quinta-feira, agosto 20, 2015

Andrea de Sousa: A menina que amava as palavras


NOVO LIVRO INFANTIL: DE ANDREA DE SOUSA.
"Toinha dos Inhamuns - A menina que amava as palavras"

Pastora Antonia Andrea de Sousa

 

Escritora Antonia Andrea de Sousa
Prefácio* de João Batista Cruzué.

Andrea é casada com Gerônimo de Sousa. São vizinhos da Cléo e do João Cruzué. Os Souza e os Cruzué são amigos há exatos 30 anos. Andreia se apaixonou pela Priscila, a primeira filha dos Cruzué. E orou durante muitos anos para carregar no colo o Joshua - o primeiro filho dos Souza. É dona de uma voz maravilhosa   e sempre foi apaixonada por crianças.  

Este ano foi muito significativo na vida da Andrea: para nossa alegria fomos presenteados, dia 21 de agosto 2012, com seu primeiro livro de literatura infantil: "Toinha dos Inhamuns - A Menina que amava as palavras", publicado pela Giostri Editora Ltda. 

Se eu pudesse resumir em um texto esta grande realização de Andreia, escolheria dois preciosos versículos do salmo 118: Este é o dia que fez o Senhor; regozijemo-nos e alegremo-nos nele. Foi o Senhor que fez isto e é coisa maravilhosa aos nossos olhos."

O Senhor lapidou a vida de Andrea para trabalhar com crianças de uma forma especial. Ela orou por mais de 16 anos para ter seu primeiro filho. Muitos ela perdeu. Participamos de muitas de suas frustrações. Uma, eu não poderia deixar de contar. Da vizinha que certa vez olhou para ela e debochou: Eu tenho dois filhos, e você que é crente não tem nenhum. Onde está o seu Deus? 

Não demorou muito para que os Sousa se alegrassem com a chegada do Joshua. E não ficou apenas no Joshua; dois anos depois veio a Rebeca para empatar com a Aline, minha segunda filha. Mas eles oraram e esperaram por mais de 16 anos, e Deus não  deixou Andreia envergonhada.

Esta espera produziu uma pérola de grande valor na vida da Andréia. Foi isto que o Senhor  fez.

O apelido da Andrea na família é "Toinha". Toinha de Inamuns, filha do grande Estado do Piauí -  a menina que aprendeu amar e agora,  escrever livros.

"Toinha ficava tão feliz quando o anjo vovô a colocava no colo e lia para ela livros pequenos de desenhos divertidos na capa e frases curtas que sempre terminavam com sons parecidos. O anjo vovô chamava os livros pequenos de folhetim. Depois a menina magrela descobriu que os sons parecidos eram rimas e os livros pequenos também eram chamados de cordel."

"Aquelas leituras tão expressivas fizeram a menina descobrir a beleza das palavras; agora ela não só queria ouvir, ela queria ler, descobrir, inventar, brincar com as palavras. Entendeu que as palavras moravam nos livros. Toinha agora tinha muita fome e sede de livros, queria livros, muitos livros, todos os livros que pudesse conseguir"

Agora vem a parte que mais nos sensibilizou minha esposa e eu:

"O anjo mamãe, por mais que curtisse o desejo de Toinha pelos livros, não tinha com quem compartilhá-los: não podia comprá-los. Toinha começou a procurá-los no lixo das casas daquela região de Inhamuns. Para ela, procurar livro no lixo era brincar de caça ao tesouro, comemorava a cada tesouro encontrado. Agora ela tinha muitas palavras, estreava uma palavra nova a cada dia, experimentava palavras nas mais variadas situações e em cada brincadeira."

Livros são como filhos. Este livro da Andrea  é o primeiro fruto de uma árvore frutífera a poucos dias da Primavera. Aos amigos e irmãos, peço que divulguem e comprem antes que acabe.



* Prefaciando o trabalho da Andrea neste Blog.



Faltou cimento na coluna da Igreja


Tijolo e cimento
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A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis 
uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei.  
 Romanos 13;8. 
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João Cruzué

É possível  ter dons espirituais e não ter amor? É possível pregar o  Evangelho, com muita graça em cima de um púlpito, e não sentir amor por ninguém? É possível ter os nove dons do Espírito Santo e mesmo assim não ter nenhuma solidariedade com o próximo? A leitura do Evangelho e da Carta de Paulo aos Coríntios aponta para esta realidade. Sendo mais incisivo: Nós vivemos em uma época de muitas Igrejas, muitas Bíblias de Estudos, muito conhecimento bíblico, muita erudição, ortodoxia, doutorado - mas apesar de tudo isso - vivemos tempos de baixíssima solidariedade  e compaixão.

Como pode ser isto?  Alguém já comentou (e não me lembro quem) que se puser um sapo na panela com água fria, se esta panela estiver no fogo, a água vai esquentar, o bichinho vai morrer cozido, pois não sentirá a subida da temperatura. Como também morreria de frio se se congelasse a água.

Coisa intrigante. E preocupante.

Assim também pode acontecer com o mais pio dos crentes ou o mais sábio dos pastores. Acostumar com a temperatura do ambiente. Metamorfosear com os ventos da cultura narcisista vigente. É uma leitura destoante, hoje, ler a respeito do serviço cristão. De servir. De se colocar na posição de servir.

Nossa época é a do narciso. Da sanguessuga  bíblica. Agradecer não é dizer "muito obrigado"; é demonstrar agradecimento com atitude e um espírito de gratidão. Amar não pode ser só um verbo intransitivo, nem reflexivo. É preciso que seja transitivo.

Tive uma visão no passado. E nela eu pude ver o prédio de uma Igreja que estava fora do prumo, com uma inclinação, para trás, de quase um metro. Suas colunas também estavam com os ferros à mostra. E a laje que ficava acima dos bancos do Círculo de Oração tinha arriado. E arriou, porque a coluna de sustentação se desfez.


E eu perguntei: Por que a coluna que sustentava esta laje esfarelou-se? E alguém que não identifiquei na visão disse: Puseram pouco cimento. Por  um bom tempo, procurei interpretar qual seria o significado do cimento naquela construção.  Demorei, mas consegui a resposta.


A falta de cimento está generalizada em quase todas as Igrejas Evangélicas de hoje. Falo das Igrejas Evangélicas, porque também sou protestante. Estamos vivendo uma terrível época de falta de amor. Tudo está funcionando. Igrejas e mais Igrejas são instituídas. Templos cada vez maiores estão sendo construídos, mas em lugar do amor, vemos uma administração corporativista. O Espírito Santo ficou de fora, porque não é mais prioridade.


Tal qual na Parábola do Bom Samaritano, os sacerdotes e os levitas de hoje passam ao largo dos caídos à beira da morte porque perderam a capacidade de amar. Passam correndo para construir mais templos. Passam correndo atraídos por coisas que pertencem à cultura eclesiástica do momento.


Não há mais visitas. Nem discipulado. Nem solidariedade. Nem paixão pelas almas. Até missões, hoje, em muitas das vezes é investimento apenas para publicidade. 


Por que está faltando cimento? Talvez seja porque ele tenha esfriado, endurecido ou porque não haja mais compradores. O curioso é que  a fábrica do cimento continua funcionando. Veja Romanos 5:5.







domingo, agosto 16, 2015

Fotos de flores de agosto 2015


Fotos de João Cruzué:

Cóleus
(Solenostemon scutellarioides)


História desta planta: nas ruas onde faço caminhadas, tem uma onde há um arbusto lindo desta planta. Eu passava perto, mas nunca coloquei a mão para pegar algum galho. Mas um dia,  eu passei e vi alguns galhos quebrados e murchos do chão (provavelmente alguma briga de cachorros). Na volta eles ainda estavam por ali. Como era no meio da calçada, peguei aquele galho murcho, levei para casa e uns 45 dias dias depois, veja só que planta bonita ele se tornou. Eu a conhecia por "Sangue de Cristo". Minha mãe tinha alguns, de folhas maiores, vermelhos, lindos.

Flor das onze horas
(Portulaca oleraceae)


História desta planta: Fazia tempo que eu desejava conseguir  esta planta. Quando menino, minha mãe tinha algumas no jardim da frente da sala. Era conhecida por "meio-dia" ou "duas horas". Tinha várias pétalas, ou dobrada. Também tinha outra parecida, de folhas mais largas, flores de várias cores, era conhecida como "Santa Terezinha". Eu comprei um pequeno saquinho de polietileno. Replantei, custou a se animar. Hoje tenho vários vasos com ela. Vou ver se consigo uma variedade de flor amarela. O curioso é que esta flor abre uma vez, diferente do lírio, abaixo, cuja flor dura de uma semana ou um pouco mais.



Lírio Vermelho
(Hemerocalis Fulva)

História desta planta: Eu trouxe bulbos desta planta no nosso sítio no Vale do Rio Caratinga nas Gerais. Eu os plantei no meu quintal, mas não deram flores. Quando eu fiz a sua mudança para a laje de minha garagem, onde o sol é de estalar mamona, ele gostou da luz e passou a dar flores. Este ano (2015) quase não teve frio em São Paulo, até agora, ele só soltou uma haste de flores. Eu dei um click para registrar sua beleza. Acho que há tem uns quinze anos que eu os trouxe. Todo ano entre junho e setembro ele vem a florir.

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Abaixo,  mais fotos da mesmas flores:


Cóleus
(Solenostemon scutellarioides)

Flor das onze horas
(Portulaca oleraceae)

Lírio Vermelho
(Hemerocalis Fulva)