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sexta-feira, março 08, 2019

Dia Internacional da Mulher 2019

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08 de MARÇO de 2019

Este é o dia que fez o SENHOR; alegremo-nos e regozijemo-nos  nele. 
Foi o SENHOR que fez isto, e é coisa maravilhosa aos nossos olhos.  
Salmo 118-24 e 23.

Homenagem ao Dia da Mulher
João Cruzué
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O mundo muda devagar. Mas ele muda. O reconhecimento dos mesmos direitos para gêneros diferentes tem evoluído mais nos últimos 90 anos que em qualquer outra época. Principalmente no meio da sociedade cristã, que veio do judaísmo. Mesmo assim, a cultura preconceituosa latente da pouca valorização da mulher dentro dessa sociedade, ainda tem muito que melhorar.

No Brasil, já não é mais estranho que a mulher seja Prefeita, Governadora, Juíza, Ministra ou Presidente. Por outro lado, se formos utilizar dados estatísticos, para tabular de que sexo é a maioria dos bebês que são abortados e abandonados pelas próprias mães, você e eu já sabemos a resposta: É do sexo feminino. É o que chamo de cultura preconceituosa latente.

Na Índia, existem programas  de políticas públicas do governo com o objetivo de estimular a mulher a continuar os estudos depois do casamento. Analisando de perto o problema, entendi que a preocupação é mais econômica do que de valorização. A economia indiana perde trilhões de rúpias, todo ano, pela falta de graduação das mulheres. Com menos estudos, elas ficam com menor potencial de produção e de consumo - um tropeço paquidérmico em um mundo cada vez mais globalizado.

Na Arábia Saudita, o berço do Islã onde fica a cidade sagrada de  Meca, na casa de Mohamad - o  Profeta de Alah, a mulher é tão inferior ao homem que ainda não tem o direito de dirigir um automóvel nas ruas.  Coisa mais comum que acontece, por exemplo, na Cidade de São Paulo.

Por que a Inglaterra e os Estados Unidos prosperaram tanto nos últimos 400 anos? Por que será que o Cristianismo cresceu mais que todas as religiões no mundo? Minha resposta ainda não tem base científica, pois não tive tempo para pesquisar. No entanto, minha intuição diz que isso foi devido a aceitação crescente da mulher como ser inteligente e do seu papel na sociedade como ser mais sensível, solidário, responsável e comunicativo. Isto teve, sim,  grande influência social, política e econômica.

Agora vamos falar de liderança eclesiástica feminina na Igreja evangélica brasileira. Tomamos por exemplo a Igreja Assembleia de Deus - a minha casa. Durante 16 anos frequentei as reuniões de obreiros desta Igreja em São Paulo. período que foi de 1988 a 2004. Tanto no ministério de Madureira quanto na "Missão". Naquela época, era apenas um "clube do Bolinha" onde nenhuma mulher punha os pés - nem a esposa do Pastor. De sete anos para cá mudou. Melhorou. Tornou-se  rotina a presença de oficiais e suas esposas. Naturalmente, seguindo o costume do que já acontece lá fora, há décadas. 

Será que a Igreja Evangélica atual esta errando ao outorgar ministério as mulheres? Literalmente, sim. Mas biblicamente, não. Deus colocou um sacerdócio provisório nas mãos da tribo de Levi. Mas o sacerdócio definitivo mudou para a tribo de Judá, por promessa e pelo advento do Messias. Creio que quanto ao ministério feminino, quem decide sobre está questão é o Espírito Santo. No tempo de Jesus havia servidão e escravidão. Ele não polemizou sobre essas práticas e, com o tempo elas foram reprovadas, repudiadas e banidas do meio cristão. Mas, quanto às mulheres, ele as considerava publicamente, coisa admirável naqueles dias.

O livro de Hebreus trouxe uma mensagem revolucionária demais, para os dias que foi escrito. Registra  os conceitos de uma mudança radical do Velho para o Novo Testamento. Mostra  que expiação dos pecados feita pelo sangue de bodes e cordeiros tinha passado e caducado. O sangue do Cristo inocente, derramado na cruz do Calvário, dali por diante alcançava o status de sacrifício perfeito, definitivo e eterno. A aceitação desta mudança não foi coisa de dias nem de anos. Até hoje, há judeus que não aceitam Jesus como o Messias profetizado. 

Lembro,  também,  quanto foi traumática a experiência de Paulo.  Ele só conseguiu enxergar o Cristo que estava combatendo depois do momento que ficara cego.

Jesus tinha uma cultura particular para tratar com as mulheres. Nas muitas vezes que o vemos na Bíblia dialogando, seja com a mulher samaritana, a viúva de Nain, a mulher do fluxo de sangue, a mulher encurvada, a mulher adúltera, a ex-prostituta  lhe enxugando os pés na casa do fariseu Simão, Maria Madalena, Marta e Maria irmãs de Lázaro, a mulher siro fenícia ou o destino da mãe aos cuidados do evangelista João. Isto dispensa comentários e mostra que Jesus era muito diferente da cultura machista daquela época.

A crescente aceitação e valorização da mulher no mundo cristão ao longo dos séculos vem, ou pelo menos deveria vir, da mesma forma com que Cristo olhava para as mulheres. Ele as olhava como seres humanos iguais e não inferiores aos homens. É isso que penso.

Quanto à questão do aborto. Vejo, principalmente, os líderes políticos de influência ateia-marxista tomarem a iniciativa de propor e lutar por leis que descriminalizam o aborto, o casamento gay em nome de uma suposta "modernidade". Pessoalmente, do ponto de vista cristão, acho que estas medidas de suposta proteção feminina escondem um grande sofisma. Na verdade isto  é prejudicial às próprias mulheres.  Explico: Se o aborto se tornar legal no Brasil, ele também vai aumentar a banalização da vida. Nos países onde isso é permitido (Japão, por exemplo) nos pré-natais alguns médicos induzem descaradamente as pacientes pobres e fragilizadas a abortarem.  E nesta decisão a pressão é maior se o feto for do sexo feminino. Mulher abortando mulher. Que espécie de direitos da mulher  é este?


A violência contra a mulher está longe de ser resolvida no Brasil. A prostituição infantil aumenta insidiosamente. As delegacias da mulher, espalhadas pelo país, ainda não são institutos fortes. Os estupros praticados por pais, padrastos, avôs e, pasmem: bisavôs, ainda continuam escondidos (e tolerados) debaixo do tapete. Homens agredindo violentamente  - e matando - suas  ex-companheiras.  

Estas coisas acontecem muito porque falta uma consciência verdadeiramente cristã dentro dos lares. É preciso de uma mudança endógena, de dentro da fora. A igreja cristã deve bater mito forte na bigorna dos VALORES cristãos. É contra uma cultura milenar de desvalorização feminina que é preciso lutar.

A mulher cresce e potencializa-se econômica, social, sentimental e profissionalmente quando a família abre a porta para o Cristo que bate.

Que venham dias melhores. Eu estou orando e torcendo por isso.

Salve  08 de Março de 2019,  Dia Internacional da  Mulher!


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quinta-feira, março 07, 2019

Jesus com as Mulheres


Jesus escrevendo na areia

Autor: Paulo Brabo


"–Está vendo essa mulher?

Eu entrei na sua casa e você não me ofereceu

água para lavar os pés.

Ela, no entanto, lavou meus pés com lágrimas,

e enxugou-os com os seus cabelos.

Você não me cumprimentou com um beijo,

mas ela, desde que entrou,

não parou de beijar-me os pés.

Você não me derramou óleo sobre a cabeça,

mas ela passou essência perfumada nos meus pés.
"
 

Lucas 7:44-46



A distância cultural nos impedirá para sempre de apreender a extensão da sua influência e a absoluta novidade da sua postura, mas é certo que nenhuma outra figura masculina da antiguidade oriental – seja no domínio da realidade ou da ficção – sentiu-se mais à vontade entre as mulheres do que o Jesus dos evangelhos. Nenhum outro personagem do seu tempo, e talvez de tempo algum, fez mais para corrigir a distorção das lentes culturais através das quais a imagem da mulher era interpretada – e em muitos sentidos permanece sendo.

A singularidade de Jesus nesse aspecto não é menos do que tremenda. Acho notável ao ponto do milagroso que as posturas de Jesus diante das mulheres, conforme descritas nos evangelhos, não tenham sido censuradas posteriormente por homens menos preparados do que ele para abraçá-las.


É preciso lembrar o óbvio, que não faz cem anos que as mulheres alcançaram status social igualitário no ocidente, o que os evangelhos descrevem que ocorreu há dois mil.


Numa época em que um marido não deveria se dirigir à própria esposa em lugar público, e que homem algum deveria trocar palavra com uma mulher desconhecida (em ambos os casos para proteger a sua honra, não a dela), o rabi de Nazaré buscava a companhia amistosa de mulheres, puxava conversava com elas, tratava-as com admiração e naturalidade, interessava-se sem demagogia pelos seus interesses, deixava que tocassem publicamente o seu corpo e o seu coração.


O Filho do Homem não se constrangia em ser sustentado por mulheres, não virava o rosto à possibilidade de ser acarinhado por elas, não hesitava em recorrer a imagens que diziam respeito ao seu dia-a-dia, não sonegava histórias em que mulheres eram (muito subversivamente, na ótica do seu tempo) exemplo de humanidade, de integridade, de engenhosidade e de virtude.


Falamos de um tempo, num certo sentido não muito distante, em que os homens que não denegriam abertamente a imagem da mulher soterravam-na por completo debaixo de idealizações simplistas. Dependendo de quem estivesse falando, a mulher era vista como incômodo necessário, como homem imperfeito, como criança, como objeto mecânico de desejo, como objeto idealizado de poesia, como animal fraco e sensual; figura às vezes inocente, às vezes desejável, normalmente imprevisível, normalmente indigna de confiança e invariavelmente inferior.


Contra esse cenário, o rabi de Nazaré resgatou uma mulher adúltera das garras da justiça e da morte sem recorrer ao que seria o mais fácil e popular dos argumentos antes e depois dele, o que afirma que a mulher é criatura de mente obtusa e vontade fraca, particularmente suscetível às sensualidades da  carne. Em um único golpe eficaz ele transferiu a culpa da mulher, acuada para seus acusadores, todos eles homens, emblemas de poder e desenvoltura, até serem publicamente dissolvidos pela mão de Jesus. A vítima, transgressora, foi ao mesmo tempo salva da condenação e tratada, talvez pela primeira vez, como um ser humano independente e responsável (João 8:1-11).


Aqui estava um homem que, irresistivelmente, olhava para as mulheres sem rebaixar-se a preconceitos ou recorrer a idealizações. Jesus lia as mulheres como seres humanos, e foram necessários séculos para que o mundo arriscasse repetir a sua ousadia. Ainda hoje, transcorridos milênios ineficazes, não há homem que esteja imune a ler a mulher através de estereótipos novos e velhos; ainda somos tentados a enxergar o homem incompleto, a flor de pureza, a criança sem rédea. Mas ali, nas esquinas empoeiradas de um canto do mundo, as estruturas do mundo social haviam sido abaladas para sempre.


Para mim não há evidência maior de que o espírito subversivo de Jesus permaneceu vivo nos primeiros discípulos, logo após a ressurreição, do que a descrição da comunidade de seguidores em Atos 1:14: “Todos estes [homens] perseveravam unanimemente em oração, com as mulheres, e Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele”.


Este com as mulheres me pega desprevenido todas as vezes, tanto pela sua necessidade quanto pelo impensável que representava no seu tempo. Em retrospecto é difícil avaliar o quanto está sendo efetivamente dito aqui, mas é preciso lembrar constantemente que naquela cultura as esferas de atividade de homens e mulheres eram divididas ao ponto do incompatível. Essa fenda corria de uma ponta à outra o tecido da sociedade, mas seu ponto nevrálgico talvez residisse na esfera religiosa, na qual era preciso ser homem para ter participação eficaz – isto é, para ter acesso verdadeiro e relevante à divindade.


Na visão de mundo vigente, homens e mulheres habitavam espaços separados no universo; essa incompatibilidade era espelhada na sociedade e prontamente celebrada através de espaços diferenciados de adoração. Tanto o Templo quanto as sinagogas tinham áreas separadas para homens e mulheres, e os recintos reservados para os homens ficavam invariavelmente mais próximos de Deus. Era uma sociedade em que não ocorreria a ninguém colocar homens e mulheres compartilhando voluntariamente de um mesmo espaço, muito menos um espaço religioso.


Agora que Jesus havia subido ao céu e os homens de branco haviam dito que mantivessem os olhos fixos na terra, os discípulos viram-se diante de um problema e de um embaraço. Jesus, o amigo das mulheres, havia partido, mas as mulheres haviam ficado. Deveriam eles, homens de respeito e maridos de boa fama, retornar ao antigo e unânime padrão social, devolvendo as mulheres ao seu devido lugar? Agora que Jesus não estava mais ali para efetuar a sua mágica, não seria inevitável que restabelecessem a fenda social que ele havia coberto temporariamente? Quando a multidão de seguidores retornasse a Jerusalém (onde Jesus dissera que aguardassem) deveriam o grupo de discípulos e o de discípulas “perseverar unanimemente” em recintos separados?


Escolher o contrário, escolher o abraço comunitário e a convivência santa nos padrões inaugurados por Jesus, seria nadar contra a corrente de todas as instituições sociais em efeito no seu tempo. Um observador só encontraria um modo razoável de interpretar uma reunião voluntária e regular entre homens e mulheres: como ocasião para licenciosidade. Foi efetivamente dessa maneira que as reuniões cristãs “de amor” foram interpretadas por seus antagonistas ao longo de seus primeiros séculos. Tinham que ser desculpas para sexo – porque, que mais poderia um homem querer fazer com uma mulher?


A momentosa decisão encapsulada nesse único verso demorou a encontrar compreensão e aceitação, tanto dentro quanto fora do grupo. Escolhendo reunir-se regularmente no mesmo recinto, tanto homens quanto mulheres abriram voluntariamente mão da ficção da “boa fama” em troca da generosidade, da inclusão e da convivência. Escolhendo sentar-se de modo criativo ao lado de um Outro com quem não criam ter nada em comum, romperam um véu ancestral e convidaram o mundo a explorar um universo de possibilidades inimagináveis. Nos dois casos, seguiam o desafio formidável deixado pelo exemplo de Jesus.



Fonte: Bacia das Almas - Paulo Brabo




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quinta-feira, março 05, 2015

Dia Internacional da Mulher 2015



Dia Internacional pela Luta em Defesa dos Direitos da Mulher
.João Cruzué

O mundo muda devagar. O reconhecimento dos mesmos direitos para gêneros diferentes tem evoluído mais nos últimos 90 anos que em qualquer outra época. Principalmente, no meio da sociedade cristã que veio do judaísmo. Mesmo assim, a cultura preconceituosa latente da pouca valorização da mulher dentro dessa sociedade, ainda tem muito que melhorar.

No Brasil, já não é mais estranho que a mulher seja prefeita, governadora, juíza, ministra ou Presidente. Por outro lado, se formos utilizar dados estatísticos, para tabular de que sexo é a maioria dos bebês que são abortados e abandonados pelas próprias mães, você e eu já sabemos a resposta: É do sexo feminino. É o que chamo de uma cultura preconceituosa latente.

Na Índia, existem programas governamentais com políticas públicas  para estimular a mulher a continuar os estudos depois do casamento. Analisando de perto o problema, entendi que a preocupação é mais econômica do que de valorização da mulher. A economia indiana perde trilhões de rúpias, todo ano, pela falta de graduação das mulheres. Com menos estudos, elas ficam com menor potencial de produção e de consumo, um tropeço paquidérmico em um mundo cada vez mais globalizado.

Na Arábia Saudita, o berço do Islã onde fica a cidade sagrada de  Meca, a casa de Mohamad - o  Profeta de Alah, a mulher é tão inferior ao homem que ainda não conquistou nem o direito de dirigir um automóvel nas ruas.  Coisa mais comum que acontece, por exemplo, na Cidade de São Paulo. Excluindo a cultura das grandes cidades islâmicas, no restante delas e, principalmente, nos países menos desenvolvidos a mulher é tratada como um animal, nem o direito à alfabetização ela tem. É por isso que estas terras têm um povo tão pobre, pois a cultura machista tolhe o potencial econômico do país. Alfred Marshal disse que a melhoria da escola é a forma mais rápida de trazer riquezas para uma nação. Neste sentido, pelo menos a metade da população de qualquer país é do sexo feminino, se elas não se graduam, trilhões de dólares deixam produzidos. 

Por que a Inglaterra e os Estados Unidos prosperaram tanto nos últimos 400 anos? Por que será que o Cristianismo cresceu mais que todas as religiões no mundo? Minha resposta ainda não tem base científica, pois não tive tempo para pesquisar. No entanto, minha intuição diz que isso foi devido a aceitação crescente da mulher como ser inteligente e do seu papel na sociedade como ser mais sensível, solidário, responsável e comunicativo. Isto teve, sim,  grande influência social, política e econômica.

Agora vamos falar de liderança eclesiástica feminina na Igreja evangélica brasileira, tomando, por exemplo, a Igreja Assembleia de Deus - a minha Casa. Durante 16 anos frequentei as reuniões de obreiros desta Igreja em São Paulo, período que foi de 1988 a 2004. Tanto no ministério de Madureira quanto na "Missão". Naquela época, as reuniões de lideranças era apenas um "clube do Bolinha" onde nenhuma mulher punha os pés - nem a esposa do Pastor. De 12 anos para cá isto está mudando. Melhorou; tornou-se  rotina a presença de oficiais e suas esposas. Naturalmente, seguindo o costume do que já acontece lá fora, há décadas. 

Será que a Igreja Evangélica atual esta errando ao outorgar ministério as mulheres? Literalmente, sim. Mas biblicamente, não. Deus colocou um sacerdócio provisório nas mãos da tribo de Levi. Mas o sacerdócio definitivo mudou para a tribo de Judá, por promessa e pelo advento do Messias. Creio que quanto ao ministério feminino, quem decide sobre está questão é o Espírito Santo. No tempo de Jesus havia servidão e escravidão. Ele não polemizou sobre essas práticas e, com o tempo elas foram reprovadas, repudiadas e banidas do meio cristão. Mas, quanto às mulheres, ele as considerava social e publicamente, coisa admirável naquela época.

O livro de Hebreus trouxe uma mensagem revolucionária demais, para os dias em que foi escrito. Ali ficou registrado os conceitos de uma mudança radical do Velho para o Novo Testamento. A expiação dos pecados feita pelo sangue de bodes e cordeiros tinha passado e caducado. O sangue do Cristo inocente, derramado na cruz do Calvário, dali por diante alcançou o status de sacrifício perfeito, definitivo e eterno. A aceitação desta mudança não foi coisa de dias nem de anos. Até hoje, a maioria dos judeus não aceita Jesus como o Messias profetizado. 

Lembro-me  também  como foi traumática a experiência de Paulo.  Ele só conseguiu enxergar o Cristo que estava combatendo depois do momento que ficou temporariamente cego.

Jesus tinha uma costume particular para tratar com as mulheres da sua época. Nas vezes que o vemos na Bíblia dialogando, seja com a mulher samaritana, com a viúva de Nain,  com a mulher do fluxo de sangue, com a mulher encurvada, a mulher adúltera, a ex-prostituta  que lhe  enxugou os pés na casa de Simão, com Maria Madalena, Marta e Maria irmãs de Lázaro, com a mulher siro-fenícia ou cuidando do destino de sua mãe - Jesus foi respeitoso, compassivo, atento, grato, perdoador, cortês, amável e responsável. Isto dispensa comentários e mostra que Jesus estava séculos à frente da cultura judaica daquela época.

A crescente aceitação e valorização da mulher no mundo cristão ao longo dos séculos vem, ou pelo menos deveria vir, do exemplo  e da forma como Cristo olhava para as mulheres. Ele as olhava como seres humanos iguais, inteligentes e não inferiores aos homens. 

Quanto à questão do aborto, vejo, principalmente, uma coisa: que os líderes políticos de influência marxista possuem uma tendência claramente anti-cristã. Do ponto de vista cristão, acho que por trás das medidas de suposta proteção feminina escondem um grande sofisma. Na verdade isto  é prejudicial às próprias mulheres.  Explico: Se o aborto se tornar legal no Brasil, ele também vai aumentar a banalização da vida.  Nos países desenvolvidos onde o aborto é permitido, os médicos claramente assediam as pacientes fragilizadas e pobres para abortarem. Humanização? não! A questão é econômica mesmo: o procedimento cirúrgico aumenta o faturamento do médico.

A questão do aborto, no fundo é uma discriminação contra a própria mulher. Você sabia que nas estatísticas de aborto ou de abandono de bebês qual é o sexo mais mais desprezado?  Nesta decisão, a pressão é maior se o feto for do sexo feminino.  Mulher abortando mulher. 

É hipócrita  a tese dos políticos petistas de que a mulher deve ter liberdade para fazer o que quiser do seu corpo. Nesta questão, os inocentes não são consultados!


A violência contra a mulher está longe de ser resolvida no Brasil. A prostituição infantil aumenta insidiosamente. As delegacias da mulher, espalhadas pelo país, ainda não são institutos fortes. Os estupros praticados por pais, padrastos, avôs e, pasmem: bisavôs, ainda continuam escondidos (e tolerados) debaixo do tapete. No norte do país é corriqueira a venda da virgindade das filhas pelos próprios pais por uma vaca ou um cavalo.

Estas coisas acontecem muito porque falta uma consciência verdadeiramente cristã dentro dos lares. É preciso de uma mudança endógena, de dentro da fora. A igreja cristã deve bater mito forte na bigorna dos VALORES cristãos. É contra uma cultura milenar de desvalorização feminina que é preciso lutar.

A mulher cresce e potencializa-se econômica, intelectual, social, sentimental e profissional quando a família abre a porta para o Cristo que bate e passa a frequentar uma Igreja Evangélica, onde os pastores se casam e possuem famílias.

Que venham dias melhores. Eu estou orando e torcendo por isso.

Salve  08 de Março de 2015,  Dia Internacional da  Mulher


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sábado, março 08, 2014

Reflexão no Dia Internacional da Mulher

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08 de MARÇO de 2014

Este é o dia que fez o SENHOR; alegremo-nos e regozijemo-nos  nele. Foi o SENHOR que fez isto, e é coisa maravilhosa aos nossos olhos.  Salmo 118-24 e 23.

Homenagem ao Dia da Mulher
João Cruzué
.
O mundo muda devagar. Mas ele muda. O reconhecimento dos mesmos direitos para gêneros diferentes tem evoluído mais nos últimos 90 anos que em qualquer outra época. Principalmente no meio da sociedade cristã, que veio do judaísmo. Mesmo assim, a cultura preconceituosa latente da pouca valorização da mulher dentro dessa sociedade, ainda tem muito que melhorar.

No Brasil, já não é mais estranho que a mulher seja Prefeita, Governadora, Juíza, Ministra ou Presidente. Por outro lado, se formos utilizar dados estatísticos, para tabular de que sexo é a maioria dos bebês que são abortados e abandonados pelas próprias mães, você e eu já sabemos a resposta: É do sexo feminino. É o que chamo de cultura preconceituosa latente.

Na Índia, existem programas  de políticas públicas do governo com o objetivo de estimular a mulher a continuar os estudos depois do casamento. Analisando de perto o problema, entendi que a preocupação é mais econômica do que de valorização. A economia indiana perde trilhões de rúpias, todo ano, pela falta de graduação das mulheres. Com menos estudos, elas ficam com menor potencial de produção e de consumo - um tropeço paquidérmico em um mundo cada vez mais globalizado.

Na Arábia Saudita, o berço do Islã onde fica a cidade sagrada de  Meca, na casa de Mohamad - o  Profeta de Alah, a mulher é tão inferior ao homem que ainda não tem o direito de dirigir um automóvel nas ruas.  Coisa mais comum que acontece, por exemplo, na Cidade de São Paulo.

Por que a Inglaterra e os Estados Unidos prosperaram tanto nos últimos 400 anos? Por que será que o Cristianismo cresceu mais que todas as religiões no mundo? Minha resposta ainda não tem base científica, pois não tive tempo para pesquisar. No entanto, minha intuição diz que isso foi devido a aceitação crescente da mulher como ser inteligente e do seu papel na sociedade como ser mais sensível, solidário, responsável e comunicativo. Isto teve, sim,  grande influência social, política e econômica.

Agora vamos falar de liderança eclesiástica feminina na Igreja evangélica brasileira. Tomamos por exemplo a Igreja Assembleia de Deus - a minha casa. Durante 16 anos frequentei as reuniões de obreiros desta Igreja em São Paulo. período que foi de 1988 a 2004. Tanto no ministério de Madureira quanto na "Missão". Naquela época, era apenas um "clube do Bolinha" onde nenhuma mulher punha os pés - nem a esposa do Pastor. De sete anos para cá mudou. Melhorou. Tornou-se  rotina a presença de oficiais e suas esposas. Naturalmente, seguindo o costume do que já acontece lá fora, há décadas. 

Será que a Igreja Evangélica atual esta errando ao outorgar ministério as mulheres? Literalmente, sim. Mas biblicamente, não. Deus colocou um sacerdócio provisório nas mãos da tribo de Levi. Mas o sacerdócio definitivo mudou para a tribo de Judá, por promessa e pelo advento do Messias. Creio que quanto ao ministério feminino, quem decide sobre está questão é o Espírito Santo. No tempo de Jesus havia servidão e escravidão. Ele não polemizou sobre essas práticas e, com o tempo elas foram reprovadas, repudiadas e banidas do meio cristão. Mas, quanto às mulheres, ele as considerava publicamente, coisa admirável naqueles dias.

O livro de Hebreus trouxe uma mensagem revolucionária demais, para os dias que foi escrito. Registra  os conceitos de uma mudança radical do Velho para o Novo Testamento. Mostra  que expiação dos pecados feita pelo sangue de bodes e cordeiros tinha passado e caducado. O sangue do Cristo inocente, derramado na cruz do Calvário, dali por diante alcançava o status de sacrifício perfeito, definitivo e eterno. A aceitação desta mudança não foi coisa de dias nem de anos. Até hoje, há judeus que não aceitam Jesus como o Messias profetizado. 

Lembro-me  também  quanto foi traumática a experiência de Paulo.  Ele só conseguiu enxergar o Cristo que estava combatendo depois do momento que ficara cego.

Jesus tinha uma cultura particular para tratar com as mulheres. Nas muitas vezes que o vemos na Bíblia dialogando, seja com a mulher samaritana, a viúva de Nain, a mulher do fluxo de sangue, a mulher encurvada, a mulher adúltera, a ex-prostituta  lhe enxugando os pés na casa do fariseu Simão, Maria Madalena, Marta e Maria irmãs de Lázaro, a mulher sirofenícia OU o destino de sua mãe aos cuidados do evangelista João. Isto dispensa comentários e mostra que Jesus era muito diferente da cultura machista daquela época.

A crescente aceitação e valorização da mulher no mundo cristão ao longo dos séculos vem, ou pelo menos deveria vir, da forma com que Cristo olhava para as mulheres. Ele as olhava como seres humanos iguais e não inferiores aos homens. É isto que penso.

Quanto à questão do aborto. Vejo, principalmente, os líderes políticos de influência ateu-marxista tomarem a iniciativa de propor e lutar por leis que descriminalizam o aborto e defendem o casamento gay em nome da modernidade. Pessoalmente, do ponto de vista cristão, acho que estas medidas de suposta proteção feminina escondem um grande sofisma. Na verdade isto  é prejudicial às próprias mulheres.  Explico: Se o aborto se tornar legal no Brasil, ele também vai aumentar a banalização da vida. Nos países onde isso é permitido (Japão, por exemplo) nos pré-natais alguns médicos induzem descaradamente as pacientes pobres e fragilizadas a abortarem.  E nesta decisão a pressão é maior se o feto for do sexo feminino.  Mulher abortando mulher. Que espécie de direitos da mulher fazer o que quiser com o próprio corpo é este?


A violência contra a mulher está longe de ser resolvida no Brasil. A prostituição infantil aumenta insidiosamente. As delegacias da mulher, espalhadas pelo país, ainda não são institutos fortes. Os estupros praticados por pais, padrastos, avôs e, pasmem: bisavôs, ainda continuam escondidos (e tolerados) debaixo do tapete. E estas coisas acontecem muito porque falta uma consciência verdadeiramente cristã dentro dos lares. É preciso de uma mudança endógena, de dentro da fora. A igreja cristã deve bater mito forte na bigorna dos VALORES cristãos. É contra uma cultura milenar de desvalorização feminina que é preciso lutar.

A mulher cresce e potencializa-se econômica, social, sentimental e profissionalmente quando a família abre a porta para o Cristo que bate.

Que venham dias melhores. Eu estou orando e torcendo por isso.

Salve  08 de Março de 2014,  Dia Internacional da  Mulher!


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sexta-feira, março 07, 2014

DIA OITO DE MARÇO, PARABÉNS PARA UM HOMEM




ISABEL LIMA

Um Homem que veio quebrar todos os estigmas que havia sobre as  mulheres, um Homem que valorizou as mulheres independente de sua nacionalidade, sua condição social, sua cultura, sua religião, sua beleza, etc.. Ele as aceitou independe de seu caráter, de sua santidade, ou de seu pecado, porém, Ele sempre as ajudava a “crescer". Elas se tornavam  “melhores” depois de encontrá-lO.

Todas que estiveram em sua presença ou que conviveram com Ele,  fosse sua mãe, suas amigas: Marta e Maria, suas discípulas, a mulher cananéia, a pecadoras, a adúltera, a considerada imunda (mulher com fluxo de sangue), foram beneficiadas de alguma forma por Ele.

"O que dariam elas por todos e tantos benefícios que Ele lhes fizera." (Sl 116.12). O preço é impagável.

Ele doou às mulheres respeito, dignidade, compaixão, amor..., não havia como não amá-lO, adora-lO...

Sem dúvida, nós mulheres do século XXI, também faríamos como Maria: tomaríamos um vaso de alabastro com unguento de nardo puro, de muito preço,  ungiríamos e enxugaríamos com os nossos cabelos os pés desse Homem chamado  - Jesus Cristo - O Filho de Deus!  (Jo 12.3).  “Um Mestre na arte de respeitar, dignificar, se compadecer, perdoar e amar as mulheres.

- Homens da atualidade, hoje, nós mulheres, também tomaríamos um  parfum Nº 5 CHANEL Paris, ungiríamos e enxugaríamos os vossos pés com nossos  cabelos, portanto,  seja um “mestre” na arte de amar e entender o coração e a alma feminina,  assim como foi Jesus, "o Mestre dos mestres, o Mestre do amor!". #FicaADica 

(Isabel Lima)

P.S.: "- Homens e mulheres, temos a mesma essência, somos "vasos de barro", por isso, somos tão 'frágeis'.".








terça-feira, fevereiro 25, 2014

"Homenagem" da Adidas ao Dia Internacional da Mulher Brasileira

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ISTO É UMA VERGONHA!


Dois modelos de camisetas da Adidas com design de mau gosto
foram colocados à venda para o público americano.
As figuras estampadas nas camisetas  associam
o Brasil a uma terra de mulheres nuas,
incentivando o famigerado 
turismo sexual!
Como
daqui a duas semanas
será comemorado do Dia Internacional
da Mulher, espero que este desaforo tenha uma resposta à altura.
Se você é consumidora dos produtos da Adidas, mostre  a ela a sua indignação:
Não compre mais seus produtos e conscientize cada uma de suas amigas a fazer o mesmo.

Por João Cruzué, para o Blog Olhar Cristão.




Flavio Dino, presidente da EMBRATUR repudiou a mensagem das camisetas. Ele que tem lutado com muito empenho para desvincular a imagem negativa do Brasil no exterior, com terra de turismo sexual, repudiou veementemente a desconstrução do trabalho da Embratur por esta
grosseria da  Adidas. Disse  que isso atrapalha a Organização do Mundial.

Em nota, o Ministério do Turismo disse que a mensagem das camisetas incentiva a exploração sexual.

E a  Presidente Dilma não deixou por menos. Disse que o Brasil está pronto para receber os turistas da Copa, mas também  está muito atento para combater o "turismo" sexual.





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terça-feira, fevereiro 26, 2013

Dia Internacional da Mulher 2013


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DIA INTERNACIONAL DA MULHER 2013


João Cruzué

O mundo muda devagar. Mas muda. O reconhecimento dos mesmos direitos para gêneros diferentes tem evoluído mais nos últimos 90 anos que em qualquer outra época, principalmente no meio da sociedade cristã que veio do judaísmo. Mesmo assim, a cultura preconceituosa latente, da pouca valorização da mulher, dentro dessa sociedade ainda tem muito o que melhorar.

No Brasil já não é mais estranho que uma mulher seja Prefeita, Governadora, Juíza, Ministra ou Presidente. Por outro lado, se for utilizar dados estatísticos para tabular de que sexo é a maioria dos bebês que são abortados e abandonados (pelas próprias mães), você e eu já sabemos a resposta: É do sexo feminino. É uma parte do que eu chamei de cultura preconceituosa latente.

Na Índia existem programas  de políticas públicas do governo cujo objetivo é estimular a mulher a continuar seus estudos depois do casamento. Analisando de perto o problema, entendi que a preocupação é mais econômica do que de valorização. A Economia indiana perde trilhões de rúpias pela falta de graduação das mulheres. Com menos estudos, elas alcançam um menor potencial de produção e consumo - um tropeço formidável  em uma economia de escala global.

Na Arábia Saudita, o berço do Islã onde fica a cidade sagrada de  Meca, a casa de Mohamad, o  Profeta de Alah, a mulher é tão inferior ao homem que não tem ainda o direito de dirigir um carro nas ruas.  Coisa mais comum que acontece, por exemplo, na Cidade de São Paulo.

Por que a Inglaterra e os Estados Unidos prosperaram tanto nos últimos 400 anos? Por que será que o Cristianismo cresceu mais que todas as religiões no mundo? 

Minha resposta ainda não tem base científica, pois não tive tempo para pesquisar, tabular, ensaiar, mas minha intuição me diz que isso foi devido a aceitação crescente da mulher como ser inteligente e do seu papel na sociedade como ser mais sensível, solidário, responsável e comunicativo. Para mim  isto teve, sim,  grande influência econômica.

Agora vamos falar de liderança eclesiástica feminina na Igreja evangélica brasileira. Durante 16 anos frequentei as reuniões de obreiros na Igreja Assembleia de Deus em São Paulo. período de 1988 a 2004, tanto no ministério de Madureira quanto na "Missão". Era apenas um espaço masculino onde nenhuma mulher punha os pés - nem a esposa do Pastor. Pois, de uns sete anos para cá isso mudou. Melhorou. Tornou-se  rotina obreiros (oficiais), suas esposas e líderes femininos fazerem-se presentes, naturalmente, seguindo o costume do que já acontece lá fora há décadas.

Será que a Igreja Evangélica atual esta errando ao outorgar ministério à mulheres? Literalmente, sim. Mas biblicamente, não. Deus colocou um sacerdócio provisório nas mãos da tribo de Levi. Mas Jesus mudou a regra: o Messias era da tribo de Judá.  O Siloh da profecia.

O livro de Hebreus trouxe uma mensagem revolucionária demais para sua época. Registrou uma mudança radical  do Antigo para o novo Testamento. A expiação dos pecados  que era feita pelo sangue de bodes e cordeiros, tinha passado e caducado porque o sangue do Cristo inocente, derramado na cruz do Calvário, alcançou o status de sacrifício definitivo e eterno. A aceitação desta mudança não foi coisa de dias nem de anos, nem de séculos. Até hoje há judeus que não aceitam que Jesus era o Messias profetizado.

Lembro  também  quanto foi a traumática experiência de Paulo para poder enxergar o Cristo que  combatia quando  perseguia os crentes da Igreja recém-nascida.

E Jesus tinha uma cultura muito particular para tratar com as mulheres do seu tempo. Nas muitas vezes que o vemos na Bíblia ele estava sempre "quebrando" os protocolos: Dialogando com a mulher samaritana, abordando a viúva de Nain, Chamando de filha a mulher do fluxo de sangue, libertando a mulher encurvada, perdoando a mulher adúltera, defendendo a ex-prostituta que  lhe enxugava os pés na casa de Simão o fariseu, aparecendo primeiro para  Maria Madalena, ensinando Maria e Marta, as irmãs de Lázaro, provocando a reação da mulher sirofenícia e  passando o destino de sua mãe aos cuidados do evangelista João. Estas coisas não estão por acaso na Bíblia. Mostram que para o Senhor não havia diferença entre gênero humano. Elas dispensam comentários e mostram por isso que Jesus estava muito à frente da cultura machista de sua época.

A crescente aceitação e valorização da mulher no mundo cristão ao longo dos séculos vem, ou pelo menos deve vir, da forma com que Cristo olhava para as mulheres: Como seres humanos iguais e não inferiores aos homens. É isto que penso. Nenhuma outra religião tem valorizado a mulher no mundo tanto quanto o Cristianismo.

A violência contra a mulher está longe de ser resolvida no Brasil. A prostituição infantil aumenta insidiosamente. As delegacias da mulher espalhadas pelo país ainda não são institutos fortes. Os estupros praticados por pais, padrastos, avôs e, pasmem, bisavôs ainda continuam escondidos (e tolerados) debaixo do tapete. E estas coisas acontecem muito porque falta uma consciência cristã dentro dos lares. É preciso de uma mudança endógena, de dentro da fora, feita preventivamente, principalmente nos sermões da Igreja. É contra uma cultura milenar de desvalorização feminina que temos que lutar.

A mulher cresce e se potencializa econômica, social, sentimental e profissionalmente quando a família abre a porta para o Cristo que bate. Que venham dias muito melhores. Eu estou orando e torcendo por isso.

Salve  08 de Março de 2013,  Dia Internacional da  Mulher


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domingo, março 04, 2012

Dia Internacional da Mulher - Reflexão Evangélica em 2014

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Dia Internacional pela Luta em Defesa dos Direitos da Mulher

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João Cruzué

O mundo muda devagar. O reconhecimento dos mesmos direitos para gêneros diferentes tem evoluído mais nos últimos 90 anos que em qualquer outra época. Principalmente no meio da sociedade cristã, que veio do judaísmo. Mesmo assim, a cultura preconceituosa latente da pouca valorização da mulher dentro dessa sociedade, ainda tem muito que melhorar.

No Brasil, já não é mais estranho que a mulher seja Prefeita, Governadora, Juíza, Ministra ou Presidente. Por outro lado, se formos utilizar dados estatísticos, para tabular de que sexo é a maioria dos bebês que são abortados e abandonados pelas próprias mães, você e eu já sabemos a resposta: É do sexo feminino. É o que chamo de cultura preconceituosa latente.

Na Índia, existem programas  de políticas públicas do governo com o objetivo de estimular a mulher a continuar os estudos depois do casamento. Analisando de perto o problema, entendi que a preocupação é mais econômica do que de valorização. A economia indiana perde trilhões de rúpias, todo ano, pela falta de graduação das mulheres. Com menos estudos, elas ficam com menor potencial de produção e de consumo - um tropeço paquidérmico em um mundo cada vez mais globalizado.

Na Arábia Saudita, o berço do Islã onde fica a cidade sagrada de  Meca, na casa de Mohamad - o  Profeta de Alah, a mulher é tão inferior ao homem que ainda não tem o direito de dirigir um automóvel nas ruas.  Coisa mais comum que acontece, por exemplo, na Cidade de São Paulo.

Por que a Inglaterra e os Estados Unidos prosperaram tanto nos últimos 400 anos? Por que será que o Cristianismo cresceu mais que todas as religiões no mundo? Minha resposta ainda não tem base científica, pois não tive tempo para pesquisar. No entanto, minha intuição diz que isso foi devido a aceitação crescente da mulher como ser inteligente e do seu papel na sociedade como ser mais sensível, solidário, responsável e comunicativo. Isto teve, sim,  grande influência social, política e econômica.

Agora vamos falar de liderança eclesiástica feminina na Igreja evangélica brasileira. Tomamos por exemplo a Igreja Assembleia de Deus - a minha casa. Durante 16 anos frequentei as reuniões de obreiros desta Igreja em São Paulo. período que foi de 1988 a 2004. Tanto no ministério de Madureira quanto na "Missão". Naquela época, era apenas um "clube do Bolinha" onde nenhuma mulher punha os pés - nem a esposa do Pastor. De sete anos para cá mudou. Melhorou. Tornou-se  rotina a presença de oficiais e suas esposas. Naturalmente, seguindo o costume do que já acontece lá fora, há décadas. 

Será que a Igreja Evangélica atual esta errando ao outorgar ministério as mulheres? Literalmente, sim. Mas biblicamente, não. Deus colocou um sacerdócio provisório nas mãos da tribo de Levi. Mas o sacerdócio definitivo mudou para a tribo de Judá, por promessa e pelo advento do Messias. Creio que quanto ao ministério feminino, quem decide sobre está questão é o Espírito Santo. No tempo de Jesus havia servidão e escravidão. Ele não polemizou sobre essas práticas e, com o tempo elas foram reprovadas, repudiadas e banidas do meio cristão. Mas, quanto às mulheres, ele as considerava publicamente, coisa admirável naqueles dias.

O livro de Hebreus trouxe uma mensagem revolucionária demais, para os dias que foi escrito. Registra  os conceitos de uma mudança radical do Velho para o Novo Testamento. Mostra  que expiação dos pecados feita pelo sangue de bodes e cordeiros tinha passado e caducado. O sangue do Cristo inocente, derramado na cruz do Calvário, dali por diante alcançava o status de sacrifício perfeito, definitivo e eterno. A aceitação desta mudança não foi coisa de dias nem de anos. Até hoje, há judeus que não aceitam Jesus como o Messias profetizado. 

Lembro-me  também  quanto foi traumática a experiência de Paulo.  Ele só conseguiu enxergar o Cristo que estava combatendo depois do momento que ficara cego.

Jesus tinha uma cultura particular para tratar com as mulheres. Nas muitas vezes que o vemos na Bíblia dialogando, seja com a mulher samaritana, a viúva de Nain, a mulher do fluxo de sangue, a mulher encurvada, a mulher adúltera, a ex-prostituta  lhe enxugando os pés na casa do fariseu Simão, Maria Madalena, Marta e Maria irmãs de Lázaro, a mulher sirofenícia OU o destino de sua mãe aos cuidados do evangelista João. Isto dispensa comentários e mostra que Jesus era muito diferente da cultura machista daquela época.

A crescente aceitação e valorização da mulher no mundo cristão ao longo dos séculos vem, ou pelo menos deveria vir, da forma com que Cristo olhava para as mulheres. Ele as olhava como seres humanos iguais e não inferiores aos homens. É isto que penso.

Quanto à questão do aborto. Vejo, principalmente, os líderes políticos de influência ateu-marxista tomarem a iniciativa de propor e lutar por leis que descriminalizam o aborto e defendem o casamento gay em nome da modernidade. Pessoalmente, do ponto de vista cristão, acho que estas medidas de suposta proteção feminina escondem um grande sofisma. Na verdade isto  é prejudicial às próprias mulheres.  Explico: Se o aborto se tornar legal no Brasil, ele também vai aumentar a banalização da vida. Nos países onde isso é permitido (Japão, por exemplo) nos pré-natais alguns médicos induzem descaradamente as pacientes pobres e fragilizadas a abortarem.  E nesta decisão a pressão é maior se o feto for do sexo feminino.  Mulher abortando mulher. Que espécie de direitos da mulher fazer o que quiser com o próprio corpo é este?


A violência contra a mulher está longe de ser resolvida no Brasil. A prostituição infantil aumenta insidiosamente. As delegacias da mulher, espalhadas pelo país, ainda não são institutos fortes. Os estupros praticados por pais, padrastos, avôs e, pasmem: bisavôs, ainda continuam escondidos (e tolerados) debaixo do tapete. E estas coisas acontecem muito porque falta uma consciência verdadeiramente cristã dentro dos lares. É preciso de uma mudança endógena, de dentro da fora. A igreja cristã deve bater mito forte na bigorna dos VALORES cristãos. É contra uma cultura milenar de desvalorização feminina que é preciso lutar.

A mulher cresce e potencializa-se econômica, social, sentimental e profissionalmente quando a família abre a porta para o Cristo que bate.

Que venham dias melhores. Eu estou orando e torcendo por isso.

Salve  08 de Março de 2014,  Dia Internacional da  Mulher




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segunda-feira, março 07, 2011

08 de março - Dia Internacional da Mulher

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Obrigado Senhor pela existência das Mulheres
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Elas tornam nosso mundo mais belo e mais humano
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Por João Cruzué/Blog Olhar Cristão

Dia Internacional da Mulher 2
Algumas das grandes mulheres de minha família.

083
Mulheres fortes em políticas sociais e ambientais.

08mar
Grandes líderes na religião e no governo.

Dia Internacional da Mulher 1
Cantoras, senadoras, pastoras

Dia Interancional da Mulher 5
Mulheres de várias raças e de outros continentes.

Maria
Sem me esquecer da mãe do Salvador,
a mais bem-aventurada de todas as mulheres.



João Cruzué

Deus abençoe as mulheres em todo mundo com mais direitos, respeito, igualdade e oportunidades. E que nós, os homens, miremos no exemplo do Senhor Jesus Cristo, que na sua época sempre tratou com amor, dignidade e respeito as mulheres que conheceu. Quero citar algumas delas: a filha de Jairo, a mulher do fluxo, as irmãs Marta e Maria, a prostituta que lavou seus pés com lágrimas e os enxugou com os cabelos na casa de Simão, a viúva de Nain, a mulher samaritana e a mulher adúltera do Evangelho de João. Enquanto na maioria das religiões não cristãs não se vê exemplo tão marcante. Em lugar disso, existe, sim, muita discriminação, opressão, agressão e preconceito.

Vou deixar minha uma homenagem especial em 2011 para minha cunhada Dalva (no alto, a segunda à esquerda) que faleceu no final de abril do ano passado. Uma mulher muito alegre, extrovertida, muito comunicativa, que batalhou a vida inteira contra muitas e grandes dificuldades, se tornando uma vencedora. Ela foi sepultada no Dia do Trabalho. Hoje se encontra descansando junto do Senhor, na glória.

Trago uma imagem sua muito viva em minha lembrança, do dia que eu estive orando por ela, na UTI do Hospital de Pariquera-Açu. Irmã Dalva Elisa estava em coma, cheia de fios e tubos. Eu me senti o mais incapaz dos homens. Eu saí depois da oração, tinha dado alguns passos, quando as outras pessoas da enfermaria chamaram-me de volta, porque ela tinha levantado o braço, e o apoiou com o cotovelo na cama. Eu voltei, e segurei aquela mão e chorei. Ela estava se despedindo de mim.

Depois no velório de corpo presente, crentes de muitas Igrejas da cidade se reuniram na Igreja que ela congregava, para prestar uma homenagem à uma das mulheres mais batalhadoras de Barra do Turvo/SP. Todos se emocionaram muito, quando uma senhora, dirigente do Círculo de Oração local, louvou ao Senhor com um hino até então desconhecido. Seu vozeirão rouco e afinado era muito mais bonito que o de Ella Fitzgerald, Nora Jones ou Amy Winehouse. E eu vi lágrimas rolando pelo rosto de quase todas as pessoas que estavam ali, na despedida da irmã Dalva, minha cunhada mais alegre.

É bom ser crente em Cristo. Eu sei que se perseverar na fé, um dia vou revê-la, toda sorrisos, ao lado Senhor na Glória. Esta é aquela viva esperança de que Pedro falou na Bíblia:

Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que,

segundo a sua grande misericórdia,

nos gerou de novo para uma viva esperança,

pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos.



João Cruzué



cruzue@gmail.com


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quarta-feira, março 02, 2011

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

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O8 DE MARÇO 2011


Por João Cruzué/Blog Olhar Cristão

Dia Internacional da Mulher 2
Algumas das grandes mulheres de minha família

083
Mulheres fortes em políticas sociais e ambientais

08mar
Grandes líderes na religião e no governo

Dia Internacional da Mulher 1
Cantoras, senadoras, pastoras

Dia Interancional da Mulher 5
Mulheres de várias raças e de outros continentes.

Maria
Sem me esquecer da mãe do Salvador,
a mais bem-aventurada de todas as mulheres.



João Cruzué

Deus abençoe as mulheres em todo mundo com mais direitos, respeito, igualdade e oportunidades. E que nós, os homens, miremos no exemplo do Senhor Jesus Cristo, que na sua época sempre tratou com amor, dignidade e respeito as mulheres que conheceu. Quero citar algumas delas: a filha de Jairo, a mulher do fluxo, as irmãs Marta e Maria, a prostituta que lavou seus pés com lágrimas e os enxugou com os cabelos na casa de Simão, a viúva de Nain, a mulher samaritana e a mulher adúltera do Evangelho de João. Enquanto na maioria das religiões não cristãs não se vê exemplo tão marcante. Em lugar disso, existe, sim, muita discriminação, opressão, agressão e preconceito.

Vou deixar minha uma homenagem especial em 2011 para minha cunhada Dalva (no alto, a segunda à esquerda) que faleceu no final de abril do ano passado. Uma mulher muito alegre, extrovertida, muito comunicativa, que batalhou a vida inteira contra muitas e grandes dificuldades, se tornando uma vencedora. Ela foi sepultada no Dia do Trabalho. Hoje se encontra descansando junto do Senhor, na glória.

Trago uma imagem sua muito viva em minha lembrança, do dia que eu estive orando por ela, na UTI do Hospital de Pariquera-Açu. Irmã Dalva Elisa estava em coma, cheia de fios e tubos. Eu me senti o mais incapaz dos homens. Eu saí depois da oração, tinha dado alguns passos, quando as outras pessoas da enfermaria chamaram-me de volta, porque ela tinha levantado o braço, e o apoiou com o cotovelo na cama. Eu voltei, e segurei aquela mão e chorei. Ela estava se despedindo de mim.

Depois no velório de corpo presente, crentes de muitas Igrejas da cidade se reuniram na Igreja que ela congregava, para prestar uma homenagem à uma das mulheres mais batalhadoras de Barra do Turvo/SP. Todos se emocionaram muito, quando uma senhora, dirigente do Círculo de Oração local, louvou ao Senhor com um hino até então desconhecido. Seu vozeirão rouco e afinado era muito mais bonito que o de Ella Fitzgerald, Nora Jones ou Amy Winehouse. E eu vi lágrimas rolando pelo rosto de quase todas as pessoas que estavam ali, na despedida da irmã Dalva, minha cunhada mais alegre.

É bom ser crente em Cristo. Eu sei que se perseverar na fé, um dia vou revê-la, toda sorrisos, ao lado Senhor na Glória. Esta é aquela viva esperança de que Pedro falou na Bíblia:

Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que,

segundo a sua grande misericórdia,

nos gerou de novo para uma viva esperança,

pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos.



João Cruzué



cruzue@gmail.com


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