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sábado, maio 30, 2020

O Covid-19 no contexto de 2ª Crônicas 7:14



E se o meu povo que se chama pelo meu nome, 
se humilhar, e orar, e buscar a minha face, 
e se converter do seus maus caminhos, 
então, eu ouvirei dos céus, 
e perdoarei os seus pecados
e sararei a sua terra.



Por João Cruzué

A Associação Atlética de Boston (B.A.A) cancelou a realização da 124ª Maratona de Boston programada para 20 de abril 2020, passado, em razão da pandemia do novo coronavírus cujo evento acontecia regularmente desde 1897 sem interrupção. Esta notícia, por si própria, já diz o tamanho do problema  que nós e o mundo estamos enfrentando.  A nação mais poderosa da terra está impotente, diante de 1.793.530 casos de pessoas oficialmente  infectadas e 104.542 perdas em combate com um inimigo menor que uma célula humana. O mundo todo contabilizou neste dia 29 de maio (sexta-feira) 6.031.023 casos e 366.812 baixas e, infelizmente estas estatísticas podem dobrar em 50 dias. 

Para onde caminha a humanidade? Quem não é religioso tem esperanças em uma vacina. Que não é, também espera por uma vacina ou por um medicamento milagroso. Neste momento, a ciência e a religião estão dentro do mesmo barco. A diferença entre as duas são as orações dos cristãos. 

A Bíblia Sagrada e bem clara a respeito da autoria desta desgraça. No Evangelho segundo São João, 10:10 "O ladrão não vem senão para roubar, para matar e destruir; eu [Jesus Cristo] vim para que tenham vida e a tenham com abundância. A vacina virá pelo conhecimento de algo novo e esta solução virá da mente do Senhor Deus. Não ousaria afirmar categoricamente que sua descoberta virá das mãos de um judeu, mas se isto acontecer será uma prova muito real que Deus está neste negócio.

 O prazer do diabo, aquele cuja existência é negada pelos que não são creem no Deus Altíssimo, é ver os corredores dos hospitais e as praças cheidas de infectados e mortos. O medo é seu cartão de visitas. A boa notícia, porém, é que Jesus Cristo veio para desfazer as obras do diabo - Evangelho segundo São João 3:38.

sábado, maio 17, 2014

O Salmo 91 e a carta aos Hebreus

Compromisso cristão
João Cruzué

As bênçãos de Deus são condicionais. Condicionais à justiça, serviço e paciência. Se para ganhar uma corrida é preciso passar um  processo que envolva começo meio e fim, também para receber as bênçãos de Deus precisamos estar conscientes de fazer com boa vontade a obra do Senhor.Vivemos em tempos esquisitos onde o que vemos e, principalmente o que sentimos, parecem governar a nossa  vontade. Isto é perigoso. Nestas situações, só a Palavra de Deus pode tirar a poeira de nossos olhos e o secularismo da nossa mente. Quero compartilhar com você, minha meditação de hoje que tem o Salmo 91 e um excerto do Livro de Hebreus como fonte de proposta textual? É isso que vamos ver, juntos.

"Porque Deus não é injusto para se esquecer  da vossa obra e do trabalho, do trabalho, da caridade, para com o seu nome, mostrastes, enquanto servistes aos santos e ainda servis". Assim está escrito em Hb. 6:10.

"Pois que tão encarecidamente me amou, também eu o livrarei; pô-lo-ei em um alto retiro, porque conheceu o meu nome". Salmo 91:14.

Para não se esquecer de nossa obra: trabalho, caridade e serviço, é preciso justamente que estejamos trabalhando, servindo, praticando a caridade sem parar pelo meio do caminho. O Espírito de Deus que falou para o rei Asa, através de Azarias, filho de Obede, assim:

"Mas esforçai-vos e não desfaleçam as vossas mãos, porque a vossa obra tem uma recompensa" II Crônicas 15:7

Quase todo Salmo 91 fala de bênçãos. Mas todas aquelas bênçãos estão condicionais a um amor constante e apaixonado, não um amor que somente pensa ou fala, mas um amor com as mãos de Maria. Um amor que faz. E este amor é assim (consequência) porque conheceu o nome (vontade) do Senhor. São poucas palavras (no versículo 14) que sustentam as promessas do Salmo 91. Por várias oportunidades, vi  um papel impresso com este Salmo colado nas portas de muitas casas. Para que ele de fato funcione, é preciso que as palavras dele saiam de trás da porta e marquem como brasa o nosso coração, a nossa consciência.

"Porque conheceu o meu nome"

No Livro de Hebreus, há um alerta contra a negligência. O saber  sem o fazer e o parar de servir. Talvez o pior diagnóstico de nossos dias. Uma era excessivamente virtual e pouco real. O cristão diante de um computador, se não tomar cuidado, é como os discípulos que voltaram às atividades da pesca, depois da morte de Jesus. A morte de Jesus, que trouxe uma profunda desilusão aos discípulos. Foi por isso que eles deixaram de servir, para voltar à rotina do eu. Se não fora o Senhor confrontar a vontade de Pedro, ele teria morrido de tédio e frustração de tanto puxar uma rede vazia.

Uma rede vazia pode ser o resultado de fazer algo importante, porém contrário ou fora do tempo da vontade do Espírito Santo. E a rede cheia, não tem nada a ver com resultados materiais, mas alegria constante do Espírito. O Espírito Santo quando se alegra com o que estamos fazendo, toma o nosso coração como sua morada e a sua alegria é a nossa alegria.

A palavra do Senhor nos textos excertados fala de uma mesma coisa e uma complementa a outra. Deus não é injusto e nem lerdo para se esquecer da nossa obra. Que obra é esta? Servir aos santos do Senhor. Servir em lugar de mandar. Humildade x poder temporal. 

Disse no começo que vivemos em uma época de cultura cristã muito esquisita. Uma época de grandes eventos cristãos. Grandes formadores de opinião do meio religioso, grandes Igrejas, mas não estamos observando muita gente servindo, senão uma multidão de usuários dos serviços alheios. Se queremos andar como cristãos, devemos seguir o exemplo deixado pela primitiva cultura cristã: simplicidade, comunhão, serviço, oração e muito poder de Deus. Isto é exatamente o contrário de jatinhos, mercedes, armanis e miamis!

Para onde estamos indo? Para pescar ou para servir os santos e buscar os oprimidos do diabo? Para ficar horas e horas no face ou no youtube perdendo o tempo ou dando ouvidos ao que o Espírito quer nos dizer? É por isto que acho muito esquisito o nosso tempo. Na minha opinião muitos cristãos estão sendo enganados por um evangelho materialista: Plante uma semente de R$ 500 reais e puxe uma rede com 153 peixes! Isto é marketing religioso aplicado em negócios. Parece ser uma boa coisa, mas não é. Tem uma pequena coisa diferente.

Deus não é injusto. O serviço que nós prestamos, é bem pago. Eu que o diga. Olhando para o passado, vejo que o Senhor sempre foi meu melhor patrão. O salário pago pelo meu serviço, sempre foi excessivamente maior do que eu merecia.

É preciso ter amor nos atos do serviço. E que serviço seria este, olhar com os olhos de Deus as necessidades do próximo. Compaixão. COMPAIXÃO! Não ter o caráter de um simples passageiro, de um sacerdote ou de um levita, da parábola do bom samaritano. Também não se pratica o serviço de Deus virtualmente, porque a fome, a nudez, o silêncio dos necessitados não se resolvem com o mouse. Se o Espírito de Deus disser que você deve ir e fazer algo, é preciso sair para fazer.

Deus não se esquece de um serviço feito com amor, compaixão, submissão. Para o fazer por obrigação não há recompensa. Mandar para os outros façam, também não vai receber recompensa. É preciso dar lugar ao Espírito Santo, para saber o serviço extra de hoje, de amanhã, de uma vida inteira.

É por isso que a primeira coisa para se pensar por que estamos passando por tempos difíceis na nossa vida pessoal ou familiar é: estamos comprometidos com algum serviço na obra de Deus? O serviço que estamos prestando tem sido de qualidade, como o do pai do filho pródigo que todo dia ia ver se o moço estava voltando, ou o serviço ordinário do filho mais velho?

Deus recompensa geometricamente todo serviço. Mas ele tem que ser feito com amor, com consciência, na vontade do Senhor e com paciência. Há que se esperar pelo Kairós de Deus. A recompensa virá, e ela chegará se estivermos ocupados. Se você não estiver na fila, outro leva a bênção, e como dizia minha falecida mãe e irmã em cristo: você fica chupando o dedo!