deus, em seu maior gesto de amor, enviou seu único filho para estabelecer o diálogopara restaurar os homens e desfazer os mal-entendidos e as outras obras do diabo, você e eu como cristãos não podemos ser intolerantes nem fechados ao diálogo. No exercício do diálogo vêm o entedimento a solução de mal-entendidos, a solução de dúvidas, e por consequinte a comunhão. Um versículo do apóstolo João: Se alguém disser que ama a Deus mas aborrece a seu irmão é mentiroso. Pois, quem não ama a seu irmão, ao qual vê, como pode dizer que ama a Deus, a quem não viu?

Conclusão: por falta de diálogo, às vezes, um pequeno mal-entendido pode se transformar em um grande problema, uma brecha no muro da graça de Deus. E depois que o muro se fender, o diabo vai entrar e sair quando quiser. É melhor pensar duas vezes abrir o diálogo e não deixar o muro cair.

Escrito em 30.11.2008

cruzue@gmail.com


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sábado, junho 26, 2010

Os novos modelos e design do Blogger


Por João Cruzué


Estive analisando, de forma rápida, os novos modelos e o menu "design" do Blogger. Percebi que certas coisas que passei anos para entender para mudar por conta própira, agora estão disponíveis no Blogspot. Já é possivel aumentar as larguras, mudar a cor de fundo, escolher entre uma ou duas barras laterais, etc.

Uma coisa é muito importante quando o assunto é fazer mudanças no seu Blog. Se você quiser experimentar primeiro, para depois implementar as mudanças, siga o caminho mais seguro: 1) crie um blog de testes; 2) Em Editar HTML, copie toda página de configurações do seu blog principal e salve no bloco de textos. Agora venha comigo, para dar uma olhada nas novidades.


A figura abaixo é o Painel do Blogger.
Estou usando como exemplo o Blog de testes João Cruzue


Prints de João Cruzué

New Blogger
Figura 1

PRIMEIRO PASSO: acessar o PAINEL do blogger. Para mudar o Modelo, o Layout, Cabeçalho/Banner, o HTML, CSS e outros. O caminho passa pelo "Design". Observe bem a figura acima.


New Blogger 2
Figura 2


SEGUNDO PASSO:
No menu Design, você seleciona "Designer do modelo". Ao fazer isso, você acessa o painel abaixo, onde pode mudar Modelos, Plano de Fundo, Layout (larguras) e Avançado.


New  Blogger
Figura 3


TERCEIRO PASSO
: Sempre que precisar salvar alguma mudança, clique em APLICAR AO BLOG. A figura abaixo, é a metade da esquerda da figura acima. Para tornar acessar o menu da figura 2, clique em "Voltar para o Blogger". Para ver as mudanças: "Visualizar blog".


New Blogger 4
Figura 4



Clique nas próximas figuras para ampliar e analisar.


O PLANO DE FUNDO DA FIGURA 3
As opções de cores já previamente testadas estão à sua disposição

Figura 5


O LAYOUT - Figura Abaixo.

1 - Você pode ajustar o CORPO, formado pela Caixa de textos e Barra(s) lateral(is)

2 - Ajustar o Rodapé para uma, duas ou três caixas

3 - Ajustar LARGURA de todo o Blog e a largura do(s) Box(es)



Figura 6


O menu AVANÇADO
Uma série de mudanças para você experimentar.

Figura 7
Como expliquei (lá em cima) clique na figura para abrir a imagem.


O Blog de testes pronto



Abraço,



João Cruzué - cruzue@gmail.com

Faça parte da Associação de Blogueiros Cristãos."






sábado, junho 19, 2010

Uma análise de blogs evangélicos por João Cruzué


João Cruzué

Tenho muito interesse neste assunto - Blogs Evangélicos - pois sempre estive envolvido com muita paixão em publicar conteúdo cristão na Web a partir de um blog. Estamos em tempos de graça. Não é preciso pagar criar e hospedar blogs. Podemos publicar até uma Bíblia inteira em um Blogspot ou criar 100, 200 blogs que o serviço é gratuito. Por quanto tempo eu não sei. Acho que enquanto o Google estiver fazendo dinheiro com seus anúncios virtuais. Volta e meia eu costumo postar uma análise criticados rumos da blogosfera evangélica no exato propósito de conscientizar que não podemos perder mais tempo. Poderíamos estar muitos passos adiante.

Quando começamos em 2004 havia pequenos espaços no UOL. Então veio o Blogger. Fiquei conhecendo o Wordpress, depois o Vox, Ning. Há dois anos inscrevi-me no Twitter - antes daquelas mentiras sobre a revolução do Irã, que alavancou de uma vez o Portal. A maioria dos blogueiros evangélicos apareceu de 2008 para cá.

Na minha idiossincrasia eu vejo muitos desvios de rumo. Principalmente daqueles que hoje têm muitos leitores. Não vejo com bons olhos o blog-sempre-crítico. Que aborda somente o lado ruim das coisas e das pessoas. A imagem que faço deles, é como se alguém pusesse uma placa na porta de uma Igreja com os seguintes dizeres: Aqui prega um patife! Não quero dizer com isso que devamos esconder debaixo do tapete as patifarias em nome de Deus. Isso tem mesmo que ser combatido. Mas com equilíbrio nas postagens. Você não pode publicar 100 postagens e em todas elas só tratar de patifaria. Isso não é missão de blog evangélico. Será que só tem coisas ruins em nossas Igrejas?

Um leitor deste blog comentou: Tem sim irmão João.

Se eu pusesse uma placa na porta de uma Igreja: "O pastor desta Igreja é um falso profeta." A comunicação deste fato ficaria exposta aos vizinhos e transeuntes da rua. Quando você publica a mesma coisa em um blog, nos próximos 10 segundos o texto fica disponível para qualquer canto da terra. A Internet é global. Criticar os pilantras? Sim! , mas não fazer disso uma obsessão.

Há quem interprete como apologia a publicação dos mal-feitos de todos os pastores avarentos. Eu já interpreto a missão de um blogueiro que apenas faz isto como agente de difamação. Que usa a difamação para atrair outros difamadores. Eu sei que muitos pastores merecem mesmo receber boa cajadadas por que são 100% pilantras, mas eu não vim para à Internet para apenas construir minha fama às custas da difamação alheia. Estou me referindo a blogar com equilíbrio.

É muito fácil girar os ponteiros do counter usando uma lupa para atazanar a vida dos outros. Mas isto os ímpios já fazem. Com toda humildade, será que a única forma de ter muitos leitores é baixar a ripa no que pastores fizeram ou que achamos que vão fazer?

Estamos perdendo um tempo precioso. As grandes corporações evangélicas já estão na blogosfera. Para vencê-las é preciso oferecer formação e informação com excelência. Gosto de textos de conteúdo construtivos. Pelo menos seis em cada 10 deveriam ser. Assim, os novos leitores não precisariam fugir correndo de textos com ofensas gratuitas e baratas.

Há uma crítica universal sobre blogueiros. Os analistas dizem que eles não produzem notícias, apenas leem o que a imprensa de verdade produz para depois fazer ressonância. A consciência disso é boa, porque nos força a analisar o meio em que estamos e vivemos para criarmos textos originais e substantivos.

Olhando a Bíblia de Gênesis a Apocalipse eu vejo um Deus interessado em abençoar e perdoar. O Evangelho - a parte mais importante das Escrituras Sagradas - fala de arrependimento, Espírito Santo, reconciliação, perdão, esperança, sacrifício e comunhão. Se um blog evangélico não se ocupa de mostrar alguns desses aspectos, eu penso que está perdendo um tempo precioso. Temos que tomar muito cuidado, pois da mesma forma que "medicamentos" um apego excessivo a um blog pode trazer problemas sérios de sociabilidade. A medicina está preocupada com os efeitos da vida virtual, cujos efeitos ainda são desconhecidos.

De vez em quando é preciso dar uma "desligada" nos excessos da vida virtual. Não podemos nos deixar dominar por essas coisas. É bíblico. Tenho visto assuntos pequenos se transformarem em grandes inimizades e contendas. É muito fácil entristecer pessoas com palavras.

Vejo milhões de pessoas tristes diante de seus computadores. Muitas delas passam a madrugada inteira navegando na WEB. Onde estão aqueles textos inspirados que levam o amor de Deus às necessidades dessas pessoas? "Ah! irmão João isto é muito piegas. Hoje não é mais assim... não tem mais esta de evangelização, missões, isto pertence ao passado..."

Eu penso que não. O dia que eu achar que isso pertence ao passado, eu estaria pisando no prato que comi. Aceitar Jesus ainda é a melhor coisa que fiz na minha vida. Dar lugar a voz do Espírito de Deus ainda é a única forma de manter a alegria da salvação em minha vida.

De que me serve blogar coisas que agradam o meu ego se quando termina o meu dia eu tenho aquela sensação de insatisfação, frustração com as pessoas e até tristeza? Essas coisas costumam acontecer na vida de um cristão que está perdendo o rumo e se embrenhando por atalhos sem saída.

A graça e a misericórdia de Deus ainda está presente em nosso dia a dia. Se não estamos enxergando nada é porque nossa visão foi hackeada. Jesus tem "avast" para vender de graça. Atrás de cada texto nosso é preciso uma boa consciência e os princípios cristãos. Não basta dizer que é evangélico, é preciso ter comunhão com Cristo para não ficar escrevendo qualquer coisa.

cruzue@gmail.com

Mais sobre blogar com responsabilidade, por João Cruzué





domingo, abril 18, 2010

Associação de Blogueiros Cristãos

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COMEÇANDO UMA NOVA COMUNIDADE DE BLOGUEIROS



CONVITE ESPECIAL

Se você exerce liderança em uma Igreja Evangélica, gosta de ensinar ou escrever, e ainda não sabe como publicar DE GRAÇA suas coisas na Internet, quero lhe deixar um convite: Afilie-se na ABC - Associação de Blogueiros Cristãos. Quero compartilhar com você meus seis anos de experiência com publicação de Blogs. Meu interesse é levar o maior número possível de líderes evangélicos a publicar conteúdo cristão na Internet - de graça! Isso mesmo - sem cobrar nada de ninguém por isso. Suba um degrau: de leitor a publicar de conteúdo.

Quer conhecer meu testemunho? Quem somos. Quer conhecer um de meus blogs? Blog Olhar Cristão. Quer ver quantas páginas tenho na busca do Google? João Cruzué. Venho ensinando meus irmãos a blogar desde 2005. Quer ver seu testemunho ou seus escritos publicados para que sejam lidos em qualquer lugar do mundo? Comece usando um Blog!


Irmão João Batista Cruzué

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João Cruzué

Recebi, um dia desses, um email de uma pessoa amiga contando que ainda estava um pouco atrapalhada sobre o que escrever em seu blog, principalmente, porque dispunha de pouco tempo. Daí, pensei em abordar QUATRO ASPECTOS muito interessantes sobre este assunto, visando contribuir com mais tijololinho na edificação das comunidades de blogueiros evangélicos e aumento na publicação de conteúdo cristão na NET. É sempre bom lembrar que, apesar de conhecer muito sobre blogs, ainda estou aprendendo.


A VISÃO.

Quando você conhece de perto a necessidade de escrever e publicar conteúdo cristão em blogs, sua consciência se aviva e você descobre que precisa assumir um compromisso com Deus. Se blogar simplesmente por modismo ou vaidade, vai se cansar e um dia vai parar. Veja agora porquê comecei a blogar.


A visão veio há uns cinco anos, quando digitei a palavra "church" no browser do IE. Esperando que aparecesse um site cristão, fui surpreendido com o portal de uma igreja satanista. Ali estava a imagem da cabeça de um bode, com barbicha e chifres, na mandada de uma parede. Eu não estava preparado para a surpresa.

Com tantas Igrejas Evangélica e Católica no mundo, porque nenhuma estava na primeira posição do browser? Isso começou a martelar na minha mente. Cheguei a pensar que as lideranças das Igrejas Evangélicas em todo mundo eram passivas, atrasadas em tecnologia, uma vergonha. Pricipalmente, porque há 500 anos, a primeira máquina de Imprensa foi criada para imprimir a Bíblia.


Analisando depois com mais calma, concluí que a carapuça caía também justa na minha cabeça, porque eu havia me esquecido de que era uma liderança cristã.

Então comecei a agir. Naquela época já andava bisbilhotando os blogs do UOL. Eram chatos, complicados, e tinham pouco espaço. Esqueci o UOL e comecei a procurar um Portal que oferecesse uma plataforma gratuita para publicação de Blogs. Encontrei o www.blogger.com do Google. Eu já sabia de que nos Estados Unidos, eles definiam eleições presidenciais. Cheguei a subscrever o Blog do John Kerry que disputou e perdeu a eleição para o Bush.


Meus primeiros testemunhos foram publicados em 2004 no antigo site do Pastor Silas. Como eles alcançavam muitos leitores, achei que poderia crescer e publicar com as próprias pernas.

Comecei com TESTEMUNHOS.Depois traduções, reportagens, crônicas, etc. Minha família e eu sofremos muitas privações com os 11 anos de desemprego que passei. Achei que seria um bom motivo publicar e contar para o mundo a a vitória que Jesus Cristo me dera. Eu não ia ficar de boca calada. E decidi compartilhar os conhecimentos que viria adquirir com todos os que perguntas sem como criar e publicar um blog.


O DISCURSO

Como escrever
: é muito simples. imagine que seu melhor amigo ou amiga esteja diante de você. Os melhores mestres da comunicação digital ensinam que para se comunicar bem, você deve escrever como se estivesse CONVERSAR com uma pessoa amiga. Quer ver a diferença?


Este é um discurso de blog: Oi meu irmão, estou aqui, neste momento, escrevendo este texto, porque sei que Deus vai usar você poderosamente em textos que vão levar a voz de Deus diretamente ao coração dos leitores de seu blog.

Ou: A paz minha irmã, sabe aquele texto que você escreveu ontem, contando aquela vitória que Jesus lhe deu? Você não sabe, (e talvez nunca vá saber) mas do outro lado do mundo, havia um brasileiro que estava navegando na Internet, à noite, e deu de cara com seu testemunho. Durante a leitura daquele texto, que você achou tão fraco, o Espírito Santo começou a falar no coração daquele moço, e entre lágrimas ele renovou sua confiança em Jesus.


Mas evite este tipo de discurso: Irmãos vocês devem escrever textos de testemunhos para publicar em blogs para que Deus possa usar o que estejam escrevendo". Há um erro de posição aqui: é como se você estivesse acima do leitor.

A diferença entre os dois discursos: Blogs são veículos de comunicação informais. O discurso pessoal, direto, olho-no-olho, é a forma de linguagem mais adequada. Ele é forte, íntimista e eficiente.

O outro discurso , não fala diretamente, não olha olho-no-olho, não considera que a pessoa do receptor, é a parte mais importante no diálogo. Um fato a ser notado é que o discurso pessoal e direto, olho-no-olho, pode ter milhões de recepTores, cada um deles sendo chamado de "você". Quer um fato concreto? Em todos os emails e posts da campanha presidencial de Barack Obama foram usados este tipo de discurso.



A MISSÃO.

Por que é importante escrever
? Você vai escrever para glorificar o nome do Senhor. Assim como ninguém nasce falando, andando, nem lendo, você vai melhorar com o tempo.
E tudo que publicar com inspiração, vai encontrar um ou vários leitores ávidos do outro lado do monitor.

Como dar qualidade ao seu blog: uma paráfrase de Romanos 12:2 "E nunca fique satisfeito com sua bagagem cultural de blogueiro, mas renove dia a dia seu conhecimento da língua portuguesa, para que seus textos gradativamente galguem os degraus da escada da boa, agradável e perfeita escrita. O primeiro degrau é bom, o segundo degrau é agradável e no terceiro degrau você estará perfeito.

Minha sugestão: há bons manuais de redação em boas livrarias. O meu, "Tecnicas de Redação" é bastante antigo, não sei se ainda existe para venda. O nome do autor é João Bosco Medeiros, da Editora Atlas.



COMPROMISSOS

COM DEUS. A cultura do Mundo Ocidental caminha para se tornar mais e mais individualista. Narcisista. Até os cristãos estão sendo atraídos por este desvio Não foi assim que Jesus Cristo viveu no primeiro século. Ele chamou 12 jovens para ESTAREM com Ele. Para ter e crescer em COMUNHÃO com Ele. Eles assistiam ao discurso, mas Cristo ia além das palavras, pois o Reino de Deus é poder para ação. Se nos consideramos CRISTÃOS então devemos assumir um COMPROMISSO de serviço para ter comunhão com ELE. Mesmo nos multiformes tipos e formas de blogar é perfeitamente possível manter este compromisso de fidelidade.

COM O EQUILÍBRIO PESSOAL: temos que levar em conta outro compromisso: o de zelar pelo equilíbrio do virtual com o mundo real. O que fazemos no mundo real é o que dá peso às coisas que publicamos na Internet. Discurso desprovido de substância, de experiência com Deus, não vai produzir fé no coração de ninguém, pois ele será rejeitado pelo Espírito Santo.

COM A IGREJA - A maioria dos formadores de opinião da grande imprensa não são profissionais cristãos. A esmagadora maioria de jornalistas, repórteres, artistas e políticos não veem a Igreja evangélica com bons olhos. Eles nos consideram como os fundamentalistas do atraso. Crentes bobos explorados por pastores ladrões. Como somente eles falam, suas opiniões são aceitas como verdadeiras pela sociedade. Só há um caminho para enfrentar este desafio: compartilhar tecnologia de uso das mídias digitais. As próximas gerações vão se informar PRINCIPALMENTE pela Internet.

Quanto mais líderes evangélicos aprenderem publicar conteúdo cristão na NET melhor. Nem todos vão atingir altos patamares de popularidade, mas muitos vão. Se nós não expressarmos nossa opinião perante a sociedade, ela vai continuar bebendo de ateus, homossexuais, ímpios, incrédulos e de autores de novelas cheias de prostituição e maus exemplos. Precisamos particiapr e convocar nossos conhecidos a tomar parte no maior veículo de comunicação globalizada, chamada Internet. E a porta deste caminho chama-se BLOGS.


Aí está o texto prometido. Dos quatro aspectos abordados, todos são importantes, mas eu creio que a VISÃO é o combustível que pode levar à conquistas de feitos que você ainda nem sequer pensou, mas que estão no coração de Deus a sua espera.

CONVITE ESPECIAL

Se você exerce liderança em uma Igreja Evangélica, gosta de ensinar ou escrever, e ainda não sabe como publicar DE GRAÇA suas coisas na Internet, quero lhe deixar um convite: Afilie-se na ABC - Associação de Blogueiros Cristãos. Quero compartilhar com você meus seis anos de experiência com publicação de Blogs. Meu interesse é levar o maior número possível de líderes evangélicos a publicar conteúdo cristão na Internet - de graça! Isso mesmo - sem cobrar nada de ninguém por isso. Suba um degrau: de leitor a publicar de conteúdo.

Quer conhecer meu testemunho? Quem somos. Quer conhecer um de meus blogs? Blog Olhar Cristão. Quer ver quantas páginas tenho na busca do Google? João Cruzué. Venho ensinando meus irmãos a blogar desde 2005.


cruzue@gmail.com

Obrigado.

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terça-feira, abril 13, 2010

Será que trabalhei em vão?

Irmão João Cruzué

Pastor David Wilkerson

"Essa é uma mensagem para todos os que estejam vivendo embaixo de um peso de desencorajamento. Você olha para a sua vida e se deprime com as expectativas que falharam. Você sente que não realizou muito na vida, e à medida que o tempo se esvai vê que muitas promessas não foram cumpridas. Durante anos você orou e orou, mas as coisas que acredita Deus ter lhe falado não se realizaram. Outros que o cercam parecem ter tudo, desfrutando do cumprimento de muitas promessas, enquanto você carrega uma sensação de fracasso.

Olhando o passado, você relembra de todos os momentos difíceis. Você conheceu rejeição, sensação de total incapacidade e fraqueza. Você amou tanto o Senhor, entregando corpo e alma para agradá-Lo, fazendo tudo que sabia. Mesmo assim, chegou a um momento que se convenceu: "Trabalhei em vão; me esforcei por nada. Foi tudo futilidade". E agora uma coisa irritante diz em sua mente, cochicha: "Você errou o alvo; não chegou nem perto. Sua vida é prova de que não fez diferença alguma no mundo".

Se você está passando por essa sensação de fracasso, então está em boa companhia. Na verdade, está entre gigantes espirituais.

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Muitos grandes servos de Deus ao longo da história

acharam ter falhado em seu chamado
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O profeta Elias olhou sua vida e gemeu: "Senhor, leve-me. Não sou melhor do que meus pais, e todos eles falharam contigo. Por favor, tire a minha vida. Tudo foi em vão" (parafraseado).

E o rei Davi? Ele ficou tão desanimado quanto àquilo que achava ser unção desperdiçada em sua vida. Queria bater asas como um pássaro em direção a um lugar isolado. "Quem me dera ter asas como a pomba! Eis que fugiria para longe e ficaria no deserto" (Salmo 55:6-7).

Até mesmo o grande apóstolo Paulo tremeu ao pensar ter vivido uma vida como obreiro inútil, "Receio de vós que tenha eu trabalhado em vão para convosco" (Gálatas 4:11).

João Calvino, um dos pais da Reforma, teve a mesma terrível experiência. Na hora da morte disse, "Tudo que eu fiz não teve valor algum...os ímpios alegremente atacarão essa palavra. Mas repito tudo de novo: tudo que fiz não teve valor algum".

São Bernardo também suportou esse terrível desânimo. Em seus últimos dias ele escreve, "Falhei em meus propósitos...As minhas palavras e meus escritos foram um fracasso".

David Livingstone foi um dos missionários mais usados no mundo - seus feitos reconhecidos até mesmo pelo mundo secular. Livingstone abriu o continente africano para o evangelho, plantando muitas sementes e sendo usado por Deus para despertar a Inglaterra às missões. Deu corpo e alma, seguindo uma vida sacrificial para Cristo.

No entanto, durante o vigésimo terceiro ano no campo missionário, Livingstone expressou as mesmas dúvidas terríveis destes outros grandes servos. Ele também achou que seu ministério todo teria sido em vão. O seu biógrafo o cita em seu desânimo: "Tudo que eu fiz apenas serviu para que se abrisse o comércio de escravos africanos. As sociedades missionárias não mostram fruto após vinte e três anos de trabalho. Todo o trabalho parece ter sido em vão...eu trabalhei em vão".

Um dos grandes missionários que impactaram a minha vida foi George Bowen. A sua vida foi um exemplo poderoso, e seu livro, "Love Revealed" (amor revelado), é um dos maiores livros que já li sobre Cristo. Solteiro, Bowen se afastou da riqueza e da fama para ser missionário em Bombaim, na Índia, no meio do século 19. Quando viu os missionários lá vivendo bem acima do nível das pessoas às quais ministravam, Bowen deixou o sustento da missão e escolheu viver em meio às mais pobres delas. Se vestia como os indianos, e abraçou a pobreza, vivendo numa habitação humilde, e subsistindo às vezes só com pão e água. Ele pregava nas ruas sob calor sufocante, distribuindo literatura do evangelho e chorando pelos perdidos.

Esse homem tremendamente consagrado havia ido à Índia com altas esperanças pelo ministério do evangelho. E havia dado tudo que tinha com essa finalidade, o seu coração, a mente, corpo e espírito. Mesmo assim, em seus mais de quarenta anos de ministério na Índia, Bowen não teve nenhum convertido. Foi só após a sua morte que as missões descobriram que ele era um dos mais amados missionários do país. Até mesmo os adoradores de ídolos viam Bowen como exemplo do que é um cristão.

Hoje, a vida humilde de Bowen e suas palavras de poder ainda incendeiam a minha alma, e a alma de outros pelo mundo. Contudo tal como muitos antes dele, Bowen suportou uma terrível sensação de fracasso. Ele escreve: "Sou o ser mais inútil da igreja. Deus me fere e esmaga com desapontamentos. Ele me edifica, e então permite que eu caia de novo ao nada. Eu gostaria da companhia de Jó, e simpatizo com Elias. Todo o meu trabalho é em vão".

Alguns leitores podem dizer, "Os grandes homens de Deus não deveriam usar uma linguagem dessas. Eles não deveriam nem ter esse tipo de sentimentos. Isso soa como medo e incredulidade". No entanto essa é a linguagem de muitos gigantes da fé, grandes homens e mulheres que consideramos exemplos fiéis. Todos eles tiveram o mesmo horrível sentimento de que "Não consegui chegar àquilo que Deus me chamou. Eu fracassei". Conheço o terrível som dessa linguagem em meu próprio coração".

Você ficaria chocado se soubesse

que Jesus experimentou essa mesma sensação

de ter realizado pouco?

Em Isaías 49:4 lemos essas palavras: "Eu mesmo disse: debalde tenho trabalhado, inútil e vãmente gastei as minhas forças...". Note que essas não são palavras de Isaías, que foi chamado por Deus em idade matura. Não, elas são palavras do próprio Cristo, proferidas por Alguém que diz "O Senhor me chamou desde o meu nascimento, desde o ventre de minha mãe...o Senhor, que me formou desde o ventre para ser seu servo, para que torne a trazer Jacó e para reunir Israel a ele" (49:1,5).

Quando cheguei à essa passagem, a qual eu já havia lido muitas vezes antes, o meu coração se maravilhou. Eu mal podia acreditar no que estava lendo. As palavras de Jesus aqui quanto a "trabalho inútil" foi uma resposta ao Pai, que havia acabado de declarar "Tu és o meu servo... por quem hei de ser glorificado" (49:3). Lemos as surpreendentes palavras de Jesus respondendo no verso seguinte: "Debalde tenho trabalhado, inútil e vãmente gastei as minhas forças" (49:4).

Após ler isso, me levantei em meu escritório e disse, "Que maravilha! Mal posso acreditar que Jesus fosse tão vulnerável, confessando ao Pai que estava experimentando aquilo que nós humanos enfrentamos. Em Sua humanidade, experimentou o mesmo desencorajamento, o mesmo desânimo, as mesmas feridas. Ele estava tendo os mesmos pensamentos que já tive em relação à minha própria vida: 'Não é isso que eu entendi estava me sendo prometido. Desperdicei o meu esforço. Foi tudo em vão"'.

Ler aquelas palavras fizeram com que eu amasse Jesus ainda mais. Me conscientizei de que Hebreus 4:15 não é só um cliché: o nosso Salvador verdadeiramente é tocado pelo que sentimos em nossas enfermidades, e foi tentado em todas as maneiras como nós somos - contudo sem pecar. Ele conheceu essa mesma tentação de Satanás, e ouviu a mesma voz acusadora: "Você não cumpriu a missão. A tua vida é um fracasso. Você não tem o quê apresentar como resultado do trabalho".

Qual foi exatamente a missão de Cristo? Segundo Isaías, foi trazer Israel de volta para Deus, tirar as tribos de Jacó da corrupção e da idolatria: tornar "a trazer os remanescentes ("os guardados") de Israel" (49:6). O historiador Josephus fala sobre a situação de Israel nos dias de Jesus: "A nação judaica havia se tornado tão má e corrupta no tempo de Cristo, que se os romanos não a houvesse destruído, Deus teria feito cair fogo dos céus, como no passado, para os consumir". Em resumo, Cristo foi enviado como judeu entre os judeus, para livrar o povo de Deus do poder do pecado, e libertar todos os cativos.

Jesus testifica, "(O Senhor) fez-me como uma flecha polida, e me guardou na sua aljava" (49:2). O Pai O havia preparado desde a fundação do mundo. E o mandado dado a Cristo foi claro: "Fez a minha boca como uma espada aguda" (49:2). Jesus deveria pregar uma palavra como espada de dois gumes para penetrar no mais duro dos corações.

Então Cristo veio ao mundo para cumprir a vontade de Deus e promover reavivamento em Israel. E fez exatamente como lhe foi ordenado, sem proferir sequer uma palavra e sem realizar um único ato senão o que Lhe foi orientado pelo Pai. Jesus ficou exatamente no centro da vontade de Deus, recebendo autoridade total e a mais poderosa das mensagens. Mas Israel O rejeitou: "Veio para o que era seu, e os seus não o receberam" (João 1:11).

Pense nisso: Jesus pregou à uma geração que viu milagres incríveis - olhos cegos se abrindo, surdos ouvindo, os aleijados podendo andar. Contudo os milagres de Cristo foram repudiados ou minimizados, e Suas palavras ignoradas, incapazes de penetrar o coração endurecido das pessoas. Em verdade, a pregação dEle só enfureceu as seitas religiosas. Os próprios seguidores decidiram que a Sua palavra era dura demais e se afastaram dEle (v. João 6:66). No fim, até os discípulos mais chegados, os doze escolhidos, O abandonaram. E a nação que Jesus veio para levar de volta ao Pai gritava: "Crucifica-O".

Diante de qualquer olhar humano, Cristo falhou totalmente em Sua missão. O encontramos perto do fim do Seu ministério, junto a Jerusalém, lamentando a rejeição de Israel, chorando pelo Seu aparente fracasso em reuni-los, e com esperanças aparentemente frustradas. "Jerusalém, Jerusalém...Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes! Eis que a vossa casa vos ficará deserta" (Mateus 23:37-38).

Imagine a dor que Cristo deve ter sentido ao proferir tais palavras. Posso apenas especular, mas creio que esse foi o momento quando Jesus se lamentou, "Trabalhei em vão". Imagino Satanás cochichando a Ele nesse momento, "Essa é a casa que fostes chamado a salvar, e a deixastes desolada e deserta".

Por um curto período, o Pai permitiu que Cristo experimentasse esse desespero humano da sensação de fracasso na vida: "Me entreguei inteiro, dei a minha força, o meu trabalho, a minha obediência. O quê mais eu poderia fazer para salvar esse povo? Todo o meu trabalho foi em vão". Ele sentiu o quê todo grande guerreiro de Deus ao longo das eras já experimentou: a tentação de se acusar de fracasso, quando um mandado claro de Deus parece não ter sido cumprido.

Por que Jesus, ou qualquer homem ou mulher de Deus

haveria de dizer essas palavras em eesespero:

"Eu trabalhei em vão" ?

Como poderia o próprio Filho de Deus fazer uma declaração destas? E por que gerações de crentes fiéis têm sido reduzidas à palavras tão enganosas? É tudo resultado de se comparar resultados pequenos com altas expectativas.

Pode-se pensar: "Esta mensagem parece que se aplica só a ministros, ou àqueles chamados para realizar uma grande obra para Deus. Percebo que ela é dirigida a missionários ou a profetas da Bíblia. Mas o que ela tem a ver comigo?".

A verdade é que todos nós somos chamados a um grande propósito em comum, e a um ministério: ou seja, sermos como Jesus. Somos chamados a crescer em Sua semelhança, a sermos transformados em Sua imagem. Você simplesmente não pode ser um cristão a menos que esse seja o seu chamado, esse seja o seu único alvo na vida: "Quero me tornar mais e mais como Cristo. Quero ser liberto de todo egoísmo, de toda ambição humana, de toda inveja, impaciência, ira, e da atitude de pensar mal dos outros. Quero ser tudo aquilo que Paulo diz que eu devo ser - para andar em fé e em amor. Senhor, o meu coração anseia ser como Tu".

Que expectativas elevadas! E você tem todas as promessas de Deus para lhe sustentar. Você segura nas mãos a espada de dois gumes, e seu coração se propõe a ser como Jesus. Então você começa a agir para se tornar como Ele.

Em pouco tempo, algumas mudanças maravilhosas começam a acontecer. Você fica mais paciente. Cada reação carnal que surge dentro de si, você rejeita, dizendo: "Isso não é ser igual a Jesus". A sua família, amigos, vizinhos e companheiros de trabalho percebem que você se torna melhor. Toda noite, você pode curtir a vitória daquele dia, e se parabeniza dizendo: "Consegui! Fui mais bondoso hoje. Hoje foi um dia bom, semelhante a Jesus".

Há alguns meses atrás, escrevi uma mensagem entitulada "Chamados para a semelhança de Cristo". Nela digo que a semelhança com Cristo começa em sermos como Jesus junto àqueles que estão pertos de nós. Verdadeiramente creio nisso. Logo, se você é casado, essa pessoa mais perto é o seu cônjuge. Então me dispus a me tornar o esposo mais semelhante a Cristo que um homem pode ser. E trabalhei nisso, me esforçando para ser mais paciente, compreensivo e atencioso.

Na primeira semana, batalhei para rejeitar toda e qualquer irritação. Fiquei o tempo todo recordando: "Jesus não iria fazer isso. Ele não iria dizer o quê quero dizer. Então não vou dizer. Vou ser como Ele".

No fim da semana, perguntei à minha esposa Gwen, "Você tem visto mais de Jesus em mim?". Ela respondeu, "Sim, eu vejo". Fiquei encorajado. Eu pensei, "É isso aí. Finalmente, após todos estes anos, descobri o quê é preciso fazer para ficar mais como Jesus".

Então a semana ruim chegou. Perdi a minha semelhança com Cristo - pelo jeito a cada movimento. No fim da semana, perguntei a Gwen, "O quê você acha de mim agora?". Ela disse, "Mais parecido com Paulo".

Eu gostaria de dizer que a cada dia, sob todos os aspectos, estou me tornando mais como Jesus. Mas a minha luta humana na carne para ser tal como Cristo simplesmente não funcionou. E o fato é que nunca funcionará. Eu continuo lutando com pensamentos, palavras e sentimentos diferentes dos de Cristo. A minha carne não possui a habilidade de lançar fora a carne. Tal trabalho é feito unicamente pelo Espírito Santo: "Se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente vivereis" (Romanos 8:13). Em resumo, render-se à obra do Espírito Santo é a única maneira de se tornar verdadeiramente como Cristo.

É em meio à essa guerra contra a carne que muitas vezes caímos no engano. Somos tentados a pensar que fomos chamados, ungidos, e que aprendemos de mestres piedosos - e assim sendo, por que então continuamos a pensar em coisas da carne. Às vezes sucumbimos diante dos mesmos pensamentos que ressoaram ao longo das eras entre o povo de Deus: "Trabalhei em vão. Desperdicei o meu tempo e a minha força. Jamais vi acontecendo aquilo que Deus me prometeu. Não consegui realizar os planos e atos".

Pergunte a qualquer jovem que esteja se afastando de Cristo

por que se esfriou com Ele

Se você perguntasse a um jovem ou à uma jovem, "Por que você voltou ao que era antes?", encontrará a mesma mentira demoníaca plantada no coração deles: "Eu fiz o possível. Orei, li a Bíblia. Fui à igreja, e testemunhei para os meus amigos na escola. Me esforcei ao máximo para viver de modo reto. Mas nunca recebi o milagre que eu precisava. As minhas orações não eram respondidas, e não era liberto. Depois de tudo isso, acabei derrotado. Eu não conseguia tirar da minha cabeça a coisa de que não adiantava, que a minha carne não iria mudar nunca. E que era perda de tempo. Eu sentia que tudo que fizera fora em vão".

E os pais e as mães retos, que tão diligentemente oraram pelos filhos que estavam esfriando? Deus lhes deu promessas e eles se agarraram à elas, clamando a Ele em fé. Mas o tempo passou e o filho nunca reagiu. E agora estes consagrados santos suportam a mesma terrível mentira: "Você falhou, trabalhou em vão. Perdeu tempo estes anos todos. Essa luta só serviu para te esgotar. Não adiantou nada".

Muitos que lêem esta mensagem estão desanimados porquê não experimentaram a promessa que Deus lhes fez. Eles não invejam as bênçãos que o Senhor dá aos outros. Eles não se comparam com alguém que pareça estar desfrutando de um milagre. Não, no momento estão olhando para as suas próprias vidas. E estão comparando o que crêem Deus lhes prometeu com o quê parece estar acontecendo nesse momento. Para eles, suas vidas parecem um fracasso absoluto.

Examinando o seu caminhar com toda a honestidade e sinceridade, eles parecem ver pouco progresso. Fizeram tudo que Deus lhes disse para fazer, sem jamais hesitar diante de Sua palavra e mandamentos. Mas o tempo passa, e eles vêem apenas o fracasso. E agora estão aniquilados, com o espírito ferido. Eles pensam, "Senhor, será que tudo foi em vão? Será que ouvi a voz errada? Será que fui enganado? Será que a minha missão terminou em ruínas?".

Há duas coisas que eu quero colocar em sua mente

com esta mensagem

Primeiro de tudo, você agora sabe a partir de Isaías 49 que o Senhor conhece a sua batalha. Ele a lutou antes de você. E não é pecado ter pensamentos assim, ou ver-se deslocado com um sentimento de fracasso diante de experiências que lhe despedaçam. Jesus mesmo experimentou isso e era sem pecado.

Segundo, é muito perigoso permitir que essas mentiras do inferno infectem e incendeiem a sua alma. Jesus nos mostrou como sair desse desânimo com a seguinte declaração: "Debalde tenho trabalhado...todavia o meu direito está perante o Senhor, a minha recompensa, perante o meu Deus" (Isaías 49:4). Em hebraico a palavra direito aqui é "veredicto". Cristo está dizendo em verdade, "O veredicto final está com o meu Pai. Somente Ele julga tudo que fiz, e se fui eficiente ou não".

Através dessa passagem Deus está reforçando o seguinte para nós: "Pare de emitir veredictos em relaçao ao teu trabalho para Mim. Não é da sua conta julgar se foi eficiente ou não. Você ainda não sabe o tipo de influência que teve. Você simplesmente não tem a visão para conhecer as bênçãos que lhe estão chegando". Na verdade, não conheceremos muitas destas coisas enquanto não estivermos diante dEle na eternidade.

Em Isaías 49, Jesus ouve o Pai dizendo com todas as letras:

"Sim, Israel ainda não foi reunido. Sim, eu lhe chamei para reunir as tribos, e isso não aconteceu do jeito que o imaginavas. Mas esse chamado é uma coisa pequena comparado com o quê lhe deverá vir. Não se compara com o que tenho preparado. Eu agora vou lhe tornar em luz para o mundo todo. Israel será finalmente reunido; essa promessa será cumprida. Mas tu te tornarás uma luz não apenas para os judeus, mas para os gentios. Tu trarás salvação para o mundo inteiro".

"Israel não se deixou ajuntar; contudo aos olhos do Senhor serei glorificado, e o meu Deus será a minha força. Disse mais: Pouco é que sejas o meu servo, para restaurares as tribos de Jacó, e tornares a trazer os guardados de Israel; também te dei para luz dos gentios, para seres a minha salvação até à extremidade da terra" (Isaías 49:5-6).

Prezado santo, enquanto o Diabo está mentindo, dizendo que tudo que você fez foi em vão, que nunca verá cumpridas as suas expectativas, Deus em Sua glória está preparando uma bênção maior. Ele tem coisas melhores preparadas, acima de qualquer coisa que você possa imaginar ou pedir.

Não devemos mais ouvir as mentiras do inimigo. Pelo contrário, devemos descansar no Espírito Santo, crendo que Ele cumprirá a obra de tornar-nos mais como Cristo. E devemos nos erguer da desesperação e nos sustentar sobre essa palavra: "Sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor" (I Coríntios 15:58).

Chegou a hora da abundância em seus trabalhos. O Senhor está lhe dizendo basicamente: "Esqueça e abandone essa 'idéia de fracasso'. Está na hora de voltar para a obra. Nada foi em vão! Há muita coisa chegando para ti - então pare com esse abatimento e alegre-se. EU não deixei você pra trás. Proverei abundâncias maiores do que você possa imaginar ou pedir!".

World Challenge, P. O. Box 260, Lindale, TX 75771, USA.http://www.tscpulpitseries.org/portuguese/ts051219.html - Sermão do Pastor David Wilkerson em 19/09/2005



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sábado, outubro 17, 2009

Blogs Evangélicos na opinião de João Cruzué

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Eclesiastes 11:1


TEXTOS DE JOÃO CRUZUÉ

Sobre o uso de Blogs pela comunidade evangélica


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