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domingo, fevereiro 05, 2012

Gandhi e sua impressão do cristianismo


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A primeira impresão sempre fica.

Mohandas Gandhi
Tradução de João Cruzué

Mahatma Gandhi é um dos mais respeitados líderes da história moderna. Seguia o hinduísmo, e admirava Jesus Cristo. Freqüentemente, citava frases do Sermão do Monte. Certa vez o missionário E. Stanley Jones encontrou-se com ele na Índia, e perguntou: Senhor Gandhi, apesar do senhor sempre citar as palavras do Cristo, por que é tão inflexível e sempre rejeita tornar-se seu seguidor?
Ao que Gandhi respondeu: Ó! Eu não rejeito seu Cristo. Eu amo seu Cristo. Apenas creio que muitos de vocês cristãos são bem diferentes do vosso Cristo.
Conta-se que a rejeição de Gandhi ao cristianismo nasceu de um incidente acontecido na Africa do Sul, quando ele era um jovem advogado por lá. Gandhi estava atraído pela fé cristã; tinha estudado a Bíblia e os ensinamentos de Jesus. Estava explorando seriamente a possibilidade de tornar-se um cristão, quando decidiu assistir um culto em uma igreja local. Mas, assim que subiu os degraus, o ancião da igreja, um sul-africano branco, barrou seu caminho na porta.
--Aonde você pensa que vai, kaffir*? Perguntou o ancião em um tom de voz beligerante.
Gandhi replicou: Eu gostaria de assistir o culto, aqui.
Mas o ancião rosnou: Não existe lugar para kaffirs nesta igreja. Fora daqui ou eu chamarei meus assistentes para atirá-lo escada a baixo.
Moral da história: uma Igreja Cristã onde falta o amor de Cristo, não é Igreja , mas sim um túmulo para a fé alheia, pois uma primeira impressão ruim, é difícil de ser apagada.
* tratamento pejorativo dado pelos brancos, no regime do apartheid, aos negros e estrangeiros na África do Sul. No meio muçulmano, kaffir tem o significado de "infiel".

Fonte: http://whoisthisjesus.googlepages.com/


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domingo, maio 15, 2011

Consciência cristã, cidadania e boicote

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João Cruzué

Uma das formas não violentas mais efetivas de exercer pressão e conseguir vitórias quase impossíveis é o BOICOTE. Tenho voltado a este assunto, porque há ainda muito desprezo e discriminação contra evangélicos no Brasil.

O boicote foi usado com sucesso por Gandhi, na Índia, contra 300 anos de dominação do Império Britânico. Ali, o exército inglês cometeu tantas barbaridades e tantas arbitrariedades que teve sua imagem muito mal vista até na própria Inglaterra. Mahatma Gandhi apeou a poderosa"Union Jack" das costas da Índia sem dar um tiro sequer.

O Pastor Martin Luther King, Jr. também utilizou os métodos de não violência ou resistência pacífica nos anos 50/60s para conquistar a igualdade dos direitos civis dos negros americanos oprimidos - não por um inimigo externo - mas por irmãos protestantes, brancos, que empunhavam uma Bíblia com uma mão e com a outra brandia o preconceito e os fósforos.

O Brasil é um país cheio de injustiças, com uma dívida social muito grande. Apenas para não ficar em palavras, vou dizer um número: cerca de 130 milhões de brasileiros ADULTOS ainda não tiveram acesso a uma Faculdade. Mais de 80 mil (adultos) ainda não concluíram o ensino médio.

Os meios de comunicação tratam com indiferença estes números, voltando-se a eles apenas em anos de eleições majoritárias.

O respeito ao povo evangélico tem melhorado nos últimos anos, porque estamos começando a ter uma maior consciência de cidadania e engatinhando no exercício da política. Durante meio século, os pastores e mestres de nossas Igrejas nos ensinaram que política não era atividade para crentes. Se com esse pragmatismo evitaram as garras da ditadura dentro das Igrejas Evangélicas, somente 25 anos depois, os crentes começaram a perceber que sem organização política os recursos orçamentários da nação não chegam onde são necessários.

Mas o preconceito contra os crentes ainda é vivo.

No trato com o contexto global, nosso comportamento e idiossincrasia sempre são vistos como o atraso da sociedade que abertamente nos aconselha que devemos "cuidar só de religião" e deixar a política e o comando da nação para (eles) os não cristãos. Com isso, uma minoria incrédula e anticristã vem exercendo com muita eficiência o controle da formação de opinião desta nação.

Estamos a ponto de perder nossa liberdade e expressão por causa de um projeto de lei anticristão que objetiva mudar os textos da Constituição e do Código civil. Somando católicos e crentes, temos maioria da população, mas somos governados e tangidos por lideranças que nunca foram cristãs, porque nunca nos organizamos e desconhecemos a força política que temos.

Quando a TV Globo, useira e vezeira em rotular crentes, veiculava certa novela que ridicularizava e discriminava mulher crente, sofreu uma campanha de desaprovação maciça tanto na blogosfera evangélica quanto na troca de emails. Isto a fez recuar e por causa daqueles protestos não permitiu, inclusive, que a novela levasse ao ar o primeiro beijo homossexual da televisão.

Crentes são grandes consumidores; cerca de 20 a 25% das famílias brasileiras. Já as novelas são patrocinadas por grandes marcas de produtos destinados ao consumo de massa, baratos e dirigidos às classes mais pobres. Grandes empresas ficam de olho nos "trending topics" e já fazemos bastante barulho na Internet, porque somos muito interessados em comunicação.

Nós, evangélicos, devemos e podemos tomar atitudes muito eficientes ao movimentar o dinheiro de nossos bolsos, talvez uns 50 bilhões de reais. Precisamos estar atentos sim, e abrir nossos olhos para ver o que nos discrimina, despreza e ofende. Observe que na política, todo senador, deputado ou vereador que é sistematicamente contra qualquer posicionamento da Igreja - nunca mais deve receber o voto de um crente.

O Pastor ou o filho do Pastor que se candidatar e ganhar um cargo de representação política e nele se corromper e for motivo de vergonha para a Igreja, nunca mais deve ser reeleito - como de fato já tem acontecido.

Também da mesma forma, todo preconceito, discriminação, ofensa, calúnia que for veiculada em uma Rede de Televisão, Rádio ou imprensa escrita - se comprovada e sistematicamente - deve sofrer a ação de um boicote de nossa parte. E a experiência mostra, que a melhor forma de fazer isto é pela via indireta: deixando de compra,r lá no supermercado, os produtos das marcas que patrocinam tais programas.

Sei que não são muitas as pessoas que leem este blog, mas que este assunto precisa ser analisado profundamente em nossa consciência - isto precisa.

Não podemos financiar as fontes de preconceitos, discriminação, abandono político que nos atingem direta ou indiretamente. Seria o mesmo que colocar a espada nas mãos do inimigo.

Por ignorância muita gente simples não sabe como fazer isto, e nem sabe que está sendo discriminada, ofendida ou desprezada. Mas você e eu sabemos. E se sabemos, não podemos ficar indiferentes nem ser omissos, porque a discriminação contra um crente, é uma discriminação contra todos os crentes.








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quinta-feira, outubro 16, 2008

A primeira impressão geralmente fica


Mohandas Gandhi

Tradução de João Cruzué

Mahatma Gandhi é um dos mais respeitados líderes da história moderna. Apesar de hindu, admirava Jesus Cristo e freqüentemente citava frases do Sermão do Monte. Certa vez o missionário E. Stanley Jones encontrou-se com ele na Índia, e perguntou: Senhor Gandhi, apesar do senhor sempre citar as palavras do Cristo, por que é tão inflexível e sempre rejeita tornar-se seu seguidor?

Ao que Gandhi respondeu: Ó! Eu não rejeito seu Cristo. Eu amo seu Cristo. Apenas creio que muitos de vocês cristãos são bem diferentes do vosso Cristo.

Conta-se que a rejeição de Gandhi ao cristianismo nasceu de um incidente acontecido na Africa do Sul, quando ele era um jovem advogado por lá. Gandhi estava atraído pela fé cristã; tinha estudado a Bíblia e os ensinamentos de Jesus. Estava explorando seriamente a possibilidade de tornar-se um cristão, quando decidiu assistir um culto em uma igreja local. Mas, assim que subiu os degraus, o ancião da igreja, um sul-africano branco, barrou seu caminho na porta.

--Aonde você pensa que vai, kaffir*? Perguntou o ancião em um tom de voz beligerante.

Gandhi replicou: Eu gostaria de assistir o culto, aqui.

Mas o ancião rosnou: Não existe lugar para kaffirs nesta igreja. Fora daqui ou eu chamarei meus assistentes para atirá-lo escada a baixo.

Moral da história: uma Igreja Cristã onde falta o amor de Cristo, não é Igreja , mas sim um túmulo para a fé alheia, pois uma primeira impressão ruim, é difícil de ser apagada.

* tratamento pejorativo dado pelos brancos, no regime do apartheid, aos negros e estrangeiros na África do Sul. No meio muçulmano, kaffir tem o significado de "infiel".

tradução de João Cruzué
http://whoisthisjesus.googlepages.com/

cruzue@gmail.com

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