capa do livro: Perfis de Poder
Excerto em portuguêsIn english at: http://christianlook.blogspot.com
"...Uma genuína revolução de valores significa, em última instância, que nossa fidelidade deve ser mais ecumênica que sectária. Toda nação deve desenvolver uma fidelidade maior à humanidade, a fim de preservar o melhor de cada sociedade em particular.
Este chamado a um companheirismo universal, que eleva o respeito fraterno acima de raças, povos, tribos, classes e nações é, na realidade, um chamado a sentir pela humanidade um amor maior, abrangente e incondicional. Esse conceito muitas vezes incompreendido, tantas vezes mal interpretado, tão prontamente considerado pelos Nietzsches da vida como uma força fraca e covarde, tornou-se agora uma necessidade absoluta para a sobrevivência do homem.
Quando falo de amor, não estou falando de alguma resposta frágil e sentimental. Não estou falando de uma força que seja uma tolice sentimental. Estou falando de uma força que todas as grandes religiões tomaram como princípio unificador supremo da vida. O amor é, de algum modo, a chave que abre a porta da realidade última. Esta crença hindu-muçulmana-cristã-judia-budista sobre a realidade última, é maravilhosamente sintetizada na primeira Carta de São João:
"Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor. Amados, se Deus de tal maneira nos amou, devemos nós também amar uns aos outros." IJoão 4: 7, 8 e 11.
Esperemos que este ânimo se torne a Ordem do Dia.
Agora meus amigos, encaremos o fato de que o amanhã é hoje. Defrontamo-nos com a feroz urgência do agora. Neste misterioso enigma da vida e da história, às vezes é tarde demais. A procrastinação é ladra do tempo, e a vida freqüentemente nos paralisa e ficamos carentes, nus e abatidos diante de uma oportunidade perdida. Se não agirmos, seremos certamente arrastados pelos longos, escuros e vergonhosos corredores do tempo, reservados àqueles que possuem poder sem compaixão, vigor sem moralidade e força sem visão.
Comecemos agora. Dediquemo-nos novamente à longa e amarga, mas bela, luta por um mundo novo. Ese é o chamado dos filhos de Deus , e nossos irmãos esperam ansiosamente a nossa resposta. Devemos dizer que as dificuldades são grandes demais? Precisamos dizer que a luta é muito dura? Precisamos explicar que as forças [ocultas] conspiram para impedir que os nossos "inimigos" tornem-se homens íntegros, e que lhes enviemos o nosso profundo pesar? Ou haverá outra mensagem - de desejo, de esperança, de solideriedade com a Sua compaixão, de compromisso com a Sua causa, custe o que custar?
A escolha é nossa e, apesar de talvez desejarmos que fosse diferente, devemos fazê-la neste momento crucial da história do homem." Como o nobre bardo do passado James Russel Lowe se expressou com eloqüência:
E se fizermos a escolha certa, seremos capazes de transformar essa pendente elegia cósmica num Salmo de paz multiplicador. Se fizermos a escolha certa, seremos capazes de transformar os clamores dissonantes do nosso mundo em uma bela sinfonia de fraternidade. Se fizermos a escolha certa, seremos capazes de antecipar o dia, em toda a américa e em todo o mundo, em que a mustiça correrá como as águas, e será a virtude uma corrente poderosa".
Além do Vietnam
Sermão proferido na Igreja Riverside
NY - 04 de abril de 1967.
Fonte: Coleção Iluminados da Hunanidade
Fernanda Cury
Compilado e corrigido por João Cruzué
In english at: http://christianlook.blogspot.com
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Este chamado a um companheirismo universal, que eleva o respeito fraterno acima de raças, povos, tribos, classes e nações é, na realidade, um chamado a sentir pela humanidade um amor maior, abrangente e incondicional. Esse conceito muitas vezes incompreendido, tantas vezes mal interpretado, tão prontamente considerado pelos Nietzsches da vida como uma força fraca e covarde, tornou-se agora uma necessidade absoluta para a sobrevivência do homem.
Quando falo de amor, não estou falando de alguma resposta frágil e sentimental. Não estou falando de uma força que seja uma tolice sentimental. Estou falando de uma força que todas as grandes religiões tomaram como princípio unificador supremo da vida. O amor é, de algum modo, a chave que abre a porta da realidade última. Esta crença hindu-muçulmana-cristã-judia-budista sobre a realidade última, é maravilhosamente sintetizada na primeira Carta de São João:
"Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor. Amados, se Deus de tal maneira nos amou, devemos nós também amar uns aos outros." IJoão 4: 7, 8 e 11.
Esperemos que este ânimo se torne a Ordem do Dia.
Agora meus amigos, encaremos o fato de que o amanhã é hoje. Defrontamo-nos com a feroz urgência do agora. Neste misterioso enigma da vida e da história, às vezes é tarde demais. A procrastinação é ladra do tempo, e a vida freqüentemente nos paralisa e ficamos carentes, nus e abatidos diante de uma oportunidade perdida. Se não agirmos, seremos certamente arrastados pelos longos, escuros e vergonhosos corredores do tempo, reservados àqueles que possuem poder sem compaixão, vigor sem moralidade e força sem visão.
Comecemos agora. Dediquemo-nos novamente à longa e amarga, mas bela, luta por um mundo novo. Ese é o chamado dos filhos de Deus , e nossos irmãos esperam ansiosamente a nossa resposta. Devemos dizer que as dificuldades são grandes demais? Precisamos dizer que a luta é muito dura? Precisamos explicar que as forças [ocultas] conspiram para impedir que os nossos "inimigos" tornem-se homens íntegros, e que lhes enviemos o nosso profundo pesar? Ou haverá outra mensagem - de desejo, de esperança, de solideriedade com a Sua compaixão, de compromisso com a Sua causa, custe o que custar?
A escolha é nossa e, apesar de talvez desejarmos que fosse diferente, devemos fazê-la neste momento crucial da história do homem." Como o nobre bardo do passado James Russel Lowe se expressou com eloqüência:
"A todo homem ou nação cabe decidir um dia
Entre o falso e o verdadeiro, se ao bem ou ao mal se alia
Essa escolha decisiva, que traz viço ou prostração
Segue então eternamente entre a luz e a escuridão
Quando rompe esse momento, o nobre escolhe a verdade.
Tem-se glória como prêmio e a ventura da eqüidade.
O covarde sai de cena, segue avante o valoroso
Para a fé então negada ser a virtude de todos".
Entre o falso e o verdadeiro, se ao bem ou ao mal se alia
Essa escolha decisiva, que traz viço ou prostração
Segue então eternamente entre a luz e a escuridão
Quando rompe esse momento, o nobre escolhe a verdade.
Tem-se glória como prêmio e a ventura da eqüidade.
O covarde sai de cena, segue avante o valoroso
Para a fé então negada ser a virtude de todos".
E se fizermos a escolha certa, seremos capazes de transformar essa pendente elegia cósmica num Salmo de paz multiplicador. Se fizermos a escolha certa, seremos capazes de transformar os clamores dissonantes do nosso mundo em uma bela sinfonia de fraternidade. Se fizermos a escolha certa, seremos capazes de antecipar o dia, em toda a américa e em todo o mundo, em que a mustiça correrá como as águas, e será a virtude uma corrente poderosa".
Além do Vietnam
Sermão proferido na Igreja Riverside
NY - 04 de abril de 1967.
Fonte: Coleção Iluminados da Hunanidade
Fernanda Cury
Compilado e corrigido por João Cruzué
In english at: http://christianlook.blogspot.com
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