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domingo, abril 19, 2020

Porque devemos orar mais pelo Brasil


De joelhos
POR JOÃO CRUZUÉ

Sabemos que nosso Presidente Jair Messias Bolsanaro foi eleito em segundo turno com 57.797.847 votos (55,13%). Seu adversário, Fernando Haddade do PT, foi derrotado com 47.040.906 votos. Também sabemos que o episódio da facada em Juiz de Fora se tornou um muro instransponível  que resistiu ao massivo ataque do adversário. Vimos que atual presidente se elegeu sozinho, além de ser o responsável por encher de votos as urnas de muitos representantes - de deputados estaduais a governadores. Carismático, elegeu-se sozinho, mas desconfiado, tende ao isolamento.

Se por um lado, a corrupção no Brasil diminuiu, principalmente, graças à operação Lava Jato e ao Juiz Sérgio Moro, por outro,  grandes corruptos e suspeitos de corrupção estão soltos, como sempre andaram, pois a cultura da corrupção no Brasil tem seguramente mais de 500 anos, e não poderia ser esfacelada em dois anos.

Como cristão, tenho mais confiança nas orações dos justos do que em ações humanas, sabendo que o atual momento é deveras mau.

A única coisa que parece crescer e funcionar neste país no campo temporal é um vírus. O resto é semelhante aos construtores de uma torre de babel: todo mundo fala e ninguém se entende. A TV ajusta seus microfones à boca de uma centena de especialistas, selecionados a dedo, como para vender uma mensagem já comprada e paga. Há especialistas para todos os gostos e todos os preços. Aconselham fechar o comércio, as Igreja, interrompem missas, acabam com cultos. Empresários, Padres e Pastores estão sendo parados com um grande fecha a porta e  "cala-a-bocas". Mas, o coronavírus segue firme e acelerando forte como um motor de fórmula 1.

Até o fim de abril, chegaremos, oficialmente, a casa de 100 mil contaminações e de 10 mil óbitos. No caso das contaminações, é sabido que sejam 10 vezes mais, ou seja 1.000.000 de infectados. A não ser que Deus pare imediatamente com isso, a questão não será de "SE" mas, de "QUANDO" seremos infectados.

No meio deste caos, a única boa solução é orar mais - clamar principalmente depois da meia-noite.

A pior notícia. No meio desta tempestade (vejam só!) agora estamos diante um cabo de guerra entre o as lideranças  do Legislativo e o Presidente. Não tem havido consenso. O Presidente está preocupado, e com razão, com a Economia. Alguns Governadores, porém, também estão com alguma razão, quando temem um amontoado de moribundos nas portas e corredores dos Hospitais, por isso decretam a contenção social, ou  o fique-em-casa. Os dois lados estão certos e errados. Se a política é a arte de negociar, está faltando alguém que construa uma ponte entre eles.

Se não houver alguém que faça a aproximação do Presidente com o Congresso ou vice-versa,  vamos entrar em dias mais perigosos.O Povo sofrendo e a Política não se entendendo.

 Se algum político acha que será fácil retirar o presidente por impeachment,  não será não. Até porque durante um ano e meio não se teve notícias de corrupção do seu governo. Mas do outro lado, dos que interessam derubar o Presidente, há muitas autoridades com vários inquéritos e acusação de atos suspeitos.

Abaixo da autoridade de Jesus, eu confio no exercício da boa política. É possível negociar, e chegar a um acordo que acabe com esta "discussão" sobre quem nasceu primeiro: a Economia ou a Saúde. 

Brasília, São Paulo e Rio ainda não começaram a pensar no caso de uma multidão de gente furioosa, desempregada e desesperada no meio das ruas. O desfecho pode ser catastrófico. Se este Presidente for acuado, não será fácil conter a desordem, pois ele pode ser depreciado de tudo menos qeue seja um homem vendido ou corrupto - com dezenas do outro lado.

A Venezuela entrou por este caminho. 

Do ponto de vista espiritual,  a quantidade de pecado e maldade que temos visto rolando solta neste país - por exemplo, execração de Jesus Cristo em passeatas Gay, em enredo de escola de samba...

 Eu tenho orado para que Deus perdoe esta gente, pois como nos dias de Jonas, não sabem a diferença entre a mão esquerda  e a direita. Mas, se de repente Deus quiser dobrar a cerviz deste povo pecador, precismos nos precaver.

 Sabemos que a dimensão espiritual governa a temporal. O que temos presenciado entre os homens é consequência de um conflito  no outro plano, entre anjos e as hostes espirituais da maldade. Uma Alemanha cheia de crentes luteranos, não conseguiu segurar o nazismo. Não sei que tipo de evangelho os luteranos daquela época pregavam, mas eu temo que  a Igreja brasileira, dominada por um evangelho humanista e avarento, esteja pecando muito mais do que um gay vestido de Jesus Cristo ou o carnavalesco que criou o enredo da escola de samba gaviões da fiel.

É por isso, que quem tiver juízo que comece a orar o dobro do que tem orado, porque nossa nação, aparentemente, está perdendo a paz.


SP-19.04.2020

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segunda-feira, março 12, 2018

Momento difícil da política brasileira

Scar e as hienas
Por João Cruzué

Sou uma pessoa temente a Deus desde meus 19 anos. Era adolescente no tempo da Ditadura Militar, e trabalhava no Centro de São Paulo, quando ocorreu o comício das Diretas Já. Assisti ao anúncio da morte de Tancredo Neves pelo seu  porta-voz Antônio Brito. Passei pelo Plano Cruzado de José Sarney, pela eleição de Collor, o Plano Real lançado pelo Presidente Itamar Franco, a introdução do instituto da reeleição pelo Sr. Fernando Henrique Cardoso e da esculhambação da moralidade pública dos últimos três presidentes: Lula, Dilma e Temer. Além de tudo isso, também presenciei a Igreja Evangélica  levando seus pastores aos assentos das Casas Legislativas, trocando o arado da chamada espiritual pelos pratos de lentilhas navegando nas ondas de um ativismo generalizado.

Quando o Judiciário atropela o Legislativo, quando o Executivo cabresteia o Legislativo e a Igreja  deixa sua missão de pregar o Evangelho e começa a gostar de representação política, à primeira vista  se nos parece que a Casa está sem autoridade. No meio de tudo isso, uma corrupção desenfreada. E de onde brota tanta corrupção: de dentro das famílias. Famílias ímpias, famílias ateias, famílias católicas e famílias evangélicas. A corrupção não é inerente aos animais. Ela nasce dentro das famílias dos brasileiros. Isso impossível de negar. E o Brasil desbanca qualquer país do mundo em grandezas financeiras de corrupção. Sempre na casa dos milhões.

A segurança pública está em colapso. A Cidade do Rio de Janeiro hoje, é o cartão postal do que está para acontecer no Brasil inteiro. A polícia está sendo acuada por criminosos que cresceram no vácuo de poder ou indiferença do Estado. A população está ficando desesperada. Com o volume da corrupção e a falta de segurança.

Para onde isso vai?  Do jeito que o vento sopra, estamos caminhando para ser um grande "venezuela". Se aparecer algum salvador da pátria prometendo acabar com a bandidagem e a corrupção - não importa quem seja - tem enormes chances de ser eleito no primeiro turno.

Se alguém tem juízo e pensa um pouco, sabe que agora somente oração não vai resolver. Vai ser preciso  muito jejum para nosso país, na ânsia de caçar os ratos, coloque um leão em vez de um gato na presidência.  

Quando a sociedade aceita a usurpação de qualquer poder sobre o Legislativo (por pior que ele seja) está aberto o caminho para a ditadura. O povo entra na história como massa de manobra. A imprensa é amordaçada, os sindicatos cabresteados e a Igreja vai perder a imunidade tributária.

Quem tem ouvidos, não apenas ouça, mas pense e tome uma atitude sábia. Que Deus nos livre e guarde da tempestade que hoje está soprando na divisa Norte.








segunda-feira, abril 24, 2017

O que pode vir depois da corrupção


Efeito Venezuela

Cupins 
João Cruzué


Causa-me muita preocupação as notícias que surgiram depois da liberação de sigilo das delações premiadas da Odebrecht. Um país com seus principais políticos e partidos vendidos por dinheiro como bananas na feira de rua. Onde é que mora o perigo do tamanho da corrupção revelada de supetão, é o que gostaria de comentar em algumas palavras.

Nos anos 70 e 80, enquanto o chicote da ditadura comia solto em toda América do Sul, a Venezuela nadava de braçadas no mar da democracia. Mas a corrupção foi aumentando, aumentando, até que nos primeiros anos da década de 90 o Presidente Carlos Andrés Peres foi deposto. Seu sucessor fez uma coisa inimaginável: assinou um tipo de perdão político para um grande narcotraficante venezuelano. Em seguida, o sistema financeiro veio abaixo com a quebra do Banco Latino. Foi neste meio que surgiu a figura de Hugo Chaves. O resto não necessita comentários.

As revelações mais recentes da imprensa brasileira, depois a liberação de boa parte do sigilo da delação dos executivos da Odebrecht foi uma coisa estarrecedora. O que sobrou de pé da honra dos políticos brasileiros foi quase nada. Qual vai ser a reação do povo nas eleições majoritárias de 2018, é algo ainda não conhecido, todavia, com certeza, preocupante.

Corremos o risco de trocar o péssimo por algum muito pior, haja vista o que se passou na Venezuela. Ali a corrupção não acabou.  Depois de uma breve lua de mel, com o preço do barril de petróleo nas alturas, as coisa começaram a piorar. Junto com a corrupção vieram o desabastecimento, a inflação, a violência, o narcotráfico e um país caído na mais profunda miséria.

Sei que este blog não tem muitos leitores. A maioria dos que chegam até este parágrafo são meus amigos de blogs evangélicos de longa data. Pois bem, se você já orava uma hora por dia. Pode dobrar este tempo. O Brasil está a beira do abismo, e somente muita oração vai nos livrar do desastre.

Ora, o que temos de tão ruim assim? Um congresso moralmente corrupto. Os partidos políticos enrolados até o pescoço. Uma Igreja encantada com a política secular e uma sociedade aparentemente passiva. O desemprego segue crescente, o casamento gay veio para ficar. Um secularismo crescente e Deus, no meio de tudo isto, tem sido um grande esquecido. 

Preciso dizer onde tudo isto vai dar? Então,  meu caro irmão e amigo, agora só na oração e no jejum.






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terça-feira, agosto 30, 2011

Efeito Venezuela

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.JOÃO CRUZUÉ

Infelizmente este é o tipo de notícia que não gostaria de publicar, entretanto não posso esconder de ninguém que o Brasil caminha célere, para se tornar a próxima "venezuela" da América Latina.

De antemão quero pedir desculpas ao grande povo venezuelano por fazer tal afirmação, mas no decorrer do texto vai ficar bem entendido o porquê da analogia.

Nos anos 60s, quando a maioria dos países sulamericanos gemia debaixo das botas da ditadura, a Venezuela era uma ilha de democracia desde 1958. Quem não se lembra do presidente Carlos Andrés Peréz? Mas aí, a corrupção foi crescendo, crescendo e alastrando-se em todos os setores do país, até que 40 anos depois veio o pior: H. Chaves.

A mesma história está repetindo-se no Brasil.

Depois da lista de roubalheiras publicadas pela imprensa nos últimos anos e o que assisti hoje, a respeito do arquivamento do processo de cassação da deputada federal Jaqueline Roriz, cheguei à conclusão de que os loucos políticos brasileiros estão cavando uma profunda cova, para enterrar a democracia do Brasil.

Se não for já em 2014, não passará de 2018.

O primeiro aventureiro "caçador" de corruptos que se lançar à Presidência vai receber uma multidão de votos para "salvar" a pátria dos corruptos. Na sequência, vão se embora as liberdades de expressão, pensamento, multipartidarismo, religião...

Não sou ave de mau agouro. O Congresso Nacional é que está na causa deste infortúnio, e a lama fedorenta de Brasília está provocando uma ânsia sempre crescente às narinas dos brasileiros.

Quem tem ouvidos ore, porque a situação é muito grave.




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