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sexta-feira, março 08, 2019

Dia Internacional da Mulher 2019

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08 de MARÇO de 2019

Este é o dia que fez o SENHOR; alegremo-nos e regozijemo-nos  nele. 
Foi o SENHOR que fez isto, e é coisa maravilhosa aos nossos olhos.  
Salmo 118-24 e 23.

Homenagem ao Dia da Mulher
João Cruzué
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O mundo muda devagar. Mas ele muda. O reconhecimento dos mesmos direitos para gêneros diferentes tem evoluído mais nos últimos 90 anos que em qualquer outra época. Principalmente no meio da sociedade cristã, que veio do judaísmo. Mesmo assim, a cultura preconceituosa latente da pouca valorização da mulher dentro dessa sociedade, ainda tem muito que melhorar.

No Brasil, já não é mais estranho que a mulher seja Prefeita, Governadora, Juíza, Ministra ou Presidente. Por outro lado, se formos utilizar dados estatísticos, para tabular de que sexo é a maioria dos bebês que são abortados e abandonados pelas próprias mães, você e eu já sabemos a resposta: É do sexo feminino. É o que chamo de cultura preconceituosa latente.

Na Índia, existem programas  de políticas públicas do governo com o objetivo de estimular a mulher a continuar os estudos depois do casamento. Analisando de perto o problema, entendi que a preocupação é mais econômica do que de valorização. A economia indiana perde trilhões de rúpias, todo ano, pela falta de graduação das mulheres. Com menos estudos, elas ficam com menor potencial de produção e de consumo - um tropeço paquidérmico em um mundo cada vez mais globalizado.

Na Arábia Saudita, o berço do Islã onde fica a cidade sagrada de  Meca, na casa de Mohamad - o  Profeta de Alah, a mulher é tão inferior ao homem que ainda não tem o direito de dirigir um automóvel nas ruas.  Coisa mais comum que acontece, por exemplo, na Cidade de São Paulo.

Por que a Inglaterra e os Estados Unidos prosperaram tanto nos últimos 400 anos? Por que será que o Cristianismo cresceu mais que todas as religiões no mundo? Minha resposta ainda não tem base científica, pois não tive tempo para pesquisar. No entanto, minha intuição diz que isso foi devido a aceitação crescente da mulher como ser inteligente e do seu papel na sociedade como ser mais sensível, solidário, responsável e comunicativo. Isto teve, sim,  grande influência social, política e econômica.

Agora vamos falar de liderança eclesiástica feminina na Igreja evangélica brasileira. Tomamos por exemplo a Igreja Assembleia de Deus - a minha casa. Durante 16 anos frequentei as reuniões de obreiros desta Igreja em São Paulo. período que foi de 1988 a 2004. Tanto no ministério de Madureira quanto na "Missão". Naquela época, era apenas um "clube do Bolinha" onde nenhuma mulher punha os pés - nem a esposa do Pastor. De sete anos para cá mudou. Melhorou. Tornou-se  rotina a presença de oficiais e suas esposas. Naturalmente, seguindo o costume do que já acontece lá fora, há décadas. 

Será que a Igreja Evangélica atual esta errando ao outorgar ministério as mulheres? Literalmente, sim. Mas biblicamente, não. Deus colocou um sacerdócio provisório nas mãos da tribo de Levi. Mas o sacerdócio definitivo mudou para a tribo de Judá, por promessa e pelo advento do Messias. Creio que quanto ao ministério feminino, quem decide sobre está questão é o Espírito Santo. No tempo de Jesus havia servidão e escravidão. Ele não polemizou sobre essas práticas e, com o tempo elas foram reprovadas, repudiadas e banidas do meio cristão. Mas, quanto às mulheres, ele as considerava publicamente, coisa admirável naqueles dias.

O livro de Hebreus trouxe uma mensagem revolucionária demais, para os dias que foi escrito. Registra  os conceitos de uma mudança radical do Velho para o Novo Testamento. Mostra  que expiação dos pecados feita pelo sangue de bodes e cordeiros tinha passado e caducado. O sangue do Cristo inocente, derramado na cruz do Calvário, dali por diante alcançava o status de sacrifício perfeito, definitivo e eterno. A aceitação desta mudança não foi coisa de dias nem de anos. Até hoje, há judeus que não aceitam Jesus como o Messias profetizado. 

Lembro,  também,  quanto foi traumática a experiência de Paulo.  Ele só conseguiu enxergar o Cristo que estava combatendo depois do momento que ficara cego.

Jesus tinha uma cultura particular para tratar com as mulheres. Nas muitas vezes que o vemos na Bíblia dialogando, seja com a mulher samaritana, a viúva de Nain, a mulher do fluxo de sangue, a mulher encurvada, a mulher adúltera, a ex-prostituta  lhe enxugando os pés na casa do fariseu Simão, Maria Madalena, Marta e Maria irmãs de Lázaro, a mulher siro fenícia ou o destino da mãe aos cuidados do evangelista João. Isto dispensa comentários e mostra que Jesus era muito diferente da cultura machista daquela época.

A crescente aceitação e valorização da mulher no mundo cristão ao longo dos séculos vem, ou pelo menos deveria vir, da mesma forma com que Cristo olhava para as mulheres. Ele as olhava como seres humanos iguais e não inferiores aos homens. É isso que penso.

Quanto à questão do aborto. Vejo, principalmente, os líderes políticos de influência ateia-marxista tomarem a iniciativa de propor e lutar por leis que descriminalizam o aborto, o casamento gay em nome de uma suposta "modernidade". Pessoalmente, do ponto de vista cristão, acho que estas medidas de suposta proteção feminina escondem um grande sofisma. Na verdade isto  é prejudicial às próprias mulheres.  Explico: Se o aborto se tornar legal no Brasil, ele também vai aumentar a banalização da vida. Nos países onde isso é permitido (Japão, por exemplo) nos pré-natais alguns médicos induzem descaradamente as pacientes pobres e fragilizadas a abortarem.  E nesta decisão a pressão é maior se o feto for do sexo feminino. Mulher abortando mulher. Que espécie de direitos da mulher  é este?


A violência contra a mulher está longe de ser resolvida no Brasil. A prostituição infantil aumenta insidiosamente. As delegacias da mulher, espalhadas pelo país, ainda não são institutos fortes. Os estupros praticados por pais, padrastos, avôs e, pasmem: bisavôs, ainda continuam escondidos (e tolerados) debaixo do tapete. Homens agredindo violentamente  - e matando - suas  ex-companheiras.  

Estas coisas acontecem muito porque falta uma consciência verdadeiramente cristã dentro dos lares. É preciso de uma mudança endógena, de dentro da fora. A igreja cristã deve bater mito forte na bigorna dos VALORES cristãos. É contra uma cultura milenar de desvalorização feminina que é preciso lutar.

A mulher cresce e potencializa-se econômica, social, sentimental e profissionalmente quando a família abre a porta para o Cristo que bate.

Que venham dias melhores. Eu estou orando e torcendo por isso.

Salve  08 de Março de 2019,  Dia Internacional da  Mulher!


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domingo, março 04, 2018

Dia Internacional da Mulher 2018

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08 de MARÇO de 2018

Este é o dia que fez o SENHOR; alegremo-nos e regozijemo-nos  nele. Foi o SENHOR que fez isto, e é coisa maravilhosa aos nossos olhos.  Salmo 118-24 e 23.

Homenagem ao Dia da Mulher
João Cruzué
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O mundo muda devagar, mas ele muda. O reconhecimento dos mesmos direitos para gêneros diferentes tem evoluído mais nos últimos 90 anos que em qualquer outra época. Principalmente no meio da sociedade cristã, que veio do judaísmo. Mesmo assim, a cultura preconceituosa latente da pouca valorização da mulher dentro dessa sociedade, ainda tem muito a melhorar.

De um ano para cá, o combate ao assédio sexual é uma realidade que tem exposto muitos hipócritas. Diretores de cinema, treinadores de ginásticas, políticos.  O que ainda não tenho visto mudanças é na cultura do funk. Falo daquelas letras podres, colocadas em ritmos que simulam um coito. Ali, a mulher é tratada como fêmea do cão. Por fim, é vilipendiada em alguns "bailes" com um lugar chamado "taboa do sexo". Não tenho visto nenhum artista "global" descendo a língua nisso. Precisa mudar. Isto não é humano, está faltando Jesus Cristo.

No Brasil, já não é mais estranho que a mulher seja Prefeita, Governadora, Juíza, Ministra ou Presidente. Por outro lado, se formos utilizar dados estatísticos, para tabular de que sexo é a maioria dos bebês que são abortados e abandonados pelas próprias mães, você e eu já sabemos a resposta: é do sexo feminino. É o que chamo de cultura preconceituosa latente. 

Na Índia, existem programas  de políticas públicas do governo com o objetivo de estimular a mulher a continuar os estudos depois do casamento. Analisando de perto o problema, entendi que a preocupação é mais econômica do que de valorização. A economia indiana perde trilhões de rúpias, todo ano, pela falta de graduação das mulheres. Com menos estudos, elas ficam com menor potencial de produção e de consumo - um tropeço paquidérmico em um mundo cada vez mais globalizado.

Na Arábia Saudita, o berço do Islã onde fica a cidade sagrada de  Meca, na casa de Mohamad - o  Profeta de Alah, a mulher é tão inferior ao homem que ainda não tem o direito de dirigir um automóvel nas ruas.  Coisa mais comum que acontece, por exemplo, na Cidade de São Paulo.

Por que a Inglaterra e os Estados Unidos prosperaram tanto nos últimos 400 anos? Por que será que o Cristianismo cresceu mais que todas as religiões no mundo? Minha resposta ainda não tem base científica, pois não tive tempo para pesquisar. No entanto, minha intuição diz que isso foi devido a aceitação crescente da mulher como ser inteligente e do seu papel na sociedade como ser mais sensível, solidário, responsável e comunicativo. Isto teve, sim,  grande influência social, política e econômica.

Agora vamos falar de liderança eclesiástica feminina na Igreja evangélica brasileira. Tomamos por exemplo a Igreja Assembleia de Deus - a minha casa. Durante 16 anos frequentei as reuniões de obreiros desta Igreja em São Paulo. período que foi de 1988 a 2004. Tanto no ministério de Madureira quanto na "Missão". Naquela época, era apenas um "clube do Bolinha" onde nenhuma mulher punha os pés - nem a esposa do Pastor. De sete anos para cá mudou. Melhorou. Tornou-se  rotina a presença de oficiais e suas esposas. Naturalmente, seguindo o costume do que já acontece lá fora, há décadas. 

Será que a Igreja Evangélica atual esta errando ao outorgar ministério as mulheres? Literalmente, sim. Mas biblicamente, não. Deus colocou um sacerdócio provisório nas mãos da tribo de Levi. Mas o sacerdócio definitivo mudou para a tribo de Judá, por promessa e pelo advento do Messias. Creio que quanto ao ministério feminino, quem decide sobre está questão é o Espírito Santo. No tempo de Jesus e do apóstolo Paulo havia servidão e escravidão. Ele não polemizou sobre essas práticas, mas com o tempo elas foram reprovadas, repudiadas e banidas do meio cristão. Mas, quanto às mulheres, Jesus as considerava publicamente, coisa admirável naqueles dias.

O livro de Hebreus trouxe uma mensagem revolucionária demais para os dias em que foi escrito. Registra  os conceitos de uma mudança radical do Velho para o Novo Testamento. Mostra  que expiação dos pecados feita pelo sangue de bodes e cordeiros tinha passado e caducado. O sangue do Cristo inocente, derramado na cruz do Calvário, dali por diante alcançava o status de sacrifício perfeito, definitivo e eterno. A aceitação desta mudança não foi coisa de dias nem de anos: até hoje, há judeus que não aceitam Jesus como o Messias profetizado. 

Lembro-me  também  quanto foi traumática a experiência de Paulo.  Ele só conseguiu enxergar o Cristo que estava combatendo depois do momento que ficara cego.

Jesus tinha uma cultura particular para tratar com as mulheres. Nas muitas vezes que o vemos na Bíblia dialogando, seja com a mulher samaritana, a viúva de Nain, a mulher do fluxo de sangue, a mulher encurvada, a mulher adúltera, a ex-prostituta  que lhe enxugou os pés na casa do fariseu Simão, Maria Madalena, Marta e Maria irmãs de Lázaro, a mulher siro-fenícia OU o destino de sua mãe aos cuidados do evangelista João. Isto dispensa comentários e mostra que Jesus era muito diferente da cultura machista daquela época.

A crescente aceitação e valorização da mulher no mundo cristão ao longo dos séculos vem, ou pelo menos deveria vir, da forma com que Cristo olhava para as mulheres. Ele as olhava como seres humanos iguais e não inferiores aos homens. É isto que penso.

Quanto à questão do aborto. Vejo, principalmente, os líderes políticos de influência ateu-marxista tomarem a iniciativa de propor e lutar por leis que descriminalizam o aborto e defendem o casamento gay em nome da modernidade. Pessoalmente, do ponto de vista cristão, acho que estas medidas de suposta proteção feminina escondem um grande sofisma. Na verdade isto  é prejudicial às próprias mulheres.  Explico: Se o aborto se tornar legal no Brasil, ele também vai aumentar a banalização da vida. Nos países onde isso é permitido (Japão, por exemplo) nos pré-natais alguns médicos induzem descaradamente as pacientes pobres e fragilizadas a abortarem.  E nesta decisão a pressão é maior se o feto for do sexo feminino.  Quem defende isso?  A esquerda brasileira, com o velho bordão: "A mulher é dona do próprio corpo".Se o feto é de uma menina, o que o aborto faz com o corpo dela? 


A violência contra a mulher está longe de ser resolvida no Brasil. A prostituição infantil aumenta insidiosamente. As delegacias da mulher, espalhadas pelo país, ainda não são institutos fortes. Os estupros praticados por pais, padrastos, avôs e, pasmem: bisavôs, ainda continuam escondidos (e tolerados) debaixo do tapete. E estas coisas acontecem muito porque falta uma consciência verdadeiramente cristã dentro dos lares. É preciso de uma mudança endógena, de dentro da fora. A igreja cristã deve bater mito forte na bigorna dos VALORES cristãos. É contra uma cultura milenar de desvalorização feminina que é preciso lutar.

A mulher cresce e potencializa-se econômica, social, sentimental e profissionalmente quando a família abre a porta para o Cristo que bate.

Que venham dias melhores. Eu estou orando e torcendo por isso.

Salve  08 de Março de 2018,  Dia Internacional da  Mulher!


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terça-feira, junho 07, 2016

O Ministério da caixa de bebês



Traduzido e compilado
Por Wilma Rejane


Lee Jong-rak é um pastor coreano ( Coreia do Sul). Sua história de fé,  esperança e amor, comove a tal ponto que tem levado centenas de pessoas a converterem-se ao Evangelho de Cristo.

Ele criou uma caixa para bebês. Esta caixa fica anexada à sua igreja e tem por finalidade recolher bebês abandonados que são fisicamente ou mentalmente deficientes e indesejados por suas mães. O ministério de Lee começou de modo muito singular. Ele e sua esposa tiveram um filho deficiente, com função cerebral limitada. Seu bebê passou os primeiros 14 anos de vida em um hospital e Lee teve que vender seu mercado de alimentos, pegar dinheiro emprestado e assumir biscates para poder manter as despesas do hospital.

Durante os 14 anos em que acompanhou o filho, Lee visitava os quartos de outras crianças deficientes incentivando os pais a não desistirem delas. E as pessoas começaram a chamá-lo de pastor naturalmente.Posteriormente, Lee se matriculou em uma escola de teologia e se oficializou pastor.

Inicialmente ele não queria aceitar o fato de ter um filho com deficiência,  diz que perguntava a Deus: " Por que você me deu uma criança deficiente? Eu não sou grato por esse bebê". Mas, o amor de Lee por seu filho foi aumentando e levando-o para mais perto de Deus.

É incrível, pois, o motivo da grande decepção de Lee, acabou por se tornar sua causa de amor que iria salvar muitas pessoas. Pastor Lee registrou seu filho deficiente sob o nome de Eun-man que significa "cheio da graça de Deus". Eun-man atualmente se encontra em casa, com a família. Passa a maior parte do tempo em uma cama, ocasionalmente solta um ronco ou suspiro e sua saliva é sugada através de um buraco traqueal em sua garganta.

A Caixa:




Construída  em um anexo da casa do pastor, somente no ano de sua criação havia recebido 383 crianças. De lá para cá a caixa já ultrapassou a marca de milhares de crianças abandonadas. Sem condições para cuidar de todas as crianças que recebe, o pastor transfere algumas para orfanatos, sob cuidados médicos. Algumas mães acabam voltando para recuperar seus filhos.

Hoje, a casa do pastor foi reformada e conta com 21 alas, abrigando pouco mais de 20 crianças. O mais jovem tem dois meses de idade e o mais velho 18. É Lee e sua esposa que acordam no meio da noite, trocam fraldas, preparam mamadeiras e acompanham algumas das crianças na escola.

Autoridades do governo tentaram fechar o orfanato da caixa alegando que o pastor não tem treinamento formal e não há espaço suficiente para todas as crianças. O Ministério da saúde na Coreia alega que a caixa incentiva o abandono de crianças. Contudo, algumas empresas privadas se solidarizam com a causa e ajudam na manutenção do ministério do pastor Lee. Ele diz que Deus lhe concedeu essa obra e não tem deixado nada faltar, nem para ele, nem para o orfanato.

“Era doloroso ver a realidade, mas eu precisava fazer o que fiz. Não é algo que planejei. Não é algo que fiz porque sou uma pessoa boa. Foi realmente Deus quem orquestrou e me levou a este caminho. Todas essas crianças são preciosas para Deus"

Histórias da caixa:

O interior da caixa contém uma toalha grossa cobrindo o fundo e  luzes de aquecimento para manter o bebê confortável. Um sino toca quando alguém coloca um bebê na caixa, em seguida, os associados da equipe pastoral e sua esposa, vêm recolher o bebê . 

O ministério da caixa de bebês se transformou em filme.  Brian Ivie, o cineasta de 22 anos que decidiu fazer o filme, após ler sobre o trabalho do pastor, não se considerava cristão antes das filmagens. Ou melhor, era um cristão nominal, mas ele afirma que se converteu verdadeiramente a Jesus após conhecer e entrevistar o pastor Lee, podendo testemunhar com seus próprios olhos o amor que ele afirmava que antes só ouvia falar. Parte dos lucros do filme serão usados para ajudar o ministério de Lee e outros programas de assistência social cristãos.

A seguir trailler do filme sobre o ministério do pastor Lee e uma reportagem mostrando como funciona a caixa e as acomodações na casa do pastor. Ambos estão em inglês (infelizmente ainda não aprendi legendar vídeos), mas permitem conhecer o modo excepcional, o amor de Deus que transborda na vida desse trabalho.

Trailler:


Reportagem:



Deus o abençoe.

sexta-feira, setembro 04, 2015

A família brasileira na linha de tiro dos partidos de esquerda

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desvio à esquerda
Por João Cruzué

O que a esquerda (PT, PSOL, PCdoB...) brasileira pensa:


A família? Ora, a família... é instituição atrasada e desnecessária. Antigamente, a sociedade aceitava a união de um homem com uma mulher como a base de um lar, Hoje, estamos na pós-modernidade e todas as instituições devem ser desconstruídas para dar lugar a novas formas de relacionamentos. 

A mulher? A mulher deve ser dona do próprio corpo; se decidir abortar outra mulher, é direito dela. 

Os religiosos? No começo é um mal necessário para estabelecer a comunicação com o povo, depois não passam de reacionários. 

Os Pastores? São todos ladrões e exploradores da fé de "coitadinhos" que só procuram a porta da igreja por que estão em situação de fragilidade. 

A virtude? Ora a virtude... É coisa de otários; ela deve ser a máscara dos lobos e dos espertos. 

A corrupção? Viva! a corrupção... se os outros também roubam, porque vamos dar mole...

O poder? Para conquistar e manter o poder, toda forma de ação é aceita. Inaceitável é perder. De nada vale um perdedor honesto.

Os pobres? Nunca deveriam sair da pobreza, porque no dia que saírem vão deixar de votar no nosso partido. Quanto mais bolsas-misérias, melhor. Quanto mais dependentes, melhor. Quanto mais ignorantes, melhor!

Estas são as máximas da dominação esquerdista, das quais eu sou contra.

É inegável os paradoxos do pensamento marxista-leninista: Que se dane a família. Se possível, desde o início da adolescência os filhos devem ficar sob a tutela do estado, para crescerem vazios e sem alma e sem solidariedade.  A semântica da palavra socialismo ou comunismo é como uma flor de uma planta carnívora cuja beleza  externa foi feita para enganar e engodar. 

De onde tem vindo todo tipo de ação e maquinação para desconstruir a família em nosso século? Se você analisar de onde elas partem, vai ver que têm apenas uma origem: os políticos dos partidos populares, que no caso do Brasil são PT e outros mais radicais. 

Vejo com grande desaprovação o séquito de políticos cristãos misturados no meio dessa gente que não tem nenhum compromisso com a instituição familiar. O trigo nada tem a ver com o joio, ainda que cresçam juntos.  De onde vem as pressões "modernas" para homens se casarem com homens e mulheres com mulheres? Quem corre apressuradamente para dar apoio a estas ideias? São os chamados governos populares. Elas, por acaso, são de fato modernas? Mas, nunca! É coisa tão velha, que já existia bem antes de Cristo. A Grécia Antiga, um dos berços do homossexualismo, caiu em pouco tempo.

Estive visitando neste mês de março/13 muitas instituições de caridade, por missão do meu trabalho. Estive em  asilos, e fiquei sensibilizado. Estive em casas que cuidam de pessoas especiais, e fiquei muito sensibilizado. Mas quando estive nos orfanatos, eu fiquei chocado e emocionado com estes depósitos de crianças. De onde veio isso? De encontros sem amor. De famílias desconstruídas. Da miséria econômica. 

Infelizmente o que a sociedade esconde, ou não quer ver,  não não dá ibope na TV. Mas as consequências de uma família frágil é uma triste realidade nas grandes cidades. 

O poder público vem, e por não terem condições as  mínimas condições econômicas, os pais perdem a guarda dos filhos, os Conselhos Tutelares os entregam ao estado, e o estado, que não sabe lidar com isso, lava as mãos amontoando  estes pequenos em Orfanatos, que por muito bem geridos que sejam, não conseguem dar o amor  necessário até apagar a tristeza da face de uma criança. Eu ainda não tinha estado em um orfanato. Crianças de seis/sete anos, jururus, dormindo com a cabeça coberta por cobertores, como se quisessem ter uma vida só em sonhos, para não enxergar uma realidade dura. Vi, e não gostei do que vi: o lugar onde a sociedade da qual faço parte, e não nego, esconde seus piores  problemas debaixo do tapete. Gente sem família. 

Será a Igreja, de fato,  uma instituição, fundamentalista, que só faz atrapalha a modernização da sociedade? Eu penso que não.  Em minhas visitas a trabalho eu a vejo religiosos cuidando da parte que a sociedade não quer ver e o Estado não tem vocação de lidar: orfanatos, creches, asilos, casas de recuperação de dependentes químicos. Se a Igreja diz que a parte mais importante da sociedade é a família e que esta deve ser preservada, fortalecida e respeitada, será mesmo que sua visão é retrógrada, anti-moderna e atrasada?  Não. A Igreja não é o corvo do atraso. Ela é o arauto da vida. Jesus foi o arquiteto da Igreja, e as forças do inferno não podem prevaler contra ela - a menos  que se torne muda diante da oportunidade de falar.

Qual é a bandeira da esquerda brasileira? Respostas: 

  • Aborto
  • Casamento gay
  • Apologia da rapinagem
  • Defesa da impunidade
  • Calar a imprensa livre
  • Amordaçar o Ministério Público
  • Tributar a Igreja Evangélica.

Será incentivando uma mulher a abortar ou criando leis para homens se casarem com homens que o Estado vai resolver os problemas sociais pós-modernos? 
Por acaso os mentores dessas mudanças estão mesmo interessados nos problemas  existenciais dos homossexuais? 
Estariam eles preocupados com a liberdade da mulher quando ela é incentivada a abortar? De jeito nenhum! 

Quando o Estado governado por socialistas apoia  a causa homossexual, na verdade está mais interessado em impostos.  Hoje, se dois homossexuais se separam o  Estado não vê nem a cor do imposto.
Quando as senhoras representantes-político defendem o direito da mulher pobre  abortar, na verdade não estão interessadas na pessoa, da mulher coisa nenhuma,  mas na redução de crianças pobres na sociedade e na redução da dívida social sem desembolsar um tostão. A ideia é  diminuir o número de delinquentes? Elas  associam, sim,  pobreza com delinquência. 
A maioria dos fetos abortados são do sexo feminino. Conversa de que a mulher é quem deve decidir sobre o aborto, uma ova. Se um feto do sexo feminino tivesse a capacidade de se comunicar ele diria  para todo hipócrita ouvir que uma mulher matando outra mulher não é liberdade feminina m. nenhuma. 

Podemos ser até enganados por sofismas, mas somente se não aprendermos a ter um pensamento crítico. E um cristão tem o dever de conhecer as verdades bíblicas. E uma delas é que não devemos nos associar com os ímpios nem comer na cartilha deles. É por isso que Deus cuidou para os homens escolhessem  este assunto para registrá-lo como o primeiro Salmo.

Há uma voz soturna vindo da penumbra do poder dizendo que os pastores são ladrões, charlatães e exploradores  de coitadinhos. Sendo dúvida, há mesmo uma minoria que se presta a este desserviço. Até Jesus Cristo não ficou livre de corruptos. 

Mas não é esta a verdadeira preocupação da esquerda no Brasil. Quando ela repete com insistência uma mentira, ela sabe que  opinião do povo muda.  Muda e começa a descrer de tudo e de todos que apregoam o nome de Deus. 

O que a esquerda mais teme da Igreja é a sua capacidade de desmascarar os sofismas. A esquerda difama os pastores de ladrões e rotula os padres de pedófilos. O povo ouve, e pensa que os pastores são ruins, os padres não prestam  e a esquerda deve ser uma coisa boa. Esta é a velha tática comunista. Criticar, tendo o cuidado de não mostrar a que veio - a dominação do destino de um povo.

O Brasil está à beira de se tornar como uma Venezuela. 

Durante os anos de chumbo, o único  país da América do Sul que nadava na democracia era a Venezuela de Carlos Andrés Perez e outros presidentes. Mas, a roubalheira e corrupção  cresceram tanto que chegou um dia que o povo não aguentou mais. A primeira coisa que apareceu criticando os corruptos ganhou a sua simpatia. Pior do que estava, ficou. E quando isto acontece o povo perde a noção dos paradigmas, o mau se metamorfoseia em bom e os conceitos de bondade, honestidade e moralidade se tornam relativos.

Relativizar a família; 
relativizar a moral; 
relativizar a virtude; 
relativizar a Igreja; 
relativizar a mulher;
relativizar o casamento;
e relativizar a liberdade. 

Esta tem  sido a missão da esquerda brasileira. A desconstruir os marcos referenciais. Se tudo for relativizado, os conceitos do bem e do mal, do honesto e do desonesto, do corrupto e do não corruptível, do certo e do errado vão embotar a mente das pessoas e elas  vão se tornar confusas e  depois fáceis de tanger.

Não existe liberdade em meio à pobreza, mas existe maquiavelismo perpetuá-la. Não existe liberdade em meio à ignorância, pois quem não tem capacidade acadêmica para buscar uma boa fonte de renda sempre vai estar cativo de medos.  e fantasmas.

A melhor estratégia para sair da miséria e fugir da ignorância é aceitar Jesus como Salvador e Senhor. 

Ainda que existam espertalhões e ladrões, o Temor do Senhor Deus ainda é o primeiro passo no caminho da sabedoria, da prosperidade e da liberdade. A única pessoa que pode fazer o milagre desta transformação é o Senhor Jesus Cristo. Não é o comunismo, nem o homossexualismo, nem o socialismo nem outra pessoa a não ser o SENHOR JESUS CRISTO. Quem apregoa esta mensagem é a Igreja  Evangélica.

A Igreja é uma instituição divina. 

Sei que os homens que a governam podem cair da graça de Deus, Sei que quando ela deixa de cumprir  sua função social ela passa a a tirar do povo sem dar nada em troca. Todavia Deus tanto é o criador da Igreja quanto seu corregedor. Ele mesmo disse que as Portas do inferno não prevaleceriam contra ela. 

Diante do inenarrável e do imponderável só a fé pode vencer. A fé que cura, transforma e liberta não pode ser encontrada no comunismo, nem no homossexualismo, nem nos militantes do PT, nem  nas greves, muito menos nos sindicatos. Querendo ou não, quando tudo o mais falha, é na porta de uma Igreja que a esperança pode ser achada, um pecador pode ser perdoado, e um miserável pode encontrar o caminho da prosperidade.  

A Igreja é uma instituição que sempre sustentou os pilares da família tal como foi concebida na Bíblia Sagrada: "E deixará o moço a casa de seu pai e de sua mãe e unir-se-á a sua mulher". A família é a única sociedade do mundo onde pode o amor ser compartilhado e perpetuado  pelo abraço de uma mãe  e a segurança dos braços de um pai. O milagre da concepção só pode acontecer pela existência de homem e mulher. O resto é estéril.

A esquerda em todo mundo luta tenazmente para desestruturar a família. Por que será? Sem o berço familiar homens e mulheres perdem as referências e se tornam como animais sem rumo. Animais podem ser domesticados, homens lives não. Animais podem ser tangidos, maltratados e feridos; homens lutam conservar a liberdade. Com o tempo os animais se afeiçoam a seus algozes e passam a crer que eles são seus donos. Homens com noção de liberdade, nunca vão aceitar o mau. Mas quando um ser nasce e cresce em ambiente familiar cristão, ele será um homem ou uma mulher livre que anda com a cabeça erguida.

A Família e a Igreja são instituições de Deus. 

Quem ninguém se engane. Há muitos ímpios por aí convidando pastores e deputados crente para se reunir na rodas dos escarnecedores.  Se enturmar com esta gente pode trazer um perigo mortal. São eles que buscam a desestruturação familiar, fazendo publicidade de que isto é a modernidade. Diante da plateia procuram distância dos Evangélicos, mas procuram sua companhia quando ninguém está vendo. 

A Bíblia não deixa isso por menos no Salmo Primeiro:

1 BEM-AVENTURADO o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. 

2 Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. 

3 Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará. 

4 Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha. 

5 Por isso os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos. 

6 Porque o SENHOR conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá. 






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quinta-feira, março 05, 2015

Dia Internacional da Mulher 2015



Dia Internacional pela Luta em Defesa dos Direitos da Mulher
.João Cruzué

O mundo muda devagar. O reconhecimento dos mesmos direitos para gêneros diferentes tem evoluído mais nos últimos 90 anos que em qualquer outra época. Principalmente, no meio da sociedade cristã que veio do judaísmo. Mesmo assim, a cultura preconceituosa latente da pouca valorização da mulher dentro dessa sociedade, ainda tem muito que melhorar.

No Brasil, já não é mais estranho que a mulher seja prefeita, governadora, juíza, ministra ou Presidente. Por outro lado, se formos utilizar dados estatísticos, para tabular de que sexo é a maioria dos bebês que são abortados e abandonados pelas próprias mães, você e eu já sabemos a resposta: É do sexo feminino. É o que chamo de uma cultura preconceituosa latente.

Na Índia, existem programas governamentais com políticas públicas  para estimular a mulher a continuar os estudos depois do casamento. Analisando de perto o problema, entendi que a preocupação é mais econômica do que de valorização da mulher. A economia indiana perde trilhões de rúpias, todo ano, pela falta de graduação das mulheres. Com menos estudos, elas ficam com menor potencial de produção e de consumo, um tropeço paquidérmico em um mundo cada vez mais globalizado.

Na Arábia Saudita, o berço do Islã onde fica a cidade sagrada de  Meca, a casa de Mohamad - o  Profeta de Alah, a mulher é tão inferior ao homem que ainda não conquistou nem o direito de dirigir um automóvel nas ruas.  Coisa mais comum que acontece, por exemplo, na Cidade de São Paulo. Excluindo a cultura das grandes cidades islâmicas, no restante delas e, principalmente, nos países menos desenvolvidos a mulher é tratada como um animal, nem o direito à alfabetização ela tem. É por isso que estas terras têm um povo tão pobre, pois a cultura machista tolhe o potencial econômico do país. Alfred Marshal disse que a melhoria da escola é a forma mais rápida de trazer riquezas para uma nação. Neste sentido, pelo menos a metade da população de qualquer país é do sexo feminino, se elas não se graduam, trilhões de dólares deixam produzidos. 

Por que a Inglaterra e os Estados Unidos prosperaram tanto nos últimos 400 anos? Por que será que o Cristianismo cresceu mais que todas as religiões no mundo? Minha resposta ainda não tem base científica, pois não tive tempo para pesquisar. No entanto, minha intuição diz que isso foi devido a aceitação crescente da mulher como ser inteligente e do seu papel na sociedade como ser mais sensível, solidário, responsável e comunicativo. Isto teve, sim,  grande influência social, política e econômica.

Agora vamos falar de liderança eclesiástica feminina na Igreja evangélica brasileira, tomando, por exemplo, a Igreja Assembleia de Deus - a minha Casa. Durante 16 anos frequentei as reuniões de obreiros desta Igreja em São Paulo, período que foi de 1988 a 2004. Tanto no ministério de Madureira quanto na "Missão". Naquela época, as reuniões de lideranças era apenas um "clube do Bolinha" onde nenhuma mulher punha os pés - nem a esposa do Pastor. De 12 anos para cá isto está mudando. Melhorou; tornou-se  rotina a presença de oficiais e suas esposas. Naturalmente, seguindo o costume do que já acontece lá fora, há décadas. 

Será que a Igreja Evangélica atual esta errando ao outorgar ministério as mulheres? Literalmente, sim. Mas biblicamente, não. Deus colocou um sacerdócio provisório nas mãos da tribo de Levi. Mas o sacerdócio definitivo mudou para a tribo de Judá, por promessa e pelo advento do Messias. Creio que quanto ao ministério feminino, quem decide sobre está questão é o Espírito Santo. No tempo de Jesus havia servidão e escravidão. Ele não polemizou sobre essas práticas e, com o tempo elas foram reprovadas, repudiadas e banidas do meio cristão. Mas, quanto às mulheres, ele as considerava social e publicamente, coisa admirável naquela época.

O livro de Hebreus trouxe uma mensagem revolucionária demais, para os dias em que foi escrito. Ali ficou registrado os conceitos de uma mudança radical do Velho para o Novo Testamento. A expiação dos pecados feita pelo sangue de bodes e cordeiros tinha passado e caducado. O sangue do Cristo inocente, derramado na cruz do Calvário, dali por diante alcançou o status de sacrifício perfeito, definitivo e eterno. A aceitação desta mudança não foi coisa de dias nem de anos. Até hoje, a maioria dos judeus não aceita Jesus como o Messias profetizado. 

Lembro-me  também  como foi traumática a experiência de Paulo.  Ele só conseguiu enxergar o Cristo que estava combatendo depois do momento que ficou temporariamente cego.

Jesus tinha uma costume particular para tratar com as mulheres da sua época. Nas vezes que o vemos na Bíblia dialogando, seja com a mulher samaritana, com a viúva de Nain,  com a mulher do fluxo de sangue, com a mulher encurvada, a mulher adúltera, a ex-prostituta  que lhe  enxugou os pés na casa de Simão, com Maria Madalena, Marta e Maria irmãs de Lázaro, com a mulher siro-fenícia ou cuidando do destino de sua mãe - Jesus foi respeitoso, compassivo, atento, grato, perdoador, cortês, amável e responsável. Isto dispensa comentários e mostra que Jesus estava séculos à frente da cultura judaica daquela época.

A crescente aceitação e valorização da mulher no mundo cristão ao longo dos séculos vem, ou pelo menos deveria vir, do exemplo  e da forma como Cristo olhava para as mulheres. Ele as olhava como seres humanos iguais, inteligentes e não inferiores aos homens. 

Quanto à questão do aborto, vejo, principalmente, uma coisa: que os líderes políticos de influência marxista possuem uma tendência claramente anti-cristã. Do ponto de vista cristão, acho que por trás das medidas de suposta proteção feminina escondem um grande sofisma. Na verdade isto  é prejudicial às próprias mulheres.  Explico: Se o aborto se tornar legal no Brasil, ele também vai aumentar a banalização da vida.  Nos países desenvolvidos onde o aborto é permitido, os médicos claramente assediam as pacientes fragilizadas e pobres para abortarem. Humanização? não! A questão é econômica mesmo: o procedimento cirúrgico aumenta o faturamento do médico.

A questão do aborto, no fundo é uma discriminação contra a própria mulher. Você sabia que nas estatísticas de aborto ou de abandono de bebês qual é o sexo mais mais desprezado?  Nesta decisão, a pressão é maior se o feto for do sexo feminino.  Mulher abortando mulher. 

É hipócrita  a tese dos políticos petistas de que a mulher deve ter liberdade para fazer o que quiser do seu corpo. Nesta questão, os inocentes não são consultados!


A violência contra a mulher está longe de ser resolvida no Brasil. A prostituição infantil aumenta insidiosamente. As delegacias da mulher, espalhadas pelo país, ainda não são institutos fortes. Os estupros praticados por pais, padrastos, avôs e, pasmem: bisavôs, ainda continuam escondidos (e tolerados) debaixo do tapete. No norte do país é corriqueira a venda da virgindade das filhas pelos próprios pais por uma vaca ou um cavalo.

Estas coisas acontecem muito porque falta uma consciência verdadeiramente cristã dentro dos lares. É preciso de uma mudança endógena, de dentro da fora. A igreja cristã deve bater mito forte na bigorna dos VALORES cristãos. É contra uma cultura milenar de desvalorização feminina que é preciso lutar.

A mulher cresce e potencializa-se econômica, intelectual, social, sentimental e profissional quando a família abre a porta para o Cristo que bate e passa a frequentar uma Igreja Evangélica, onde os pastores se casam e possuem famílias.

Que venham dias melhores. Eu estou orando e torcendo por isso.

Salve  08 de Março de 2015,  Dia Internacional da  Mulher


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domingo, fevereiro 12, 2012

A discussão do aborto no Brasil sob a ótica religiosa

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João Cruzué

A Folha Uol publicou no Painel do Leitor a opinião da mexicana Eliane Cecco, de que a questão moral do aborto é religiosa e que o governo do Brasil, um país laico, deve fazer leis que atenda a todos. Ela iniciou dizendo assim: "Quando uma mulher pobre engravida e o responsável masculino não assume a responsabilidade (acontece na maioria dos casos) ela tem duas opções: Arriscar sua vida ao tentar abortar de maneira clandestina e barata; ou ter um filho sem pai e sem dinheiro."

E disse mais: "O que acontece na maioria dos casos é que esta criança vai ser criada na rua, pois a mãe tem que trabalhar para mantê-lo, e tem grande possibilidade de ser marginalizada. Existem estatísticas que demonstram que a maioria dos presidiários no Brasil tem somente o sobrenome da mãe."

E ainda: "Além disso, porque penalizar a mulher que aborta e não penalizar o homem que gerou o filho e não se responsabilizou? A lei que criminaliza o aborto somente penaliza as mulheres e pobres. Esta é a realidade do país".

Quero aproveitar os palpites de Dona Eliane do México, para criticar esta visão de viés notatamente totalitário. Totalitário, sim, porque observei que os pensadores socialistas priorizam a liberação do aborto. Este é o primeiro fato; podem pesquisar.


Quando os partidários do aborto colocam a questão religiosa como inimiga do estado laico, eles querem na verdade que o governo empurre goela abaixo de 90% da população uma Lei que agrada a 10% de ateus. Isto é ditadura. A citação do Estado laico é apenas uma muleta em que eles se apoiam, para dominar sobre o pensamento da maioria que é religiosa, sim.

Essa conversa fiada de que uma coitadinha cede aos encantos de um safado, e depois se engravida, e tem seu filho criado pela avó, é apenas um dos três lados da moeda. O argumento de que é melhor abortar do que ter mais um marginal na rua é o outro lado.

Um erro de comportamento não justifica automaticamente outro erro do Estado. Não se trata apenas de UMA "coitadinha."

Não é tão simples assim, Dona Eliane Cecco. Segundo as estatísticas eleitorais de 2006, muito bem interpretadas pelo ex-Ministro da Educação, Cristovam Buarque, o Brasil tem mais de 100 milhões eleitores que não chegaram ao 2º grau. Minha intuição diz que metade disso são mulheres que pertencem às classes "D" e "E". São 50 milhões de mulheres com graves problemas de renda, um mercado cobiçadíssimo por "grandes" interesses econômicos.

Minha preocupação maior não é legalização do aborto, mas com a banalização dele. De banalização em banalização a sociedade tem que arcar com novos gastos, e quer queira quer não, a religião tem um outro lado que os abortistas não gostam de mostrar. São os religiosos que há mais de um século mantêm orfanatos neste país. A senhora diz que a maioria dos que estão nas penitenciárias não têm o nome do pai na Cédula de Identidade. Isto é um sofisma. Foi a banalização do sexo, a geração do amor livre e da amizade colorida que produziu isto.


Dito isto, o assunto da legalização absoluta do aborto neste país precisa de mais reflexão, pelo que pode acontecer depois: A banalização do aborto. A perda de significado e a desvalorização da vida por quaisquer míseros dez reais, Principalmente de fetos de sexo feminino. É uma falácia dizer que uma coitadinha, uma "novinha" saliente deve abortar, porque andou ralando com um "papai" nos bailes funks e pancadões das periferias. Eu tenho certeza de que se o sexo do feto for masculino suas chances de não ser abortado são maiores.

Então, neste ponto, a questão é livrar a pele de uma mulher, enquanto aniquila a vida de outra.

E a indústria do aborto? Recentemente, uma colega nossa escreveu sobre a cultura do aborto no Japão, onde há firmes rejeições dos médicos em receitar anticoncepcionais, porque faturam fazendo aborto.

Um fato ainda pior: Na maioria dos países que legalizaram o aborto, o tempo de praticá-lo fica por volta da 12ª semana. E em se tratando de uma economia em que o faturamento vem antes do que é moral, qualquer adolescente ou senhora grávida de poucos recursos vai enfrentar, de cara, o assédio de agentes à procura de "clientes" para seus médicos. Se isto acontece no Japão, que é a terceira economia do mundo, no Brasil, então, seria uma explosão de clínicas de aborto.

Esta conversa de que a religião cristã é um atraso, para a modernização da sociedade é preconceituosa. É desejo de uma minoria em aprovar uma lei, que sirva de cabresto, para puxar uma sociedade inteira.

Sou religioso, sim. E com todo direito de exercer minha cidadania. Não é legalizando o aborto enquanto, de outro lado, se promove a prostituição, o sexo irresponsável, mal-embrulhado semanticamente como "fazer amor".
A corda e a caçamba. Isto é liberdade? Acho que tem outro nome bem menos agradável: Libertinagem.

A moral ainda é uma das poucas coisas que mantém a sociedade no caminho do progresso. Imagine se a mãe de Barack Obama decidisse abortá-lo, porque seu pai voltou para o Quênia. Imagine se a mãe de Steve Jobs decidisse assassiná-lo antes de nascer? Imagina se a mãe do ex-Presidente Lula chegasse em um hospital, com uma renca de rebentos atrás de si, e o Luiz com 12 semanas na barriga?

Como estamos em um país democrático - e laico - como sempre repete uma minoria totalitária, que se divulgue e amplie o debate sobre o aborto e suas consequências perante a sociedade.

E tendo feito assim, que se conclua a matéria em um plebiscito ou consulta popular. Duvi-d-ó-dó que a sociedade brasileira votaria errado.

Hasta la vista Doña Eliane.







sexta-feira, maio 13, 2011

Pr. Silas Malafaia na Audiência Pública sobre o Aborto


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Opinião do Pr. Silas Malafaia sobre o aborto

em Audiência Pública no Congresso Nacional em 2008

Pr Silas Malafaia
Pr. Silas Malafaia, segundo da esquerda para a direita, na Audiêcia Pública
sobre o aborto, no Congresso Nacional em Brasília em agosto de 2008




Pastor Silas Malafaia

Transcrição de João Cruzué

"Toda mulher tem direito de controlar o seu próprio corpo", diz o slogan feminista pró-aborto. Vamos analisá-lo.

O que as defensoras dessa idéia teriam a dizer dos 50% de seres humanos mulheres abortados que não tiveram o direito de controlar seu corpo? (Pesquisas indicam que 50% dos fetos são do sexo feminino). O slogan começa a perder sentido exatamente aí. Na verdade esse slogan, numa definição nua e crua, é o massacre dos poderosos contra os indefesos!

Ninguém juridicamente têm direito sobre seu próprio corpo (suicídio, por exemplo, é crime!) e tampouco colocar em risco outras pessoas. E se alguém não tem direito sobre o próprio corpo como pode querer ter direito sobre o corpo do outro que é o feto? Ter controle sobre seu próprio corpo indica responsabilidade. E aqui há outra verdade incômoda aos relativistas-tolerantes: a maioria dos abortos são fruto da promiscuidade e da imoralidade humana. O aborto vem cobrir essa promiscuidade e imoralidade das relações humanas. Se não se pode controlar a vontade como é possível controlar o corpo dos outros? Não adianta espernear contra essa realidade.

Portanto, se o feto não é um prolongamento do corpo da mulher, ela não tem o direito de determinar se ele vive ou morre. Em outras palavras: se eu ou você fôssemos um feto, nossa mãe não teria o direito de nos abortar, em quaisquer circunstâncias.

Assassinato cruel de criancinhas

A segunda consideração sobre o aborto é a luta do feto para não morrer em processos abortivos. Houve um médico que realizou milhares de abortos nos EUA, dr. Bernard Nathanson, que introduziu uma câmera para filmar um aborto que ele ia fazer. O nome do filme é "O grito silencioso". Ele não conseguiu assistir às imagens até o fim. E nunca mais fez nenhum tipo de aborto. Gostaria que a sociedade, as redes de televisão, o Congresso Nacional e o maior número de pessoas contemplassem a luta do ser pequenino para sobreviver. Gostaria de saber se após assistir à luta do feto para sobreviver se alguém continuaria defendendo o aborto em qualquer instância! Essa experiência mudou os conceitos de Nathanson, que acabou se tornando um defensor da vida.

As pessoas costumam dizer: "aquilo que eu não vejo, eu não tenho culpa". Esse é um grande engano. Por não saber das atrocidades que realmente se pratica contra os seres humanos indefesos muitos podem se gabar dizendo: o que eu não vejo não tenho culpa. Esse é o grande engano, pois as Escrituras dizem que Deus vê todas as coisas. A Bíblia diz:

"E não há criatura alguma encoberta diante dele. Todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele a quem havemos de prestar contas", Hebreus 4.13

Agora imaginem alguns métodos de aborto:

• Sucção. Uma máquina de sucção 25 vezes mais poderosa que um aspirador de pó. É introduzida no útero da mulher para sugar o corpo do feto. Aí a cabeça não passa no tubo e tem de ser amassada com um fórceps.

• Dilatação e evacuação. Dilata-se o útero e vai se esfacelando (cortando, picando) o feto com uma tesoura mecânica. E a criança luta desesperadamente para não morrer.

• Ingestão salina. Joga-se um líquido salino naquela capa protetora, mata-se a criança por envenenamento e depois o corpo da mulher o expele.

A sociedade tem sido enganada por esses libertinos defensores do aborto. Aí alguém inocentemente nos pergunta: "Olha, pastor, será que se legalizasse o aborto não acabaria com o sofrimento e morte de mulheres que fazem aborto em clínicas clandestinas, ao contrário das mulheres ricas que têm assistência de um bom médico no procedimento abortivo?"?

Pois bem, vamos analisar algumas pesquisas feitas por americanos. Observem que lá é um paraíso para quem deseja matar um ser indefeso. É bom reforçar que trata-se dos Estados Unidos, última palavra em legalização e prática de aborto, bem como sistema de um saúde de primeiro mundo. Leiam e concluam se é ou não um ENGODO essa história de que se a mulher tiver uma assistência médica adequada não vai acontecer nada com ela.

Conseqüências em mulheres americanas que se submeteram a aborto:

• Perfuração do útero.

• Sangramentos que requerem transfusões.

• Ruptura do colo do útero com impacto desconhecido sobre a capacidade do colo em alguma gravidez subseqüente.

• Acidentes ligados à anestesia.

• Doença inflamatória pélvica e possível infertilidade decorrente.

• Cirurgia não-intencionada, incluindo laparotomia, histerotomia e histerctomia.

• Perfuração da vesícula.

• Perfuração do intestino.

• Retenção de restos ovulares.

• Anemia.

• Peritonite (uma séria infecção da membrana serosa que reveste interiormente a cavidade abdominal).

• Infecções menores e febre de causas desconhecidas.

• Gravidez tubária não detectada.

• Embolia pulmonar.

• Tromboflebite venosa (inflamação de uma veia que se desenvolve antes de um coágulo sangüíneo).

• Depressão.

• Psicose.

• Suicídio (nove vezes mais propensas a suicídio do que outras mulheres).

• Um alto risco de infecção é comum a todo tipo de aborto.

• O risco de aborto espontâneo no segundo trimestre da gravidez aumenta dez vezes após um aborto vaginal.

• Algo acontece nos níveis mais profundos da consciência de uma mulher quando ela destrói uma gravidez.

Ou seja, a mais prejudicada pelos paladinos pró-aborto é a própria mulher. Por isso, não podemos admitir o aborto em hipótese alguma."




quarta-feira, janeiro 28, 2009

O que a Bíblia fala sobre o aborto

João Cruzué

Encontramos
nove versículos contendo palavras com o radical "abort" em nossa pesquisa na Bíblia. Vou relacioná-los, e depois quero fazer um breve comentário.


1 - Gênesis 31.38
Estes vinte anos eu estive contigo; as tuas ovelhas e as tuas cabras nunca abortaram, e não comi os carneiros do teu rebanho. ( Jacó irritado, falando com o sogro)

2 - Êxodo 21:22-23
Se alguns homens pelejarem, e um ferir uma mulher grávida, e for causa de que aborte, porém não havendo outro dano, certamente será multado, conforme o que lhe impuser o marido da mulher, e julgarem os juízes. (23) Mas se houver morte, então dará vida por vida.

3 - Êxodo 23.26
Não haverá mulher que aborte, nem estéril na tua terra; o número dos teus dias cumprirei.

4-Jó 3.16
Ou como aborto oculto, não existiria; como as crianças que não viram a luz.

5 - Jó 21.10
O seu touro gera, e não falha; pare a sua vaca, e não aborta.

6-Salmos 58.8
Como a lesma se derrete, assim se vá cada um deles, como o aborto duma mulher, que nunca viu o sol.

7-Eclesiastes 6.3
Se o homem gerar cem filhos, e viver muitos anos, e os dias dos seus anos forem muitos, e se a sua alma não se fartar do bem, e além disso não tiver sepultura, digo que um aborto é melhor do que ele.

8-Oséias 9.14
Dá-lhes, ó SENHOR; mas que lhes darás? Dá-lhes uma madre que aborte e seios secos.

9-I Coríntios 15.8
E por derradeiro de todos me apareceu também a mim, como a um abortivo.


Comentário: Sem dúvida, o texto de Êxodo 21:22 é o mais díficil de interpretação. Dois homens pelejando; um deles fere a mulher do outro, grávida. Se ela abortar, ele paga uma multa. Se ela morrer, o agressor pagará com a própria vida. Eu vejo duas duas alternativas para interpretar o primeiro fato. A agressão à mulher com relação ao feto pode ter sido culposa ou dolosa ,segundo o linguajar jurídico. Se o agressor propositalmente atinge a barriga da gestante com a intenção de matar é um crime doloso. Há muitos relatos em nossa época de homens chutando ventres de grávidas. Neste ato há uma nítida inteção de matar o feto. Se o agressor em peleja com outro homem atingir sem intenção a mulher dele, e esta abortar o crime é doloso.

Interpretando literalmente o que está no texto desta versão, para ambos os casos envolvendo a morte do feto a pena será uma multa. Todavia, caso a mulher morra por ferimento de ato culposo ou doloso, não importa: a sentença é a morte.

Deus deu a minha esposa e a mim duas lindas filhas. Venho de uma família onde este ato não é aceito. Quanto a mim, não aceito a possibilidade do aborto a não ser em caso de estupro por bandido ou incesto por abuso de pai. Quero concluir, dizendo que não tenho a sabedoria necessária para interpretar a razão da multa ordenada por Deus no v.22, pela morte do feto não importando se por culpa ou dolo.

Desta vez, caro leitor, quero ouvir sua opinião.




João Cruzué


cruzue@gmail.com





quinta-feira, agosto 28, 2008

Aborto - Inscrições nas Audiências Públicas do STF


Comentário de João Cruzué
Para o Blog Olhar Cristão

Ao tomar conhecimento das inscrições de instituições e personalidades (abaixo listadas) perante o STF para apresentação de argumentos pró e contra a descriminalização do aborto para fetos anencéfalos, pude entender ou penso que entendi o porquê, de apesar de tantas Igrejas Evangélicas neste país, tantos conferencistas "internacionais", teólogos e mestres, apenas uma Igreja se inscreveu e esteve presente para se posicionar sobre o assunto: a Igreja Universal qo Reino de Deus que se posicionou favorável à descriminalização.

Também vi a enxurrada de manifestações das outras lideranças evangélicas criticando a posição da IURD. Conhecendo agora os dois lados da questão fiquei na dúvida. Por um lado a maioria das lideranças evangélicas, na minha opinião, estão corretas em não apoiar a descriminalização do aborto de anencéfalos. Mas o fato de não se inscreverem, conscientemente ou não, julgam que não é interessante marcar posição no caso ou no fundo respaldam a posição do Bispo da Igreja Universal e de todos os inscritos que votarem a favor.

É sempre mais cômodo criticar do que participar na hora certa das grandes questões nacionais.

E assim tem sido sobre muitas outras coisas importantes. Se os crentes são 1/4 da população brasileira, ainda não têm lideranças que de fato os represente no tempo e lugar apropriados. Que este caso sirva de alerta para colocarmos "a barba de molho" sobre questões muito mais importantes que estão em curso tanto no Congresso quanto no STF. Por exemplo o Pl 122.

E seguir os fatos que deram causa a nosso comentário:


STF - Audiência nº 54

" STF- Razão da convocação das audiências

E os dados que estão no site do STF - Supremo Tribunal Federal.

1) Inscritos para a primeira audiência em 26.08.2008

1. Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB
Representante: Padre Luiz Antônio Bento
Currículo: Doutor em Bioética pela Universidade Lateranense e Academia Alfonsiana de Roma, Assessor Nacional da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da CNBB, e autor do livro Bioética. Desafios éticos no debate contemporâneo. São Paulo, Paulinas, 2008.

Representante: Dr. Paulo Silveira Martins Leão Junior
Currículo: Procurador do Estado do Rio de Janeiro e Presidente da União dos Juristas Católicos da Arquidiocese do Rio de Janeiro. Vem trabalhando há anos em temas de bioética e biodireito.

2. Igreja Universal
Representante: Bispo Carlos Macedo de Oliveira
Currículo:

3. Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família
Representante: Dr. Rodolfo Acatauassú Nunes
Currículo: Professor Adjunto do Departamento de Cirurgia Geral da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Mestre e Doutor em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Livre-Docente pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.

4. Católicas pelo Direito de Decidir
Representante: Maria José Fontelas Rosado Nunes
Currículo: Socióloga, doutora pela École des Hautes em Sciences Sociales, Paris (1991); Mestra em Ciências Sociais pela PUC/São Paulo (1984) e pela Université Catholique, Louvain – la – Neuve, Bélgica (1986). É Professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, pesquisadora CNPq e membro dos Conselhos do NEMGE/USP e da Revista de Estudos Feministas, entre vários outros. É autora de artigos e capítulos de livros em obras nacionais e internacionais, algumas das quais receberam prêmios, como o da UNESCO (1995), Jabuti e Casa Grande & Senzala (1998). Seu campo de interesse é o cruzamento das questões de gênero e religião. Fundou e dirige a ONG Católicas pelo Direito de Decidir. Em 2005, foi indicada pela Associação Mil Mulheres pela Paz, juntamente com outras 51 brasileiras, para receber coletivamente o prêmio Nobel da Paz.

5. Associação Médico-Espírita do Brasil – AME
Representante: Marlene Rossi Severino Nobre
Currículo: Médica ginecologista aposentada, especializada em prevenção do câncer; participou de inúmeros seminários e estágios na área médica, inclusive estágios nos Hospitais Broca e Boucicault, em Paris, e curso de formação em Psicoterapia no Instituto de Psiquiatria e Psicoterapia da Infância e Adolescência (PPIA), Dra. Amélia Thereza de Moura Vasconcellos, em São Paulo. Foi Diretora do Posto de Assistência Médica (PAM) do INAMPS, da Várzea do Carmo, em S. Paulo, bem como Chefe do Serviço de Clínicas e Chefe do Serviço de Patologia Clínica desse mesmo PAM. Preside atualmente a Associação Médico-Espírita Internacional (AME-Int), e a Associação Médico-Espírita do Brasil. Tem participado de inúmeros congressos nacionais e internacionais.

2) Inscritos para a segunda audiência em 28.08.2008

1. Conselho Federal de Medicina
Representante: DR. ROBERTO LUIZ D’ÁVILA
Currículo: Médico Cardiologista; Coordenador da Câmara sobre Terminalidade da Vida e Cuidados Paliativos; Conselheiro do Conselho Regional de Medicina do Estado de Santa Catarina e do Conselho Federalç de Medicina; Ex-Presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Santa Catarina; 1º Vice-Presidente do Conselho Federal de Medicina; Membro do Grupo de Trabalho do Ministério da Saúde sobre Morte Súbita; Mestre em Neurociências e Comportamento; Professor Adjunto da UFSC; Coordenador da Câmara Técnica de Informática em Saúde; doutorando em Medicina/Bioética pela Universidade do Porto/Portugal.

2. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
Representante: PROF. DR. JORGE ANDALAFT NETO
Currículo: Prof. Titular de Obstetrícia e Ginecologia da Universidade de Santo Amaro. Mestre e Doutor em Obstetrícia pela Unifesp - Escola Paulista de Medicina. Membro da Comissão Nacional de Aborto Previsto em Lei da Febrasgo.

3. Sociedade Brasileira de Medicina Fetal
Representante: NÃO INDICADO ATÉ O MOMENTO

4. Sociedade Brasileira de Genética Médica
Representante: PROFESSOR DOUTOR SALMO RASKIN
Currículo: Médico pediatra e geneticista; presidente da Sociedade Brasileira de Genética Médica; especialista em Genética Molecular (DNA) pela Universidade de Vanderbilt, Nashville (EUA); especialista em Genética Clínica pela Sociedade Brasileira de Genética Médica; habilitação em Genética Clínica Molecular pela Sociedade Brasileira de Genética Médica; doutor em Genética pela Universidade Federal do Paraná; autor de artigos científicos publicados em periódicos médicos internacionais; autor de livro sobre o Teste de Paternidade por DNA; professor adjunto de Medicina, professor de pós-graduação e coordenador do curso de especialização em Genética Humana da PUC-PR; professor adjunto do Curso de Medicina da Unicemp; professor adjunto do Curso de Medicina da Faculdade Evangélica do Paraná (Fepar); médico geneticista dos hospitais Nossa Senhora das Graças, Pequeno Príncipe e Evangélico, de Curitiba-PR; um dos 10 cientistas brasileiros que integram, desde sua fundação, o Projeto Genoma Humano da HUGO – Human Genome Organization - órgão internacional de pesquisa do genoma humano.

5. Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência
Representante: DOUTOR THOMAZ RAFAEL GOLLOP
Currículo: Ginecologista e Obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein Coordenador do Serviço de Cirurgia do Assoalho Pélvico (Minimamente Invasiva) do Hospital Pérola Byington - SUS-SP Professor Livre Docente em Genética Médica-USP - São Paulo/SP Professor da disciplina de Ginecologia na Faculdade de Medina de Jundiaí - SP

6. DEPUTADO FEDERAL JOSÉ ARISTODEMO PINOTTI.
Currículo: Deputado Federal, Professor Titular por concurso emérito da USP e da Unicamp e Membro da Academia Nacional de Medicina, cadeira 22. Foi Secretário de Educação (1986-1987) e de Saúde (1987-1991) do Estado e também do Município de São Paulo. Presidente da Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (1986-1992), Assessor da OMS para Assuntos de Saúde da Mulher desde 1993 e Reitor da Unicamp (1982-1986).

7. DEPUTADO FEDERAL LUIZ BASSUMA
Currículo: É Engenheiro de Petróleo pela Universidade Federal do Paraná. Foi Vereador da cidade de Salvador, Deputado Estadual da Bahia pelo Partido dos Trabalhadores. Está no 2º mandato de Deputado Federal pelo PT. Dedica-se às questões relacionadas com a energia, defesa do consumidor e é Presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Vida – Contra o Aborto.

8. PROFESSORA LENISE APARECIDA MARTINS GARCIA
Currículo: Professora titular do Departamento de Biologia Molecular da Universidade de Brasília. Presidente do Movimento Nacional da Cidadania em Defesa da Vida – Brasil Sem Aborto.

9. Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero – ANIS
Representante: DÉBORA DINIZ
Currículo: É antropóloga, doutora em Antropologia e pós-doutora em Bioética. Atualmente é professora da Universidade de Brasília e pesquisadora da organização não-governamental Anis – Instituto de Bioética Direitos Humanos e Gênero e compõe a diretoria da Associação Internacional de Bioética.


3) Inscritos para a terceira audiência em 04.09.2008

1. Associação de Desenvolvimento da Família
Representante: THEREZINHA DO NASCIMENTO VERRESCHI
Currículo: Médica especialista em endocrinologia, Conselheira do Conselho Regional de Medicina de São Paulo.

2. Escola de Gente
Representante: CLAUDIA WERNECK
Currículo: Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Comunicação e Saúde pela Fundação Oswaldo Cruz.
Autora de diversos livros e artigos sobre inclusão, discriminação e diversidade, publicados no Brasil e no exterior. Desde 1992, tem atuado na disseminação do conceito de sociedade inclusiva em diferentes países, com foco na América Latina. Fundadora e superintendente da organização da sociedade civil Escola de Gente – Comunicação em Inclusão, que é membro titular, desde 2005, do Conselho Nacional de Juventude junto à Presidência da República. Integra as redes internacionais de lideranças da área social Avina (Suíça) e Ashoka (EUA).

3. Rede Nacional Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos.
Representante: DRA LIA ZANOTTA MACHADO
Currículo: Lia Zanotta Machado possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (1967), mestrado em Sociologia pela Universidade de São Paulo (1979), doutorado em Ciências Humanas (Sociologia) pela Universidade de São Paulo (1980) e pós-doutorado na École des Hautes Études en Sciences Sociales (1993/1994). Atualmente é professora titular de Antropologia da Universidade de Brasília. Lia Zanotta integra o Conselho Diretor da Rede Feminista de Saúde Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, tendo integrado a Comissão que elaborou o anteprojeto de lei sobre a Revisão da Legislação Punitiva e Restritiva ao Aborto no Brasil.

4. Dra. CINTHIA MACEDO SPECIAN, Título de Especialista em Pediatria, Habilitação em Neurologia Pediátrica, Coordenadora do Serviço de NeoNatologia e da UTI NeoNatal do Hospital S.Francisco, CPF: 772 843 809 34, RG 28 281 589 2, CRM-SP: 69138;

5. Dr. DERNIVAL DA SILVA BRANDÃO, CRM 52 00471.1, Médico com Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia – TEGO, Curso de especialista em Medicina do Trabalho – PUC – Rio de Janeiro, Membro Titular da Academia Fluminense de Medicina e Presidente da Comissão de Ética e Cidadania da Academia Fluminense de Medicina; e,

6. Dra. ELIZABETH KIPMAN CERQUEIRA
Titulo de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia, Professora Adjunta por 2 anos na Faculdade de Ciência Médicas da Santa Casa de São Paulo, Secretária de Saúde do Município de Jacareí por 4 anos, Co-fundadora do Hospital e Maternidade São Francisco de Assis em Jacareí onde foi Diretora Clínica por 6 anos, Gerente de Qualidade do Hospital São Francisco, Diretora do Centro Interdisciplinar de Estudos Bioéticos do Hospital São Francisco, CPF: 422 080 098 00, RG 2 561 108, CRM-SP: 14 064."

STF Audiência Pública 54

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Comentário Final - Diga-me leitor evangélico, sobre os comentários que fiz no início desta reportagem, por acaso eles se basearam em uma interpretação errada dos fatos?

João Cruzué
cruzue@gmail.com




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