domingo, agosto 25, 2013

Marcelinho tinha 13 anos



Marcelinho
João Cruzué


Eu fui um dos que custaram a acreditar que um garoto de 13 anos pudesse ter uma pontaria tão mortal. Imaginei que adultos teriam feito o massacre e que o garoto está sendo usado como boi de piranha. Bode expiatório. Mas, infelizmente eu - e muita gente - estávamos errados.  Este fato, acontecido na Vila Brasilândia - Zona Norte da Capital Paulista, chocou, e por muito tempo, vai assustar o Brasil inteiro.

Como religioso, estou preparado para ouvir fatos que são o resultado do incremento do poder destrutivo do mal chocando a sociedade. Estas coisas podem até trazer-me comoção, mas suas previsões estão bem detalhadas na Bíblia Sagrada.  Uma sociedade avessa as coisas de Deus é uma presa fácil para as desgraças que acontecem em momentos inesperados.

Já ouvimos notícias de esquartejamentos. Assassinatos de pais, mães, filhos e bebês. O que é diferente no caso da Vila Brasilândia, é que um adolescente de 13 anos, sem nenhum motivo, raiva ou ódio, pegou uma pistola ponto 40 e  matou quatro pessoas com tiros na nuca. 

Sei que isto tem a ver com possessão demoníaca, pois o demônio não deixou o serviço incompleto. Depois de destruir a família, voltou para destruir o instrumento da matança que muitos dizem, ser o próprio Marcelinho.

Como é que pode um garoto tão carinhoso, ainda cheirando a fraldas, com os olhos tão meigos chegasse a perpetrar uma barbárie dessas? Eu não tenho as respostas. Algumas considerações:

1) Em lugar do pai de Marcelinho ensinar o filho a ler um Bíblia, ou levá-lo na Escola Dominical ou Catecismo, soube que foi ele quem ensinou Marcelinho a atirar. Foi um bom professor...

2) Não sei quantas pessoas os pais de Marcelinho já mataram por ofício da profissão. Mas sei que o sangue de qualquer morto clama por vingança e a lei da semeadura é clara: O que você semear, também vai colher. Isto é muito bem exemplificado no caso Eloah Pimentel, cujo pai era um assassino de aluguel. Plantou, e teve uma colheita muito triste.

3) A inspiração de Marcelinho para planejar a morte dos pais veio de um jogo violento de videogame. As pessoas que vendem videogame alegam que muitos garotos jogam, e não mataram os pais. É... mas nem todos tem uma mente normal. Quem não se lembra daquele caso, do estudante de medicina Mateus da Costa Meira que assassinou muitas pessoas no cinema do Morumbi Shopping? Pois é ele também teve "inspiração" em um jogo violento de videogame.  Nem todas as mentes sabem distinguir faz de contas com a realidade. Jogos violentos de videogame, podem sim abri a porta para demônios destruidores que se apossam de mentes receptivas para realizar o que mais sabem: Matar, roubar e destruir.

Por fim, quero deixar minhas considerações.

Não ensine seu filho manusear uma arma. A vítima pode ser a sua família. Compre e lhe dê de presente uma Bíblia. Construa um muro em volta da sua mente, do seu coração. Na verdade, este muro que constrói é Deus, desde que você invista na vida religiosa dele.  Ensinar o temor de Deus a um filho nunca foi coisa de babaca. O temor de Deus é o princípio da sabedoria. Se ele aprender  a temer a Deus, vai ser útil para si, para a família e para a sociedade.

Minhas filhas sempre gostaram de videogame. Testaram alguns em casas de amigos, mas nós nunca compramos um eletrônico de games. Nem sentimos falta deles em nossa casa. Acho inconcebível ter em casa games violentos de assassinados, atropelamentos, UFC e congêneres. Isto traz muito lixo. E não estou falando de poluição ambiental, mas de poluição espiritual. Lugar de porcaria não é dentro de um lar. Da mesma forma que do meio do lixo de navegação pode entrar um vírus, cavalo de troia ou um malware, do meio de muito filme, game e Youtube pode vir junto um espírito maligno destruidor.

Quem destruiu toda a família de Marcelinho foi um demônio. Mas ele era impotente para fazer tudo sozinho. O problema é que abriram uma porta para que ele entrasse. O resultado foi que uma criança de 13 anos matou o pai, a mãe, tia e avó e depois se suicidou.  Este caso não vai ser o mais chocante por muito tempo. Infelizmente não há limite para graus de maldade, quando o agente da possessão é um espírito maligno com grande poder de destruição.

É tempo de abrir uma porta para Deus dentro das casas em que seu Nome e sua Palavra nunca forma levados a sério. Aceite Jesus. Leve seu filho/filha à Igreja mais perto da sua casa para aceitar Jesus também. Feche a porta para o diabo.




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4 comentários:

Aline Montado disse...

Concordo com cada palavra irmão João. Um convidado do programa da Fátima Bernardes disse q o jogo não teve nada a ver mas a verdade nós sabemos, q teve sim! Que os pais abram seus olhos para o fato q existe um reino espiritual!

Cris Sousa disse...

Realmente precisamos estar atentos.

Eliseu Antonio Gomes disse...

João.

Concordo com seu raciocínio no plano espiritual, quem planta colherá o que plantou. Mas tenho minhas dúvidas sobre a autoria.

Penso assim porque a DP em que mãe do garoto trabalhava tem histórico de corrupção e consta ali o assassinato de um delegado. A mãe go garoto denuniciava/investigava policiais envolvidos com roubos de caixas eletrônicos.

Abraço.

Anônimo disse...

Fazer acontecer

As pessoas podem ser dividas em três grupos:
Os que fazem as coisas acontecerem;
Os que olham as coisas acontecendo;
e os que ficam se perguntando o que foi que aconteceu.
Nosso caráter é aquilo que fazemos quando achamos que ninguém está olhando.
Nunca deixe de ter dúvidas, quando elas param de existir é porque você parou em sua caminhada.