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quarta-feira, junho 20, 2012

Escrevendo bobagens

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Olhos azuis

João Cruzué


As atividades de meu trabalho têm me trazido cansaço e perda de vontade de escrever. No entanto, para surpresa de meus colegas blogueiros quero deixar escrito um monte de coisas que vou rotular de bobagens. Vou jogar conversa fora mistura com minhas idiossincrasias.

Raymond Kurzweil,  Miguel Nicolelis ou William Gibson são interessantes para mim, que adoro ficção científica. Ao contrário do que fizeram os irmãos Wachowiski em Matrix, eu não comungo do mesmo pensamento da transmissão de saberes digitais diretamente no cérebro humano. 

Acredito que nosso cérebro não seja semelhante a um HD que possa  receber muitos MB de dados a grande velocidade por segundo, mas creio sinceramente no inverso. De que em algum tempo o cérebro humano possa ser conectado a um pequeno pendriver inserido sob a pele do crânio dali retirar os saberes  básicos e avançados  a uma velocidade normal.

E quando isso for possível, teremos a terceira revolução na democratização do conhecimento. A primeira foi a acessibilidade do conhecimento pelos livros impressos a custos mais baratos. A segunda veio pela Internet onde eu posso ter acesso a acervo, por exemplo, de Martin Luther King, diretamente da Biblioteca Virtual da Universidade de Stanford.

A terceira revolução ao meu ver viria quando a cognição do conhecimento existente fosse acessível e gratuita a todos via digital. Assim um adolescente pobre não ficaria inferiorizado em saberes como é hoje. É óbvio que toda nova tecnologia traz em si a potencialidade ser ser usado pelo bem  e pelo mal. Sempre foi assim. 

Vivemos em um tempo em que as máquinas estão sendo exponencialmente potencializadas para ir cada vez mais rápido e realizar processamentos cada vez mais complexos. A cada dois anos a velocidade do processamento dobra e o hardware se cada vez menor. Entretanto a velocidade da apreensão do conhecimento pelo cérebro não tem acompanhado nem de longe a performance das máquinas. 

Como cristão, eu sei que Deus de tempos em tempos deixa que tropecemos em coisas novas e surpreendentes. Nos últimos 100 anos, a quantidade de descobertas científicas foram simplesmente fantástica. E isso não vai ficar apenas na era digital. Nos próximos 100 anos pode ser que esteja a caminho a quarta revolução não mais pelo computador, mas por algo novo talvez ligado a força do pensamento.

No século passado Einstein descobriu a relatividade e calculou que a luz é a coisa que viaja mais rápido no universo. Não creio que esta relatividade seja absoluta, a palavra final sobre tempo e espaço. Na minha ignorância acredito que haja maneiras mais velozes de viajar como meu pensamento. Se até lá Jesus não voltar, ainda haverá trabalho na vinha do Senhor. O combate ao mau uso da ciência é um dever cristão.

Para concluir minhas bobagens quero dizer que se o universo não possuir vida além do planeta Terra, de alguma forma creio que haverá conhecimento e ciência tão fantásticos  e que Deus  nos permitirá levar a vida a planetas de estrelas mui distantes.  Uma coisa eu sei, que enquanto houver o cheiro de Cristo na terra as descobertas científicas não cessarão. E o que hoje nem sonhamos, algum cientista está prestes a descobrir por "acaso". Einstein não foi o único nem será o último.

Deus ainda está no comando. Nós não chegaremos a ser como Ele, mas se fomos criados  a sua imagem e semelhança e, se aceitarmos Sua autoridade,  podemos chegar muito mais longe.