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sábado, setembro 17, 2011

As consequências do avanço da corrupção no Brasil

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JOÃO CRUZUÉ

Em todos os países do mundo há corrupção. Mas no Brasil ela tem passado de todos os limites, principalmente nos últimos anos, por que, infelizmente, aqui foi institucionalizada a "Lei de Gerson".

A coisa está tão escancarada (e tolerada) que, a continuar assim, daqui a alguns anos os cidadãos honestos vão ser mal vistos e presos. E quando um povo chega a este ponto, sua sustentação se torna impossível como nação. Alguém já disse que: Nenhuma nação consegue ser derrotada por um inimigo externo, se antes não se corrompeu internamente. Por que será que este substantivo abstrato tem sido tão real no cotidiano dos lares brasileiros? Quero confrontar esta situação à luz de um olhar cristão.

A corrupção empobrece a nação por que depaupera ainda mais os pobres. Quando há tantos políticos se dando bem, é porque eles estão pouco se "lixando" com os pobres ou miseráveis, os quais mantêm assim com curral de votos. Cada vez que vejo uma pessoa morando no meio da rua, (e todo dia vejo as dezenas) eu me lembro de que alguém está roubando a parte delas. Cada vez que eu vejo um pedinte comprando um pãozinho, eu sei que pelo menos uns 30% do preço dele, também vai para as burras do governo. A carga tributária brasileira é altíssima e mal distribuída.

Se há quase 130 milhões de brasileiros que não concluíram um cursos universitário, é porque não têm colocado os melhores administradores à frente da pasta. Colocam qualquer um, mais preocupados em distribuir uma cartilha de apologia ao homossexulismo que educação de fato. Porque não colocam ali o presidente de uma grande empresa? Um grande planejador? Por que não ali, uma Luisa do Magazine ou o Roger Agnelli,aquele
que foi defenestrado da Vale do Rio Doce, porque era competente demais?

Por que o Brasil ainda é tão mal administrado? Pelo que temos visto, lido e ouvido, o país tem sérios problemas na administração pública, a ponto de pagar por ano mais de 230 bilhões de juros - dinheiro vindo de tributos que não isentam nem o mais miserável mendigo. E se não bastasse tanto desperdício, estamos a ponto de torrar 20 bilhões de dólares com coisas em elefantes brancos que não servem para comer nem para estudar - a copa do mundo de futebol - um espetáculo que o mundo vai participar e ver, com exceção dos brasileiros.

Um gasto desnecessário, desperdício assumido pela vaidade de um ex-presidente. Dinheiro jogado fora - assim como aconteceu na África do Sul. A copa do mundo vai ser vantajosa apenas para poucas empreiteiras. No mesmo embalo ainda querem torrar mais 60 bilhões de reais com o "trem bala". E deste não posso escrever o que penso...

Eu poderia dizer que a corrupção está "bombando" no Brasil, porque todos estes corruptos nasceram em famílias que toleram a maldita. Isso pode não ser verdade, pois a Bíblia está repleta de exemplos de pais de família retos, que tiveram filhos que se corromperam. De uma coisa eu tenho certeza: um pai pode não ser corrupto, mas se ele não tiver a coragem de confrontar um filho com veemência, e com insistência, ele vai achar que ser corrupto não é tão reprovável assim.

Outros se corrompem porque começam a andar com corruptos. Na minha infância ouvi muito este dito popular "Quem mora com cobra, cria rabo." A corrupção não respeito políticos, nem magistrados nem mesmo os Ministros da Igreja. É como uma serpente enrroscadiça que une todos em um abraço fatal.

Deus há de trazer juízo e miséria para a casa daqueles que torcem o juízo e aceitam propinas para inverter os valores morais. As únicas medidas que podem vencer a corrupção generalizada é o temor de Deus e a punição sistemática. Cada real desviado de sua função, deve ser combatido com tenacidade. É dele que poderia custear uma UTI neonatal nova para que aquele bebê de poucos dias não volte ao pó. É dele que pode ser o investimento que vai dar oportunidade ao necessitado de conseguir seu emprego para levar um pedaço de pão para os filhos.

O ganho da corrupção é amaldiçoado, porque acaba retirando o sustento dos pobres e dos miseráveis para dar aos abastados e satisfeitos. Nossa convivência com a corrupção tem sido tão frequente e tão noticiada que corremos o risco de nos acostumar com ela e deixar de confrontá-la.

Pior que o ato da corrupção em si, é prevaricação dos devem combatê-la. "Não vi, não quero ver, e tenho raiva de viu": esta é a leitura que fiz das atitudes de nosso ex-presidente, homem humilde, admirável administrador, mas de uma omissão homérica ao enfrentar o mal repetindo sempre que ela não foi criada em seu governo. Criada não, mas não combatida.

Isso é verdade, mas por que ele continuou míope todo o tempo? Só é cego neste caso quem não quiser enxergar: um bando de "picaretas" se utilizou do seu carisma, para se dar bem às suas custas. Alguns deles estavam por acaso preocupados com o Brasil?

Pode ser que alguém não ache assim, e eu respeito, mas quando ouço essa gente falar, percebo que eles só têm compromisso com aqueles que financiaram suas campanhas. A começar por aquele senador da oposição que ficou muito irritado com o corte de 0,5% que o Banco Central fez na taxa básica de juros.

A corrupção que grassa entre a maioria (não em todos) dos políticos brasileiros é responsável pela perpetuação da miséria e da pobreza e da humilhação de pais e mães de família, que trabalham o mês inteiro, levam de quatro a cinco horas no trânsito, estudam os filhos nas escolas públicas, para depois deixá-los em faculdades particulares, e muitas outras mazelas.

O meu veemente repúdio a quem vem perpetuando isso. E também àqueles que vendem seu voto para as cobras que depois vão sufocá-los. Isto é nojento aos olhos de Deus, que vai trazer juízo sobre a família desses malandros.

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domingo, dezembro 21, 2008

A balança do juízo de Deus


"Todos os caminhos do homem são retos aos seus próprios olhos,

Scale
mas Deus pesa os espíritos"
Provérbios 16:2.

João Cruzué

O livro de Jó tem tesouros de sabedoria riquíssimos e inigualáveis entre a literatura mundial. Embora esteja entre os livros bíblicos classificados como "Velho Testamento," a contextualização de seu assunto principal transcende "testamentos" e é sempre é atual. Em tempos de grande hipocrisia em que a corrupção é "virtude" consagrada pelos homens e o temor de Deus um "defeito" de caráter - este livro contém lições de elevado zelo moral para os olhos e ouvidos de quem não perdeu ainda a sensibilidade à voz de Deus. Deus pesou uma boa medida de sua graça e misericórdia para cada um. É bom ficar atento com o outro prato da balança.

Deus apreciava quatro fundamentos no caráter de Jó. Sinceridade, retidão, temor de Deus e compromisso com a justiça. A consciência de Jó era sensível e cativa aos ensinamentos da palavra de Deus. Nos dias de hoje, em meio a uma sociedade tão distanciada de Deus, Jó seria motivo de risadas e classificado com "trouxa". Jó estaria totalmente deslocado e antiquado perante aquilo que a literatura brasileira definiu e consagrou com apenas três palavras "Lei de Gerson". Traduzindo: diante de qualquer situação, a melhor alternativa é aquela que vai lhe dar vantagem em tudo.

A Lei de Gerson praticada, sim, em todos os cantos deste país por cidadãos comuns e autoridades de todos os níveis tem sido repugnante diante dos olhos de Deus. Se ela vai ser escoimada nesta geração ou não, é difícil dizer, mas se alguém ainda tem temor de Deus deve parar e pesar com cautela as próprias ações, pois nenhuma corrupção vai ficar escondida debaixo do tapete. Assim está escrito na Palavra de Deus: "O que fizeste em oculto, trarei este negócio à luz do sol."

Quais eram os argumentos de Jó para com Deus, quando foi injustamente acusado por seus amigos de colher todas aquelas desgraças? Em condições de normalidade qualquer um pode se justificar diante dos amigos que não "pisou" na bola. Mas eu duvido que alguém, depois de ter perdido todos os filhos, toda fazenda, a saúde e ganhado o desprezo da comunidade ainda continuaria replicando que tinha um concerto com Deus e que não encontrava em seu coração um motivo justificasse tantas aflições.

As justificativas de Jó fizeram calar a voz de seus "amigos" que na verdade estavam ali não para confortá-lo, mas irritados passaram a condená-lo, com base em juízos teóricos. E do vale mais profundo de sofrimento, Jó abriu a sua boca e não se calou diante da injustiça das palavras deles. Lembrou a eles, e com certeza Deus ouviu sua defesa, de que não tinha lugar para corrupção, indiferença e omissão em sua vida. Jó disse, que não tinha por costume cobiçar o corpo de jovens com fantasias sexuais; Jó disse que não era dissimulado nem homem de duas palavras; disse Jó que não andava pelo caminho da incredulidade nem apegado ao materialismo; Jó disse que não rondava a porta do próximo em busca de adultério; Jó disse que não passava por cima dos direitos trabalhistas de seus servos; disse Jó que não tinha por costume reter o direito da viúva nem se esquecia de ajudar os que sabia estar em necessidades; disse Jó que não se esquecia dos que andavam nus e sem agasalhos para o frio; Jó disse que não humilhava o órfão ou necessitado em busca de ajuda, na porta de sua casa; Jó afirmou que não punha a segurança de sua vida no ouro e nas riquezas; disse Jó que não se alegrava quando sua fazenda crescia com muita fartura cuidando ser ele próprio o autor do seu sucesso; Jó afirmou que estava atento à soberba e que nunca buscava a própria glória do sol ou da lua; Jó fez questão de afirmar que não se alegrava com as desgraças dos inimigos nem dizia: Bem feito! quando eles caíam; Jó lembrou que fazia hospitalidade; por fim disse Jó que não colocava a culpa nos outros quando o erro era seu.

Deus tem uma balança fiel que pesa todos os atos da vida. Posso imaginar uma balança com dois pratos: um deles está abaixado com o peso da graça e da longanimidade de Deus. No outro prato estão as suas obras. Então você - leitor - que não tem nenhum compromisso com Deus vai pensar: "Até hoje eu não dou a mínima para Deus e minha vida continua cada vez melhor. Estou fazendo tudo o que quero e nada aconteceu. Se Deus existe ele não está nem aí! "Ou pode ser que você - leitor - seja até mesmo um cristão de duas caras, que leva uma vida miserável no pecado, mas oculto aos olhos de todos. Saiba que um dia o prato da balança onde estão as (más) obras vai ficar equilibrado com o peso da misericórdia de Deus. O próximo ato de injustiça ou corrupção que você praticar vai jogar o prato da balança lá embaixo e Deus vai cobrar de uma só vez, todas as injustiças que estão dentro dele.

A balança do juízo de Deus não falha. Jó tinha palavras para argumentar que era sincero, reto, temente a Deus e que se desviava do mal. Deus levou isto em conta e restaurou sua saúde e deu-lhe duas vezes mais o que havia perdido. Depois da provação, Jó foi muito mais bem-aventurado e próspero que no começo. Ele foi pesado na balança de Deus e foi achado fiel. O tesouro de Jó não estava na fama nem na fortuna. A maior riqueza de Jó era a presença de Deus em sua vida, adquirida pelo temor de Deus. No dia da pesagem o prato não virou.

Querido leitor, como está o peso de sua alma na balança de Deus? Você está em falta? Antes que o outro prato da balança vire, e Deus exponha perante o sol sua vida de corrupção e hipocrisia, tome uma atitude correta: procure a Igreja Evangélica mais perto de casa, para aceitar Jesus e fazer um concerto com Deus. Se você acha que tem sido uma fraude, um hipócrita, um corrupto, mas quer mudar de vida, procure pelo pastor. Não deixe que mais um ano passe com sua vida no pecado. Jesus é um presente Deus. Aceite Jesus e receba o perdão de Deus!


cruzue@gmail.com

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