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quinta-feira, novembro 15, 2012

O Brasil está perdendo o Estado de Roraima - a confirmação do Alerta de Orlando Villas-Boas

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INTRODUÇÃO

 Depois que você tiver lido todo o texto de Mara Silva,  veja lá embaixo o link do  alerta feito (em vida) pelo Sertanista Orlando Villas-Boas  sobre o futuro do Estado de Roraima em sua última entrevista à TV Cultura.  

Para mim, o assunto deixou de ser apenas uma teoria da conspiração para evidenciar um indício  gravíssimo da perda de soberania do Brasil no Estado de Roraima. O que a pesquisadora registrou, abaixo, mostra  como está se cumprindo literalmente a visão  de Villas-Boas sobre a perda futura do Estado de Roraima para a "comunidade internacional". (João Cruzue/Blog Olhar Cristão).


Mara Silvia Alexandre Costa
Depto de Biologia Cel. Mol. Bioag.Patog. FMRP - USP 

 (repassado por email)
 
As duas semanas em Manaus foram interessantes para conhecer um Brasil um pouco diferente, mas chegando em Boa Vista (RR) não pude resistir a fazer um relato das coisas que tenho visto e escutado por aqui. Conversei com algumas pessoas nesses três dias, desde engenheiros até pessoas com um mínimo de instrução.

Para começar, o mais difícil de encontrar por aqui é roraimense. Pra falar a verdade, acho que a proporção de um roraimense para cada 10 pessoas é bem razoável, tem gaúcho, carioca, cearense, amazonense, piauiense, maranhense e por aí vai. Portanto, falta uma identidade com a terra.

Aqui não existem muitos meios de sobrevivência, ou a pessoa é funcionária pública, (e aqui quase todo mundo é, pois em Boa Vista se concentram todos os órgãos federais e estaduais de Roraima, além da Prefeitura é claro) ou a pessoa trabalha no comércio local ou recebe ajuda de Programas do governo.

Não existe indústria de qualquer tipo. Pouco mais de 70% do território roraimense é demarcado como reserva indígena, portanto restam apenas 30%, descontando-se os rios e as terras improdutivas, que são muitas, para se cultivar a terra ou para a localização das próprias cidades.

Na única rodovia que existe em direção ao Brasil (liga Boa Vista a Manaus, cerca de 800 km ) existe um trecho de aproximadamente 200 km reserva indígena (Waimiri Atroari) por onde você só passa entre 6:00 da manhã e 6:00 da tarde, nas outras 12 horas a rodovia é fechada pelos índios (com autorização da FUNAI e dos americanos) para que  não sejam incomodados.

 Detalhe: Você não passa se for brasileiro, mas o acesso é livre aos americanos, europeus e japoneses. Desses 70% de território indígena, diria que em 90% dele ninguém entra sem uma grande burocracia e autorização da FUNAI.

Outro detalhe: americanos entram à hora que quiserem. Se você não tem uma autorização da FUNAI mas tem dos americanos então você pode entrar. A maioria dos índios fala a língua nativa além do inglês ou francês, mas a maioria não sabe falar português. 

Dizem que é comum na entrada de algumas reservas encontrarem- se hasteadas bandeiras americanas ou inglesas. 

É comum se encontrar por aqui americano tipo nerdcom cara de quem não quer nada, que veio caçar borboleta e joaninha e catalogá-las, mas no final das contas, pasme, se você quiser montar uma empresa para exportar plantas e frutas típicas como cupuaçu, açaí, camu-camu etc., medicinais ou componentes naturais para fabricação de remédios, pode se preparar para pagar 'royalties' para empresas japonesas e americanas que já patentearam a maioria dos p rodutos típicos da Amazônia...

Por três vezes repeti a seguinte frase após ouvir tais relatos: Os americanos vão acabar tomando a Amazônia. E em todas elas ouvi a mesma resposta em palavras diferentes. Vou reproduzir a resposta de uma senhora simples que vendia suco e água na rodovia próximo de Mucajaí:

"Irão não minha filha, tu não sabe, mas tudo aqui já é deles. Eles comandam tudo, você não entra em lugar nenhum porque eles não deixam. Quando acabar essa guerra aí, eles virão pra cá e vão fazer o que fizeram no Iraque quando determinaram uma faixa para os curdos onde iraquiano não entra, aqui vai ser a mesma coisa".

--A dona é bem informada, não? 
O pior é que segundo a ONU o conceito de nação é um conceito de soberania e as áreas demarcadas têm o nome de nação indígena. O que pode levar os americanos a alegarem que estarão libertando os povos indígenas. Fiquei sabendo que os americanos já estão construindo uma grande base militar na Colômbia, bem próximo da fronteira com o Brasil numa parceria com o governo colombiano com o pseudo objetivo de combater o narcotráfico. 

Por falar em narcotráfico, aqui é rota de distribuição, pois essa mãe chamada Brasil mantém suas fronteiras abertas e aqui tem estrada para as Guianas e Venezuela. 

Nenhuma bagagem de estrangeiro é fiscalizada, principalmente se for americano, europeu ou japonês, (isso poderia causar um incidente diplomático). 

Dizem que tem muito colombiano traficante virando venezuelano, pois na Venezuela é muito fácil comprar a cidadania venezuelana por cerca de 200 dólares.

Pergunto inocentemente às pessoas:  porque os americanos querem tanto proteger os índios?  A resposta é absolutamente a mesma, porque as terras indígenas além das riquezas animal e vegetal, da abundância de água, são extremamente ricas em ouro - encontram-se pepitas que chegam a ser pesadas em quilos), diamante, outras pedras preciosas, minério e nas reservas norte de Roraima e Amazonas, ricas em PETRÓLEO.

Parece que as pessoas contam essas coisas como que num grito de socorro a alguém que é do sul, como se eu pudesse dizer isso ao presidente ou a  alguma autoridade do sul que vá fazer alguma coisa.

É, pessoal... saio daqui com a quase certeza de que em breve o Brasil irá diminuir de tamanho.

Será que podemos fazer alguma coisa?

Acho que sim. Repasse esse e-mail para que um maior número de brasileiros fique sabendo desses absurdos.



Comentário do Blogueiro:  É claro que não deveria acreditar em tudo com o que está no desabafo que a pesquisadora escreveu, mas quando  comparo seu email com o texto da entrevista do grande sertanista Orlando Villas-boas,  que publiquei há uns três anos, não há contradição alguma entre as duas opiniões. Elas se complementam. E aí? 


Se você chegou até aqui, vou repetir também aqui embaixo o link do  Alerta de Orlando Villas-Boas, em sua entrevista no passado à TV Cultura de São Paulo. (João Cruzué)






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