quinta-feira, outubro 09, 2008

A visão de Anne Graham sobre o 11 de setembro 2001


Anne Morrow Graham Lotz

Tradução João Cruzué

Conta-se que Anne Morrow Graham Lotz, filha de Billy Graham, estava sendo entrevistada no "Early Show", quando a apresentadora Jane Clayson lhe perguntou: Como DEUS permitira algo tão terrível assim acontecesse no dia 11 de setembro de 2001? E Anne Graham deu uma resposta profunda e esclarecedora.

Ela disse: "Eu creio que DEUS ficou profundamente triste com o que aconteceu, tanto quanto nós. Por muitos anos nós temos dito para DEUS não interferir em nossas escolhas, sair do nosso governo e sair de nossas vidas. Sendo um cavalheiro como DEUS é, eu creio que Ele calmamente nos deixou. Como poderemos esperar que DEUS nos dê a Sua bênção e Sua proteção se nós exigimos que Ele não se envolva mais conosco? À vista dos acontecimentos recentes, ataque dos terroristas, tiroteio nas escolas, etc.

Eu creio que tudo começou desde que Madalyn Murray O'Hair, uma ateísta, se queixou de que era impróprio fazer orações nas escolas americanas como se fazia tradicionalmente, e nós concordamos com a sua opinião. Depois disso, alguém disse que seria melhor também não ler mais a Bíblia nas escolas... A Bíblia que nos ensina que não devemos matar, não devemos roubar, e devemos amar o nosso próximo como a nós próprios. E nós concordamos.

Logo depois, o Dr. Benjamin Spock disse que não deveríamos corrigir nossos filhos quando eles se comportassem mal, porque suas personalidades em formação ficariam distorcidas e poderíamos prejudicar sua auto-estima . E nós dissemos: "um perito nesse assunto deve saber o que está falando", e concordamos com ele. O filho do Dr. Spock depois cometeu suicídio.

Depois alguém disse que os professores e os diretores das escolas não deveriam disciplinar os nossos filhos quando eles se comportassem mal. Os administradores escolares então decidiram que nenhum professor em suas escolas deveria tocar em um aluno quando se comportasse mal, porque não queriam publicidade negativa, e não queriam ser processados. (Há uma grande diferença entre disciplinar e tocar, corrigir, dar socos, humilhar e chutar, etc.) E nós concordamos com tudo.

Aí alguém sugeriu que deveríamos deixar que nossas filhas fizessem aborto, se elas assim o quisessem, e que nem precisariam contar aos pais. E nós aceitamos essa sugestão sem ao menos questioná-la. Em seguida algum membro da mesa administrativa escolar muito sabido disse que, como rapazes serão sempre rapazes, e que como homens iriam acabar fazendo o inevitável, que então deveríamos dar aos nossos filhos tantas camisinhas quantas eles quisessem, para que eles pudessem se divertir à vontade, e que nem precisaríamos dizer aos seus pais que eles as tivessem obtido na escola. E nós dissemos, "está bem".

Depois alguns dos nossos políticos mais importantes disseram que não teria importância alguma o que nós fizéssemos em nossa privacidade, desde que estivéssemos cumprindo com os nossos deveres. Concordando com eles, dissemos que para nós não faria qualquer diferença o que uma pessoa fizesse em particular, incluindo o nosso presidente da República, desde que o nosso emprego fosse mantido e a nossa economia ficasse equilibrada.

Então alguém sugeriu que imprimíssemos revistas com fotografias de mulheres nuas, e disséssemos que isto é uma coisa sadia, e uma apreciação natural da beleza do corpo feminino . E nós também concordamos Depois uma outra pessoa levou isto a um passo mais adiante e publicou fotos de crianças nuas e foi mais além ainda, colocando-as à disposição na Internet. E nós dissemos, "está bem, isto é democracia, e eles têm direito de ter a liberdade de se expressar e fazer isso".

A indústria de entretenimento então disse: "Vamos fazer shows de TV e filmes que promovam profanação, violência e sexo ilícito. Vamos gravar música que estimule o estupro, drogas, assassínio, suicídio e temas satânicos." E nós dissemos: "Isto é apenas diversão, e não produz qualquer efeito prejudicial. Ninguém leva isso a sério mesmo, então que façam isso!"

Agora nós estamos nos perguntando por que nossos filhos não têm consciência, e por que não sabem distinguir entre o bem e o mal, o certo e o errado, por que não lhes incomoda matar pessoas estranhas ou seus próprios colegas de classe ou a si próprios... Provavelmente, se nós analisarmos tudo isto seriamente, iremos facilmente compreender que nós estamos colhemos exatamente aquilo que temos semeado! "
Comentário pessoal: Anne Graham escreveu um livro "Céu: a casa de meu Pai" relacionado com o episódio de 11 de setembro de 2001. A CNN fez a transcrição de um "chat" com ela três meses depois, em 11/12/2001. Aparentemente não repetiu as palavras da sua entrevista de 13 setembro 2001 no "Early Show". Confira: Cnn


cruzue@gmail.com


.

9 comentários:

Anônimo disse...

A paz do Senhor Pr. Cruzué,

Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo.
Esta é a real situação dos Estados Unidos, Jesus continua a bater a porta dos corações.
Continuarei orando por aquele país.

Lendo este post, tenho plena certeza de que estamos vivendo os tempos finais.
Estamos aguardando a sua visita.
Tenha um abençoado final de semana.
Fique com Deus.

Adriana Mattoso disse...

Já li algo a respeito no blog do Julio Severo. Maravilhoso, inspirador... e pura verdade!

Elisabeth Lorena Alves disse...

Passando para dizer que andava já procurando esta presencial e inteligente argumentação na net, mas aqui encontrei de forma completa. Sem cortes ou manipulações. Obrigada
Graça e Paz

kleber santos disse...

Graça e Paz amados,

Estava pesquisando e encontrei, excelente reflexão.
É hora da igreja e noiva de Cristo se unir e se santificar, pois Jesus está voltando, as profecias estão se cumprindo!

E, por causa do meu Nome, sereis odiados de todos. Contudo, aquele que permanecer firme até o fim será salvo. Mt 10.22

Joao Cruzue disse...

Obrigado pelo seu comentário, Irmão Kleber Santos. Quando o leitor comenta, o blogueiro recebe um incentivo para continuar escrevendo. Gostei da citação de Mt 10.22.

Abraço do irmão João.


.

Anônimo disse...

RESPOSTA À FILHA DE BILLY GRAHAM

DEUS E O 11 DE SETEMBRO

Por Antônio Serpa do Amaral Filho *

O atentado terrorista de 11 de Setembro de 2001
está sendo explicado na internet pela filha de Billy Graham, um
pastor protestante do gênero mass mídia. Está correndo mundo na web
que, em entrevista ao Early Show, da TV Americana, Anne Graham disse
que o povo norte-americano esqueceu de Deus e, além disso, já não se
faz orações nem a leitura da Bíblia nas escolas americanas, as
mulheres estão fazendo aborto e os adolescentes usando camisinha
naquele país. Resultado: as torres vieram abaixo.

Essa versão revela claramente a faceta danosa da
ideologia da fé, quando constrói o seguinte silogismo falacioso em
torno do 11 de Setembro: Deus abandona à própria sorte os que não o
reverenciam (premissa maior); o povo norte-americano não o
reverenciou (premissa menor); Deus o abandonou, e daí o aconteceu o
11 de Setembro. (conclusão).

Em outras palavras, o 11 de Setembro, na visão
míope e alienada do crente, tem causa não em um conjunto de
elementos essencialmente humanos que movem as roldanas da História,
mas tem causa na relação homem-Deus. É aí, nesse olhar, nessa
interpretação e nessa pregação metafísica, que reside o perigo. Ora,
vendo o mesmo 11 de Setembro sob a ótica do Islamismo, temos a
seguinte versão: Deus está usando a Al Qaeda para fazer justiça ao
Imperialismo Norte-Americano e à opressão Ocidental! Deus escolheu
Osama Bin Laden o justiceiro dos novos tempos, Deus abençoa os
guerreiros do Islã e dá morte justa aos infiéis! Em nome desse Deus
os homens-bomba sacrificam vidas humanas diariamente, pois terão
como recompensa, diz-lhes a ideologia islâmica, além da vida eterna,
20 virgens do céu de Alá.

A fé do crente muçulmano é tão verdadeira e
intensa quanto a fé do crente cristão, protestante ou católico.
Ambos os crentes invocam uma divindade transcendental. Na verdade,
segundo a subjetividade e a cultura de cada grupo de crente, cada um
forja um Deus à imagem e semelhança dos seus valores, tradições,
costumes, organização social etc, isto é, o Homem é quem cria Deus.
Esse é problema e o perigo da fé: ela não se volta unicamente para a
divindade invocada. Fosse assim, seria uma maravilha. Todavia, o
fenômeno da fé transborda do mundo do mistério e da crença em si
mesma para os elementos concretos que perfazem a vida social,
política, econômica e cultural do Homem. É aí que o bicho pega, e tá
feito o imbróglio.

Senão, vejamos. Anne alinhava os seguintes
assuntos da vida terrena: "não fazer orações nas escolas". Deduz-se
que sejam escolas da rede pública de ensino, pois nas escolas de
vocação religiosa as orações são feitas normalmente. Ora, a escola
pública pertence ao Estado, e o Estado, na democracia burguesa, é um
ente laico, e não poderia ser de outra forma. O Estado não tem Deus,
o poder constituinte do Estado não advém de Deus, e o Estado não é
concebido em nome de Deus. O Estado Burguês foi construído a sangue
e luta justamente para negar o Estado Feudal, esse, sim, erigido em
nome de Deus. Pela argumentação da crente, deduz-se que, já que não
houve oração nas escolas, Deus fez vistas grossas aos desmandos de
Osama Bin Laden, e o povo norte-americano caiu em desgraça.

Anônimo disse...

Não tem nada mais medievalesco do que isso. É uma
visão tosca, infantil, de quem não tem um mínimo de leitura
histórica da marcha humana. O Estado, a Religião e o Poder Político
já foram outrora uma só entidade. Ainda hoje temos resquício do
Estado Teocrático no Irã. Recentemente, no Afeganistão, os
norte-americanos desmontaram o projeto do Estado Teocrático dos
Talibãs. Um Estado laico que assegure a todos a liberdade de crença
é uma conquista do mundo moderno. Portanto, se o governo
norte-americano proibiu a oração na escola do Estado, agiu certo. O
Estado é ente jurispolítico. Misturar Deus com Estado é como fazer
um ensopado dos 10 Mandamentos com o Ordenamento Jurídico Pátrio. O
Estado é o Estado. Deus é Deus. Separar um do outro nos custou o
Renascimento, o Iluminismo e a Revolução Francesa. Vamos retroceder
agora??

O uso de camisinhas seria outra causa do ataque
terrorista. Infere-se do texto que o 11 de Setembro também tem a ver
com o fato da juventude norte-americana estar usando camisinha. E
quando se fala em camisinha, fala-se em sexo e moral. Vejamos qual é
a verdadeira moral do mundo: O Deus de Bento XVI acha que é um
pecado usar camisinha. O Deus dos padres engajados em movimentos
sociais aprova a camisinha. O Deus dos Protestantes mais
conservadores acha que ela é o fim do mundo. O Deus dos Protestantes
mais liberais acha não há pecado no uso de preservativo. O Deus do
Islamismo ortodoxo acha que camisinha é coisa do demônio ocidental.
As 24 milhões de pessoas infectadas pela Aids na África esperam que
os Deuses entrem logo em acordo porque, não bastasse a fome, dezenas
de pessoas morrem diariamente da doença naquele continente.

Aliás, do ponto de vista focado por Anne,
pergunta-se: o que foi mesmo que os coitados dos africanos fizeram
seja ao Deus cristão, seja ao Deus do islão, seja ao Deus da
umbanda, para que viver de forma tão famélica, sub-humana e
degradante? Enquanto o crente está lá na sua Sinagoa, ou na sua
Igreja, ou no seu Templo, ou no seu Terreiro, fazendo suas orações e
prestando suas reverências ao seu Deus, está tudo bem. Mas quando o
olhar desse crente se propõe a substituir o pensamento analítico do
sociólogo, o julgamento ponderado do jurista, a explicação
científica do Historiador, aí a fé torna-se nefasta porque ela sai
da sua dimensão original e passa a querer legislar e administrar
numa seara que prescinde da concepção de Deus. O olhar do crente é
absolutamente vesgo, não serve para explicar o mundo. É um olhar
construído em nome de Deus, ou dos Deuses, mas por ser
intrinsecamente parcial, alienado, comprometido, não é ferramenta
confiável para oferecer explicações sobre os fenômenos da vida. A
discordância deste articulista está assentada nesse mérito. Não
estou dizendo que Deus é feio ou é bonito. Reconheço a Fé como Bem
da Humanidade. Mas criticamente observo que, ao ser utilizada
ideologicamente, a fé presta um des-serviço ao Homem.

Deus não faz a História. Não participa dela. Não é
o seu centro, nem sua causa. E nem poderia sê-lo. Quem faz a
História é o Homem. Deus possivelmente está na dimensão do mistério,
da não-razão, da não-ciência, do indizível, do ilimitado, do
solitário encontro do ser consigo mesmo.

O herói e o vilão da História é o próprio homem.
Deus, realmente não tem culpa no cartório - certifique-se, junte-se
e publique-se, diria o juízo da razão. Responda o Homem pelos seus
atos.

Falta autocrítica e farta dose de humildade a
todas as correntes religiosas. Cada uma delas se arvora dona da
Verdade. Cada uma delas se julga a única reveladora do pensamento
divino. São obras temporais da cultura, do espaço e do tempo. Deus
possivelmente encontra-se algumas calendas-luz mais pra lá!!

Joao Cruzue disse...

Ao adolescente anônimo que comentou o assunto do 11 de setembro, Anne Grahan, Estado laico, Deus e outras coisas.

1) Você tem baixa autoestima. Por que? Porque tem medo de expor o próprio nome. não assina o que escreve. Sabe mais, também não tem certeza das coisas que escreve, uma vez que elas vêm de um doutrinamento. A repetição de baboseira que funciona do mesmo jeito que uma religião. Comunismo, ateísmo, esquerdismo, no fundo no fundo, não passa de religião.

Deus é uma coisa muito diferente. Quando a religião manda no Estado, o resultado é o obscurantismo. Quando o Estado tenta substituir a religião entra o fascismo. O primeiro caso é uma porcaria, o segundo: outra porcaria.

Cada ser humano tem um corpo físico e uma dimensão espiritual. O primeiro precisa de arroz, feijão e água. O outro, o espírito, também precisa de alimento, mas não de arroz e feijão. Quem se alimenta de palavras mentirosas vai ser um eterno infeliz. Por onde ele vai, ele só pode espalhar o que tem: NADA! Por outro lado, os que chegam ao conhecimento de DEUS (que nada tem a ver com religião) conseguem viver felizes.
Se você ao menos soubesse o que é um BATISMO no Espírito Santo, você trocaria tudo o que tem para ser feliz todos os dias da vida. Como não sabe e por enquanto prefere ouvir e ler as coisas que na solidão do seu quarto lhe dão aquele grande vazio, vai com certeza continuar fazendo comentários em blogs de crentes demonstrando sua frustração, vazio e baixa autoestima.

Talvez por isto, queira um estado "laico" ou será um estado ateu? Um estado laico livra o povo da tirania de um radicalismo religioso. Mas um estado ateu teria algum diferencial? A experiência dos últimos 100 anos mostrou que o resultado é o mesmo: tirania e abuso.

Conhecer a Deus e ser conhecido por ELE é uma coisa que você não faz a mínima ideia do que seja. Eu tinha 18 anos quando aceitei Jesus. Hoje tenho 61. Se não prestasse, garanto que já estaria em outra há muito tempo.

Abraço. Da próxima vez escreva seu nome embaixo do comentário, quem sabe seu nome é bonito, mas você tem vergonha dele...





Unknown disse...

A sua explicação é a mais correta se coloca a culpa no ser humano se não reverência algo que não existe é mais fácil acreditar em contos de fadas pois só acontece maravilhas já com Deus só mortes estrupós mortes de crianças matar próprio filhos sacrifícios de animais roubos e por aí vaí tudo permitido por esse deus a biblia é quem descreve isso acredito que em muito breve o sistema religioso morrerá