sábado, julho 12, 2014

Hífen e os prefixos recém e extra



Olá!



Por João Cruzué



Regra: sempre há uso de hífen diante do prefixo RECÉM


Recém-chegado

Recém-eleito

Recém-escrito

Recém-fabricado

Recém-formado

Recém-julgado

Recém-nascido


etc.













Prefixo EXTRA, latim "extra" 'fora, além de'.

De acordo com as regras do Novo Acordo Ortográfico - vigência a partir de janeiro de 2009; obrigatório a partir de janeiro de 2013.

A -  ESCREVE-SE COM HÍFEN:

Primeira dica: diante de elemento (palavra) iniciado com a vogal "a" ou a letra "h".

Exemplos: extra-amargo; extra-amarelo; extra-hepático; extra-húmido.


NOTA: nas demais construções com o prefixo extra, não se usa (mais) hífen.



B - NÃO SE ESCREVE COM HÍFEN:


a) Diante de radical que comece com as consoantes "r" ou "s"cai o hífen e dobra-se a consoante.

Exemplos: extrarregimental; extrasseco; extrarregulamentar; extrassensorial, etc.


b) diante de vogal que comece com "e", "i", "o"  não se usa hífen.

Exemplos: extraorçamentário; extraoficial; extraordinário,


c) Diante de elemento (palavra, radical) que comece por consoantes outras, diferentes de "h", "r", "s" NÃO se usa o hífen.

Exemplos: extracurricular; extraclasse; extrajudicial; extravirgem; extracampo e extrabranco.

Fonte de consulta: A B L








Texto de João Cruzué


Novo acordo ortográfico da língua portuguesa;
vigência obrigatória a partir de janeiro de 2013.





Muito interessante o uso do hífen neste caso especial:


ESCREVE-SE COM FEN:


As combinações em que os prefixos HIPER, INTER e SUPER são seguidos de palavras que comecem com a letra "r".

Exemplos: hiper-rabugento; super-reacionário, inter-resistente.


Nota: Observe que na regra geral, não há hífen quando o prefixo, diante de uma palavra que começa com "r" ou "s", mas dobra-se a consoante como em: cosseno, extrarregular, arquirrival, etc. Mas quando as duas consoantes já existem, como no caso tratado, só para "contrariar", coloca-se o hífen. Coisas da língua portuguesa...


Fonte de pesquisa: ABL.


Comentário: a Língua Portuguesa pode muito bem dispensar o uso desse hífen. Não é pecado seguir o (bom) exemplo do espanhol. (João Cruzué)




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