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segunda-feira, março 10, 2014

As novelas da Globo e os Valores Cristãos


Valores Cristãos

JOÃO CRUZUÉ

Estava a ler hoje um artigo no Portal  F5.folha uol, assinado pela jornalista Isabelle Moreira Lima.  Seu título:  Falta muitos capítulos para que casal gay vire uma família no horário nobre. Uma parte da conclusão que o artigo traz é a  pura realidade e, nós cristãos, precisamos nos conscientizar que não basta apenas deixar de assistir uma novela com modismos anti-cristãos. É preciso pensar. E se nós, CRISTÃOS, começarmos a pensar, podemos descobrir falhas em nossa idiossincrasia. Podemos ser agentes e não apenas pacientes, quando o que está em jogo são os pilares cristãos que sustentam a existência e a prosperidade de nossa nação.

Eu vou resumir o assunto do texto lido com uma  frase da articulista sobre a mais recente novela das 21:00 da TV globo: "Que a trama entre[duas lésbicas]já obedece a um padrão das últimas novelas da Globo onde personagens gays têm presença certa."

Isabelle Moreira Lima deduziu que a repetição do padrão (presença de gays) na teledramaturgia brasileira: de atuar como um termômetro forte dos temas, que mesmo considerados tabus, estão sendo discutidos pela sociedade brasileira e avaliados de maneira diferente.

Eu discordo.

Não são as novelas da Globo que estão analisando um tema que a sociedade está discutindo. É o inverso. A teledramaturgia da Globo está impondo um tema sobre a sociedade, para que ela, Globo, decida pela sociedade e que ao mesmo tempo induza esta sociedade a pensar que o tema nasceu no seu meio. É mais ou menos como a questão da publicidade onde você estimula a criação de um hábito de consumo. Política de massificação de consumo.

Para mim não é a sociedade brasileira que está impaciente e ansiosa para que gays e lésbicas comecem logo a se acasalar para constituir uma pseudo família. São os escritores de folhetins da Globo, por serem a maioria gays, é que estão tentando impor, fomentar, por repetições e repetições o comportamento homossexual na sociedade brasileira.

Com a degradação da família a partir dos movimentos de amor livre, amizade colorida, ficar, etc dos anos 60 para cá, produziu-se no Brasil gerações de filhos criados em um ambientes com insuficiente de amor. Principalmente amor de pai. Estou falando nas questões dos limites. Nunca vi tantos crimes. Filhos matando país. Pais matando crianças. Adolescentes atirando em pessoas como se fossem bichos. Quem liga a TV nos horários vespertinos, já está até acostumando com tanta violência. De onde vem isto? Da falta de imposição de limites. Amar uma criança não deixar que faça qualquer coisa sem lhe comunicar de forma clara o certo e o errado. Amar, também é usar o chinelo. É bíblico.


E no meio de uma sociedade com terríveis problemas de falta de paradigmas, onde a corrupção atinge até mesmo o seio da Igreja (não vou tapar o sol com a peneira) lá vem a TV Globo, que nos últimos 40 anos tem sido emissora líder de audiência nos lares brasileiros, novela atrás de novela, fomentar a todo custo a criação de uma "família" homossexual. E ela está no negócio dela. Está ganhando dinheiro. Não tem nenhum compromisso com família, seu interesse é se manter no primeiro lugar em audiência  no Ibope.

Quem tem que se espernear somos nós.

O que é que dá Ibope? Pelo que eu vejo, é aquilo que é diferente. Choca. Uma corda de violão que se vai atarraxando para ver até onde fica o ponto de ruptura.

Os autores dos folhetins da Globo não têm nenhum compromisso com família, moral, ou qualquer valor cristão. O negócio deles é trabalhar com a hipocrisia humana. Com o lado ruim e exótico das pessoas. Eles procuram desesperadamente pelas últimas tendências da moda, para cativar os olhos dos telespectadores e mantê-los entretidos. Não importando como. Se dá Ibope, "tô nem aí"!  A vanguarda do "moderno".

Se é para chocar, então anote aí.

A moda do homossexualismo vai passar. Se daqui a alguns anos, em qualquer  lugar do mundo aparecer uma tendência "moderna" em que algumas mães estão começando a se enamorar e "ficar" com seus próprios filhos adolescentes, pode ter certeza: Vai estar nas novelas da Globo.

Se, eventualmente,  daqui há algumas décadas a "modernidade" for pessoas se casando com animais em festas cinematográficas, música de violinos, oboés e flautas, pode ter certeza; algum autores de folhetins da TV Globo vai tentar escrever um anovela para  impor tal tendência na sociedade.

E o que nos resta a fazer?

Como evangélicos, não devemos desistir de ensinar, ensinar, cobrar, reclamar, criticar, mas também elogiar nossos filhos naquilo que eles vão precisar na vida adulta. Recentemente assistimos a um dos maiores escândalos já acontecidos no meio evangélico. A queda do pastor Paul Yonggi Cho da Coreia do Sul. Cinquenta anos de pastorado no chão. E por que? Porque não soube ser exigente e duro com os próprios filhos quanto aos valores morais. Família sem limites. Repetiu-se o mesmo desastre que aconteceu com o Sacerdote Eli, resgistrado nos primeiros capítulos do I livro do profeta Samuel. Filhos sem limites.

Ensinar. Ensinar de novo. Cobrar. E cobrar de novo. Criticar com veemência e dureza, até o dia que nossos filhos começarem a mostrar sinais de consciência e aprendizado. Ensinar o que? Solidariedade. Amor ao próximo. Paciência. Esperança. Exemplo. E também ação.

Por exemplo: você não tem tempo para ficar assistindo novelas de apologia ao homossexualismo da Globo. Certo? Mas elas vão continuar, mesmo que você não assista. E causando estragos no comportamento das pessoas, mesmo que você não assista suas novelas. Mas, aí é que você se engana.

Toda novela, ou todo programa que joga na lata do lixo os valores cristãos (honestidade, paz, esperança, amor ao próximo, solidariedade, o respeito pela vida, a não aceitação do racismo, a tolerância...) É FINANCIADA com dinheiro de empresas que divulgam suas MARCAS várias vezes durante o horário da novela ou de programas perniciosos.

Então não basta não assistir. é preciso fazer minguar o o caixa da empresa que financiar tais novelas. Por isso, é preciso investigar e conhecer quais são as marcas de produtos que estão com publicidades durante o horário desta novela. E uma vez conhecido que produtos ou marcas de produtos são estes, você  age.

Minha sugestão.

Toda vez que for no supermercado, ou na loja, ou na farmácia, você DEIXA de comprar aquele produto daquela marca que aparece nas propagandas daquela novela ou daquele program que está jogando no lixo os valores morais da sociedade. É o que literalmente se chama BOICOTE. E, de noite, ou no fim de semana, reúne a família e explica: fizemos isto, por causa disso e daquilo.

Deixar de assistir só não basta. É preciso ser também DIDÁTICO. 

Quando você deixa de comprar certos produtos,  você acaba ensinando as empresas de nosso país, ela vai ter prejuízo se continuar financiando modismos anti-bíblicos. É assim que se ensina  respeitar os valores cristãos. de uma forma pacífica, mas dolorosa: minguando o CAIXA delas. Toda  empresa é livre para produzir e fazer a publicidade de suas marca na novela que quiser.  No entanto, você também é livre para comprar a marca que quiser e, no caso, daquela empresa que respeita a cultura e os valores cristãos. 

Como evangélico digo que já somos mais de 50 milhões de crentes neste país. Um pouco mais de 25% da população brasileira. Ainda não somos muito unidos em determinadas causas. Mas isto logo vai mudar, à medida que for ensinado e divulgado e conscientizado. Grandes nações não são construídas com um sociedade corrupta. Grandes nações não permanecem de pé quando se tornam irremediavelmente dominadas pela corrupção. Se você quer um grande país para seus filhos e para os filhos do seu vizinho, pense bem nisto.



Nota: sujeito a revisão ortográfica





sábado, março 08, 2014

Reflexão no Dia Internacional da Mulher

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08 de MARÇO de 2014

Este é o dia que fez o SENHOR; alegremo-nos e regozijemo-nos  nele. Foi o SENHOR que fez isto, e é coisa maravilhosa aos nossos olhos.  Salmo 118-24 e 23.

Homenagem ao Dia da Mulher
João Cruzué
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O mundo muda devagar. Mas ele muda. O reconhecimento dos mesmos direitos para gêneros diferentes tem evoluído mais nos últimos 90 anos que em qualquer outra época. Principalmente no meio da sociedade cristã, que veio do judaísmo. Mesmo assim, a cultura preconceituosa latente da pouca valorização da mulher dentro dessa sociedade, ainda tem muito que melhorar.

No Brasil, já não é mais estranho que a mulher seja Prefeita, Governadora, Juíza, Ministra ou Presidente. Por outro lado, se formos utilizar dados estatísticos, para tabular de que sexo é a maioria dos bebês que são abortados e abandonados pelas próprias mães, você e eu já sabemos a resposta: É do sexo feminino. É o que chamo de cultura preconceituosa latente.

Na Índia, existem programas  de políticas públicas do governo com o objetivo de estimular a mulher a continuar os estudos depois do casamento. Analisando de perto o problema, entendi que a preocupação é mais econômica do que de valorização. A economia indiana perde trilhões de rúpias, todo ano, pela falta de graduação das mulheres. Com menos estudos, elas ficam com menor potencial de produção e de consumo - um tropeço paquidérmico em um mundo cada vez mais globalizado.

Na Arábia Saudita, o berço do Islã onde fica a cidade sagrada de  Meca, na casa de Mohamad - o  Profeta de Alah, a mulher é tão inferior ao homem que ainda não tem o direito de dirigir um automóvel nas ruas.  Coisa mais comum que acontece, por exemplo, na Cidade de São Paulo.

Por que a Inglaterra e os Estados Unidos prosperaram tanto nos últimos 400 anos? Por que será que o Cristianismo cresceu mais que todas as religiões no mundo? Minha resposta ainda não tem base científica, pois não tive tempo para pesquisar. No entanto, minha intuição diz que isso foi devido a aceitação crescente da mulher como ser inteligente e do seu papel na sociedade como ser mais sensível, solidário, responsável e comunicativo. Isto teve, sim,  grande influência social, política e econômica.

Agora vamos falar de liderança eclesiástica feminina na Igreja evangélica brasileira. Tomamos por exemplo a Igreja Assembleia de Deus - a minha casa. Durante 16 anos frequentei as reuniões de obreiros desta Igreja em São Paulo. período que foi de 1988 a 2004. Tanto no ministério de Madureira quanto na "Missão". Naquela época, era apenas um "clube do Bolinha" onde nenhuma mulher punha os pés - nem a esposa do Pastor. De sete anos para cá mudou. Melhorou. Tornou-se  rotina a presença de oficiais e suas esposas. Naturalmente, seguindo o costume do que já acontece lá fora, há décadas. 

Será que a Igreja Evangélica atual esta errando ao outorgar ministério as mulheres? Literalmente, sim. Mas biblicamente, não. Deus colocou um sacerdócio provisório nas mãos da tribo de Levi. Mas o sacerdócio definitivo mudou para a tribo de Judá, por promessa e pelo advento do Messias. Creio que quanto ao ministério feminino, quem decide sobre está questão é o Espírito Santo. No tempo de Jesus havia servidão e escravidão. Ele não polemizou sobre essas práticas e, com o tempo elas foram reprovadas, repudiadas e banidas do meio cristão. Mas, quanto às mulheres, ele as considerava publicamente, coisa admirável naqueles dias.

O livro de Hebreus trouxe uma mensagem revolucionária demais, para os dias que foi escrito. Registra  os conceitos de uma mudança radical do Velho para o Novo Testamento. Mostra  que expiação dos pecados feita pelo sangue de bodes e cordeiros tinha passado e caducado. O sangue do Cristo inocente, derramado na cruz do Calvário, dali por diante alcançava o status de sacrifício perfeito, definitivo e eterno. A aceitação desta mudança não foi coisa de dias nem de anos. Até hoje, há judeus que não aceitam Jesus como o Messias profetizado. 

Lembro-me  também  quanto foi traumática a experiência de Paulo.  Ele só conseguiu enxergar o Cristo que estava combatendo depois do momento que ficara cego.

Jesus tinha uma cultura particular para tratar com as mulheres. Nas muitas vezes que o vemos na Bíblia dialogando, seja com a mulher samaritana, a viúva de Nain, a mulher do fluxo de sangue, a mulher encurvada, a mulher adúltera, a ex-prostituta  lhe enxugando os pés na casa do fariseu Simão, Maria Madalena, Marta e Maria irmãs de Lázaro, a mulher sirofenícia OU o destino de sua mãe aos cuidados do evangelista João. Isto dispensa comentários e mostra que Jesus era muito diferente da cultura machista daquela época.

A crescente aceitação e valorização da mulher no mundo cristão ao longo dos séculos vem, ou pelo menos deveria vir, da forma com que Cristo olhava para as mulheres. Ele as olhava como seres humanos iguais e não inferiores aos homens. É isto que penso.

Quanto à questão do aborto. Vejo, principalmente, os líderes políticos de influência ateu-marxista tomarem a iniciativa de propor e lutar por leis que descriminalizam o aborto e defendem o casamento gay em nome da modernidade. Pessoalmente, do ponto de vista cristão, acho que estas medidas de suposta proteção feminina escondem um grande sofisma. Na verdade isto  é prejudicial às próprias mulheres.  Explico: Se o aborto se tornar legal no Brasil, ele também vai aumentar a banalização da vida. Nos países onde isso é permitido (Japão, por exemplo) nos pré-natais alguns médicos induzem descaradamente as pacientes pobres e fragilizadas a abortarem.  E nesta decisão a pressão é maior se o feto for do sexo feminino.  Mulher abortando mulher. Que espécie de direitos da mulher fazer o que quiser com o próprio corpo é este?


A violência contra a mulher está longe de ser resolvida no Brasil. A prostituição infantil aumenta insidiosamente. As delegacias da mulher, espalhadas pelo país, ainda não são institutos fortes. Os estupros praticados por pais, padrastos, avôs e, pasmem: bisavôs, ainda continuam escondidos (e tolerados) debaixo do tapete. E estas coisas acontecem muito porque falta uma consciência verdadeiramente cristã dentro dos lares. É preciso de uma mudança endógena, de dentro da fora. A igreja cristã deve bater mito forte na bigorna dos VALORES cristãos. É contra uma cultura milenar de desvalorização feminina que é preciso lutar.

A mulher cresce e potencializa-se econômica, social, sentimental e profissionalmente quando a família abre a porta para o Cristo que bate.

Que venham dias melhores. Eu estou orando e torcendo por isso.

Salve  08 de Março de 2014,  Dia Internacional da  Mulher!


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