quinta-feira, novembro 28, 2013

Sete Bênçãos no Salmo 23


Barco
Por João Cruzué

O Salmo 23 é uma das leituras mais conhecidas da Bíblia Sagrada. Posso ver nele lindas promessas que se cumpriram no passado, continuam se cumprindo no presente e se cumprirão também no futuro, na vida daqueles que se aproximam para buscar a presença do SENHOR. Entre tantas coisas belas que posso ver neste salmo, existem sete promessas para o nosso dia a dia.

O autor dessas promessas é o SENHOR JEOVÁ..

Quando você aceita Jesus como Salvador da sua alma e Senhor de sua vida, você muda de senhorio e de posição diante de Deus. Assim como no Brasil para ter uma existência civil é necessário o Registro de Nascimento, a Bíblia também ensina, no primeiro capítulo do Evangelho "de" São João que a todos que receberam Jesus em seus corações, pela fé, foi lhes dado o direito de ser em registrados no Livro da Vida como filhos de Deus, por adoção. A esses, o Salmo 23 declara a primeira promessa: O Senhor é meu Pastor e nada me faltará!, atendendo assim suas necessidades básicas. O Senhor Jesus, o nosso Pastor, sabe o que está passando com você e comigo.

Quando Faltavam poucos dias para encerrar o longo período de desemprego por que passei, de 1992-2003, pude experimentar isso bem de perto. Eu estava passando por um mar revolto e o Senhor entrou no barco e levou-me às águas tranquilas. Em março de 2003, estava no sítio da família concluindo o plantio de 160 covas de bananeiras - a maioria delas da variedade maçã. Março, na Região do Vale do Rio Doce é o fim das chuvas de verão. E ao terminar o plantio meu irmão da Igreja Presbiteriana e eu oramos agradecendo a Deus, como é de nosso costume.

Então uma chuva caiu moderadamente sobre a superfície da terra seca. Contudo não a molhou completamente. Vi naquela chuva, justamente no final daquele trabalho o cuidado de Deus. À noite, quando fui deitar-me, lá pelas 8:00 h, assim que pus os joelhos no chão, caiu outra chuva, exatamente quando comecei orar. Entendendo eu que o Senhor estava querendo provocar em min uma oração mais ousada, com muito bom humor orei assim:

--Senhor, hoje por duas vezes já choveu moderadamente. Eu poderia, amanhã, gastar metade do dia regando cova por cova daquelas 160 bananeiras. Mas, já que o Senhor insiste, vou orar com mais ousadia: 

--Se queres mesmo molhar aquela terra, então envia uma chuva grossa, 10 vezes mas forte que estas duas, e molha tudo de uma vez!

E foi aí que no meio à madrugada, acordei com um forte barulho de chuva no telhado da cobertura da fazenda. Grandes goteiras caiam dos beirais do sobrado lá na calçada. No outro dia havia sinais de enxurrada por todos os lados. O Senhor respondeu a oração - mesmo! Ele poderia ter feito tudo na primeira chuva, mas isso passaria despercebido. Ao estimular minha oração queria revelar seu cuidado por mim.

Na terceira chuva entendi o significado do cuidado, do amor, que Deus tem por nós. Se Ele insistiu em mostrar-me que se preocupava com simples bananeiras, naturalmente desejava que eu entendesse que Ele me amava e que estava cuidando de mim e da minha família, durante aquele 11º (e último) ano de desemprego.

Presença, cuidado, paz, segurança, vitória, compromisso e bondade. Sete bênçãos. Todas essas elas estão se cumprindo em minha vida.

Vim de uma família que não tinha paz. Meus velhos, embora católicos, honestos, trabalhadores, eram bem materialistas e me xingavam muito. Um dia comecei a ter ataques epilépticos. Mãe ficou horrorizada, pois toda família de meu pai tinha a mesma doença. Assim que entreguei minha vida para Jesus, na Igreja dos Crentes, eu fui curado dessa doença horrível. Eu tinha 19 anos.

Quando permiti que Jesus entrasse de verdade em minha vida, a paz que eu não tinha veio completamente. Quando descia a antiga Rua 10, do Jardim São Luiz - em 1975 - seguindo para o trabalho onde hoje fica o Extra da Ponte da João Dias, Descia alegre, feliz, como se flutuasse sobre a rua. A família estava endoidecida porque me tornara crente, mas eu não ligava muito para a raiva deles.

Uma parte importante desse Salmo, o quinto versículo, ainda está por se cumprir na minha vida. Aquela que diz que o Senhor prepara uma mesa diante dos inimigos. Na verdade, posso dizer que não possuo inimigos na expressão literal dessa palavra. Mas, entendo que ao me tornar um cristão, deixei de perseguir os degraus da segurança financeira, da riqueza que a família de minha origem sempre priorizou. Para eles, ao me tornar crente, preocupei-me em demasia com o espiritual e deixei de correr atrás do que de fato a sociedade valoriza: a fama e a riqueza.

Eu Aprendi algo importante ao observar um atributo marcante na vida de Davi: antes de tomar qualquer decisão, ele orava e buscava a presença do Senhor para orientar-se. Eu não preciso de riquezas para conquistar paz, alegria, gozo, uma família firme na casa do Senhor - pois tudo isso já tenho. Mas por outro lado sei que Ele vai colocar-me atrás de uma mesa, e diante dela todos os difamadores, murmuradores, incrédulos, para mostrar a todos eles, não que o joão é alguma coisa, mas que o Deus do João é.

Assim como o João, você também está prestes a receber de Deus o que tem buscado. O mesmo Senhor que mostrou-me o cuidado para com simples bananeiras vai enviar no tempo apropriado (breve) aquilo que tanto lhe faz falta. Creia nisso. Ele não descansará enquanto não lhe abençoar com todas as bênçãos prometidas, e seus difamadores ainda vão ter que dizer: como é maravilhoso o Senhor Jesus! Se ainda não é crente, aceite Jesus para as bênçãos do Salmo 23 se cumpram literalmente em sua vida. Se já é cristão e elas ainda não vieram, insista com Deus e não fique com os braços cruzados. Eu sei que o amor de Deus não consiste de palavras, mas de bênçãos.




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sábado, novembro 23, 2013

Como enfrentar o fracasso depois do sucesso


"Posso tudo, naquele que me fortalece"
(Paulo aos filipenses)



Pastor Armando Vanelli

Quase sempre, diante de situações de conflitos, costumamos escamotear com um sorriso de lado, um rosto dissimulado, frases rebuscadas, uma máscara facial, mas os subterfúgios não conseguem esconder aparências que não enganam.

Estou falando de uma crise pessoal, de um situação existencial que é comum a qualquer ser humano. Afinal, nem sempre dá tempo de correr para a cabine telefônica e tirar a camuflagem e sair com aquela disposição comum do “Superman” (ainda vou ter uma camiseta com “V”, nos moldes do Clark Kent, afinal todo mundo pensa que eu sou o Super Vanelli). Mas, a maior prova de que não sou, está aqui nestes escritos que a minha alma filtrou da leitura de um texto bíblico e  que agora extravasa.

Estes conflitos existenciais é comum a todos. E eles aparecem diante de situações que aos nossos olhos se aparentam insolúveis, principalmente quando já esgotamos todos os argumentos pessoais. É lógico que diante de uma crise deste porte, a tendência humana é buscar um bode expiatório. Então automaticamente é formulada uma lista dos possíveis culpados: A família, o pai, a mãe, o chefe da empresa e o Pastor da igreja. Por incrível que pareça, até Deus pode entrar no roll dos culpados. Geralmente o argumento para culpar a Deus parte da premissa de que Ele não interviu na situação, sendo que uma fagulha do seu poder, poderia ter levado a cabo a caso.

Vejamos o texto de I Reis 19:1-10: “Acabe fez saber a Jezabel tudo quanto Elias havia feito e como matara todos os profetas à espada. 

Então, Jezabel mandou um mensageiro a Elias a dizer-lhe: Façam-me os deuses como lhes aprouver se amanhã a estas horas não fizer eu à tua vida como fizeste a cada um deles.Temendo, pois, Elias, levantou-se, e, para salvar sua vida, se foi, e chegou a Berseba, que pertence a Judá; e ali deixou o seu moço.Ele mesmo, porém, se foi ao deserto, caminho de um dia, e veio, e se assentou debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte e disse: Basta; toma agora, ó SENHOR, a minha alma, pois não sou melhor do que meus pais.

"Deitou-se e dormiu debaixo do zimbro; eis que um anjo o tocou e lhe disse: Levanta-te e come.Olhou ele e viu, junto à cabeceira, um pão cozido sobre pedras em brasa e uma botija de água. Comeu, bebeu e tornou a dormir.Voltou segunda vez o anjo do SENHOR, tocou-o e lhe disse: Levanta-te e come, porque o caminho te será sobremodo longo. Levantou-se, pois, comeu e bebeu; e, com a força daquela comida, caminhou quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus. Ali, entrou numa caverna, onde passou a noite; e eis que lhe veio a palavra do SENHOR e lhe disse: Que fazes aqui, Elias?Ele respondeu: Tenho sido zeloso pelo SENHOR, Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram a tua aliança, derribaram os teus altares e mataram os teus profetas à espada; e eu fiquei só, e procuram tirar-me a vida.”

--Que incrível narrativa. 

Um dos mais renomados profetas de Deus, debaixo de um profunda crise existencial. Elias sai de um tempo de triunfo, de conquistas, de vitórias, para imergir numa fase de introspeção decepcionante e visualiza interiormente uma profunda catacombe emocional. Apesar de todo sucesso experimentado, agora à primeira instância de sua crise, intenta em seu coração empreender uma fuga: vv. 1-3.

Não olhemos para Elias como homem de Deus, mas como homem.  Porque é nesta mesma condição que agimos diante de crises existenciais. Geralmente diante da crise, uma bifurcação de fuga se desenha a nossa frente e no impeto de escolher uma das vias, acabamos pondo os pés em uma e na outra opção, como se pudéssemos andar pelas duas: primeiro é a do isolamento, tentando esconder do problema, não aceitando a ajuda de ninguém; depois fazemos como uma avestruz: enfiando a cabeça num buraco, preferindo não encarar o problema de frente. É como pudéssemos dizer: não existe nenhum problema, é coisa da minha cabeça.

Lembro-me de uma canção antiga, mas muito bonita,  exortativa, do conjunto Banda e Voz, o mesmo que cantava “Falando de Vida”, e o seu título era “Fugir não adianta”. Muitas vezes usei esta linda música para minha vida e para a de terceiros, porque a realidade conta que a melhor definição para fuga é covardia diante do problema. E o mais delicado ainda, diante de Deus. A Bíblia está repleta de homens vocacionados que diante de difíceis situações, tentaram ou empreenderam fugas diante de problemas.

Vou me ater a três para não estender muito. 

Por exemplo, o patriarca Jacó: “Levantou-se naquela mesma noite, tomou suas duas mulheres, suas duas servas e seus onze filhos e transpôs o vau de Jaboque. Tomou-os e fê-los passar o ribeiro; fez passar tudo o que lhe pertencia,ficando ele só; e lutava com ele um homem, até ao romper do dia.” Gn. 32:22-24. É bom lembrar aqui que uma fuga pode ser uma fraqueza, mas não um distúrbio de caráter.

Outro personagem famoso: Davi, o grande salmista.” Estremece-me no peito o coração, terrores de morte me salteiam; temor e tremor me sobrevêm, e o horror se apodera de mim. Então, disse eu: quem me dera asas como de pomba! Voaria e acharia pouso. Eis que fugiria para longe e ficaria no deserto.” Sl. 55:4-7 . Davi, tem neste versejar poético, a fuga como resultado do perigo de vida, a opressão do inimigo, o que se tornou uma circunstância aflitiva pessoal.

E finalmente,o profeta Jeremias: “ Prouvera a Deus a minha cabeça se tornasse em águas, e os meus olhos, em fonte de lágrimas! Então, choraria de dia e de noite os mortos da filha do meu povo. Prouvera a Deus eu tivesse no deserto uma estalagem de caminhantes! Então, deixaria o meu povo e me apartaria dele, porque todos eles são adúlteros, são um bando de traidores;” Jr 9:1-2. Uma fuga nunca se justifica, mas Jeremias fala tão enfaticamente sobre esta estalagem no deserto onde pudesse ficar um pouco em paz e  lá não estivesse diante de homens em tamanha rebelião ao Senhor, ele tinha conhecimento só do versículo 2 ao 14 sobre os 20 pecados de Judá.

O grande dilema de quem trilha dois caminhos pesados, como o isolamento e a fuga, é que as introspecções são tamanhas que acabam resultando numa forte vontade de experimentar a morte. (v.4).

Fatalmente esta é uma conclusão funesta. E geralmente esta vontade é como se fosse, segundo pensam alguns, a morte, o cessar do sofrimento. Elias ousou pedir a Deus que lhe tomasse a sua alma, e esta tem sido uma saída para pessoas, que mesmo envolta a uma vida de fé, acabam pedindo a morte diante de um crise profunda. Jonas fez isto, Moisés também e até o paciente Jó.

Por maior que seja a dificuldade, a morte por si só não tem poderes para solucionar problemas existenciais. Desejar, ansiar e anelar a morte só traz complicações à alma, afinal deve ser forte o desejo de quem conhece a Deus, de viver e continuar a sua jornada nesta terra.

Lamentavelmente todos os dias pessoas se pegam em verdadeiras crises, pensando mesmo até tirar a vida, com vontade de morrer e até pedindo a Deus a morte, como se isto fosse o grande lenitivo e finalização dos percalços que a vida nos impõem.

Na maioria das vezes, as pessoas tentam afogar suas mágoas, dores e sofrimentos fugindo pelo caminho da bebida, das drogas ou até mesmo fazendo de conta que a crise é inexistente, não é real. Mas, há um caminho proposto por Deus, para os que experimentam as crises existenciais, e é um “santo remédio”, a busca da orientação de apoio de Deus na Bíblia Sagrada, o que certamente nos traz alivio paras as dores e sofrimentos experimentados.

O grande salmista Davi, o mesmo que também teve a vontade de fugir, de voar para longe, como uma pomba, este mesmo Davi, que mais tarde ainda enfrenta as angustias e dificuldades experimentadas no Salmo 120, quando chega no 121, ele discorre sobre a confiança em Deus e sua ajuda em tempo de angústia. “Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do SENHOR, que fez o céu e a terra. Ele não permitirá que os teus pés vacilem; não dormitará aquele que te guarda. É certo que não dormita, nem dorme o guarda de Israel. O SENHOR é quem te guarda; o SENHOR é a tua sombra à tua direita. De dia não te molestará o sol, nem de noite, a lua. O SENHOR te guardará de todo mal; guardará a tua alma. O SENHOR guardará a tua saída e a tua entrada, desde agora e para sempre.”

Às vezes, no meio de tamanhas dificuldades pode ter uma voz divina lhe chamando para algo, atente-a, saia do comodismo. Diante das lutas, das crises, não escamoteie, não finja, não faça de boa aparência, não tente fugir ou se esconder, obedeça e ponha sua confiança no Senhor e a benção e a salvação serão estabelecidas sobre a sua vida.





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domingo, novembro 17, 2013

O papel da Igreja e a política


A MISSÃO DA IGREJA É PREGAR O EVANGELHO


BÍBLIA

João Cruzué

Quero deixar registrado com bastante clareza, aqui, minha opinião sobre o papel da  Igreja  e de seus pastores na política da nação brasileira. Blogueiro evangélico desde 2005, e cristão servo do Senhor Jesus Cristo desde os 19 anos, sou compelido a posicionar-me de forma clara, de acordo com o conhecimento da vontade do Senhor que adquiri neste quase 40 anos. Se o interesse exagerado da Igreja Evangélica brasileira  e de seus pastores não for criticado, comentado, reprovado, combatido, ele só vai aumentar!

É certo que sem a Política, o Estado não vai destinar com eficiência e equidade os recursos dos tributos que pagamos. A Política, para mim, é a arte de conversar com o propósito de conhecer os problemas da nação e levar recursos  para onde há maior carência. Por exemplo: estamos praticamente em 2014 e a transposição do Rio São Francisco ainda não foi concluída. Por outro lado, fala-se abertamente na licitação do trem bala, entre São Paulo - Rio de Janeiro, a um custo de 50 bilhões de reais. Nos meios políticos, o feeling é que a primeira obra está atrasada e precisa ser concluída, enquanto que não é hora de licitar a obra do trem bala.

Quanto a Igreja, O Senhor Jesus não a edificou para outro propósito senão para ser uma casa de oração para todos os povos. Uma instituição divina e mística para cuidar da vida espiritual das pessoas. A Igreja é a porta e o caminho de  reino totalmente distinto do mundo social. Dessa forma, representação política e Igreja são coisas bem distintas. Na Igreja, a autoridade maior é o SENHOR JESUS. Na política, a autoridade maior pode ser qualquer cidadão/cidadã. Mas, em nenhuma passagem do Novo Testamento, seja pelas palavras do SENHOR, ou de Paulo, João, Pedro ou Tiago está escrito que a missão da Igreja é fazer política. A César o que é de César e a DEUS o que é de DEUS.

"Ide por todo mundo e pregai o Evangelho a toda criatura" (Marcos 16:15) - é esta a missão da Igreja.

O abandono do arado. É esta, a imagem que vejo quando percebo a preocupação das grandes denominações evangélicas, através de seus líderes,  em participar ativamente de projetos políticos, aspirando posições e cargos de poder temporal. Isto  não é bom. Isto é condenável. Um pastor que recebeu a convocação do SENHOR, a unção ministerial para cuidar do rebanho do SENHOR, quando larga tudo isso para ser um Vereador, um Deputado, Senador, Governador, ou até mesmo um Presidente, está trocando o sagrado pelo profano. Está jogando no lixo o dom do SENHOR.

Não importa se esse pastor, bispo, evangelista, apóstolo seja quem for: trocou a chamada para cuidar do rebanho do SENHOR por uma  cadeira de representação política, sinto muito. É sim, um profeta velho e um homem desviado.

Um erro de estratégia. Uma falta de paciência. Se as denominações evangélicas estivessem trabalhando prioritariamente em projetos de evangelização nos últimos 20 anos, a metade do Brasil já seria do Senhor Jesus. Isto por si só, evitaria a grande perda de tempo (e ministérios pastorais) em projetos políticos, porque se o povo de uma nação se converter ao Senhor, seus políticos serão homens com temor de DEUS.

O que a Igreja tem ganhado com a participação direta de seus pastores nas casas legislativas brasileiras? Meu comentário: pode até  ter colocado muitos pastores no poder, pode a bancada evangélica até ter chegado a 20%. Todavia,  a um custo muito alto: a sua credibilidade. Hoje, diante dos olhos da nação, qual tem sido a imagem, por exemplo: de Bisbo Macedo, de um Marco Feliciano, de um Valdemiro Santiago, R. R. Soares, Silas Malafaia...

Decididamente a de homens de negócios! Têm fama, mas não têm credibilidade perante o povo. Têm poder, mas o sucesso que eles têm não é sinônimo de inerrância. Poder temporal e fortuna são coisas que destoam do perfil do CRISTO e, se destoam, devo tomar cuidado com a voz dos falsos profetas.


Lugar de Pastor evangélico não é na política, mas cuidando da sua missão espiritual: Orando, evangelizando, pastoreando, consolando, aconselhando, repreendendo, ajudando a levantar, a perdoar... Deixar o espiritual pelo material é loucura.  

O crente deve ficar afastado da política? Note bem: até agora estava criticando a postura de LIDERANÇAS EVANGÉLICAS que têm exagerado em projetos políticos. Quanto aos crentes que não têm chamada pastoral, nem unção ministerial para o trabalho do SENHOR, ao meu ver, estão livres para ser: médicos, políticos, cantores, esportistas, militares, juízes, advogados, ministros, deputados, governadores, senadores e até presidentes. Cada um ore e aja sempre de acordo com o propósito de Deus para si.

O papel da Igreja não é separar seus pastores mais populares para serem candidatos a cargos eletivos, porque eles têm compromisso com Aquele que os separou. Se a Igreja fizer isto, estará pisando nos dons ministériais de seus líderes, e Deus não vai deixar isto impune.

O papel da Igreja Evangélica é pregar o Evangelho da salvação ao pobre para que ele encontre o caminho da prosperidade; ao enfermo para que ele receba a cura; ao oprimido pelo diabo para que ele seja liberto; ao corrupto para que ele deixe de roubar o sustento do pobre, a correção da aposentadoria da viúva,  o sustento dos velhinhos, o pão da criança desamparada.

O papel da Igreja é condenar a corrupção, e não caminhar ao lado dos corruptos. O papel da Igreja é preparar seus jovens para apregoar o ano aceitável do Senhor Jesus, em lugar recrutá-los para distribuir "santinhos" na porta dos templos.

O papel da Igreja não trazer candidatos ao púlpito, mas ensinar  os novos convertidos o som da voz do Espírito Santo, para que possam discernir de pronto  se é o santo ou o profano que está falando. 

Com tantas almas perdidas na miséria e no pecado, a Igreja está precisando de mais Pastores, mais Bispos, mais Apóstolos para enviar ao campo em lugar de mandá-los para ser políticos em Brasília. Mais juízo e menos vaidade.

Por outro lado, é também o papel da Igreja levar, por meio da Palavra de Deus, homens e mulheres  a possuírem o temor de Deus, para que sejam aptos a toda a boa obra, inclusive, servir à nação em qualquer cargo ou função da carreira pública. Se isto não for feito, a corrupção continuará apodrecendo a política e roubando o futuro de milhões de brasileiros.

Crente na política e Pastor na Igreja!









Joaquim Barbosa para Presidente em 2014


O PAIS QUE ASPIRAMOS A TER É UM PAÍS ONDE  OS POLÍTICOS
CORRUPTOS NÃO  CONTINUEM ROUBANDO  A NAÇÃO  POR MAIS 500 ANOS.
(paráfrase)

Foto: Roberto Stuckert Filho
Faixa Presidencial?
João Cruzué


Na Sexta-feira passada dia 15 de novembro de 2013, o STF sob a presidência do Ministro Joaquim Barbosa  mandou por na cadeia a primeira leva de mensaleiros. Neste intervalo de 10 anos, o Brasil inteiro viu a corrupção ser institucionalizada, louvada, praticada e, graças a Deus, reprovada e por fim enquadrada. Se o Ministro se mostrou aprovado no STF, tem o meu voto para presidência em 2014. Pesquisas de opinião mostram que ele teria mais de 50% dos votos da nação e poderia levar a eleição em primeiro turno.

Por muito pouco o STF não acabou sendo aparelhado para cumprir o desejo dos corruptos, que era a de que tudo terminaria em uma grande pizza. Foi público e notório o engajamento de certos ministros para livrar a cara dos graúdos mensaleiros. A forma como todos ministros mais novos votaram (sempre a favor dos mensaleiros) deixou transparecer que para receber a toga, tiveram que ouvir alguns pleitos. Isto é tanto bem claro, quando analisamos a resposta do Ministro Luiz Fuchs quando lhe lhe foi perguntado como votaria no caso, e ele como muita sabedoria disse  que "mataria a questão no peito".

O Brasil ainda tem jeito. Ainda não foi desta vez que a corrupção foi coroada em nosso país. E nem vai ser, porque ainda existem homens e mulheres anônimos que oram e um Deus que responde orações.

Caso é sabido, o mundo espiritual governa o mundo material. Aquilo que vemos e presenciamos é o reflexo da guerra que está sendo travada no plano espiritual, onde as hostes espirituais da maldade estão comprando a consciência de pessoas influentes com ofertas de fama e poder. Que pessoas são estas: artistas, políticos e líderes religiosos.

De repente, para  a votação de matérias importantes nas Casas Legislativas da nossa nação nos surpreendemos com informações da imprensa que há um preço, uma porcentagem, um pleito - o chamado: "É dando que se recebe". De onde vem isto? Até há pouco tempo isto era um assunto velado. Mas, a ousadia dos corruptos cresceu tanto que a coisa, do jeito que é mostrada, ficou institucionalizada.

A corrupção é do diabo. Ela não tem coloração partidária. Não é do PT nem do PSDB.Paradoxalmente, ao mesmo tempo, habita no meio de todos estes partidos na medida que seus integrantes se corrompem e se deixam corromper.

Ano que vem teremos eleições majoritárias. Difícil escolher no meio do que aí está. Se disser que é tudo farinha do mesmo saco, não estaria longe da verdade.

É hora de orarmos para que os homens que têm compromisso com a moral, tenham também a coragem de participar de pleitos públicos. O Brasil precisa ter seu momento de virada. Não estaria longe da verdade se dissesse que 1/4 do PIB brasileiro todo ano é desviado para o bolso de empresas corruptas que compram a consciência de políticos - que fazem fila - as suas portas.

Soube que o Ministro Joaquim Barbosa está pensando em se candidatar à Presidência da República. Pessoalmente vou orar, para que ele crie coragem e faça isto ainda o ano que vem.

Se ele deu certo  no STF, também pode dar certo no Palácio do Planalto.






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segunda-feira, novembro 11, 2013

Esperança no Livro do Profeta Jonas

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PARA DEUS NÃO HÁ CAUSA IMPOSSÍVEL

Clama a mim, e responder-te-ei.
João Cruzué


E Jonas tomou o navio e fugiu para Társis. Em clara evidência de que não concordava  com o mandado de Deus que dizia assim: "Levanta e vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela com aquela pregação que Eu te disse". Todavia, Jonas desejava do fundo de seu coração que os ninivitas fossem destruídos. Um povo mau, carniceiro, com um exército destruidor que massacrava e queimava crianças, mulheres, homens e anciões. 

Jonas tinha razão. Deus sabia disso, mas queria dar uma última oportunidade àquele povo.

Depois de Jonas ter passado pelo ventre do grande peixe, voltou à praia para ouvir, de novo, a mesma ordem do Senhor: Levanta e vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela com aquela pregação que eu já te disse.

A contragosto, o profeta cruzou a cidade caminhando por três dias. Caminhava e clamava a todos pulmões que em poucos dias Nínive seria subvertida. Destruída. Arrasada. Ele pregava e desejava que a cidade fosse destruída. Tinha interesse nisso. Era "dente-por-dente-e-olho-por-olho".

Mas, mesmo com o coração distante da mensagem, houve uma conversão do Rei ao animal. E eles jejuaram e buscaram arrependimento. E o que Jonas tanto queria, não aconteceu. Pelo contrário, a cidade se arrependeu e o juízo de Deus não se abateu sobre a Nínive naquele tempo.

Quando a vontade de Deus está em certa causa, não importa quem pregue nem o que fale. É Deus que estará agindo. E se Deus teve misericórdia nos habitantes daquela cidade e mudou-lhes o coração por uma palavra, isto significa que sua causa, leitor deste vlog,  ainda não está perdida. Sua filha, ou seu filho, ou seu esposo, ou sua esposa, ou mãe, ou pai, ou quem quer seja, não está definitivamente perdido nos caminhos por onde tem andado. Há esperança!

Deus é o Deus da Misericórdia. O Deus da oportunidade. Ele não despreza aquele que é ruim, que não presta, que não tem qualquer possibilidade de mudança, ainda que esteja morto, para  Deus  não há causa perdida.

O Senhor Jesus é o filho do Deus Único. O melhor advogado; ponha a causa do seu filho, da sua filha, ou de quem quer que for nas mãos do Senhor. Clame, insista, jejue,  peça para o Senhor se lembre de você, ouça a sua oração e aja em seu favor.

Se ele teve misericórdia do povo de Nínive e levou o perdão para eles, também Ele diz para você levantar a  sua cabeça e continuar orando,  clamando e esperando, porque há vitória de Deus no caminho da sua oração. 

Agora, se Ele tiver um propósito para sua vida e você estiver fugindo, enquanto não se colocar no lugar que o SENHOR mandou, você pode passar por um problema parecido com o  do profeta Jonas. É melhor obedecer a voz de Deus.

Jeremias 33:3

Amém.





quinta-feira, novembro 07, 2013

Porque Jesus disse não

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Ator Robert Powell  -   Filme Jesus de Nazaré

João Cruzué

Vivemos em uma época em que a palavra "sim" está na moda. Pelo amor ao dinheiro há bispos e pastores que dizem, sim! Pelo interesse em perenizar o poder, os políticos dizem "sim!" à corrupção. Pela introdução dos relacionamentos descartáveis na sociedade a palavra sexo usurpou o significado de amor - sim. 

Também vivemos em dias, que os filhos quando conversam com os pais, só esperam ouvir: Sim! Tempos da relativização do santo, do escárnio da moral, da banalização do sexo, da "Lei de Gerson" que se tornou um texto consuetudinário enquanto o "Príncipe" de Maquiavel tem sido a bíblia de cabeceira de muitos aspirantes ao "pudê". No entanto, hoje eu não vim enaltecer o "óbvio", mas lembrar de três momentos em que Jesus Cristo exercitou a força da palavra não.

Decerto que houve outros momentos em que Cristo precisou usar o advérbio "não". Assim posso restringir o foco do post em três passagens bíblicas. Sei que o texto vem destinado a mim, e por isso mesmo, também poderá falar a você. Jesus disse não: durante a tentação; Jesus disse não, diante da mulher adúltera e Jesus disse não durante sua crucificação.

Há momentos que é preciso dizer não!

Quando Jesus foi para o deserto orar e jejuar por 40 dias e noites, ele foi assediado pelo diabo. E naquele lugar solitário e árido o Senhor foi tentado por três vezes. Na primeira, o diabo tentou quebrar sua obediência à vontade de Deus, sugerindo: Se tu és o filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães. 

Colocar a satisfação de uma necessidade justa, primária, na hora errada. Cristo pensou duas vezes, como é costume dizer, e respondeu: "Que NÃO só de pão vive o homem, mas de toda palavra de Deus". Comer era uma necessidade básica, ainda mais depois de 40 dias de jejum, mas Cristo esperou o momento certo, quando os anjos de Deus desceram para lhe dar alimento. 

Depois o diabo procurou tentá-lo com a fama e, com isso, matá-lo antes do tempo, induzindo-o ao suicídio. A fama também mata, haja vista o que o orgulho e a soberba tem feito com milhares de artistas, cientistas e até mesmo religiosos. Na última tentativa, o diabo ofereceu o poder e a glória deste mundo e foi rechaçado pelo Cristo, pois o Reino de Deus é um reino espiritual e  eterno, enquanto o poder temporal é efêmero e circunstancial.

Se Cristo tivesse racionalizado com a palavra de Deus, como muitas autoridades eclesiásticas estão fazendo hoje, a miséria, o pecado e a morte seriam eternas. Isto não aconteceu, pois a mente do Senhor estava atenta ao que era (e o que não era) da vontade do Pai. Ah! como tem gente sendo enganada pelo diabo, pensando que está fazendo a vontade de Deus...

A segunda vez que Jesus disse NÃO, foi diante de um grupo de religiosos radicais. Adiante, ia uma mulher adúltera. Atrás, velhos e moços com grandes pedras na mão. Calmo, Jesus escrevia no chão. Tendo insistido, o Senhor propôs: Aquele que estiver sem pecado, que atire a primeira pedra. Saíram primeiro os mais velhos; surpresos, os jovens os seguiram. Frente a frente, ficaram uma mulher assustada e agradecida e o Filho de Deus. "Mulher, onde estão os teus acusadores? ...Vai em paz e NÃO peque mais."

Jesus disse sim para a vida e, não para o pecado. Ele ama o pecador, mas aborrece o pecar. E mais ainda aborrece aos atiradores de pedra de plantão que se postam nas portas do templos para procurar falhas e defeitos na vida dos irmãos e dos pecadores que tenta se aproximar da salvação.

A terceira vez que Jesus disse NÃO, foi quando ele estava a poucos momentos da morte e um coro de filhos de príncipes zombava: Se tu és o Cristo, desce da cruz agora e salva-te a ti mesmo! O curioso é que o início desta frase também foi usada pelo diabo - Se tu és o Cristo... Como também não é mera coincidência as mesas palavras dentro do contexto da pergunta do Sumo Sacerdote em Marcos 14:61, e de membros do Sinédrio em Lucas 22:67. É somente impressão minha ou toda aquela gente estavam com suas bocas à disposição do diabo?

Se Cristo tivesse descido da cruz com o poder e a glória que tem, o plano da salvação teria fracassado e nunca mais alguém escutaria o seu nome. Mas Cristo venceu a vontade do diabo. Ele venceu a própria vontade, e é por isso que, 2000 anos depois, seu nome continua sendo Maravilhoso, Deus Forte, Conselheiro, Deus Forte e Pai da Eternidade.

Há "nãos" que nem precisam ser ditos para que sejam entendidos. Atitudes falam mais alto que palavras, porque são mais difíceis de serem tomadas.

Quero terminar esta mensagem fazendo três perguntas para mim mesmo:

1. Qual é o preço de se dizer não! Quando as pessoas esperam que devemos dizer sim?

2. Se alguém vier oferecendo uma oportunidade maravilhosa, dizendo que é uma bênção, será que estarei pronto para dizer a resposta certa, dentro da vontade de Deus?

3. De acordo com minhas atitudes, que palavra o Senhor me dirá, naquele dia, quando eu bater a sua porta?

Diante disso, chego a esta conclusão: minha justiça perante o Senhor é como trapos de imundície e que eu preciso muito conhecer a vontade dele, para que possa dizer não no tempo apropriado.





Três conselhos do Rei Davi ao filho Salomão


De pai para filho
João Cruzué

E chegando os dias da sua morte, Davi chamou o Rei Salomão e deu-lhe alguns conselhos. Vamos tomar três deles par nossa meditação. Esforça-te; sê homem; guarda e observa. 

Esforça-te - esforço significa compromissos, planejamento e trabalho. Compromissos com Deus, com você mesmo, com a família, Igreja e comunidade. Uma escada com cinco degraus, onde no mais alto deve estar o Senhor. O planejamento evita perder tempo e energias nadando contra maré, ou como diz a sabedoria popular: "dando murro em ponta de faca". Planejar significa pensar, medir recursos, meditar nos dois ou mais lados das coisas - mas principalmente ouvir bons conselhos.

Há Conselhos e conselhos. Em meu antigo local de trabalho vez por outra surgia uma situação difícil. Então eu procurava conversar com meus colegas auxiliares, separadamente. Fato interessante é que um conselho depende muito da capacidade de discernimento de quem ouve. Uma característica determinante para pesar se ele é bom ou ruim pode ser encontrada em Mateus 05:9. Ali diz que os pacificadores serão chamados Filhos de Deus. Por causa disso, dava mais atenção à palavra de meu auxiliar mais jovem. O mais velho aconselhava "chutar o pau da barraca" e o mais novo recomendava continuar o diálogo, ter um pouco mais de paciência. Por isso, fui bem sucedido na solução daqueles problemas.

O conhecimento suficiente para colocar os planos em prática, não será perfeito se vier apenas de uma cabeça. É muito bom ouvir a esposa, os amigos das horas difíceis, os pais, os irmãos mais equilibrados. É muito conhecida a história dos dois cegos apalpando o elefante. De acordo com o que apalpavam, cada um tinha uma ideia diferente. As coisas futuras também são como "elefantes": às vezes conhecemos só uma parte e, ao ouvir a visão de outros, podemos ter uma imagem do futuro bem mais clara no presente.

As chances de um plano dar certo sem ouvir conselhos são as mesmas de manter uma vela acesa ao vento. Um detalhe curioso é que quanto maior o sucesso que alguém alcança, mais difícil será sua capacidade de querer ouvir conselhos. O Rei Davi era muito experiente na arte de se aconselhar. Sua humildade nisso levou-o a ser o maior de todos os Reis de Israel.


Salomão, entretanto, parece que confiava na sua grande sabedoria, na fama e no sucesso de seus negócios. Se ele possuía conselheiros, creio, não os ouvia. É muito difícil conservar uma atitude humilde diante do sucesso. E quando isso acontece, a queda e a cova é só uma questão de tempo. De pouco tempo.

Ouvir para planejar melhor, e esforçar sobre os melhores planos. É um suor que vai valer a pena.

O segundo conselho que Davi deu para Salomão foi: Sê Homem! Isso tem a ver com um espírito de coragem. Não guardo muitos versículos na mente, mas de II Timóteo 1:7, não me esqueço: "Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mais de fortaleza, e de amor, e de equilíbrio." De todos meus colegas de trabalho no Hospital, não me esqueço do Ricardo Santos. Qualquer que fosse a dificuldade do problema ele nunca dizia uma palavra desanimadora. Havia coisas impossíveis, mas nós nunca o víamos se mostrar frouxo.

Alguém já disse com muito acerto que para conseguir as coisas impossíveis que estão no futuro, basta fazer o possível de cada dia.

Esforçar-se com coragem, amor e moderação.

E para concluir, o terceiro conselho de Davi para o Rei Salomão foi - Guarda no coração os mandamentos do Senhor e os pratique para que prosperes em tudo quanto fizeres, e onde quer que estiveres. Como o modo dos verbos estão no subjuntivo, neste conselho estava implícito o livre arbítrio de Salomão, ou seja, obedecer ou deixar de obedecer. Os três conselhos foram dados por um pai, homem experiente, ungido de Deus e fiel.

De nada adiantou a sabedoria de Salomão. A partir de certo tempo, seu sucesso e sabedoria foram sua ruína, pois não tinha mais humildade para ouvir.


Meditação em I Reis 2:1-3.




segunda-feira, novembro 04, 2013

Colhendo o que plantou




João Cruzué

No ano de 2008, o Pr. Silas Malafaia comprou o horário da madrugada na Band TV para veicular um programa evangélico. Veja na matéria embaixo. No ano seguinte, o pastor Valdemiro Santiago, líder da Igreja Mundial, foi na emissora, ofereceu mais dinheiro e "levou" o horário do Pastor Silas. Este ficou bastante chateado enquanto aquele, "morreu" de dar risadas!

Na semana passada, aconteceu o troco. O Bispo Macedo veio, e não apenas levou o horário das madrugadas da Band TV, mas também as 24 horas do Canal 21, também de propriedade da família Saad. Agora foi a vez de Valdemiro Santiago sair resmungando e lamentando a "maldade" do Bispo.

Ora, ora, ora! Porque o "apóstolo" está nervosinho?  O que ele plantou na horta do Pr. Silas, agora está sendo colhido pelo Bispo Macedo. Não posso dizer "bem feito", porque isto não se faz, mas posso dizer que o amigo colhe da semente que plantar! Plantou.colheu!

Veja agora a matéria que escrevi em 2008:
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A partir de 1º de setembro 2008

Pastor Silas Malafaia
Pr. Silas pregando no Congresso 2008 dos Gideões em Cambóriú/SC


Família do Pastor Silas Malafaia
Pastor Silas com a esposa Dra. Eliete Malafaia e família

Programa "Vitória em Cristo" com novos horários

"Por vontade do Senhor, e não tenho outra explicação para dar, a partir do dia 1º de setembro, toda a madrugada da Rede Bandeirantes será de nossa responsabilidade. O que nos impressiona nisso tudo é que fizeram ofertas milionárias por este horário, mas o dono da Rede Bandeirantes não aceitou nenhuma das propostas. Mandou chamar-me e ofereceu-me o espaço por 1/3 do que estavam propondo à emissora”.

Essas foram algumas das palavras do pastor Silas Malafaia ao falar de mais uma bênção que Deus o concedeu. Por conta do novo horário, o programa Vitória em Cristo terá mais tempo de exibição. Aproveitando esse grande espaço, o pastor Silas dará oportunidade a vários pastores para que preguem mensagens edificantes e, assim, ganhem almas para o Reino de Deus.

Anote aí os novos horários na Band:

De segunda a sexta - de 2h00 às 7h00 da manhã;

Sábado e domingo – de 4h00 às 7h00 da manhã.

Será uma bênção!"Fonte: site do Pastor Silas Malafaia

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Meu último comentário,em 04.11.2013:


Tende bom ânimo Valdemiro! Nunca é tarde para aprender a ser ético! Você ofereceu mais dinheiro e levou o horário do outro. Agora, veio um mais rico que você e levou o seu horário. Aquelas risadas que você deu lá atrás, estão sendo equalizadas pelo prejuízo que está levando agora. Justo é o Senhor!





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