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domingo, fevereiro 05, 2017

Moisés: do palácio ao deserto e do deserto ao palácio 40 anos depois


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Pirâmides de Gizé
João Cruzué
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Fico pensando nas grandes surpresas que Deus preparou na vida de Moisés até transformá-lo em um líder abençoado, humilde e vitorioso. Antes de sua concepção, Deus tinha planejado que ele poderia ser  uma águia, para voar alto sobre vales e montes. Enquanto  não se rendeu a Deus  para obedecer a sua voz,  Moisés nada pode fazer. Do palácio ao deserto e do deserto de volta ao palácio passaram-se 40 anos na vida de Moisés. 


Deus fez um milagre na vida de Moisés. Era um vaso que Deus criou, depois quebrou, amassou e tornou moldar. No final do trabalhar de Deus e Moisés estava pronto para tirar Israel do Egito e conduzi-lo através do deserto até a boa Terra de Canaã. Deus não teve propósito apenas para a vida de Moisés, Pedro ou João.  

Moisés, aos 80 anos,  tinha grandes probabilidades para ser mais um velho rabugento e murmurador, mas isto não aconteceu. Ele renovava suas forças quando ouvia a voz de Deus ordenando para que ele continuasse tentando. Quero dedicar essa mensagem a meus amigos e irmãos que moram, trabalham ou estudam fora do Brasil. Que a presença do Senhor possa alegrar o coração de quem lê esta despretensiosa leitura. 

Estratégias de uma  Mãe: Quando Moisés nasceu, estava destinado à morte. Mas não foi morto, porque sua mãe era uma mulher de oração. Quando todas as outras mães atiravam seus meninos no Nilo para cumprir o decreto do faraó, ela não afogou seu filho. 

Ela cumpriu a lei, mas antes pôs o bebê  dentro de um cesto betumado.

Aquele cesto vagando sobre as águas do Nilo tem um significado para as Mães: Que são os cuidados constantes de uma mãe por seus meninos nessa descida pelo "Nilo" de uma sociedade violenta, corrupta e egoísta.

Mas um cesto de junco afundaria em pouco tempo, encharcado. Cuidar com responsabilidade é bom, mas não foi apenas o betume a razão do cesto de Moisés  não afundar. As orações de sua mãe  eram mais eficientes que o betume. Por isso, a mãe que separa  tempo diário para orar pelos filhos agrada mais a Deus. 

Outro dia ouvi um Pastor criticando mulheres que passam o dia orando na Igreja enquanto seus filhos estão na rua com péssimas companhias. Fiquei pensando, se orando elas têm problemas - o que se dirá, então, daquelas que ficam apenas em casa ralhando com os filhos até afugentá-los para rua?

Deus tem promessas de bênçãos para os filhos, mas por outro lado o diabo está constantemente semeando o joio para destruir o cumprimento  delas. A mãe de Moisés foi criativa com o cesto, mas por que orava, ouviu a voz de Deus. Por um pensamento que veio à sua mente, ela não se esqueceu do betume. Quem se dedica na oração não é pego desprevenido. 

Recentemente, uma de minhas cunhadas, mulher de oração, descobriu, ao fazer simples exames no hospital, sua taxa de glicose andava beirando 900. Admiraram-se de vê-la de pé e enxergando.

Você já examinou se os "cestos" de seus filhos não estão afundando?

A primeira grande surpresa da mãe de Moisés foi que ao nascer ele era formoso de aparência. Um bebezinho lindo. A segunda surpresa foi que em lugar de ter morrido afogado no Rio Nilo, ele cresceu, estudou e se formou nos palácios do faraó. A terceira surpresa foi quando tentou usar a força para libertar Israel,  Moisés teve que fugir do Egito para não ser morto. A temporada de mudanças apenas começara. Do palácio ao deserto. E  40 anos no deserto foi uma mudança e tanto na vida de Moisés. 

Aquele moço que procurou resolver com violência a escravidão dos hebreus no Egito. Passou um longo tempo de meditação e frustração. Sonhou que seria o libertador de Israel, mas agora estava cuidando de ovelhas cujo mau cheiro impregnava suas vestes

Para você que está longe do Brasil se anime.  É mais fácil encontrar presença de Deus no deserto que no conforto dos palácios, da casa dos pais, dos familiares...

Para mim, o versículo mais apropriado para enfrentar o deserto é Jeremias 33:3: " 

Clama a mim, e responder-te-ei, 
e anunciar-te-ei coisas grandes e firme,
que não sabes"

 Isso aconteceu com grandes personagens bíblicos - desde Abraão. Prepare-se andar nos propósitos de Deus. A verdadeira prosperidade é espiritual, em decorrência dela vem a prosperidade financeira definitiva. O que Deus lhe der, ninguém pode tirar. Por isso é melhor buscar a presença do Senhor. Isto significa, fora com as "baladas" e amizades duvidosas, que vão tirar você do alvo. Então, vamos voltar ao assunto principal.

Quarenta anos se passaram. 

Dos palácios do Egito para a poeira, sol durante o dia  e frio da noite do Deserto do Sinai. Quem diria? Promessas de Deus depois de 80 anos?... Ele nem pensava mais nisso. Mas aí veio a última e grande surpresa: No terço final da vida, já com oitenta anos, Deus aparece na sarsa ardente e provoca Moisés para voltar ao Egito. A mesma missão: Libertar o Povo de Israel. Daquela antiga força, só restava o desânimo.

-Vem Moisés e Eu te enviarei! Disse Deus.

-Não Senhor, eu não sou libertador de coisa nenhuma. Não acredito mais em velhas promessas. Agora sou apenas um velho, e se eu for, o povo vai se rir de min, vão me achar um louco com uma bengala de apoio nas mãos. Não quero ir, não estou mais interessado, por mim Israel pode continuar escravo pelo resto da vida. Escolha outro para ir em meu lugar.

Nessa altura, Deus se irritou com Moisés e o forçou a descer ao Egito.

E, dois velhos gagás desceram ao Egito: Moisés com 80 anos e Arão com 83. Milhares de jovens judeus estavam lá, mas a promessa do libertador de Israel era para um velho: Moisés. Deus tinha um plano especial com Moisés - e operando Deus, quem impediria?

E o plano do
 Senhor para sua vida ainda está de pé.

Ao chegar no Egito, Moisés e Arão, foram primeiro convencer o povo escravo de que Deus estava atento ao clamor deles, que estava ciente daquela horrível escravidão. Tendo convencido o povo, foram ao palácio do faraó.

-Faraó, o Deus de Israel encontrou seu povo e quer que saiamos ao deserto para celebrar uma festa para Ele. E o faraó respondeu: Quem é o senhor cuja cuja voz ouvirei para deixar ir o povo? Não conheço esse Deus e não deixarei o povo ir. E disse mais faraó: Esse povo está ocioso, é por isto que inventaram essa história de celebrar festa no deserto. Antes se fornecia palha para fazer os tijolos, agora que se virem e também arranjem a palha. E a quota da produção diária dos tijolos sera exigida. Se não cumpri-la mandarei açoitar os líderes do povo. E Parem de pertubar o trabalho dos outros.

E foi assim que deu tudo errado. A escravidão piorou com os açoites e o excesso de trabalho. Assim, até o proprio povo judeu se amargurou contra Moisés, porque diziam: A espada que faltava para faraó nos matar, você Moisés, com essa história de Deus, acabou de arranjar.

E tendo Moisés ido orar e reclamar com Deus, ouviu novamente o Senhor dizer: Vai Moisés, para de reclamar e entra de novo no palácio e dize a Faraó: Deixa o povo de Israel sair da sua terra.

- Mas Senhor, se nem o povo de Israel acredita em mim, como vai me ouvir o faraó? Vai Moisés, agora vou te por por Deus de faraó e Arão, seu irmão, será o teu profeta.

E ele foi. Desanimado, desacreditado, mas foi. E falou a faraó. E a certa altura do seu encontro com faraó, três cobras rastejavam pelo chão do palácio. Uma era de Moisés e duas dos feiticeiros do faraó. E aconteceu que estando faraó e seus súditos certos do masacre, a cobra de Moisés engoliu as outras duas. E naquele dia, Moisés voltou para casa alegre e pelo caminho conversava com Arão.

-Você viu Moisés como os magos do egito também sabem transformar varas em cobras?

-Sim Arão, mas isto não me preocupa mais, porque hoje eu vi uma outra coisa.

-O que foi que você viu Moisés?

-Eu Vi que , hoje, o Senhor começou mudar minha vida. A partir do momento que as duas cobras de faraó foram engolidas, deixei de ser um velho derrotado e estou pronto para sonhar de novo, porque agora sei que o Senhor vai cumprir todas as promessas Dele em minha vida.

E foi assim que o menino do cestinho betumado veio a ser o Libertador de Israel. Aquele que depois de velho, foi escolhido e teve o privilégio, a honra, de por o pé sobre o "pescoço" do faraó - Deus do Egito - e tirar o povo da escravidão fortalecido pela mão do Senhor.

Isaías 40:30-31:


"Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os jovens certamente cairão. Mas os que esperam no SENHOR renovarão as suas forças e subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão; caminharão e não se fatigarão".

Acredite sempre na próxima oportunidade. Depois do deserto, vem o tempo de andar com Deus em grandes palácios.



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domingo, agosto 12, 2012

Cultura de Israel: alimentação urbana

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Por Viviane Zigelman/ direto de  Israel

Se você está de passagem marcada pra Israel e preocupado com o que comer em seus passeios, fique tranquilo, aqui vão algumas dicas. Em Israel, quando se está na rua e com fome, há muito o que comer. As opções variam de gosto prá gosto, mas falarei do que mais se come aqui quando se trata de comida de "rua".



 Falafel: São bolinhos fritos e crocantes por fora, feitos de grão de bico cozido e semi-triturado. É gostoso comer puro, com tehina ou humus, com saladas, ou em pitta com tudo junto.  O preço não é muito caro e sustenta bem, até a próxima refeição! Seria como comermos no Brasil os salgadinhos de rua: pastelão, esfiha, kibe, etc.


Saladas: Israelenses adoram comer saladas e são muitos os tipos. Qualquer lugar, barzinho ou lanchonete, que pararmos para almoçar vocês verão muitas saladas.

Quando pedimos uma pitta com falafel, por exemplo, há lugares que perguntam quais saladas queremos dentro da pitta, e outros deixam como self-service mesmo.

No Brasil é comum pedirmos mostarda e maionese quando comemos na rua. Aqui pedimos tehina (pasta de gergelim), muito saudável e saborosa e humus - pasta de grá-de-bico com tehina.

Eu amo tehina, que pode ser servida com páprica picante ou doce e óleo de azeite com folha de salsa para decorar.

O humus não é muito minha praia, mas os israelenses amam e as crianças também. É muito saudável quando caseiro e sem conservantes. Ele pode ser servido de diversas maneiras, mas uma delas é num prato e no meio azeite com alguns grãos inteiros de grão-de-bico.



O Humus é mais pastoso e concentrado; a Tehina é mais líquida.



Shuarma: Carne de vitela com cordeiro, juntas num espeto giratório, assada. Cortada fininha com o foção ou cortador de shuarma. É uma delícia!

Pode ser servida com saladas e batata frita, dentro de pitta com saladas ou dentro de laffa (pitta fina e grande) com saladas, o humus e a tehina não podem faltar!

Custa mais que comer um hamburger no MacDonald's, mas sustenta muito mais além de ser muito mais saudável.


Laffa: A pitta de massa fina e de tamanho grande. Olhe acima... Ótima pra comer quentinha, saindo do forno, com humus ou tehina, ou com shuarma como mostra na foto.

Laffa com shuarma - uma delícia e sustenta muitoooooo!

Espero tê-los ajudado a entender um pouco mais de comida urbana de Israel, agora quando vierem pra cá, já sabem o que pedir, quanto pagar mais ou menos, e o que vem dentro de cada um desses pratos.

Caso alguém se interessar por receitas ou pela tehina, entrem em contato pelo meu blog ou enviem email para: workvivi@gmail.com, enviarei com prazer, e a tehina poderá ser adquirida através da minha loja, assim como temperos daqui também.

Bom apetite!

domingo, agosto 05, 2012

Flores dos jardins de Israel

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Por Viviane Zigelman

A nosso convite, Viviane escreveu um post sobre cultura de Israel, com fotografias das flores de Israel. Ela mora em Israel, é comerciante de cosméticos Made in Israel e edita o blog Israel Compras.


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כלנית - Calanit (hebraico) ou Anemone Coronária
 
Mais uma belíssima flor que temos aqui em Israel naturalmente, no inverno. Campos e mais campos avermelhados com o verde, formam lindas paisagem e nós aproveitamos para passear e curtir toda essa perfeição Divina. 

Linda flor que aparece no inverno pelos campos verdes de Israel, naturalmente. Há diversas cores e também conseguimos comprar em lojas de flores ou plantas no inverno, que é quando tem flores... Em outras estações, ficam somente as folhas.


Rakefet (em hebraico) ou Cyclamen



A flor שקד (shaked),  Prunus dulcis

A flor שקד (shaked), é a Prunus dulcis, é a flor da amendoeira. Para ver Israel todo florido com essa beleza Divina, é preciso estar aqui no fim de janeiro, inverno, quando as amendoeiras começam a florir e enfeitar a paisagem como numa pintura. Quem vem pra Israel nessa época, fiquem atentos com suas câmeras ligadas, vale a parada e a foto! 


  1. Azaleia
 No inverno e na primavera, Israel é rico de flores... muitas e de muitos tipos... são muitos israelenses passeando pelos campos floridos nessa época, nos finais de semana, porém, no verão somente as flores mais resistentes ao calor dão o ar da graça, como por exemplo, Hibiscus,  Bougainvillea, Espirradeira, etc... Devido a essa falta de cores em nossas paisagens, em cada cidade, vila ou o que quer que seja, é comum vermos azaleias aos montes, em rotatórias, margaridinhas, entre muitas outras espécies de flores... as prefeituras dos municípios se encarregam de florescer Israel manualmente para que não ficamos com a paisagem da seca.


Add captionה - Shkedyah ou Amendoeira
Imaginem campos e mais campos de plantações de Shkedim (amêndoas), no inverno todas floridas... Um paraíso na Terra! Aqui se come muita amêndoa, e para bebês tem até um tipo de creme de amêndoas de passar em biscoitos ou no pão... Tem o leite de amêndoas para crianças alérgicas à lactose, muito saudável. Quando tem jogo, é comum ver os israelenses comendo amêndoas cruas ou torradas, com sal ou natural... também gostam de comer girassol, o que pra mim é difícil, já que lembro meu papagaio comendo isto

Há muitas lojas especializadas na vendas dessas sementes entre outras, castanha do pará, macadâmia, nozes, castanha de caju, etc., e frutas cristalizadas, como por exemplo, papaya, abacaxi, coco, kiwi, morango, tamarindo, banana, maçã, etc.




quinta-feira, março 15, 2012

Geopolítica espiritual Seculo XXI

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Oriente Médio
 João Cruzué

Minha intuição pentecostal me diz que o mundo é bipolar. De repente acontecem coisas que nos surpreendem pela irracionalidade. A barbárie. Na verdade, a linha do tempo mostra uma propensão maior para a beligerância do que pela paz. Quero deixar correrem  livres os pensamentos que me invadiram a mente.

 No começo do século XIX, Napoleão fustigava a Europa. Houve uma série de mudanças e milhões de mortes. Fugindo do general francês, Dom João VI veio parar no Brasil. Com ele veio a nobreza e a realeza lusitana. Estima-se em 6,5 milhões o número  de mortes  nas guerras napoleônicas

No começo do século XX que o remanescente do Império Otomano massacrou cerca de um milhão de armênios. O Holocausto armênio. Ainda na mesma época, a  Primeira Grande Guerra aniquilou cerca de 19 milhões de vidas. Vinte anos depois, veio a Segunda Grande Guerra, ou a segunda fase da Primeira Guerra, e cerca de 60 milhões de almas foram aniquiladas.

Lendo Apocalipse 9:15, podemos ver que o plano espiritual governa o plano temporal. Anjos destruidores e terrivelmente poderosos quando a seu tempo são soltos afetam sobrenaturalmente o juízo dos homens e daí nascem as barbáries.

Olhando agora a segunda década do século XXI, dentro do chamado III Milênio, minha intuição  desconcerta-me quando olho para estes três países: Israel, Síria e Irã.  

Em termos daquilo que se convencionou chamar de "A Primavera Árabe", a Síria é a bola da vez. O que acontece ali é como um crescer de mortes, com um detalhe dantesco: A morte de crianças  para parar a manifestação das famílias. Um novo agravante veio à tona hoje: o Ditador Bashar al Assad andou recebendo conselhos de autoridades iranianas, o que não é nenhuma surpresa, pois os dois  estados se sustentam. E aí mora o perigo.

Assim como Israel tem interesse em destruir as instalações nucleares iranianas, americanos, franceses e ingleses não vêm a hora de jogar as primeiras bombas sobre o exército sírio. Primeiro na chamada linha de exclusão aérea. Da mesma forma que aconteceu com  a Líbia.

Com a Síria desestabilizada, o Irã perde seu último aliado no Oriente Médio. Acredito que os lances desse tabuleiro de xadrez podem incendiar o mundo. Se o Irã produzir a bomba, podem usar a Síria como base para tentar destruir Israel. Se alguém ainda espera que termine em paz os conflitos em embates com Irã e Síria pode ficar decepcionado. A loucura e o desvario costuma prevalecer em momentos que se espera o bom senso e a lógica.

Rússia e China são contra qualquer movimento contrário na Região, porque são as únicas áreas de influência que têm na Região. É a geopolítica do Oriente Médio.

A tentação para  que americanos, europeus e judeus ataquem é muito grande. A janela para a ação agita os senhores da guerra. O Irã já está espremido entre o Iraque e o Afeganistão. Ficando sem a Síria vai ficar isolado. 

 O Islã radical tem feito muitos inimigos.  Os russos sofrem com a Chechênia. Os americanos são irritados pelo  Irã - a antiga Pérsia. A Índia há quase um século também é fustigada por rebeldes paquistaneses. Creio que não está muito longe o dia das dores de parto do Islã.  O Islã diz que Sara era a concubina e Agar a mulher de Abraão. Os Judeus, pelo contrário, dizem que Sara era a letíma esposa e Agar a concubina. Creio que neste século este assunto vai ficar definitivamente esclarecido. A parte radical do Islã está cavando uma cova muito profunda e pode levar junto todo Islã. Não se trata de uma nova Cruzada entre Cristãos e Mouros, mas entre o mundo e o Islã que odeia Israel.

A meu ver não existe  parte não radical do Islã. Quando as duas torres americanas vieram abaixo, houve muitas comemorações no Oriente islâmico. Ostensivas e latentes. O sentimento de satisfação foi evidente. 

Não me surpreenderia se ainda este ano a Síria entrasse na linha de tiro de americanos, ingleses e franceses, da mesma forma que as centrífugas iranianas virassem pó. 

Quando há um decreto espiritual sobre a sorte de nações não há bom senso nem razoabilidade, pois a sorte dos homens é má, quando Deus os deixa sós por um único segundo, diante dos  poderes espirituais malignos.





sábado, maio 08, 2010

Para onde caminha o Irã?

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Fatman

Fat man
João Cruzué

Um dos episódios mais terríveis que a humanidade já fotografou, foi o cogumelo de fogo e fumaça que se ergueu no céu acima de Nagasaki às 22:47 do dia 09 de agosto de 1945, depois que o Major aviador Charles Sweeney deixou cair de um B-29 uma bomba de 3,2 m de comprimento por 1,5 m de diâmetro, pesando 4.600 kg - chamada "Fat Man".

Em poucos minutos, 39.000 japoneses morreram queimados. Três dias antes, 70.000 pessoas tinha sido mortas em Hiroshima. Se não houvesse rendição incondicional rapidamente, Tókio seria o terceiro alvo. A guerra que os soberbos generais japoneses planejavam ganhar, acabou em poucos dias. A lendária terra dos shoguns e samurais foi humilhada até o pó.

Os Estados Unidos não queriam mais perder soldados nem bilhões de dólares em uma guerra longa do outro lado do globo. Decidiram pela via rápida. Situação semelhante acontece hoje, quando assistimos a teimosia de Ahmadinejad em planejar e financiar a destruição de Israel.

O futuro do Irã está ligado à nação de Israel. Quero chamar sua atenção para o que está escrito no capítulo 10 do livro de Daniel. Apesar de não dizer claramente, Daniel estava orando e jejuando muito pela sobrevivência de Israel. Foi nesse tempo que ele teve uma grande visão. Ele viu um homem vestido de linho fino com as vestes cingidas por um cinto de ouro. Seu corpo era como turquesa. Seu rosto resplandecia como o relâmpago, seus olhos eram como tochas de fogo e sua voz, como a de uma multidão. E se não fosse a mão do anjo ele teria desmaiado diante da santidade do Senhor.

O anjo veio trazendo resposta às orações de Daniel. Sobre o que Daniel orara? Com certeza pela preservação de Israel. No versículo 13, o anjo declara que teve seu caminho impedido no plano espiritual por um poderoso anjo a serviço de satanás. Por 21 dias o anjo tentou levar a resposta de Deus até Daniel, mas não passou. Israel corria tanto perigo, ao ponto de Deus enviar o arcanjo Miguel para dominar a situação. E sabe onde isto aconteceu? Na Pérsia, país que hoje conhecemos por Irã.

Cerca de 2.400 anos depois a situação se repete. O que vemos no plano terreno é apenas um reflexo da batalha que está acontecendo no mundo espiritual. O Irã vem planejando o domínio do ciclo nuclear para destruir Israel. Há uma hoste maligna ganhando força no Irã. Um ódio extremado que só pode ser explicado na Bíblia. Ahmadinejad é apenas o profeta que exprime em palavras os desejos de um poderoso anjo maligno. Assim como foi no tempo de Daniel.

E se o Presidente do Irã continuar com seus planos, desta vez não vai encontrar disposição da nação americana em travar uma guerra longa. Os EUA já estão gastando 500 milhões de dólares por mês em duas guerras simultâneas: Afeganistão e Iraque.

Se houver uma guerra contra o Irã, ela não será travada com armas comuns. Podemos presenciar o horror da volta de uso de armas nucleares. Quando se trata da segurança de Israel, é Deus quem assume sua defesa. E se a soberba dos governantes do Irã só faz aumentar, é porque sua destruição já está determinada.

O Irã caminha para a destruição, tanto no plano espiritual quanto no terreno.



segunda-feira, junho 08, 2009

A oração de Israel, exemplo de atitude de um homem de Deus

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"Mas Israel estendeu a mão direita e a pôs sobre a cabeça de
Efraim, que era o mais novo, e a sua esquerda sobre a cabeça de Manassés,
cruzando assim as mãos, não obstante ser Manassés o primogênito."
Genesis 48:14
João Cruzué

Quanto mais eu analiso a vida de Jacó, mais discordo dos pregadores. Não o vejo como trapaceiro, enganador. Ele foi induzido ao erro uma vez. Carregou um espinho na alma por muitos anos. Mas antes de morrer teve uma atitude digna. Na oração da primogenitura, mostrou que ouvia a voz de Deus e que não fazia concessões.

Coisa que seu pai, Isaque, não demonstrou. Se Isaque tivesse um pouco da experiência de Jacó, não teria uma família tão perturbada. Amava mais Esaú, o filho fornicador e profano. Sua visão de justiça era mesmo cega. Inexistente. Ao ponto de levar sua esposa a se exasperar e tomar uma atitude imprudente. Sim, Rebeca procurou fazer justiça sem direção de Deus. E Jacó, o filho que tinha o olho na primogenitura, que valorizava o sagrado, que esperou cerca de 70 anos para se casar, caiu onde era mais forte: a paciência.

Quando fez a oração da bênção sobre os filhos de José, viu com os olhos do Senhor quem de fato merecia a maior bênção. Quando foi repreendido pela ação, explicou: Eu sei meu filho. Eu sei. E colocou Efraim, o mais novo sobre a sorte de Manassés, o primogênito. Estava consciente do seu ato.

Que lição podemos tirar desse episódio que marcou a vida de Jacó, que Deus mudou de nome para Israel? Que é muito importante julgar com justiça dentro da nossa própria casa, mesmo nas pequenas coisas. Para não perder a autoridade. Nem deixar que outro a usurpe. Um lar dividido abre uma área de interseção de autoridade. E por ela trabalha o adversário.

O mesmo se aplica a uma congregação.



quarta-feira, maio 27, 2009

O plano de Deus na vida de Jacó

Rocha
Pedra de Jacó

Joao Cruzué

O quanto você é fiel ao Senhor? Esta é uma pergunta que pode passar pela sua mente sem trazer nenhuma pertubação. Até o dia que você começa a descobrir que as coisas não continuam do mesmo jeito, com o mesmo sossego que antes. Neste final de novembro, quando as grandes universidades recebem milhares de candidatos para o vestibular, é um tempo muito apropriado para uma boa reflexão. Foi Carlos Drummond de Andrade mesmo quem fez esta pergunta de certo modo surpreendente: E se o Céu for uma realidade e a vida um Vestibular? Deixando de lado a pergunta do poeta, vamos fechar a proposta deste texto: Você está preparado para se graduar na Universidade de Deus? Que o mesmo Espírito que fala comigo também possa falar também ao seu coração.

A vida cristã nunca é monótona para quem anda na presença de Deus. Se você tem alguma sinceridade interior saiba que Ele não desiste daqueles que têm uma chamada com propósitos. A Bíblia não conta se Jacó chorou quando foi embora de casa para uma terra desconhecida. Minha experiência dá-me certeza de que ele estava muito atribulado. Por isso Deus lhe apareceu em sonho no caminho de Padã-Arã. Com uma idade em torno de 70 anos, pela primeira vez Jacó tinha saído debaixo das "saias" da mamãe, do controle de Rebeca. Sua vida iria mudar para sempre. Em casa ele vivia uma vida segura, mas medíocre e dependente; a julgar pela sua oração no ermo, nem crente em Jeová ele era.

Se Deus tem também um propósito em sua vida - e isso Ele tem - seus dias de "moleza", quem sabe, estão  se acabando. Sem meios termos, Ele vai lhe ensinar com quantos paus se faz um barco para cruzar qualquer oceano. Para isso, vai levar você até ao ponto de confissão de um compromisso. Isaías confessou: "Senhor eis me aqui, envia-me a mim! Jonas disse: "Levantai-me e jogai-me ao mar!" E Pedro se rendeu: Senhor tu sabes tudo, tu sabes que eu te amo".

E aí está você, como Jacó - com um coração perturbado diante de tantas coisas novas e difíceis de controlar. Aquela sua vida calma, serena,tranqüila ,foi-se. O presente lhe traz angústia; o futuro, insegurança. É Deus quem certamente está lhe dando um novo rumo. Ou você pensa que o propósito dEle para você seja que viva eternamente uma vida cristã medíocre na penumbra? Em meio a tantas pessoas sem propósitos e sem compromissos, as suas tribulações enviadas por Deus são um bom sinal: de que o Senhor tem coisas novas, firmes e gloriosas que não sabe. Mas depois que a noite no deserto passar e uma nova manhã surgir, você também terá muito prazer em dizer: Ó Deus maravilhoso! Como foi bom me ter adotado com filho e se preocupado em me afligir para guiar-me pelo caminho da sua graça!

O que vai fazer amanhã, depois de amanhã, no mês seguinte, no próximo ano ninguém sabe. Mas uma coisa posso dizer: enquanto não firmar um concerto, um compromisso de fidelidade com Deus, você continuará sentindo-se sozinho, sozinha, perdido, perdida, em meio às incertezas se é Deus ou se não o é. O que o Senhor espera da sua boca é o mesmo compromisso que esperou ouvir Jacó: "SENHOR, se a sua presença for comigo, e me guardar nesta viagem que faço, e me der pão para comer e vestes para vestir, e em paz me tornar à casa de meu pai, o SENHOR será o meu Deus, e esta pedra que tenho posto por coluna, será a Casa de Deus; e de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo."

Por que Deus insistia tanto com Jacó?

Porque os olhos do Senhor não procuram, primeiramente, pelos nossos defeitos. Deus olhou e amou Jacó pelo pouco que possuía de bom, pelo valor que dava ao sagrado.  Jacó valorizava o que vinha de Deus, a começar pelo desejo da bênção da primogenitura. Comprou-a por um prato de lentilhas, não foi uma aquisição honesta, mas quem a vendeu (Esaú) foi muito mais desonesto.

Alguma vez você ao menos já pensou o que Deus pode fazer àquele que apresentar, não uma pedra, mas a própria vida e desejar a presença Dele? Olhe em volta. Olhe para este mundo. Para todos os lados você pode contemplar a miséria humana em seus maisdiversos graus de opressão maligna. Pobres morrendo de fome e ricos perdendo a vida na cocaína, no crack... O mundo procura por diversão, por qualquer coisa que não seja Deus, para se divertir e enganar a tristeza. Ela finge que vai embora, para voltar em mais tarde com mais força. O mundo jaz no maligno se morre de tristeza e tédio, porque o que ama o mundo despreza o Caminho e a solução dos próprios problemas. Não há ninguém ali que busque a Deus.

Mas se Deus criou você para um propósito especial, não adianta se esconder ou se omitir ou fugir diante da presença Dele. Em algum tempo o Senhor torna instável o sustento, o chão foge dos pés, você não consegue mais manter o controle da situação por que Ele está alterando a inércia da sua vida. Durante este tempo indesejável, o Senhor vai tratar diretamente com você. Vai mostrar e você vai querer ouvir quais são os planos Dele para sua vida. E quando você se achar dentro da vontade de Deus não vai querer mais sair.

Jacó trocou aquela vida de conforto por um vida cheia de experiências com Deus e deu seu nome a nação de ISRAEL. Vai,não tenha medo, e assuma o que Deus tem para sua vida.



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