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domingo, julho 07, 2019

Lembra do Criador nos dias da tua mocidade


João Cruzué

Esta semana foi muita reflexão para mim. Eu pude sentir quão fracos e impotentes somos. Minha cunhada enfrentou duas cirurgias e em três semanas, apesar de tudo, ela partiu e deixou muita dor. A morte é um inimigo real que ronda a nós todos. Fingimos que não acontecerá conosco, mas precisamos contar com essa possibilidade.


Eu sempre detestei visitar pessoas em hospitais, até o dia que fui trabalhar em um. Ali, você pode ver de tudo. A realidade que não aparece nas ruas: os infortúnios, doenças graves, acidentes, feridos de todo tipo - estão nos hospitais.

Como crente no poder da oração, já pude dar graças a Deus por parente curado de câncer, voltando vivo para casa. Por outro lado, também já orei e jejuei por muitos dias e o resultado foi nulo. Eu posso aceitar a decisão do Senhor em deixar uns e levar outros, mas nunca vou compreender bem as decisões Dele.

Esta semana, antes de minha cunhada - Dalva Elisa - a irmã Dalva, falecer eu tive oportunidade de visitá-la no Hospital. Eu pedi licença por um dia de trabalho e fui fazer a visita com minha esposa e filha. Na ocasião, ao entrar na enfermaria, minha cunhada estava com tubos e eletrodos por todo lado. Inconsciente. Uma operação de coração. Depois outra operação na cabeça, hemorragia. Eu tinha acabado de orar à cabeceira, e já me encontrava de saída, quando outros pacientes me chamaram, porque ela tinha levantado a mão, mesmo em coma. Eu voltei e segurei com carinho aquela mão, muito quente, ardendo em febre. Foi a última imagem que tive dela viva.

Muitos oraram, muitos pediram para ir até o hospital e orar. Outros esperavam por um milagre que não veio. Diante da aparência da morte, somos como nada. Impotentes. Dependentes do Senhor. Algumas ocasiões você ora e Deus responde. Todavia há situações que nem orações nem jejum resolvem. É preciso ter uma confiança bem grande em Cristo para aceitar isso.

Quando o sábio de Eclesiastes escreveu o versículo: "Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venha os maus dias, e cheguem os anos nos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento.." ele tinha um propósito com aquelas palavras. E este propósito é: nascer em Cristo, crescer em Cristo, viver em Cristo para quando seus últimos dias de vida chegarem, você também possa dizer: Eu sei em quem eu tenho crido!

Não se lembra do Criador apenas com palavras, mas, sobretudo, com ações. Hoje é o Dia Internacional do Trabalho. Lembra do Criador e de sua ordenança: Ide por todo mundo e pregai o Evangelho a toda Criatura. E ainda, guarde bem esta afirmação sublime: "Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás!" Não desperdice a sua juventude com apenas futilidades e uma vida sem propósitos. Em tempos de vasta corrupção, faça um concerto com Deus e consagre sua vida ainda jovem ao Senhor. Não espere pela velhice quando já não terá mais vigor para servir ao Senhor Jesus Cristo.

Para onde todos nós vamos o que vai ficar para trás são nossas memórias. Muitos já deixaram na história uma vida de futilidades, drogas, ociosidade e hipocrisia. Outros deixaram uma vida de compromisso com Deus, como Paulo, Lutero, Wesley, Judson, Carey, Moody, Nee, Edwards, Berg, Vingren. Jesus Cristo ainda é o mesmo. O Espírito Santo ainda é o mesmo. Não desperdice sua juventude e força à toa. Não escreva seu nome na areia, deixe o Espírito de Deus se apoderar de você para escrever seu nome na Rocha.

É tempo de trabalhar, e há trabalho esperando por você na casa do Senhor





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quinta-feira, julho 10, 2014

Deus, uma hipótese necesssária

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Henry Ford examinando um motor V8


"Deus - Uma Hipótese Desnecessária?"

John C. Lennox

A ciência tem alcançado êxito impressionante na investigação do Universo físico e na elucidação de como ele funciona. A pesquisa científica também levou à erradicação de muitas doenças horríveis e nos deu esperanças de eliminar muitas outras.

E a investigação científica alcançou outro efeito numa direção completamente diferente: ela serviu para libertar muita gente de medos supersticiosos.

Por exemplo, ninguém precisa mais pensar que um eclipse da Lua é causado por algum demônio assustador, que necessita ser apaziguado.

Por tudo isso e por inúmeras outras coisas devemos ser muito gratos.

Porém, em algumas áreas, o próprio sucesso da ciência tem também conduzido à ideia de que, por conseguirmos entender os mecanismos do Universo sem apelar para Deus, podemos concluir com segurança que nunca houve nenhum Deus. Que o universo não teve um arquiteto.

Todavia, esse raciocínio é incorreto.

Tomemos o caso de um carro com motor Ford.

É concebível que alguém de uma parte remota do mundo que o visse pela primeira vez e nada soubesse sobre a engenharia moderna pudesse imaginar que existe um deus (o Sr. Ford) dentro da máquina, fazendo-a funcionar.

Essa pessoa também poderia imaginar que quando o motor funcionava suavemente o Sr. Ford gostava dela, e quando ele se recusava a funcionar era porque o Sr. Ford não gostava.

É elementar que, se esta pessoa passasse a estudar engenharia e desmontasse o motor, descobriria que não há nenhum Sr. Ford dentro dele. Tampouco se exigiria muito de sua inteligência, para ver que não é necessário introduzir o Sr. Ford na explicação para o funcionamento do motor. Sua compreensão dos princípios impessoais da combustão interna seria mais que suficiente para explicar como o motor funciona.

Até aqui, tudo bem.

Mas se, por outro lado, esta pessoa decidisse que seu entendimento dos princípios do funcionamento do motor tornasse impossível sua crença na existência de um Sr. Ford, que foi de fato o projetista da máquina. Isso seria evidentemente falso, e na terminologia filosófica, estaria cometendo um erro de categoria, pois se nunca tivesse existido um sr. Ford para projetar os mecanismos, nenhum mecanismo existiria para ser questionado.












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