domingo, outubro 21, 2018

A história oficial do kit gay pelo acórdão 2158/2012 do TCU


Ma
(Neste texto de 26.5.2011, o Globo mostrou que o MEC mentiu)


Por João Cruzué

DATA DA PUBLICAÇÃO ORIGINAL:  21.08.2012


Em primeira mão, estou disponibilizando o resultado de minha pesquisa sobre a representação aceita pelo TCU - Tribunal de Contas da União, com decisão prolatada  pelo ACÓRDÃO 2158/2012ATA 31 PLENÁRIO  - data 15/08/12, sobre o prejuízo de 800 mil reais aos cofres públicos, gerado pelos milhares de kits-gay encalhados no MEC, por terem sido feitos à revelia do Planalto e quase distribuídos na surdina para 6.000 escolas, pelas costas da Presidente Dilma Roussef, que ao saber passou aquele pito no Ministro Fernando Haddad. Toda história do Kit Gay foi pesquisada pela auditoria do TCU e pode ser lida  AQUI.

RESUMO DA MANIFESTAÇÃO DO TCU

Convênio: 832009/2007
Convenente: FNDE - Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
Conveniada: Pathfinder do Brasil
Valor: R$ 1.932.101,01
Objeto:  "Observe-se que o objeto do convênio é "conceder apoio financeiro para o desenvolvimento das ações de capacitação de profissionais e aquisição de material didático, conforme projeto apresentado (...)". Integra o convênio o plano de trabalho aprovado (peça 25, p. 78)".

Representação: Cuidam os autos de representação formulada pela unidade técnica, nos termos do art. 237, VI, do Regimento Interno do TCU (RI/TCU), acerca de possível ocorrência de desperdício de recursos públicos em decorrência da suspensão da distribuição às escolas públicas dos denominados "kits anti-homofobia". A produção desses kits é parte dos produtos previstos no projeto Escola sem Homofobia, executado por meio do convênio 832009/2007 (Siafi 603408), celebrado entre o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e a Associação Pathfinder do Brasil/BA (Pathfinder), no valor total de R$ 1.932.101,01.


DESFECHO

Voto do Ministro Relator: Dr. José Jorge

"Trata-se de representação formulada pela 6ª Secex com vistas a apurar o possível desperdício de recursos públicos em decorrência da suspensão da distribuição às escolas públicas dos denominados "Kit anti-homofobia", no âmbito do Programa "Escola sem Homofobia".

2. A representação é resultante de determinação adotada por este Tribunal na Sessão Plenária de 1/6/2011, no sentido de que a unidade técnica realizasse diligências com o objetivo de obter dados relativos ao material distribuído às escolas com objetivo de combater práticas homofóbicas.

3. Por sua vez, a determinação do Tribunal foi motivada pela comunicação por mim dirigida ao Colegiado no qual se questionou as circunstâncias da decisão do Poder Executivo Federal de suspender a distribuição do citado Kit, de modo que a unidade técnica deveria realizar diligências no intuito de esclarecer em relação a ele: em que consiste; forma de concepção e aquisição, valor total gasto até o momento; se sua não distribuição é fruto de uma decisão formal definitiva; e outras informações que a Unidade Técnica entendesse pertinentes para uma visão preliminar dos fatos, propondo as medidas que entendesse cabíveis.

4. No tocante à admissibilidade, entendo que a representação pode ser conhecida, vez que atendidos os requisitos previstos no art. 237, inciso VI, do Regimento Interno do TCU.

5. Por outro lado, quanto à proposta de mérito, discordo do encaminhamento alvitrado pela Unidade Técnica, por entender ausentes elementos de convicção suficientes para que o TCU aprecie a representação nesta oportunidade.

6. Diferentemente do entendimento da Unidade Técnica, penso que o prejuízo ou dano ao Erário está configurado ao menos em relação aos gastos públicos realizados na criação/confecção do referido material, estimados em aproximadamente R$ 800 mil na instrução, haja vista a decisão do Poder Executivo Federal de suspender a distribuição por entender que o material não estava adequado aos professores e estudantes.

7. Diante da ausência de justificativa técnica para a suspensão da distribuição do material, duas hipóteses se apresentam: ou a análise e aprovação do projeto de criação do kit não seguiu ou não se alinhou às diretrizes e aos critérios definidos pelo Governo Federal na condução da política educacional; ou agentes públicos encarregados da análise e aprovação do projeto não levaram em conta as orientações dos escalões superiores, atraindo para si a responsabilidade pela realização das despesas.

8. A unidade técnica considerou a resumida informação consignada no Relatório de Gestão da Secadi/MEC como indício da possibilidade de utilização do material em outra finalidade. No entanto, esta possibilidade constitui mera suposição, por não haver comprovação nos autos da destinação a ser dada ao material. Aliás, tal possibilidade evidenciaria a existência de decisões conflitantes no âmbito do Poder Executivo Federal.

9. Ora, se o Poder Executivo entendeu que aquele material não estava adequado para distribuição às escolas, não há que se falar, me parece, na utilização do material na formação de docentes da Rede de Formação Continuada de Professores. Assim, afigura-se impertinente a proposta de diligência alvitrada pela Unidade Técnica com o intuito de obter o planejamento para utilização e/ou destinação do material.

10. A aceitação de proposta dessa natureza daria a entender que o Tribunal estaria manifestando-se quanto à conveniência ou adequabilidade da abordagem a ser adotada pelo Ministério da Educação para orientar educadores e jovens estudantes. Conforme afirmei na comunicação ao Plenário, a "escolha da política pública, seja qual for a área de interesse, deve ficar sob a responsabilidade do Congresso Nacional e do Poder Executivo. Via de regra, o TCU não deve se pronunciar".

11. Ademais, não considero satisfatória a resposta apresentada pela Secadi/MEC quanto à aplicação do kit. Reforça minha percepção do desperdício do dinheiro público o fato de haver passado mais de um ano da decisão do Poder Executivo Federal de suspender a sua distribuição, sem que ainda tenha havido uma definição acerca de sua destinação. Assim, não é razoável a alegação de que o material se encontra pendente de análise de sua adequação e utilização.

12. Em face dessas considerações, julgo necessária a promoção de diligências e medidas saneadoras com o fito de esclarecer os fatos que motivaram a constituição dos presentes autos (suspensão da distribuição do "Kit anti-homofobia") e, principalmente, fornecer subsídios para que o Tribunal possa bem apreciar conclusivamente o mérito do processo.

Ante o exposto, Voto porque o Tribunal adote a deliberação que ora submeto ao Colegiado.

TCU, Sala das Sessões Ministro Luciano Brandão Alves de Souza, em 15 de agosto de 2012.

JOSÉ JORGE

Relator


Acordão:

VISTOS, relatados e discutidos estes autos que tratam de representação formulada pela 6ª Secex com vistas a apurar o possível desperdício de recursos públicos em decorrência da suspensão da distribuição às escolas públicas dos denominados "Kit anti-homofobia", no âmbito do Programa "Escola sem Homofobia".

ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em Sessão do Plenário, ante as razões expostas pelo Relator, em:

9.1. com fundamento no art. 237, inciso VI, do RI/TCU, conhecer da presente Representação;

9.2. determinar a restituição dos autos à 6ª Secex para que adote as seguintes medidas:

9.2.1. solicitar ao Ministério da Educação a apresentação de justificativas técnicas para suspensão da distribuição do "Kit anti-homofobia";

9.2.2. identificar os responsáveis pela análise e aprovação do projeto e da elaboração do "Kit anti-homofobia", devendo, em todo caso, ser indicado se houve anuência dos escalações superiores do Ministério da Educação ou de outro órgão do Poder Executivo Federal;

9.2.3. quantificar os valores transferidos à Associação Pathfinder do Brasil/BA (Pathfinder) destinados à criação e à elaboração do "Kit anti-homofobia", bem como as despesas com a reprodução do material;

9.2.4. promover diligências à Secadi/MEC e ao FNDE com vistas à obtenção dos pareceres técnico e financeiro, respectivamente, relativos à prestação de contas do Convênio 832009/2007, e de outros esclarecimentos necessários ao deslinde da representação

ENTIDADE :
Entidade: Secretaria Executiva/MEC






quinta-feira, outubro 18, 2018

Carta aberta aos Jovens e Adolescentes Cristãos

.
Visão Global
João Batista Cruzué

Os meios de comunicação estão passando por uma mudança super radical. A velocidade desta mudança hoje, é diária. Eu creio firmemente que Deus está neste processo, disponibilizando tecnologia de ponta para a divulgação do Evangelho de Jesus Cristo. Decidi escrever este texto, pois tenho uma proposta a fazer. E esta proposta não é nova. Tendo trabalhado nela há alguns anos; quanto mais o tempo passa, mais claro para mim o caminho. Por isso, estou disposto a compartilhar sete anos de conhecimentos de publicação de conteúdo cristão na internet - de graça! O tempo de dizer isto é agora, então, por favor, tenha paciência de leitura deste longo texto. O que sua consciência disser - é isto - então, ponha em prática. Vou tratar de um assunto que, à semelhança de uma moeda, tem dois lados: Evangelização Eletrônica x Evangelização Pessoal.

Uma geração de crianças está crescendo dentro de nossos lares. Faz um ano e meio que eu sou avô. Em menos de dois anos, com a graça de Deus, meu neto já estará colocando seus dedinhos  na tela de um smartphone. Estes pequenos são atraídos pelo fascínio destas máquinas; não só elas, mas tudo o que provoca a visão. Eles não vão comprar o jornal na  banca da esquina, pois quase tudo que quiser ler virá em tablet ou dispositivo parecido. A era do livro eletrônico chegou.

E na Igreja,  o que faremos? 

As lideranças da Igreja ainda não estão preparadas para tão grande salto. Alguém precisa  aprender, e bem rápido, como usar os meios tecnológicos disponíveis, para acumular os conhecimentos desta cultura digital, para que nossos filhos, filhos de nossos amigos, vizinhos, conterrâneos descubram as verdades bíblicas. Os ateus publicam conteúdo na Internet. A igreja satânica publica conteúdo na Internet. Os ímpios publicam conteúdo na Internet. Os filhos de Deus também precisam aprender a publicar conteúdo cristão na Internet, porque a única coisa que vai poder preencher o grande vazio e a solidão das pessoas ainda se chama JESUS CRISTO, através do ESPÍRITO SANTO.

Que ninguém se engane: Quanto maior o uso da tecnologia eletrônica, maior a insegurança, maior a falta de referências, maior o vazio, maior a solidão, maior o individualismo, maior o egoísmo, porque  o poder da maldade será maior.

É preciso uma resposta, e esta resposta vem com as palavras da Bíblia escritas por alguém que tenha comunhão com Deus. Só um coração cheio da graça, pode encher um coração vazio de Deus.

Há sete anos mais ou menos  comecei  publicar o blog Olhar Cristão. Levou dois anos para que eu alcançasse 7.000 visitantes. Sete mil em dois anos. Hoje, eu consigo a mesma performance com apenas 04 ou 05 dias.  Se eu tivesse desistido, desanimado, continuado apenas como um leitor passivo, não teria alcançado este patamar. É pouco, em vista dos blogs esportivos, blogs de fofoca e blogs  artistas, mas em si tratando de um blog cristão é um número razoável.

Sou uma pessoa comum. Não tenho fama, nem sou pastor. Mesmo assim, há mais de quatro anos, o Blog Olhar Cristão tem permanecido na primeira de busca do Google  nas tags "blog cristão". 

Por que é importante aprender a publicar conteúdo cristão na Internet? Todo bom líder tem uma característica marcante: ele lê muito. E quem lê também sabe ordenar seus pensamentos, sua visão e traduzir para um texto. Um blog é o meio mais simples de começar a publicação de conteúdo cristão na Internet. É uma oficina digital, onde você aprende com o tempo as estratégias de comunicação eletrônica. Quanto mais cristãos escreverem, mais pessoas estarão lendo.   Quem desenvolve o talento de escrever, vai ser um formador de opinião. Eu acreditava que os blogueiros cristãos que surgiram depois de 2007, mais cedo ou mais tarde alcançariam uma posição mais alta, se tornando escritores de livros e não me enganei.

Eu tenho um sonho. Neste sonho eu posso ver  mais de 100 mil líderes cristãos escrevendo e formando opinião com seus blogs  na Internet. O milagre não vai acontecer da noite para o dia. Mas ele virá  pela coragem e insistência.

 Até poucos dias, antes da publicação oficial do IBGE sobre o Censo religioso de 2010, muitos achavam que uma rede de televisão é o meio mais eficiente para comunicar o Evangelho.  Quando eu vejo  vídeos do YouTube (Para Noooosaa Alegriiia!!!) chegando  alcançar milhões de visitas em apenas poucos  meses, eu imagino que não podemos ficar de fora desta nova cultura de comunicação. Em lugar de leitores passivos, é preciso que cada moço, moça e adolescente  que goste de ler, ministrar, cantar, escrever, seja desafiado  a  enxergar esta oportunidade que Deus colocou diante de nós, ou seja: Tecnologia de comunicação de massa. Mas, a comunicação é apenas um lado da moeda. O resultado do IBGE mostrou um dado surpreendente.  A Igreja Universal, que tem até  uma Rede de TV, perdeu cerca 278 mil membros entre os censos 2000 e 2010. Enquanto que as Assembleias de Deus e a Igreja Batista - que não usam a TV como maior veículo de evangelização cresceram 3.8 milhões e meio milhão de fiéis respectivamente.

Comunicar é apenas semear o Evangelho. O outro lado da moeda é estruturar a Igreja para o contato pessoal com as pessoas.  A ideia de uma Igreja digital é falsa, pois a comunhão se dá de coração para coração. A Igreja digital seria uma igreja de pessoas sós. Se Deus quisesse isto não precisaria ter enviado um homem para morrer na cruz. Teria esperado mais dois mil anos e enviado um tablet. Mas isto não aconteceu. Procurado pelo Jornal Nacional, o líder das Assembleias de Deus, Pastor José Wellington B. da Costa disse que sua Igreja crescia uma pessoa evangelizando a outra - pessoalmente.

Por que um texto dirigido a jovens e adolescentes assembleianos e batistas? Porque a juventude destas duas Igrejas é a participativa em espaços digitais, como comunidades Instagran, Twitter, whatszap ou Facebook. As duas exercem uma liderança natural.

E, no que precisar, para que alguém saiba como começar, o que escrever, como escrever, onde se pode criar um Blog gratuitamente, aqui entra o meu trabalho. Desde 2007 venho fazendo isto. Meu testemunho e trabalho é conhecido dentro e fora do meio evangélico. Não sou o 
dr. sabetudo, apenas alguém que gosta de escrever e comentar mensagens e textos sob um olhar cristão. Em português, inglês, espanhol e alemão.

Se você, tanto quanto eu, desejamos um dia passar por uma megastore secular, ou uma banca de jornal, ou  contemplar em um tablet  05, 10, 15 títulos de autores evangélicos, saiba de uma coisa: é preciso de uma oficina para praticar a arte de escrever textos. Esta oficina tem um nome: Blog. 

Se você estiver pensando: Bem isto é coisa para outra pessoa. Está errado. Talvez você não saiba, mas Deus tem um estranho senso de humor. Ele costuma capacitar as pessoas que não são, para surpreender aquelas que acham que são. Não conhecemos os talentos que temos, enquanto não aceitamos o desafio de começar. Se é preciso alguém para fazer, por que não você? O primeiro passo se dá no coração. Se Deus precisa de alguém, então Senhor eis-me aqui.

Há dois anos eu  publiquei um texto: 100 mil blogueiros cristãos até o final de 2012.  Eu sei que hoje eles devem estar por volta de uns 30.000. Digo mais, eu prefiro mil vezes ler um testemunho de salvação de um adolescente, que as palavras venenosas de um ateu ainda acha que Nietzsche não era um tolo desviado dos caminhos do Senhor. E um desses talentos (jovens e adolescentes) cristãos que vai ser lido no mundo inteiro pode ser você.  O Brasil precisa ter coisa melhor que Paulo Coelho, para ser lida lá fora.

Por isso, não pense que o chamado de Deus é tão somente para os adultos e para os velhos. Para cuidar de tarefas difíceis e mudanças impossíveis aos olhos dos adultos, Deus sempre chamou (e continua chamando)  jovens e  adolescentes.  Davi, Samuel, Jeremias, Timóteo.



Quem sou: Irmão João Batista Cruzué,   presbítero da Igreja Ev. Assembleia de Deus, agente do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo,  administrador da Associação de Blogueiros Cristãos, gestor da Academia Brasileira de Blogueiros Evangélicos e editor do Blog Olhar Cristão.

Como começar um blog: Curso de Blogs e Como Blogar