sexta-feira, dezembro 20, 2013

O significado do Natal



Belem
Bethlehem da Judéia
Joao Cruzué

O Natal é muito especial para mim. Quando chega o mês de dezembro, percebo que as pessoas ficam mais alegres, mais solidárias, mais generosas, comunicativas, emotivas, viajam mais, e vão para junto de seus queridos.Eu vejo o Natal sendo comemorado eão cristãos. Também é verdade que muitos rabujentos não gostam dele. Dizem que é puro comércio, outros uma festa pagã disfarçada. Cada um pode achar como quiser, mas sinceramente eu creio que no fundo todos gostam do Natal por que é um tempo especial para dar e receber presentes.


Natal é Jesus, e Jesus é o nosso maior presente. Por uns bons cinco anos trabalhei na Rua 24 de Maio, no Centro de São Paulo, anos 80. As duas Casas mais badaladas de compras na época eram o Mappim e a Mesbla. Quando chegava dezembro,um mar de pessoas andava por ali atrás de enfeites, perfumes, eletrodomésticos, roupas, presentes de todos os tipos. Havia Papais-Noéis tocando sininhos nas esquinas e as músicas natalinas maravilhosas enchiam o ar ao som da harpa paraguaia de Luis Bordon. Era "Gingle Bell" "Meu sapatinho" e "otras cositas más", o dia inteiro, o mês inteiro. Hoje, o grande movimento está na Rua 25 de Março e nos Shopping Centers. Aquilo que eu achava bom, pode ser que esteja melhor ainda, mas não tenho ouvido mais o som da harpa.

Por causa do Natal, há muitas oportunidades de emprego no final do ano,quando o comércio vende mais. Ele sustenta o emprego de toda uma cadeia produtiva que começa desde a pequena indústria, passando pelas grandes fábricas, atacadistas, transportadoras, terminando na rede varejista. Cada um pode voltar feliz para sua casa com alguma coisa no bolso.

Muitas famílias entre tanta gente humilde neste país têm uma oportunidade de comprar um peru, um chester ou um pernil pelo menos uma vez por ano - no Natal. Posso imaginar crianças tagarelando à mesa com o rosto sujo de comida, e do outro lado, pais e mães felizes, guerreiros e guerreiras assistindo com alegria o resultado, o fruto de seu trabalho. Se o Natal fosse apenas comércio, sem ele o lixeiro, o carteiro, o moço da conta de luz, os porteiros dos prédios, os faxineiros não poderiam compartilhar de uma generosidade de tão pouca duração. Que bom que nessa época o comércio seja mesmo forte, porque é muito bom que todos compartilhem do mesmo pão e da mesma paz, pelo menos uma vez por ano.

Por trás de todo este movimento, quer queira quer não, está a pessoa de Jesus Cristo.O personagem principal da Bíblia, o Filho de Deus nascido em uma manjedoura pobre pela indiferença dos antigos moradores de Belém. Eu sei que Deus poderia ter escolhido a família mais abastada da Judeia para que Jesus nascesse em berço de ouro e lençóis de linho. E por que motivo não o fez? Não conseguiríamos perscrutar a mente divina, mas posso entender que se Cristo tivesse nascido rico, o pensamento farisaico teria invertido todos os valores morais cristãos. Se os fariseus acham que só a riqueza é um sinal de justiça e da bênção de Deus, Jesus para eles foi um paradoxo e uma pedra no sapato.

O Natal é Cristo. O filho de Deus que se humanizou para mostrar boa vontade para com os homens. Ele veio trazer luz aos cegos, libertar os cativos, soltar os oprimidos, restaurar os quebrantados de coração. O Príncipe da Paz veio anunciar o ano aceitável do Senhor. É por Jesus Cristo que Deus oferece a cada um a oportunidade de reconciliação.

Sua data de nascimento não é precisa. Imagino que os que não gostam do Natal sejam tão mesquinhos quanto os antigos moradores de Belém. Esses lhe negaram um teto e o aconchego de um berço; aqueles ainda querem lhe negar uma data de nascimento. De uma coisa estou bem certo: Ele Se ele não nasceu em 25 de dezembro, nasceu em meu coração em 11 de janeiro de 1975.

E, se tudo que já disse fosse insuficiente, Deus, em um gesto de boa vontade, presenteou todas as pessoas do mundo com uma grandíssima boa nova: Que na cidade de Belém da Judeia nasceu o Cristo, o Messias, aquele que veio para perdoar os pecados e aliviar as cargas de todos nós, pecadores.

Em um mundo tão agitado, tão violento, há uma mudança inegável no comportamento das pessoas quando chega o Natal. A Paz que acontece é explicada pelo maior presente já recebido pelos homens, com está escrito em Isaías 9;6: "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz.

Paz e alegria através da presença de Cristo. É este o significado do Natal para mim.

Feliz Natal!




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sábado, dezembro 14, 2013

Festival Promessas 2013

Festival Promessas

João Cruzué

O  Festival Promessas, evento anual que a Rede Globo de Televisão transmite há três anos,  vai ao ar amanhã, 15 de dezembro de 2013, à tarde, com a apresentação de seis participantes. Ele foi gravado ao vivo em Brasília no dia 30 de novembro passado, debaixo da maior chuva e marcou a volta da banda de rock gospel - Oficina G3.  Milhares de crentes foram  chegando ao local  para participar e cantar ao som de vários artistas e Bandas. Do sertanejo ao rock - havia som para todos os gostos.

Festival Promessas

O portal G1 destacou que:  Jonas Vilar, Bruna Carla, Oficina G3, Diante do Trono, Thales e Aline Barros estiveram presentes. Este ano, Jonas Vilar iniciou e a cantora Aline Barros encerrou o Festival, mostrando com isso que foi a principal estrela do festival.

Aline Barros
A reportagem destacou  a grandeza da Banda Diante do Trono que já vendeu mais de 10 milhões de CDs e 2 milhões de DVDs. Isto oficialmente, pois é muito provável que somado o que foi pirateado esta conta passe de 30 milhões de CDs e DVDs.

O grande destaque, para mim, foi a volta por cima da Banda de rock gospel Oficina G3. Ela que foi considerada a banda de maior sucesso nos anos 90 e, que por motivo de vaidade pessoal de alguns componentes desprezaram o sucesso que conseguiram  até cair no esquecimento - agora está de volta. Não vem com  sua formação original, pois o PG está fora. Veremos se vieram para ficar.

Oficina G3
Agora se você quiser saber mesmo qual é minha opinião sobre o Festival promovido pela rede Globo ela é curta e grossa: o público evangélico continua detestando a Rede Globo. Na verdade, o gesto de boa vontade da Globo para com os Evangélicos está produzindo um efeito indesejado. Cada dia é mais notório qual é a participação dos evangélicos na Globo: uma hora e 20 minutos em 365 dias do ano. 

Para quem consegue enxergar, o fato de colocar os artistas evangélicos no horário nobre com o mísero tempo de 1,20 hora  - uma vez por ano - já diz tudo: o final da fila. 

Na frente continua (e toda semana) o Padre Marcelo, os Espíritas e a Umbanda. Dá para perceber que há uma enorme diferença de tratamento. E esse tempo de participação, pelo jeito, não vai aumentar. E esta questão talvez possa ser explicada pelo fato de que se a direção da Globo esperava arrebentar a boca do balão com a participação maciça dos crentes no Festival Promessas, se surpreendeu com a falta de aderência. O pastor Silas Malafaia sozinho, leva mais gente para as manifestações em  Brasília do que a Globo. 

O Festival Promessas é tão mal divulgado pela Globo - que nem eu sabia que ele aconteceria em Brasília, e que tivesse acontecido no dia 30 de novembro. Crente e TV Globo é como água e gasolina - não dá mistura.