quarta-feira, fevereiro 01, 2012

Operação Pinheirinho

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.João Cruzué

Primeiro,
Desce a borracha
arranca-lhes
o teto
e
sonhos.


Depois,
assopra e beija
os filhos
dos
retirantes

E os bebês
sem teto
crescem
odiando
tudo
e
todos.



1.500 familias foram expulsas do Pinheirinho


.Fonte: R7

João Cruzué
.
É por isso que ainda não chegamos ao Primeiro Mundo. Aqui, justiça ainda não é igual para todos. Era para ser apenas uma reintegração de posse, mas a força usada foi tão desproporcional, imoral, mque se tornou em caso de vexame mundial. Com direito a pito de autoridades da ONU. Foi uma ação cruel e vergonhosa. Depois vêm com papo de humanização.

Humanização uma ova!



Operação Pinheirinho

O Iraque no Pinheirinho

Juíza do Pinheirinho

O Partido do Pinheirinho

PM do Pinheirinho

PSDB visita o Pinheirinho

Companhia Estadual de Desabitação Pinheirinho

O Pinheirinho reintegrado ao seu dono

João Cruzué

Cerca de 1.500 famílias que foram expulsas do Pinheiro em São José dos Campos estão amontoadas em quatro escolas públicas municipais: Caíque Dom Pedro, Ubiratan Maciel, Parque Morumbi e Vale do Sol.

Enfim, foi feito "justiça"! A reintegração de posse foi ordenada pela juíza Márcia Faria Mathey Loureiro, da 6.ª Vara Cível. O coronel da PM Manoel Messias comentou que a ação da Polícia foi um sucesso. Segundo ele, o "fator surpresa" foi crucial.

Até o secretário Nacional de Articulaçao Social da Presidência da República, Paulo Maldos foi ferido na operação. El procurava pelo comandante da operação da PM, com as lideranças dos movimentos sociais, quando acabou atingido na perna por uma bala de borracha. Em seu depoimento, ele assegura que os policiais usaram de violência desmedida para cumprir a ordem judicial de despejo.

"Foi perceptível a agressividade infinita, tanto dos policiais militares como da Guarda Civil", relatou o secretário. "A PM disse que estava com armas não-letais. Eu percebia claramente que os policiais sacavam armas letais (de fogo)." Ele conta que os policiais apontaram armas em sua direção quando ele falava com moradores do bairro Campo dos Alemães, que haviam expressado solidariedade aos vizinhos do Pinheirinho.

Segundo Cleber Anselmo, que visitou o abrigo Vale do Sol, o que se vê por lá é um verdadeiro campo de concentração com relatos assustadores. "Parabéns aos que deram a terra ocupada à massa falida da em presa do Naji Nahas. E uma salva de palmas à ação de guerra contra pessoas carentes que a PM do Governador Alckmin protagonizou". Existem desaparecidos que matéria nenhuma diz.

A polícia de SJC está investigando se o PSTU e o Sindicato dos Metalúrgicos local se beneficiaram da invasão.. Segundo as autoridades há denúncias de que as organizações cobravam uma taxa mensal das famílias expulsas.

Alguns ex-moradores do Pinheirinho receberma dois cheques de R$500,00 do governo paulista. Metade para custear a mudança. Mudança do quê? Por acaso teria sobrado alguma coisa depois que os tratores derrubaram os barracos? E os outros R$500,00, para pagar o aluguel. Quem vai querer alugar?

Enfim, foi feito justiça! A reintegração de posse foi ordenada pela juíza Márcia Faria Mathey Loureiro, da 6.ª Vara Cível. O coronel da PM Manoel Messias comenteou que a ação da Polícia foi um sucesso. Segundo ele, o "fator surpresa" foi crucial.

Brilhante. Saíram quase 6.000 "passa-fomes" sob borracha da PM e trator da Prefeitura de SJC para a volta de Naji Nahas, segundo comentou Paulo Henrique Amorim no site conversa afiada.

Na minha opinião todos os invasores estavam errados. Foram massa de manobra, de quem é sustentado pelo governo (imposto sindical) e verba pública para partidos políticos que não representam ninguém, a não ser o bolso deles. Aí vem uma Polícia disposta a tudo, para limpar a área e deixar tudo "belezinha" para o Sr. Nahas.

Justiça? Que Justiça!